Empresário envolvido no caso Celso Daniel usou dinheiro do petrolão para comprar jornal, diz MPF

Empresário envolvido no caso Celso Daniel usou dinheiro do petrolão para comprar jornal, diz MPF...

Empresário ligado ao caso de Celso Daniel usou dinheiro do petrolão para comprar jornal, diz MPF Segundo as investigações, parte do emprésti

VEJA.ABRIL.COM.BR|POR EDUARDO GONÇALVES

 

Ministros do PMDB resistem em sair; Dilma adia decisão sobre ministério

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Após uma série de reuniões com ministros do PMDB e auxiliares mais próximos, a presidenta Dilma Rousseff não conseguiu fechar hoje (1º) os detalhes da “repactuação” anunciada na terça-feira (29). Por isso, ela decidiu adiar para a semana que vem a definição dos integrantes do partido que continuarão no governo e quais darão espaço a outras legendas.

Nesta sexta-feira, ela passou parte da tarde no Palácio da Alvorada reunida com os ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da chefia de Gabinete, Jaques Wagner, e da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, além do assessor especial Giles Azevedo.

Mesmo depois do rompimento do PMDB com o governo e a determinação de que seus integrantes deveriam entregar os cargos, os seis ministros do partido insistem em continuar em seus postos, embora tenham deixado Dilma “à vontade” para recompor sua base aliada. Caso eles permaneçam no governo, poderão ser expulsos do partido.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, foi convidada nessa quarta-feira (30) por algumas deputadas federais do PR para se filiar à legenda. Além de Kátia Abreu, mais cinco peemedebistas permanecem em cargos na Esplanada: Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil), Helder Barbalho (Secretaria dos Portos), Eduardo Braga (Ministério de Minas e Energia), Marcelo Castro (Ministério da Saúde) e Celso Pansera (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).

Brasília - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, durante entrevista coletiva sobre os primeiros resultados das pesquisas com a fosfoetanolamina, usada no tratamento do câncer (Marcelo Camargo

O ministro Celso Pansera é um dos que resistem em deixar o governoArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Saiba Mais

Até o momento, Henrique Eduardo Alves foi o único a entregar o cargo. Ele ocupava o Ministério do Turismo.

Nessa quinta-feira (31), Dilma se reuniu com os ministros do partido e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que também integra a legenda. Para que possa oferecer os cargos vagos a partidos que darão garantias de que agregarão votos contrários ao processo de impeachment, ela precisa resolver a situação dos peemedebistas. Celso Pansera e Helder Barbalho são os que mais resistem em deixar no governo.

Marcelo Castro, segundo um interlocutor do Planalto, é o que mais quer continuar ministro, mas a pasta da Saúde já está nas negociações com outras legendas. O governo precisa fechar as contas sobre a proporção de apoio que cada indicado vai garantir às votações no Congresso Nacional.

Nesse sentido, as conversas estão sendo feitas para convencer a base parlamentar dos ministros. Com Castro e Pansera, por exemplo, a discussão passa pelo líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), já que eles também são deputados federais. Além de Berzoini, Giles e Wagner, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem participado das negociações.

Em resposta às críticas de que está havendo “compra de votos”, o ministro Jaques Wagner defendeu a nova composição da base parlamentar. “Repactuar o governo é reorganizar a base de apoio. Trata-se de ocupar os espaços vazios com novos partidos que ainda não tiveram oportunidade de ter cargo no primeiro escalão. Chegou a vez dos pequenos partidos sempre deixados para trás devido ao PMDB ter os melhores ministérios”, disse em declaração enviada por sua assessoria de imprensa.

Na avaliação do ministro, “o governo transformou um fator muito negativo”, o desembarque do partido, “em positivo”. Segundo um assessor do Palácio do Planalto, os entendimentos com algumas bancadas já estão “avançados”. É o caso do PP, PSD, PR e PRB, que havia rompido com o governo há duas semanas. Representantes de partidos menores também participam das negociações.

 

Agência Brasil

 

Exclusiva: “Na Comissão do Impeachment, zero manipulação”, diz Rosso

 

Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - Rosso tem em mãos documentos e argumentos que tomam 5 mil páginas, no pedido de impeachment, para avaliar. O presidente da Comissão Especial do Impeachment afirma que vai declarar sua posição sobre o processo depois de analisar a defesa de Dilma e o relatório de Jovair Arantes, com calmaMarcelo Camargo/Agência Brasil

A apenas 3 dias de receber a defesa da presidenta Dilma Rousseff sobre o processo de impeachment que corre na Câmara dos Deputados a uma velocidade incomum em comparação a tramitações corriqueiras da Casa, o presidente da comissão que conduz a análise sobre o pedido, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), mantém o semblante e o tom de voz serenos, apesar do clima hostil entre os parlamentares do colegiado, que chega a agressões verbais.

Para ele, que, em seu primeiro mandato como deputado federal, assumiu o comando de uma das discussões mais acaloradas dos últimos anos da história política do país, esta tem sido a receita usada para conduzir os trabalhos “no limite da lei”. Advogado por formação e especialista em direito tributário, Rosso, que foi eleito pelo voto de 62 dos 65 titulares do colegiado, garante que continua imparcial diante do impedimento e está debruçado há 15 dias sobre os argumentos que culminaram no início do processo de impeachment.

A cautela com que conduz o processo o levou inclusive a conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a reuniões frequentes com os mais de 10 consultores de orçamento e legislação da Câmara, além de assessores de seu partido e do gabinete.

O parlamentar está confiante de que conduz o processo da melhor forma possível, seguindo o Regimento Interno e a Constituição, para evitar qualquer judicialização e questionamentos sobre as atividades da comissão. Não esconde um olhar de indignação quando questionado sobre seu alinhamento com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), oficialmente declarado crítico do governo Dilma. Assegura que os boatos são “especulações e maldades” e afirma que a comissão é especialíssima e independente.

Conciliador

Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - Eleito por 62 dos 65 integrantes da Comissão Especial do Impeachment, Rosso acredita que seu tom conciliador foi determinante para o resultadoMarcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta entrevista à Agência Brasil, Rosso atribuiu a sua eleição para o comando da comissão ao seu perfil conciliador. Enquanto continua analisando documentos e argumentos das mais de 5 mil páginas do pedido de impeachment, ele afirma que, mesmo sem votar, vai declarar sua posição sobre o processo depois de analisar a defesa de Dilma e o relatório de Jovair Arantes, com calma. O parlamentar assegura que está formando sua convicção baseando-se “absolutamente” na Constituição. Sabe que tem nas mãos o comando de um colegiado que tem uma das decisões mais importantes a tomar e que serve como termômetro para o resultado final do julgamento da Câmara, mas não se arrisca a um palpite sobre placares. Afirma, inclusive, que não tem nenhuma curiosidade prévia. Rosso evita glamourizar seu papel, afirma-se simples e diz que, além da pouca vaidade, é católico e que sua compreensão sobre o ser humano é o que o ajuda a conduzir os debates com tranquilidade. Ele também tem tentado manter sua vida particular preservada, com atividades físicas e o convívio familiar.

Sobre o futuro político do país, Rosso, que evita qualquer “futurologia”, defende que os atores envolvidos no processo se empenhem em uma repactuação para a sanidade social e das instituições. Leia abaixo a entrevista do parlamentar>

Agência Brasil – Muitos têm dito que o senhor é alinhado ao pensamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que é publicamente contrário ao governo Dilma. O senhor acha que isso pode influenciar na sua credibilidade à frente da comissão?

Rogério Rosso - É bom registrar que, antes de entrar aqui [na Câmara dos Deputados], no ano passado, eu não conhecia o deputado Eduardo Cunha. O PSD foi o primeiro partido a se posicionar pela candidatura do Arlindo Chinaglia (PT-SP) [para a presidência da Câmara] e nós não participamos da chapa que elegeu Eduardo Cunha. Como líder, eu tenho obrigação de manter uma boa relação institucional com o presidente da Casa, representando a bancada, uma vez que é muito importante para o desenvolvimento pleno das atividades de cada parlamentar aqui. Se manter uma boa relação institucional é estar próximo, então estou próximo. Mais do que isso é pura especulação e maldade.

Agência Brasil - Mas há alinhamento de posições com Cunha em relação ao impeachment? Pelo posicionamento do PSD também?
Rosso – Rogério Rosso nunca se manifestou a respeito do impeachment por um único motivo: todos têm direito à ampla defesa, ao contraditório, à presunção da inocência. Eu só posso me manifestar, até por formação profissional, após ter elementos que me façam ter convicção. Até por isto, no comando da comissão, tenho tentado ser o mais imparcial possível. Ele [Cunha] admitiu preliminarmente a denúncia e, por isso, foi montada uma comissão. Eu estou imparcial desde o primeiro momento.

Agência Brasil - Na última quarta-feira [ dia 30], um acordo de líderes garantiria 30 minutos de depoimento para os juristas autores do pedido de impeachment seguido pelo tempo de perguntas do relator e dos 65 titulares da comissão. Como era uma audiência pública, esperava-se que não fosse interrompida pela abertura da Ordem do Dia no plenário, mas o senhor decidiu encerrar, desagradando parlamentares, principalmente da base governista, que queriam fazer perguntas aos advogados. Cunha manipulou?
Rosso – Na comissão do impeachment, zero manipulação. É uma comissão especialíssima, completamente independente. De manhã [no mesmo dia], fizemos uma reunião com líderes no gabinete do deputado relator Jovair Arantes [PTB-GO] para tentar maximizar o tempo dos convidados. Colocaram que se, por ser audiência pública, era possível [continuar mesmo com a Ordem do Dia em andamento]. Entretanto, esta informação, que sempre foi colocada de boa fé por todos, não é bem assim, porque o parágrafo 1o, do artigo 46 [do Regimento Interno da Câmara] impede o funcionamento de qualquer atividade de comissão quando a Ordem do Dia é aberta.

Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - "O limite é a lei, na medida que eu ultrapassar o limite estou deixando uma insegurança no processo"Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Brasil – Mas, em todas as comissões, a prática é diferente. Só encerram ou suspendem quando a comissão está deliberando sobre questões, requerimentos ou matérias.
Rosso – Qual é a prática da Casa com impeachment? A comissão do impeachment é uma comissão especial. Não é um processo administrativo. A comissão lida com a admissibilidade da denúncia. O limite é a lei, na medida que eu ultrapassar o limite estou deixando uma insegurança no processo. Com toda a tranquilidade, para preservar a segurança jurídica dos trabalhos, encerrei porque, de fato, foram feitas várias questões de ordem nos últimos anos sobre isto. Não teria como não tomar a decisão que tomei sob o risco de anular a sessão. Nesta audiência pública, inclusive, eu tomei uma decisão importante sobre questão de ordem, portanto, eu deliberei. Se, funcionando em paralelo, qualquer deputado apresentasse questão de ordem, a decisão [relativa à questão de ordem] teria que ser cancelada. Tenho a impressão que não teria tomado a decisão correta [se  não tivesse encerrado a reunião].

Agência Brasil – Por que decidiu manter sessões quase diariamente, enquanto no julgamento do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, neste prazo de dez sessões do plenário da Casa, para contagem do prazo de defesa para a representada, não houve nenhuma reunião?
Rosso - Não imagina a cautela que temos que ter. Cada reunião dessa são várias questões de ordem, várias discussões, mas fizemos o que julgo mais importante que foi convidar técnicos e juristas para esclarecimento das denúncias. Tenho certeza que, nestes últimos dois dias, com denunciantes e, ontem, com o ministro Nelson Barbosa [Fazenda] e o professor de direito tributário [Ricardo Lodi Ribeiro], os deputados saíram com muito mais informações.

Agência Brasil – O senhor acredita em novos convencimentos?
Rosso – Depende de cada parlamentar. Por isso, o Supremo [Tribunal Federal] foi cristalino ao decidir que compete à Câmara a admissibilidade e ao Senado, o julgamento. E, na admissibilidade, é importante que se faça esclarecimento da denúncia. Não pode se fazer provas, mas pode-se fazer eventos para o esclarecimento da denúncia. Se isso contribuiu para a formação da convicção do parlamentar, depende de cada parlamentar. A impressão que eu tive, por depoimento de vários, é que o convicto já tem sua opinião, mas o indeciso vai aguardar agora a protocolização da defesa.

Agência Brasil – O senhor continua entre os indecisos? Como ficou sua opinião?
Rosso – Existe uma linha aqui que defende que eu só votaria em caso de empate, mas, independentemente disso, eu vou me posicionar - seja na comissão, seja no plenário -, de acordo com minha convicção. Nos últimos 10 ou 15 dias, tenho me dedicado a ler a denúncia e tem muitas questões complexas do ponto de vista da contabilidade pública do orçamento. Foi muito bom ter essas palestras, mas vou aguardar a defesa. A minha convicção está se formando em bases absolutamente constitucionais.

Agência Brasil – O ministro Nelson Barbosa limitou suas explicações às contas de 2015. O professor Lodi disse que crime de responsabilidade só recairia sobre a lei orçamentária e não poderia ser configurado crime por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isto ajudou a esclarecer as questões que o senhor definiu como complexas?
Rosso – Eu quero ler com muita serenidade a defesa da presidente e aguardar o parecer do relator. Mas, não é o presidente da comissão, mas o parlamentar Rogério Rosso que vai posicionar o voto. Vejo este caso como complexo, de interpretação legal importante e difícil. É por isso que prefiro me manifestar após a defesa. Ainda estou estudando.

Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - O presidente da Comissão do Impeachment quer deixar a marca de "uma comissão da tolerância. E uma comissão que não teve medo, receio ou preguiça de se reunir todos os dias, sejam reuniões ordinárias, internas ou em finais de semana"Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Brasil – É possível, pelo perfil dos candidatos, prever um placar tanto na comissão quanto no plenário?
Rosso – Muito difícil aplicar algum tipo de análise comportamental aliada à decisão do voto. Aqui é uma casa política, mas é claro que o relatório tem um viés que não desconsidera aspectos técnicos e jurídicos da questão. É possível fazer estimativa de acordo com a bancada, estado, bandeiras e tendências, mas é difícil arriscar qualquer placar. É um momento difícil e somente ali, na votação nominal, quando cada parlamentar for chamado, é que, de fato, saberemos.
Tem várias histórias de 1992, que não sabemos se são histórias com H ou com E, que parlamentares se posicionavam de uma forma e, naquele dia, mudaram seus votos. É impossível prever o resultado.

Agência Brasil – Todos estarão no dia da votação do relatório ou há algum sinal de tentativa de evitar que a reunião tenha quórum?
Rosso – Acredito que todos. Um ou outro ausente.

Agência Brasil – Filosofando na possibilidade do impeachment avançar no Senado, como deputado, qual seria a melhor saída para o país?
Rosso – A gente tem que cumprir a Constituição, que define que, nos dois primeiros anos, caso o presidente da República seja afastado, assume o vice-presidente. Entrado no terceiro ano do mandato, teríamos eleições indiretas. Em tese, se a presidente for impedida depois de julgada pelo Senado, o vice-presidente [Michel Temer] terá todas as prerrogativas constitucionais, mas, qualquer que seja o desfecho, o país vai precisar se repactuar, a presidente Dilma ficando, ou Temer assumindo, ou convocando novas eleições.

Agência Brasil – O que seria esta repactuação?
Rosso – Os embates políticos jamais deixarão de existir até porque vivemos, felizmente, em um regime democrático. Mas estamos perdendo, a cada dia, espaço da atividade econômica interna e força exportadora. Nossa pauta de exportações hoje está resumida a minério e alimento, o que é louvável, mas um país que quer estar inserido num sistema global de economia forte, precisa ter manufaturados fortes, indústria forte, conhecimento aplicado à tecnologia, universidades altivas. O país está parado aguardando um desfecho de uma crise política. Esta repactuação terá que acontecer entre partidos de esquerda, direita ou de centro. Senão, além de não sair da crise econômica, vamos agravar. As crises são tão caras que é muito grave desperdiçá-las. Me preocupa quando um líder faz discurso para dividir o país. Não podemos continuar com uma pauta política negativa porque alimenta fortemente a econômica.

Agência Brasil – Esta pauta política negativa também tem afetado as instituições e a sociedade. Como esta repactuação atingiria essas esferas?
Rosso – Dada a crise econômica, temos que enfrentar estas duas outras crises: institucional e social, que são as mais importantes a se evitar neste momento. O início de uma crise institucional é o início de uma crise no abalo da democracia. O início de uma crise social é o início de um estabelecimento de perigo. A gente tem que evitar a qualquer custo e não vejo como evitar senão através de uma repactuação.

Agência Brasil – O senhor quer deixar esta comissão com que marca?
Rosso – A mensagem é de uma comissão formada num momento de muita intolerância, que termine como uma comissão da tolerância. Num momento de muita antecipação de julgamentos, ser uma comissão mais correta possível do ponto de vista jurídico. Uma comissão onde os ânimos estão muito acirrados, mas de respeitabilidade forte. E uma comissão que não teve medo, receio ou preguiça de se reunir todos os dias, sejam reuniões ordinárias, internas ou em finais de semana. No impeachment de 1992, não tinha tantas controvérsias. Era quase uma linha única. Nesta veio uma denúncia formulada por cidadãos diferentemente do conjunto de provas de CPIs [comissões parlamentares de inquérito]. Se eu não fizesse os quatro depoimentos de agora eu estaria muito, mas muito infeliz.

 

Agência Brasil

 

 

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Comissão concede anistia a cunhadas de Betinho perseguidas pela ditadura

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou hoje (1º) a concessão de anistia política para as professoras Marilena e Kimiko Nakano, cunhadas do sociólogo Hebert José de Sousa, conhecido como Betinho. A comissão entendeu que as duas foram perseguidas pela ditadura militar e exoneradas dos cargos de professora devido ao posicionamento político delas na época.
Marilena e Kimiko terão direito a receber, mensalmente, a título de reparação, R$ 2.778. O valor corresponde à remuneração média de um professor do ensino fundamental. Elas também receberão um pagamento adicional retroativo referente ao tempo que não puderam exercer a atividade profissional.
Marilena Nakano foi ativista do movimento estudantil quando frequentava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação Santo André e militante do grupo Ação Popular, nas décadas de 1960 e 1970. Eleita presidente do centro acadêmico da faculdade, organizou a distribuição de panfletos contra a ditadura e foi presa em flagrante.
Depois de presa, a professora foi condenada pela Auditoria Militar a seis meses de prisão por subversão. A ativista ficou presa por um mês no Presídio Tiradentes, em São Paulo. Por ser menor de 21 anos na época, Marilena conseguiu redução da pena imposta pelo regime. Após ser perseguida pela ditadura, foi demitida e proibida de lecionar na rede estadual.
Reparação

“O futuro está sendo produzido hoje por vocês. E é isso que nos permite ter esperança no futuro”, disse Marilena após aprovação de seu pedido de anistia. A professora pediu que a comissão organize uma caravana até a região do ABC Paulista para acelerar o julgamento de processos de outras pessoas da região que também militaram contra a ditadura e atualmente, segundo ela, passam por dificuldades.
“Fui submetida, como muitos dos meus companheiros e muitos da minha geração, a muitas dificuldades para me estabelecer profissionalmente. Essa minha história é similar à de tantos que aqui já passaram”, acrescentou.
Kimiko Nakano também foi militante do grupo Ação Popular. Foi cassada pelo regime no final da década de 1970 e passou a viver na clandestinidade para não ser presa. Em 1976, seguiu para exílio no Canadá ao lado da irmã Maria Nakano e o cunhado Betinho. Permaneceu no exílio entre os anos de 1977 e 1980, quando também viveu na África.
Segundo a Comissão de Anistia, por causa da perseguição da ditadura, Kimiko foi exonerada, na década de 1960, do cargo de professora secundária por motivação política. Em 1967, foi aprovada em concurso público para a carreira de professora da rede pública de São Paulo, mas não pode tomar posse. Chegou a ser chamada para exame de admissão pelo Departamento Médico do Serviço Civil de São Paulo, mas devido “aos antecedentes criminais” foi impedida de exercer a função.

 

Agência Brasil

 

Paulistanos esperam até cinco horas para tomar vacina contra H1N1

 

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

A grande procura pela vacina contra a gripe H1N1 está lotando as clínicas que oferecem a imunização na capital paulista. As filas de espera chegam a cinco horas em alguns locais.

A advogada Priscila Belvilacquía chegou às 7h30 em uma das instituições particulares que oferece a vacina e às 11h46 ainda não tinha sido atendida. “A gente não sabia se vinha ou não. Mas agora que eu vim, a gente vai ficar até o final”, disse Priscila, que também levou a filha Laura, 6 anos, para ser imunizada.

Na segunda-feira (28), o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que a capital paulista está passando por um surto da doença. Este ano, oito pessoas morreram devido à evolução da gripe causada pelo H1N1 para síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Na maior parte dos casos de morte (87,5%), os pacientes apresentavam comorbidade, ou seja, tinham outra doença que foi agravada pelo H1N1. No ano passado, nenhuma morte por H1N1 foi registrada na cidade.

No estado de São Paulo, até o último dia 22, foram notificados 324 casos de SRAG. Desse total, 260 foram relacionados ao vírus A (H1N1). Devido ao número de ocorrências, a Secretaria Estadual de Saúde resolveu antecipar a vacinação de 3,5 milhões de pessoas, prevista inicialmente para começar em 30 de abril. A partir do dia 8, os profissionais de saúde de hospitais públicos começarão a ser imunizados, e no dia 11 a vacinação será aberta para as crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, além de gestantes e idosos.

Saiba Mais

Fora desses grupos, considerados de risco, a estudante Tamires Vasconcelos aguardava sentada na calçada em frente à clínica de vacinação na região dos Jardins, zona oeste paulistana. A jovem de 22 anos aproveitou o tempo para adiantar os exercícios do curso de engenharia civil. “Ainda tenho que ir para a faculdade, sai da aula para vir para cá”, disse. “Venho todos os anos, só para prevenir”, acrescentou.

Em outra clínica, na região do Ibirapuera, na zona sul paulistana, a espera também durava várias horas. Segundo os funcionários que organizavam o público, as senhas para atendimento esgotaram às 9h30, mas ao meio-dia ainda chegava gente procurando a vacina. Por volta desse horário, o empresário Rogério Damasceno, que havia chegado às 9h, calculava que ainda teria de esperar mais duas horas e meia para ser atendido. “Acho que vale a pena, principalmente para ele”, disse, apontando para o filho Miguel, 2 anos.

Risco superestimado

A infectologista do Hospital Emílio Ribas Rosana Richtmann disse que, apesar da possibilidade do H1N1 evoluir para casos graves, há um pouco de exagero sobre o perigo da doença. “Acho que esse risco está superestimado. O risco de fato existem mas, sobretudo, nas populações mais vulneráveis”, ressaltou a médica em entrevista à Agência Brasil.

A especialista explicou que, de acordo com os dados disponíveis até o momento, o vírus H1N1 é uma variedade da gripe que provoca mais casos graves e mortes do que os tipos mais comuns da doença. “Todo o Influenza [vírus da gripe] dá um quadro clínico muito semelhante. Não dá para saber, pelo quadro clínico, se é Influenza B ou H1N1. Agora, a hora que você vai ver estatisticamente, você acaba tendo uma tendência a ter formas mais importantes, levando aos hospitais e à terapia intensiva quando é o H1N1”, explicou.

Segundo Rosana, a intensidade da doença também está relacionada ao estado de saúde e à resistência do paciente. As crianças, no entanto, merecem atenção especial, de acordo com a médica. “As crianças excretam mais vírus do que um adulto, do que um idoso. As crianças funcionam como multiplicadores dos casos”, disse, ao destacar a importância da vacinação dessa parcela da população. “Para uma proteção individual, sem dúvida a vacina é a mais adequada.”

A especialista disse ainda que, em caso de sintomas apresentados por idosos, crianças ou gestantes, é importante procurar atendimento médico. “No caso de um paciente do grupo risco, se ele tiver sintomas respiratórios, associados à febre alta ou dor de garganta, é bom procurar o serviço médico para ter acesso ao antiviral nas primeiras 48 horas”, recomendou.

 

Agência Brasil

Presidente do Instituto Lula pede ao STF a anulação da ‘Carbono 14’. Qual é o temor?

Presidente do Instituto Lula pede ao STF a anulação da ‘Carbono 14’. Qual é o temor?

Em sendo Paulo Okamotto um autêntico preposto do ex-presidente Lula, a reclamação proposta nesta sexta-feira (1º de abril) junto ao STF, pedindo ao…

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Pansera: boa parte da bancada do PMDB é contra o impeachment

 

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, um dos seis ministros do PMDB que permanecem no governo após o anúncio da legenda de se desligar do governo federal, disse hoje (1º) que não concorda com a decisão de seu partido. “Quem saiu, quem votou, foi um setor do PMDB. É legítimo, mas quem vota o impeachment é a bancada da Câmara e a bancada da Câmara, boa parte dela, não foi à reunião. Eu tenho certeza que boa parte da bancada do PMDB ainda é contra o impeachment”.

Pansera disse que comunicou ao presidente do PMDB e vice-presidente da república, Michel Temer, antes do evento do partido, sua disposição de continuar no governo e, imediatamente após a reunião do diretório nacional, avisou a presidenta Dilma.

Brasília - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, durante entrevista coletiva sobre os primeiros resultados das pesquisas com a fosfoetanolamina, usada no tratamento do câncer (Marcelo Camargo

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, diz que continua com a sua agenda normal Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Continuo com a minha agenda normal, continuo atuando, fiz diversas agendas hoje do ministério, estou aqui no anúncio da Rio Info [principal evento de tecnologia da informação do país], saindo daqui vou me reunir na Finep [Financiadora de Estudos e Projetos], acho que o Brasil não pode parar. A crise política não pode paralisar de vez a nossa economia. E enquanto eu estiver no cargo de ministro, continuarei trabalhando como sempre, bastante”.

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Pansera disse que a decisão de nomear ou retirar um ministro cabe exclusivamente à presidenta e que ele e seus colegas de partido à frente das pastas se colocaram à disposição do governo. “Nós falamos com toda a tranquilidade, 'presidenta, nós, ministros do PMDB, pretendemos continuar ajudando e a senhora fique à vontade para fazer aquilo que achar que tem que fazer de reforma ministerial, refundar o governo, enfim'”.

De acordo com Pansera, Dilma está “muito à vontade” para tomar uma decisão sobre o destino dos ministros do PMDB, que, segundo ele, deve ser anunciada na segunda-feira (4) ou na terça-feira (5). “Eu sou deputado federal e, se tiver que voltar para a Câmara, eu vou voltar para a Câmara para defender contra o impeachment, continuar nisso que eu acredito ser importante para o país: a defesa da democracia e de que a Constituição seja aplicada plenamente. Não pode é inventar truque e dizer que é dispositivo constitucional. Truque não cola”.

Rio Info

Celso Pansera participou hoje, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, do lançamento do Rio Info 2016, que está em sua 14ª edição. O tema deste ano será Rio, Cidade Olímpica, e vai reunir, entre 4 e 6 de julho, no Centro de Convenções Sul América, 65 atividades sobre temas como cidades inteligentes, tecnologia da informação (TI) e revoluções na saúde, TI nos esportes, jogos, engenharia de software, big data para segurança empresarial, conteúdos digitais e mercado da música, comunicação e sustentabilidade.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro e coordenador geral do evento, Benito Paret, o Rio Info 2016 ocorre em um momento de crise, mas as empresas devem aproveitar as oportunidades para encontrar caminhos para seus negócios. “As oportunidades existem e aqueles melhor capacitados, mais bem informados, com melhores redes de relacionamento são os que têm mais chance de aproveitá-las. O Rio Info, ao longo dos últimos 13 anos, caracterizou-se por ser um evento que oferece estas oportunidades”.

Sobre o setor de tecnologia da informação do país, o ministro disse que está fechando um empréstimo “vultuoso” com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para manter o estímulo à pesquisa e à inovação. “Falta fechar detalhes dentro do governo, mas com o BID já está resolvido. Também recentemente chegamos a um acordo com a Fazenda e o Planejamento para descontingenciar uma parte do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, ainda este ano, para que os estados que estejam com muita dificuldade para manter o seu sistema de pesquisa, e o Brasil também, tenham uma injeção de recursos novos e a gente consiga continuar estimulando o setor de pesquisa mesmo em um momento de crise tão aguda, econômica e fiscal, que estamos passando hoje”.

 

 

Agência Brasil

 

Dilma: “não vamos permitir que nossa democracia seja manchada”

 

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff anuncia um pacote de medidas para fortalecer o desenvolvimento rural no país (Elza Fiuza/Agência Brasil)

A presidente Dilma Roussef disse que “precisamos nos manter vigilantes e oferecer resistências às tendências antidemocráticas e às provocações"Elza Fiúza/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1º) que a democracia no Brasil está “ameaçada” e que as regras do jogo não podem ser rompidas, porque, caso contrário, torna a relação entre as pessoas “problematizada”. Ela lembrou que, na ditadura, a relação é de imposição e que não há democracia “quando o direito de alguns é atropelado pelo arbítrio de outros”.

“Hoje, precisamos nos manter vigilantes e oferecer resistências às tendências antidemocráticas e às provocações. Nós não defendemos qualquer processo de perseguição de qualquer autoridade porque pensa assim ou assado. Nós não defendemos a violência. Eles [os opositores] defendem. Eles exercem a violência. Nós, não. Sem democracia, a estrada das lutas pela igualdade, contra o preconceito será muito mais difícil. Por isso, nós não vamos permitir que nossa democracia seja manchada”, disse Dilma, que enfrenta um processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

Ela discursou para uma plateia de representantes de movimentos sociais e sindicais ligados ao campo e integrantes de comunidades quilombolas e do movimento negro que gritaram “Não vai ter golpe, vai ter luta” e “Viva a democracia”. No evento, Dilma assinou 25 decretos dedesapropriação de imóveis rurais para reforma agrária e regularização de territórios quilombolas, no total de 56,5 mil hectares.

Esta semana, Dilma recebeu o apoio de intelectuais e artistas e de movimentos sociais ligados à moradia. Na semana passada, juristas foram ao Palácio do Planalto em defesa de Dilma e contra o impeachment.

 

 

Agência Brasil

Delúbio é suspeito de participação em empréstimo fraudulento

O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, levado pela Polícia Federal para prestar depoimento, é suspeito de envolvimento em um empréstimo - investigado pela Operação Lava Jato - feito no Banco Schahin pelo pecuarista José Carlos Bumlai. O procurador do Ministério Público Federal Diogo Castro disse que a participação de Delúbio foi citada por três pessoas.

“Delúbio Soares foi citado por José Carlos Bumlai, Salin Schain [do Banco Schahin] e Sandro Tordin [então presidente do banco] como a pessoa que representou os interesses do Partido dos Trabalhadores no Banco Schahin para a obtenção desse empréstimo fraudulento”, disse o procurador. Segundo Castro, em cada uma das versões, Delúbio aparece com uma participação diferente, mas como alguém que estaria ciente do que estava sendo tratado.

“Salin Schahin fala que Bumlai foi acompanhado de Delúbio Soares, que explicou que aquele empréstimo tinha o apoio do partido”, disse Castro.

“Esta versão é corroborada em parte por Bumlai. Na versão dele, Delúbio não teria participado diretamente da reunião, mas estaria ciente dos fatos, representando os interesses do PT. A versão de que ele participou dessa operacionalização é também dada pelo Sandro Tordim, então presidente do Banco Schahin.”

Segundo o procurador Diogo Castro, a ação de hoje (1º) com relação a Delúbio tem o objetivo de esclarecer o envolvimento do ex-tesoureiro do PT no caso. “São três pontos independentes, que indicam que ele participou da obtenção do empréstimo no banco Schahin”.

Na entrevista coletiva, o procurador disse que o ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira teria sido a pessoa que procurou Marcos Valério para tratar de repasses.

“As investigações apontam que Sílvio Pereira foi um dos responsáveis por toda a distribuição de cargos do início do governo federal em 2003. Nesse esquema especifico, Marcos Valério fala que Sílvio Pereira foi a pessoa que o procurou a fim de intermediar esses valores, possibilitar a transferência desses repasses. Então, Sílvio Pereira seria uma das pessoas responsáveis por arquitetar esse esquema de lavagem de capitais”.

Diogo Castro disse que o ex-secretário-geral do PT tem envolvimento em fatos recentes ligados à Lava Jato. “Outras evidências da Operação Lava Jato mostraram o envolvimento dele com outros fato mais recentes. Fernando Moura afirmou que ele, em tese, receberia recursos da empreiteira OAS, para que não falasse o que sabia do mensalão. Isso está na nossa representação e realmente foram identificados pagamento da OAS em favor da empresa de Sílvio Pereira, pagamento em torno de R$ 500 mil, cujos serviços de contrapartida não foram identificados”.

Saiba Mais

Nova Fase da Operação

Na 27ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, foi preso o empresário Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC e da empresa Viação Expresso Santo André. Ele teria recebido, segundo o procurador Diogo Castro, R$ 6 milhões dos R$ 12 milhões obtidos em negócios que envolvem a Petrobras e o Banco Schahin. Há suspeitas de que parte deste dinheiro foi usada para que Ronan se tornasse controlador do jornal Diário do Grande ABC.

Os repasses tiveram como intermediários o pecuarista José Carlos Bumlai e o frigorífico Bertin, até chegar à empresa Expresso Santo André, de Ronan Pinto. Segundo o procurador, algumas das operações financeiras foram citadas pelo publicitário Marcos Valério em 2012, e puderam ser confirmadas a partir da quebra dos sigilos fiscais e bancários dos investigados.

Segundo o procurador, apesar de as investigações não terem esclarecidos os motivos dos pagamentos feitos a Ronan, há constatações de que ocorreram ilegalidades. “Em que pese que a motivação final do repasse dos valores ainda esteja sob investigação, o simples repasse, mediante estratagemas de dissimulação, caracteriza o crime de lavagem de dinheiro”.

O procurador Diogo Castro citou a existência de outros fatos sobre Ronan e Sílvio Pereira relacionados a crimes contra a administração pública. Castro disse que Ronan foi condenado na Justiça estadual de Santo André e responde a outros processos. Sílvio Pereira é suspeito também de ser beneficiário de dinheiro de corrupção na Petrobras.

Carbono 14

A nova fase da Operação Lava Jato investiga a prática de crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, segundo a PF.

Cinquenta policiais estão envolvidos nesta operação. Os presos Sílvio Pereira e Ronan Maria Pinto serão encaminhados para a Polícia Federal em Curitiba, enquanto aqueles conduzidos para depoimentos serão ouvidos na cidade de São Paulo. Esta fase foi chamada de Operação Carbono 14 em referência a procedimentos usados pela ciência para a datação de itens e a investigação de fatos antigos.

Sílvio Pereira e Ronan Maria Pinto estão presos. A Agência Brasil entrou em contato com o escritório de advocacia de Sílvio José Pereira, mas até o momento não obteve o retorno. Por meio de nota, Ronan Maria Pinto disse "não ter relação com os fatos mencionados e estar sendo vítima de uma situação que com certeza agora poderá ser esclarecida de uma vez por todas". O empresátrio acrescentou que sempre esteve à disposição para esclarecer as dúvidas dos investigadores sobre o caso.

 

Agência Brasil

 

TEMOS QUE DEFENDER A LAVA JATO!!!

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Superávit comercial de US$ 8,4 bi no ano é o terceiro maior da história

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

O saldo da balança comercial brasileira no primeiro trimestre de 2016 está positivo em US$ 8,4 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que o resultado é o terceiro melhor da história, atrás apenas dos registrados para o primeiro semestre de 2006 e 2007. A balança também teve saldo positivo de R$ 4,435 bilhões em março, o melhor para o mês desde 1989.

Plantação de soja

Um dos destaques, a soja registrou aumento de 49,8% na quantidade exportadaArquivo/Valter Campanato/Agência Brasil

O diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do ministério, Herlon Brandão, esclareceu que o superávit é decorrente da queda das importações em ritmo mais acelerado que as exportações, fenômeno verificado desde o ano passado. Para 2016, o governo mantém a estimativa de superávit de US$ 35 bilhões.

"O superávit de março, que é histórico, se dá por conta de uma queda da importação superior à da exportação. A queda da importação está mais associada à [queda na] atividade econômico e câmbio [pois o dólar em alta encarece as importações]. No caso das exportações há uma redução de preços, devido ao desaquecimento da economia mundial e também maior oferta. Mas, por outro lado, continuamos com crescimento do volume exportado e isso é bem significativo", afirmou Brandão.

Segundo ele, entre os destaques na pauta de exportações está a soja, que registrou aumento de 49,8% na quantidade embarcada e de 32,2% no valor exportado em março, ante o mesmo mês de 2015.

Saiba Mais

"A soja deve ter um aumento de quantidade [em relação ao ano passado], mas também está entrando [sendo embarcada] mais cedo", informou Brandão. Ele citou a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segundo a qual o volume de soja exportado deve ficar em 56 milhões de toneladas este ano, ante 54 milhões de toneladas na safra passada. O produto está mantendo um bom desempenho na balança comercial, apesar da redução de preços, que foi de 11,7% na comparação entre março de 2016 e igual período do ano passado.
Ainda nos produtos básicos, o país registrou aumento nas quantidades vendidas de petróleo bruto, carne de frango in natura e carne bovina. As exportações brasileiras de petróleo cresceram 12,6% em volume e caíram 40% em valor devido à queda de preço.

Tanto a alta na quantidade exportada quanto o fenômeno de redução de preços da commodityestão contribuindo para melhorar o perfil da conta-petróleo. No mês passado, a conta ficou deficitária US$ 470 milhões, ante um déficit maior, de US$ 788 milhões em 2015.

"O principal [fator influenciando a conta-petróleo] é a queda no preço, que faz com que o produto fique mais barato e diminua o valor da importação. Também há uma redução no volume importado, por causa da queda no consumo interno. Essa diminuição no consumo se dá tanto pela menor atividade econômica quanto pelo aumento da mistura do etanol na gasolina e do biodiesel no diesel. Por fim, há um crescimento da produção brasileira [de petróleo] que favorece as exportações", acrescentou Herlon Brandão.

carros

As exportações de automóveis mantiveram em março o destaque verificado desde o início do anoArquivo/Marcelo Camargo / Arquivo Agência Brasil

No grupo dos manufaturados, as exportações de automóveis mantiveram em março o destaque verificado desde o início deste ano. O setor é ajudado pela renovação de acordos automotivos com Argentina, México e Colômbia.

De acordo com dados do ministério, as vendas de veículos tiveram aumento de 17% no número de unidades e de 15,3% em valor, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo Herlon Brandão, os principais destinos foram Argentina, Chile, Colômbia e México e os destaques são os automóveis de passeio.

Com relação aos destinos, o Brasil aumentou em março exportações para a China (12,3%), Oriente Médio (12%) e Canadá (8,8%), na comparação com o mesmo mês de 2015.  Do lado das importações, a crise econômica provocou queda das compras feitas pelo Brasil junto à maior parte de seus parceiros comerciais.

As exceções foram Canadá, de quem o Brasil comprou  41,7% a mais do que em março de 2015, e Oriente Médio, com alta de 10,5%. Conforme Herlon Brandão, o país importa principalmente fertilizantes desses dois locais.

 

Agência Brasil

Número de sindicatos

Este monte de sindicato trava o país, assim como este monte de estatais. É muita gente mamando na tenta sem produzir, com raríssimas exceções.

 

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A mensagem de Sérgio Moro ao Povo Brasileiro: lutem e não desistam neste momento histórico

 

 

Dólar cai 3% na semana e fecha no menor nível em sete meses

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Depois de começar o dia em alta, a moeda norte-americana virou durante a tarde e fechou no menor nível em pouco mais de sete meses. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (1º) vendido a R$ 3,563, com queda de R$ 0,037 (-0,93%). A cotação está no valor mais baixo desde 27 de agosto de 2015 (R$ 3,553).

Durante a manhã, o dólar subiu levemente. Na máxima do dia, por volta das 10h40, chegou a R$ 3,62. A partir das 11h, a cotação começou a cair, atingindo R$ 3,542 na mínima do dia, às 13h. À tarde, o ritmo de queda diminuiu, mas a moeda estabilizou-se em torno de R$ 3,56. A divisa caiu 3,22% durante a semana e acumula queda de 9,76% no ano.

No mercado de ações, o dia foi de alta. Depois de cair 2,33% ontem (31), o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo subiu 1,01% e fechou o dia em 50.561 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, tiveram desempenho misto. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 0,94%, para R$ 10,53. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 0,12%, para R$ 8,36.

 

Agência Brasil

 

Após manifestação contra o Uber, prefeitura do Rio recebe taxistas

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

O secretário municipal de Transportes do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, recebeu hoje (1º) uma comissão de representantes de taxistas no Centro de Operações Rio para ouvir as reivindicações da categoria. Os taxistas fizeram nesta manhã manifestações em vários pontos da cidade contra o aplicativo Uber. Os motoristas circularam com velocidade reduzida, o que deixou o trânsito lento

Picciani lembrou que a prefeitura do Rio entrou na Justiça para proibir o Uber na cidade, mas uma decisão favorável ao aplicativo manteve o funcionamento do serviço. Segundo o secretário, o município está tomando as medidas jurídicas cabíveis.

"É importante frisar que o grande motivo dessa manifestação é a contestação de uma decisão judicial, que foge ao controle do município. A prefeitura do Rio, através da Procuradoria-Geral do Município, contestou judicialmente a legalidade do aplicativo que hoje funciona na nossa cidade e tivemos uma decisão desfavorável ao nosso pleito. Nós entendemos a angústia dos taxistas, que isso gera prejuízo à atividade regulamentada para o táxi no Rio, mas as decisões judiciais precisam ser respeitadas e as contestações precisam se dar no âmbito judicial", disse o secretário.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), onde tramita o caso, informou por meio da assessoria de comunicação que não vai se manifestar sobre o protesto de hoje dos taxistas. À tarde, a juíza da 6ª Vara de Fazenda Pública Ana Cecília Argueso Gomes de Almeida também recebeu uma comissão de motoristas que participaram do protesto. Segundo o tribunal, a reunião não tem caráter oficial e foi apenas um gesto cordial.

Saiba Mais

Os taxistas são contrários aplicativo Uber, que permite o transporte privado de passageiros. Pelo celular, o passageiro pede um carro e paga a viagem com cartão de crédito, através do aplicativo, por um preço mais baixo do que o cobrado pelos taxistas.

Taxista há cerca de 20 anos, Michael de Oliveira, queixou-se do enorme número de taxas que tem que pagar para exercer a profissão. Como os motoristas do Uber são isentos das cobranças, Oliveira considera a concorrência desleal. “Além disso, nossos carros são fiscalizados, temos que ter seguro contra terceiros e várias outras exigências para ter permissões e alvarás para trabalhar. No Uber não precisa de nada”, comparou.

Oliveira participou da manifestação desta manhã. “Não podemos aceitar um transporte paralelo que não é regulamentado pela Secretaria de Transporte. Se o táxi hoje não é suficiente para suprir a quantidade de passageiros, que a prefeitura ofereça novos alvarás para táxis que pagam diárias”, sugeriu.

Por causa dos problemas no trânsito provocados pela manifestação, o ator Diego Riques, 31 anos, precisou correr com a mala nas costas para não perder o voo para São Paulo, no Aeroporto Santos Dumont, no centro. “Tentei pegar uns quatro táxis, aplicativo também, mas não deu em nada, não consegui.” A Secretaria Municipal de Transportes decretou Estágio de Atenção e mobilizou 550 operadores para organizar o tráfego.

Como resposta à manifestação, a empresa Uber ofereceu R$20 de desconto para viagens iniciadas ou finalizadas nas áreas das principais conexões de transporte público da cidade. Nas redes sociais, a plataforma informou que tem por objetivo ajudar as cidades a ter maior eficiência na mobilidade urbana.

 

Agência Brasil

 

Uber dá desconto no Rio e diz que usuário tem direito de escolher

 

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Como resposta à manifestação dos taxistas hoje (1º) no Rio de Janeiro, o Uber divulgou nota oficial defendendo o direitos dos usuários de escolher seu meio de transporte. De acordo com o Uber, que administra o aplicativo usado por motoristas privados para oferecer transporte às pessoas por meio de celular, os motoristas parceiros também têm que ter preservados seus direitos constitucionais de trabalhar.
O Uber está oferecendo descontos de R$ 20 em vários trechos até as 18h de hoje. Taxistas estão fazendo carreatas, em velocidade reduzida, em vários pontos da cidade, para protestar contra o aplicativo. Em alguns desses locais, como a Ponte Rio-Niterói, a Avenida Francisco Bicalho (na zona portuária) e a Linha Amarela (na zona norte da cidade), há engarrafamento.

Para cruzar a ponte no sentido Rio, neste momento, por exemplo, os motoristas estão demorando quase uma hora e meia, em um trajeto que leva entre dez e 20 minutos. Os taxistas dizem que querem a proibição do Uber.

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Agência Brasil

 

Dilma exonera vice-diretor da Caixa indicado pelo PMDB

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff exonerou mais um funcionário do governo indicado pelo PMDB. O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Roberto Derziê de Santanna, foi desligado do cargo hoje (1º). O PMDB decidiu deixar o governo em decisão na última terça-feira (29).

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Indicado pelos peemedebistas Moreira Franco e Geddel Vieira Lima, Derziê é funcionário de carreira da Caixa e trabalhou com o vice-presidente Michel Temer, que é presidente do PMDB, durante o período em que Temer atuou na articulação política do governo, até agosto do ano passado.

A exoneração foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Ainda não há indicação oficial de substituto. O governo também publicou nesta sexta-feira a destituição de Paulo Ricardo de Mattos Ferreira da diretoria da Casa da Moeda do Brasil. Para o lugar de Mattos, foi nomeado Jehovah de Araújo Silva Júnior.

Embora nos últimos dias outros nomes indicados pelo PMDB também tenham sido exonerados, como o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), Walter Gomes de Sousa; e o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rogério Luiz Abdalla; o governo aceitou ontem (31) a indicação do partido e nomeou Luiz Otávio Oliveira Campos para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 

Campos foi senador e era secretário-executivo da Secretaria de Portos da Presidência da República, comandada pelo também peemedebista Helder Barbalho. A nomeação para o comando da agência precisa ser apreciada pelo Senado.

 

Agência Brasil

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Moro diz que morte de Celso Daniel pode ter ligação com esquema de corrupção

O juiz federal Sérgio Moro disse hoje (1º) que o suposto esquema de corrupção investigado na 27ª fase da Operação Lava Jato pode ter ligação com a morte do ex-prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em 2002. A conclusão consta da decisão na qual Moro justificou as prisões do empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal O Diário do Grande ABC, e do ex-secretário do PT Sílvio Pereira.

O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Para Sérgio Moro, há provas de que Ronan Maria recebeu parte do empréstimoArquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A suspeita foi levantada pelo juiz a partir das acusações do Ministério Público Federal (MPF) sobre o empresário Ronan Maria, condenado pelos crimes de extorsão e corrupção ativa por fraudes no sistema de transportes do município entre 2001 e 2002.  Na época, Celso Daniel, então prefeito, teria tomado conhecimento do suposto esquema antes de ser assassinado.

De acordo com os investigadores da Lava Jato, Ronan recebeu de R$ 6 milhões, metade de um empréstimo entre o Banco Schain e o PT, firmado em 2004. A legalidade do empréstimo é investigada na Lava Jato, na ação penal em que o pecuarista José Carlos Bumlai é réu. Os procuradores da Lava Jato suspeitam que o valor foi pago mediante extorsão do partido por parte do empresário.

Para Moro, há provas de que Ronan Maria foi destinatário de parte do valor do empréstimo e de que o valor foi pago mediante extorsão de integrantes do PT. Como um dos indícios, o juiz cita um depoimento do publicitário Marcos Valério, tomado em 2012, no qual o empresário relatou ter ouvido que a “contratação da Schain pela Petrobrás faria parte de esquema fraudulento destinado à quitação de empréstimo a José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin.” Valério foi condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão,

“É  ainda possível que este esquema criminoso tenha alguma relação com o homicídio, em janeiro de 2002, do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, o que é ainda mais grave. Se confirmado o depoimento de Marcos Valério, de que os valores lhe foram destinados em extorsão de dirigentes do Partido dos Trabalhadores, a conduta é ainda mais grave, pois, além da ousadia na extorsão de, na época, autoridades da elevada administração pública, o fato contribuiu para a obstrução da Justiça e completa apuração dos crimes havidos no âmbito da Prefeitura de Santo André”, argumentou Moro.

De acordo com a acusação do MPF, Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin. Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação da Construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.
Por meio de nota, Ronan Maria Pinto disse "não ter relação com os fatos mencionados e estar sendo vítima de uma situação que, com certeza, agora poderá ser esclarecida de uma vez por todas". O empresário acrescentou que sempre esteve à disposição para esclarecer as dúvidas dos investigadores sobre o caso.

Além dele, o ex-secretário do PT Silvio Pereira também foi preso sob suspeita de ter recebido dinheiro de empresas investigadas na Lava Jato. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento por suspeita de ter envolvimento em um empréstimo do partido com o Banco Schain.

 

Agência Brasil

 

STF divulga por engano minuta de voto incluindo Temer no processo de impeachment

 

André Richter - Repórter da Agência Brasil

Uma minuta de um voto do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi divulgada por equívoco hoje (1º) pela Corte.  Na decisão, o ministro determinava que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitasse pedido de abertura de processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer.

Saiba Mais

De acordo com a assessoria de comunicação do STF, trata-se de uma minuta do voto que não foi assinada pelo ministro e que foi divulgada por um erro de comunicação entre as áreas técnicas do tribunal.

No voto divulgado, o ministro aceitava pedido de um advogado que pretendia incluir Temer no processo de impedimento em curso contra a presidenta Dilma Rousseff na Câmara.

No texto,  Marco Aurélio chegou a dizer que não analisou a conduta do vice-presidente. “Não se está a emitir qualquer juízo quanto a conduta do vice-presidente da República, revelada na edição dos decretos mencionados na petição inicial e no acervo probatório que a acompanha.” 

O pedido foi protocolado na terça-feira (29) pelo advogado Mariel Marley Marra, de Minas Gerais. O advogado sustentou que Temer deveria ser incluído no processo de impeachment da presidenta, por entender que há indícios de que o vice-presidente cometeu crimes de responsabilidade. Ele tinha feito o mesmo pedido de abertura à Mesa da Câmara dos Deputados, mas a abertura foi rejeitada pelo presidente, Eduardo Cunha.

 

Agência Brasil

 

 

Pesquisa aponta contaminação por metais pesados em peixes no litoral do ES

 

Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

Lama de barragem que se rompeu em Minas avança sobre o mar no Espírito Santo (Divulgação/Ministério do Meio Ambiente)

Mar e os animais marinhos no litoral do Espírito Santo estão contaminados por metais pesados como arsênio, chumbo e cádimoPaulo de Araújo/MMA

Uma pesquisa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apontou que o mar e os animais marinhos no litoral do Espírito Santo estão contaminados por metais pesados como arsênio, chumbo e cádimo. Os dados do estudo foram divulgados pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira (1º). Em função dessas informações, o procurador Jorge Munhós de Souza recomendou a ampliação da área de proibição da pesca.

Apesar de comprovada a contaminação, não há dados que permitam afirmar com segurança que ela é decorrente da chegada ao oceano dos rejeitos de mineração que se espalharam pela bacia do Rio Doce, após o rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG). O ICMBio estuda diversas hipóteses. É possível, por exemplo, que estes metais já estivessem depositados no fundo do Rio Doce antes da tragédia e tenham sido espalhados pela força da lama.

Peixes e camarões
O peixe linguado registrou o quadro mais preocupante. As 14 amostras analisadas trouxeram níveis de cádimo e chumbo acima do permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e 12 delas também superaram os limites estabelecidos para o arsênio. Mais quatro espécies foram estudadas: peixe roncador, peixe proá, camarão rosa e camarão sete barbas. Todas elas também apresentaram resultados que levantam o alerta.

As amostras pesquisadas foram coletadas em dois períodos: de 25 de novembro a 4 de dezembro do ano passado e de 27 de janeiro a 3 de fevereiro deste ano. A contaminação foi observada em Barra Nova, pertencente ao município de São Mateus (ES); no Banco de Abrolhos, ao litoral norte do Espírito Santo; na Unidade de Conservação Costa das Algas; e no Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz.

O levantamento envolveu pesquisadores do ICMBio, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema), das universidades federais do Espírito Santo (UFES), do Rio Grande (Furg), de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Entre abril e maio, o ICMBio fará uma nova expedição para coleta de amostras, que permitirá dar continuidade aos estudos.

Saiba Mais

Proibição da pesca

 Espírito Santo - A lama de rejeitos está seguindo para a Usina de Mascarenhas, em Baixo Guandu (Secom/Governo do Espírito Santo)

Uma das hipóteses é que os metais já estivessem depositados no fundo do Rio Doce e foram espalhados pela força da lama após a tragédiaSecom/Governo do Espírito Santo

Com o objetivo de resguardar a saúde da população e o meio ambiente, o MPF recomendou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Ministério do Meio Ambiente a ampliação temporária da área de proibição da pesca. A medida deveria ser adotada em caráter preventivo até que os órgãos do poder público, em um prazo de 15 dias, apresentem relatório conclusivo que indique se há necessidade de manter a atividade proibida.

Se for adotada a medida, a Samarco deverá garantir reparações aos pescadores que atuam na área atingida. Conforme consta no Termo de Compromisso Socioambiental assinado em dezembro de 2015 entre a mineradora e o MPF, os afetados deverão receber um auxílio-subsistência no valor de um salário-mínimo, com acréscimo de 20% por integrante da família.

O MPF também recomendou que, no prazo de 48 horas, a Samarco, o ICMBio e os demais órgãos de fiscalização ambiental do governo federal e do governo do Espírito Santo deem publicidade aos estudos, tanto por meio da internet como em informativos emitidos pela televisão, rádio e veículos impressos.

Samarco
A Samarco informou que ainda não teve acesso ao documento com as recomendações do MPF e destacou que os estudos apresentados pelo ICMBio são preliminares e não conclusivos. “O que chama atenção até o momento é que os próprios pesquisadores não apontam uma relação entre os resultados encontrados e o episódio de Mariana. Inclusive os metais encontrados não estão associados ao tipo de rejeito que havia na barragem”, diz o gerente de engenharia ambiental da mineradora, Paulo Cezar de Siqueira.

Segundo Siqueira, a mineradora também vem desenvolvendo estudos em toda a extensão do Rio Doce. As amostras de organismos vivos coletadas estão sendo analisadas em laboratórios da Universidade Estadual do Norte Fluminense.

“Estamos observando que os níveis de metais nas espécies são iguais aos que haviam antes da chegada dos rejeitos. Importante destacar, também, que algumas amostras coletadas em pontos mais distantes da foz do rio apresentaram teores mais elevados de determinados elementos, o que evidencia que não há essa relação entre a contaminação e os rejeitos”, diz Siqueira.

 

Agência Brasil

 

Balança comercial tem melhor resultado para março em 28 anos

No mês passado, superávit comercial somou US$ 4,43 bilhões, diz governo. No primeiro trimestre, saldo positivo atingiu a marca de US$ 8,39 bilhões.

G1.GLOBO.COM

 

O dia amanhece como uma pintura em Porto Alegre

Foto de Porto Alegre 24 Horas.

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Temer: pedido de impeachment é baseado em "notícias velhas sem sustentação"

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

O vice-presidente Michel Temer respondeu de forma enérgica ao pedido de impeachmentprotocolado contra ele na Câmara dos Deputados pelo ex-governador do Ceará Cid Gomes. Segundo ele, o pedido é baseado em “notícias velhas sem sustentação, citações equivocadas e interpretações de pessoas mal-informadas”.

O vice-presidente Michel Temer durante reunião com deputados federais eleitos (José Cruz/Agência Brasil)

Em nota, Michel Temer acusou Cid Gomes de agente terceirizadoArquivo/José Cruz/Agência Brasil

Por meio de nota à imprensa, Temer defendeu a Operação Lava Jato, que, segundo ele, presta “grandes e relevantes serviços” ao Brasil e acusou Cid Gomes de ter sido “escalado para atingir reputação alheia de forma vil e rasteira”.

Nesta sexta-feira (1º), o ex-governador protocolou denúncia pela prática de “crime de responsabilidade” de Temer, que também é presidente nacional do PMDB. No documento, o autor do pedido menciona delações e depoimentos das investigações da Lava Jato em que Michel Temer é citado.

De acordo com a assessoria de imprensa do vice-presidente, as citações já foram esclarecidas à imprensa e a “coleção volumosa de fotografias” de Cid Gomes ao lado do delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e condenado pela Lava Jato, ilustra “bem a biografia” e retrata “de forma definitiva sua verdadeira prática política”.

No comunicado, Temer afirma ter a “convicção” de que os trabalhos da operação significam o início de uma “reforma nos hábitos políticos brasileiros”.

“Só com um processo de evolução de nossos costumes deixaremos de assistir ao espetáculo deprimente representado hoje pelo senhor Cid Gomes, agente terceirizado escalado para atingir reputação alheia de forma vil e rasteira. Tudo isso nada mais é que um plano orquestrado com o objetivo de desconstruir a imagem do vice-presidente da República”, acrescentou a nota da assessoria do vice-presidente.

 

Agência Brasil

 

Revalida tem melhor índice de aprovação desde 2011

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedido por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) em 2015 teve 42,15% dos médicos formados no exterior aprovados e esses profissionais podem agora atuar em medicina no Brasil. Este foi o maior índice de aprovação desde a primeira edição em 2011. O número de inscritos também foi recorde, 3.993, quase o dobro do ano anterior.

O Revalida tem, desde a criação, baixas taxas de aprovação. Em 2011, 12,13% dos participantes foram aprovados. Em 2012, a porcentagem caiu para 9,85% e, 2013, para 6,83%. Em 2014, os aprovados aumentaram para 32,62%. Os resultados de 2015 foram divulgados hoje (1º) pelo Ministério da Educação (MEC).

"Não houve alterações no exame, nem no número de itens, nem nas questões escritas, nem nas estações de habilidades. A escolha desse modelo se ancora em padrões internacionais", diz o reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry Campos, representante da subcomissão do Revalida.

De acordo com os dados divulgados pelo MEC, os brasileiros são maioria entre os aprovados, são 921 dos 1.683 que passaram no Revalida, o que equivale a 54,7%. Em seguida estão os bolivianos (12%) e os cubanos (8%). A maioria desses estudantes formou-se na Bolívia (41%), Cuba (23%), Argentina (8%) e Colômbia (7%).

O Uruguai é o país com o maior percentual de estudantes aprovados em relação aos participantes, aproximadamente 71% dos alunos que se formaram no país e fizeram a prova foram aprovados. Em seguida, está a Argentina (69%) e Portugal (67%).

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Programa Mais Médicos contribuiu para o aumento da aprovação. Segundo ele, parte dos médicos que vieram de outros países trabalhar no Brasil acabaram se interessando por ficar e exercer a medicina além do âmbito do programa.

Um médico formado em instituição de ensino estrangeira que deseje atuar no Brasil precisa ser aprovado no Revalida. O Mais Médicos, no entanto, dispensou esse requisito e permitiu que médicos estrangeiros atuassem no País, desde que apenas na unidade de saúde para a qual foram designados pelo programa.

A questão gerou polêmica entre as entidades médicas quando o programa foi criado, em 2013. Mais de 12 mil médicos estrangeiros vieram ao Brasil pelo Mais Médicos.

 

Agência Brasil

 

 

Estudantes de medicina farão avaliação nacional para receber o diploma

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

A partir deste ano, alunos de medicina de todo o país farão avaliações nacionais a cada dois anos durante o curso. As avaliações, aplicadas no segundo, quarto e sexto ano serão obrigatórias. Aqueles que não obtiverem a nota mínima definida pelo Ministério da Educação (MEC) na última avaliação não poderão obter o diploma e também não poderão ingressar na residência médica. 

A chamada Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) está prevista no Programa Mais Médicos (Lei 12.871/2013) e em resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE). Pelas normas, o prazo para que a avaliação começasse a ser aplicada termina este ano. A aplicação começará pelos alunos do 2º ano de medicina em agosto. A medida em que os alunos avançam nos estudos, as demais avaliações serão implementadas. A do 6º ano passará a ser aplicada em 2020.

O anúncio foi feito hoje (1º) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo o Ministério da Educação (MEC), cerca de 20 mil estudantes farão a prova em 2016.

O ministro explicou que no 2º e 4º ano a avaliação será apenas para que os alunos testem os conhecimentos. Segundo Mercadante, pelo desempenho dos estudantes, o MEC poderá verificar a qualidade do ensino e, se necessário, fazer algum tipo de intervenção na instituição. "Quando a avaliação é feita no final, não tem como voltar. Quando é feita ao longo do curso, as instituições poderão aprimorar a formação. Será um salto de qualidade, sempre buscando aprimorar a formação dos médicos brasileiros", diz Mercadante.

No sexto ano, um bom desempenho na avaliação será necessário para que os alunos se formem e obtenham o diploma. A média necessária para a aprovação será recalculada ano a ano. A avaliação será também pré-requisito para que os estudantes recém-formados ingressem na residência médica. Os estudantes, no entanto, terão mais de uma oportunidade.

Aqueles que não obtiverem a nota necessária poderão refazer a prova. Serão feitas várias provas em um mesmo ano, assim, o estudante que não obtiver a nota mínima ou aquele que deseja antecipar a prova antes mesmo do fim do curso, poderá fazê-lo.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) será responsável pela avaliação. De acordo com Mercadante, ela seguirá os moldes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). "As duas avaliações terão o mesmo padrão. O mesmo padrão exigido para os estudantes formandos fora do Brasil tem que ser o exigido para quem se forma aqui", diz Mercadante.

O ministro assinou hoje portaria que institui a nova avaliação e cria a Comissão Assessora da Avaliação, que acompanhará a implementação no país. Compõe a comissão, entre outros, o MEC, o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina (CFM). A comissão poderá definir se a avaliação aplicada aos estudantes contará também para avaliar os cursos de medicina.

 

Agência Brasil

5 coisas que você precisa para promover

Por Larry Johnson Eu sempre fui impressionado com os webmasters e outros em linha que fazem um grande trabalho de promoção do seu negócio. Se dois mais ou menos igualmente pessoas qualificadas iniciar um negócio na internet, como é que um deles faz grande eo outro não? Eles devem ter alguma arma secreta que eu ainda não descobri. Pelo menos é o que eu costumava pensar, mas eu estava errado. Aqui estão 5 características com as quais eu acredito que qualquer um pode melhorar os seus esforços promocionais. Estes estão presentes na maioria todos bem sucedidos sobre os trabalhadores de linha. - OrganizaçãoBasicamente, eles têm um plano que eles usam cada semana para abordar a tarefa de promoção do seu negócio. Algo tão simples como uma lista de tarefas e atividades para cada dia da semana . um sistema simples que eles usam todos os dias, e mantém-los na pista ... afastado por distrações. Eu tinha um bom amigo que costumava dizer: "Planeje seu trabalho e trabalhe seu plano". ela era um negócio muito bem sucedido mulher que se seguiu seu próprio conselho.

- Coerência Eles examinaram muito sobre os métodos de linha e determinou os que eles vão usar. Depois de terem escolhido os métodos que ficar com eles. Eles não saltar em torno de cada dia ou assim procurando a "bala mágica" com a qual a promover. O trabalho duro e consistência são chaves nas atividades diárias do sucesso em linha trabalhador. - Determinação Eles não são facilmente influenciados pela mais recente oferta de e-mail on-line. Embora eles estão abertos a novas mudanças e software que podem melhorar a sua eficiência. Eles não estão distraídos a ponto perdem impulso em sua lista de verificação semanal de atividades e tarefas. Vou ter que admitir que e-mail é um grande distracter para mim. Se eu iria gastar tanto tempo promovendo como eu faço com e-mail, eu faria um trabalho muito melhor. - Helpfulness Acho que vejo essa atitude de querer compartilhar e ser útil para outras pessoas, na maioria todos os que fizeram ' grande "na linha. Alcançando para trás e dar uma mão a alguém para ajudá-los a subir a colina parece vir facilmente para muitos deles. Creio que foi Zig Ziglar, que disse:" você pode ter qualquer coisa que você quiser, desde que a sua vontade de . ajudar os outros a conseguirem o que querem " é uma boa filosofia que poderíamos todos adotam. - Fé eles acreditam em si mesmos e que eles estão vendendo eles sabem que o seu produto ou serviço é bom e muitos vão se beneficiar dele.. eles nunca estão envolvidos em .. tudo o que é obscuro, ou ilegal Eles parecem fazer um grande esforço para selecionar e promover itens e serviços legítimos eu respeito isso neles. - Larry Nota: (Este artigo pode ser reproduzida na sua newsletter ou em seu site, deixando a caixa do recurso abaixo intacta). Sobre o autor:. Trabalho mais esperto, não Harder- Obtenha seu Pe Guia * ee para "website Automation" a 25-page fantástico ebook completos recursos de economia de tempo Fonte: www.isnare.com Permanent link: http: //www.isnare.com/?aid=165600&ca=Marketing

 

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