Queda na arrecadação pode indicar aprofundamento da recessão, dizem economistas

O esforço fiscal promovido pelo governo pode estar provocando um efeito colateral. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a queda na arrecadação federal pode ser um sintoma do aprofundamento da contração econômica agravada pelo corte de gastos públicos. Para eles, ao desestimular a produção e o consumo, o ajuste fiscal faz o governo arrecadar menos, criando novas dificuldades para o governo fechar as contas.

No mês passado, o aumento do ritmo de queda da arrecadação surpreendeu a equipe econômica. De janeiro a março, a arrecadação federal tinha caído 2,03% em relação ao mesmo período do ano passado descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em abril, a queda acumulada aumentou para 2,71%, também considerando a inflação oficial.

Para o professor de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) Francisco Lopreato, especialista em política fiscal, a queda representa um alerta de que o Brasil pode estar seguindo os passos de economias europeias, em que ajustes fiscais severos vieram acompanhados de profundas recessões. “Tudo indica que o Brasil corre o risco de mergulhar na mesma espiral da Europa, em que o ajuste fiscal aprofunda o baixo crescimento, que, por sua vez, gera menos receita. É a história do cachorro que corre atrás do rabo”, diz.

Apesar da semelhança do processo, Lopreato destaca diferenças entre o Brasil e economias como Espanha e Grécia. “Os sintomas são os mesmos no Brasil e na Europa, mas as causas são diferentes. Lá, existe um problema de falta de financiamento internacional, que se reflete no setor público. O Brasil enfrentou esse quadro na crise da dívida externa dos anos 80. Aqui, não há problemas de dívida externa”, compara.

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O professor Reinaldo Gonçalves, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera que o ajuste fiscal agrava a contração econômica, sem resolver os problemas estruturais da economia brasileira. “Em outros momentos da economia brasileira, ajustes semelhantes demoraram de três a quatro anos e deixaram sequelas graves por muito tempo. O país ficará anos se estendendo numa situação de desemprego, de recessão, de falta de investimento e com pressões inflacionárias”, comenta.

Crítico das políticas econômicas em vigor desde a década de 1990, Gonçalves diz que o ajuste fiscal posto em prática pelo governo representa o remédio errado para a economia do país. “Do que adianta economizar 0,9% ou 1,2% do PIB [Produto Interno Bruto, PIB], mas aumentar os juros básicos de 8% para 14% ao ano?”, questiona.“Cortar gastos simplesmente por cortar traz efeitos colaterais fortes. É como alguém que toma anti-inflamatório por muito tempo, mas tem sérios problemas de saúde”, analisa.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, descartou o risco de o Brasil enfrentar uma recessão semelhante à de países europeus. Para ele, a Europa atravessa escassez de demanda, ao contrário do Brasil, que antes do ajuste fiscal enfrentava uma inflação decorrente da economia aquecida por meio de estímulos fiscais. “Lá, não tem inflação. Já mostra diferença. Aqui, tínhamos excesso de demanda, não escassez de demanda”, rebateu.

Para os dois professores, o Brasil precisa de medidas complementares para amenizar o impacto do ajuste fiscal sobre a atividade econômica. Os dois economistas, no entanto, divergem sobre o caminho ideal para evitar que o país siga o rumo de economias europeias submetidas a programas externos de resgate.

Lopreato, da Unicamp, defende a interrupção do aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) e a aceleração de programas de incentivo ao investimento privado, como as concessões de infraestrutura. “É preciso criar uma agenda positiva para alavancar os investimentos e diluir, pelo menos um pouco, o custo do ajuste fiscal”, diz. Ele aprova medidas adotadas pelo governo, como o aumento das restrições ao seguro-desemprego e à pensão por morte e o aumento da taxação do lucro dos bancos. “O governo não cortou direitos, apenas restringiu abusos”.

Gonçalves, da UFRJ, defende reformas estruturais adiadas há décadas por sucessivos governos para destravar a economia. “O governo tem de agir para reverter a desindustrialização [fechamento de indústrias], a primarização da estrutura de produção nacional [dependência de produtos agrícolas e minerais], reduzir a dependência tecnológica e vulnerabilidade externa”, declara. “Qualquer medida fora desse escopo é paliativa e só piora a recessão.”

 

Agência Brasil

 

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        Ministério da Saúde recomenda que estados continuem imunizando contra a gripe

         

        Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

        Apesar do Ministério da Saúde encerrar hoje (5) a campanha de nacional de vacinação contra a gripe, a pasta recomenda aos estados que ainda não atingiram a meta que continuem a mobilização para que a população-alvo seja vacinada.  Até hoje, 35,9 milhões de pessoas foram vacinadas, representando 73%, com a meta de imunizar 80% da população. 

        Os estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Roraima e do Distrito Federal vão continuar a imunização. O Ministério da Saúde pede aos estados e municípios que se esforcem para atingir a meta. A vacina da gripe tem prazo limitado de utilização de seis a 12 meses. 

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        O Ministério da Saúde informou que apenas cinco estados atingiram a meta durante a campanha. O Amapá imunizou 89,4% do público-alvo, o Paraná 83,5%, Santa Catarina 82,2%, Espírito Santo 81,8% e Amazonas 81.4%. Segundo dados da secretaria de saúde local, o Distrito Federal também atingiu a meta, com 86% de cobertura.

        Entre os estados com os níveis mais baixos de coberturas, segundo os números do Ministério da Saúde, estão o Acre, com 52%, Piauí, com 57%, Mato Grosso e Ceará, com 62%.

        Com a campanha, iniciada no dia 4 de maio e prorrogada uma vez, o Ministério da Saúde pretendia vacinar 49,7 milhões de pessoas, equivalente a 80% do público prioritário, formado por grupo com maior risco de desenvolver complicações da doença. Nestes grupos estão crianças de seis meses a cinco anos incompletos, idosos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes e puérperas (que deram à luz em até 45 dias), presos e funcionários do sistema prisional.

        Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, o único grupo que já atingiu a meta é o das mulheres que tiveram filhos recentemente, 330 mil, com  (92%).

         

         

        Agência Brasil

         

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                    Médica alerta para importância da triagem neonatal

                    A triagem neonatal, mais conhecida como Teste do Pezinho, é considerada fundamental pela médica geneticista Renata Zlot, da Associação Carioca de Assistência à Mucoviscidose – Fibrose Cística (Acam-RJ) -, porque os exames “vão detectar se a criança pode ter uma doença ou não”.

                    O Dia Nacional da Triagem Neonatal é comemorado neste sábado (6). O teste é gratuito e pode ser feito em qualquer posto de saúde ou unidade da rede pública.

                    Segundo a médica, o teste em si não é um diagnóstico. “É um exame de triagem e, se vier positivo, o paciente é encaminhado para serviços especializados, onde será confirmado se ele tem ou não a doença”. Daí a importância do exame ser feito da forma adequada, entre o terceiro e o quinto dia de vida da criança, “porque algumas dessas doenças são muito graves e têm tratamento”.

                    O procedimento é feito por meio da coleta de gotinhas de sangue no calcanhar do bebê e detecta doenças congênitas, sendo a maioria de causas genéticas, que são potencialmente graves e podem causar lesões irreversíveis na criança, entre as quais atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

                    “O tratamento tem que ser iniciado cedo para não dar repercussões”. Renata Zlot disse, ainda, que o hipotireoidismo congênito e a fenilcetonúria, por exemplo, que deram início à triagem neonatal, provocam um retardo mental importante.

                    Observou que, se a medicação começar a ser dada no primeiro ou segundo mês de vida, “a criança vai ser normal, sem nenhum retardo. Vai ser uma pessoa produtiva, que vai crescer, ter filhos, um adulto normal”. Acrescentou, porém, que isso só é possível se a doença for detectada precocemente e tiver o tratamento adequado.

                    A médica geneticista argumentou que, se os pais deixam para fazer a triagem aos cinco meses de vida do filho, pode ser tarde demais e o paciente acabará tendo as repercussões da doença. Reiterou que o ideal é fazer o teste do pezinho entre o terceiro e o quinto dia de vida útil, porque “quanto mais cedo a gente descobre, é melhor”. Nessa faixa etária, a criança já está amamentando no peito, condição para a detecção de algumas doenças, como a fibrose cística, ainda não muito conhecida por todos os pediatras.

                    A fibrose cística é uma doença genética em que está alterada uma proteína que regula o canal de cloro. “O canal de cloro não funcionando, ou funcionando pouco, acaba que a secreção fica muito espessa. O paciente tem tosse crônica, infecções de repetição (sinusite, pneumonia), não consegue absorver bem os alimentos. Por isso, são pacientes que têm muita diarreia, são desnutridos, têm baixa estatura. É uma doença muito grave, que pode levar ao óbito ainda criança”.

                    Renata salientou que, fazendo um diagnóstico cedo, antes dos sintomas, podem ser feitas as medicações necessárias e o paciente vai viver muito melhor. As doenças que são triadas atualmente no Rio de Janeiro são falciforme e hemoglobinopatias, fenilcetonúria, hiperplasia adrenal congênita, hipotireoidismo congênito e fibrose cística (mucoviscidose) e deficiência de biotinidase.

                    O programa de triagem neonatal do Brasil segue diretrizes internacionais.

                     

                    Agência Brasil

                     

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                    Papa elogia diálogo na Bósnia e cobra continuidade da paz

                     

                    Da Agência Lusa

                    O papa Francisco elogiou hoje (6), em Sarajevo, os progressos vividos na Bósnia-Herzegovina nos últimos anos, mas cobrou a continuidade do diálogo para a paz.

                    “Tenho o prazer de ver os progressos realizados, que devemos agradecer ao senhor e a tantas pessoas de boa vontade. No entanto, é importante não se contentar com o que já foi alcançado, mas procurar adotar novas medidas para fortalecer a confiança e criar oportunidades para que se aumente a compreensão e o respeito mútuo”, disse ao discursar durante a cerimônia de boas-vindas no palácio presidencial, na capital da Bósnia-Herzegovina.

                    Francisco fez um apelo à comunidade internacional, “em particular à União Europeia”, para que contribua para que “o processo de paz começado seja cada vez mais sólido e irreversível”.

                    O papa recordou a visita de João Paulo II em 1997 a Sarajevo, que ainda tentava se recuperar da guerra (1992-1995), e disse que está satisfeito por chegar à capital bósnia “como peregrino da paz e do diálogo”.

                    “Para mim é um motivo de alegria estar nesta cidade, que sofreu tanto por causa dos sangrentos conflitos do século passado e voltou a ser um lugar de diálogo e convivência pacífica”, enfatizou.

                    O papa disse que a Bósnia-Herzegovina “tem um significado especial para a Europa e para o mundo inteiro”, pois nestes territórios “existem comunidades que há séculos professam religiões diferentes e pertencem a etnias e culturas distintas, cada uma com as suas características peculiares e orgulhosa das suas tradições específicas”.

                    Francisco pediu às autoridades políticas do país que protejam “os direitos fundamentais da pessoa, entre os quais se destaca a liberdade religiosa” para assegurar “a efetiva igualdade de cada cidadão diante da lei, independentemente da sua origem étnica, religiosa e geográfica”.

                    O presidente da Bósnia-Herzegovina, o sérvio Mladen Ivanic, disse confiar que “o tempo da falta de entendimento, da intolerância e divisões ficou para trás”. Para ele, a população aprendeu a lição do passado recente e está diante de “um novo tempo de entendimento, reconciliação e cooperação”.

                    Ivanic estava acompanhado de outros membros que formam a composição presidencial do país, que é rotativa: o muçulmano Bakir Iztbegovic e o croata Dragan Covic.

                    “Desejamos edificar a Bósnia-Herzegovina como uma sociedade à medida do homem e de todas as religiões. O cumprimento deste objetivo não é fácil e representa um grande desafio, tanto para os líderes políticos e religiosos como para cada cidadão”, disse Ivanic.

                    Acrescentou que a “Bósnia-Herzegovina tem sido um símbolo do verdadeiro entendimento das diferenças étnicas e religiosas, mas também das profundas divisões, conflitos e sofrimentos”.

                    Depois da reunião com as autoridades bósnias, o papa seguiu para o Estádio Olímpico de Sarajevo para rezar uma missa para cerca de 65 mil fiéis.

                     

                    Agência Brasil

                     

                     

                    Rio terá primeiro Festival de Choro na Gamboa

                     

                    Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio

                    Com apoio do Ministério da Cultura, a primeira edição do Festival de Choro na Gamboa será realizada entre os dias 18 e 20 deste mês, no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Serão três dias de apresentações gratuitas, com três atrações por noite.

                    O curador do festival, violonista Yamandu Costa, disse à Agência Brasil que a meta é inserir o evento no calendário oficial da cidade. “Quando a gente fala desse tipo de projeto, a intenção é essa. O Rio de Janeiro passa por um momento especial. Os holofotes do mundo estão muito virados para nós e é muito importante que, cada vez mais, tenhamos eventos que abranjam esse universo da música tradicional”.

                    Acrescentou que a “nossa ideia é que dê muito certo isso, que se democratize mais essa música e as pessoas tenham mais oportunidade de se identificar com essa cultura que é tão peculiar nossa, brasileira”.

                    Yamandu Costa abrirá o festival, ao lado de Penezzi, no dia 18, às 19h, seguindo-se apresentação do grupo Choro Rasgado e Rogério Caetano Trio. “No final, a gente faz uma grande roda de choro para contemplar o primeiro dia de festival”. Na sexta-feira, os convidados são Alexandre Ribeiro e Maurício Castilho e Sexteto.

                    Castilho é filho do músico Álvaro Carrilho e sobrinho do flautista Altamiro Carrilho. No sábado (20), se apresentam Regional Nacional e Nina Wirtti, Zé e Silvério e o grupo Gafieira do Bebê.

                    Para o curador, a iniciativa procura misturar músicos renomados com novas figuras do choro nacional. A lista de atrações inclui o trombonista brasileiro Zé da Velha, conhecido como um dos maiores solistas de choro do Brasil e Silvério Pontes, que integrou o naipe de metais das bandas de Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra e Elza Soares.

                    “E tem novidades”, destacou Yamandu Costa. Entre elas, Alessandro Bebê Kramer, ou simplesmente Bebê Kramer, gaúcho que desembarcou na Lapa com seu acordeão acompanhando músicos que chegaram para viver a efervescência do bairro boêmio na virada dos anos 1990 para 2000. Do encontro com o maestro Paulo Moura, Bebê acabou desenvolvendo a ideia de explorar mais o instrumento no contexto da gafieira. Assim, nasceu o grupo Gafieira do Bebê.

                    Yamandu Costa salientou que, como o festival será feito em um espaço aberto, diferente do clima mais formal de uma sala de concertos, há condições para que seja feita uma dinâmica mais forte, mais adequada a esse tipo de local. “O MAR é um patrimônio novo do Rio e tem tudo a ver com a alma carioca, com o choro. A gente espera que todas essas peças se encaixem e a cidade ganhe um evento de altíssimo nível que tanto merece”.

                     

                    Agência Brasil

                     

                     

                    REUNIÃO,(04/06), COM AUTORIDADE PALESTINA, SURPREENDE POSITIVAMENTE DEPUTADOS BRASILEIROS!
                    - Comentários do deputado federal Rodrigo Maia, via whatsapp-
                    1. Dr. Saeb Erekat- negociador-chefe da OLP.- considerado pela embaixada brasileira como o melhor quadro da Palestina.
                    - É incrível mas é fato que que o líder do Estado Islâmico, promete aos jovens combatentes 70 virgens e um Palácio no céu. Tem assassinado jornalistas como foco.
                    - Ódio não resolve nada e não tem nacionalidade nem racionalidade.
                    - É assim o Estado Islâmico: oferece apenas o ódio.
                    - Só vamos vencer a eles quando tivermos um projeto que leve esperança às pessoas.
                    2. Mahmoud Abbas presidente da Autoridade Nacional Palestina. Foi um dos fundadores, junto com Yasser Arafat, da organização Fatah.
                    - Mostrou preocupação com o descontrole na Região em função do Estado Islâmico. Falou claramente do problema interno da região da faixa de Gaza com o Hamas.
                    - Não há parlamento funcionando hoje pois com a vitória do Hamas em 2007 eles não convocaram mais eleições.
                    - Desemprego na Cisjordânia 28%. Desemprego em Gaza 40%.
                    ***
                    PONTOS CRÍTICOS DAS NEGOCIAÇÕES ENTRE GRÉCIA E UNIÃO EUROPÉIA!
                    1. A Grécia exige uma maior margem de manobra para fazer políticas sociais e, portanto, apela à redução da meta de superávit primário (diferença entre receitas e despesas, excluindo os pagamentos de dívida) para 1% do PIB este ano e cerca de 2% 2016. O objetivo anterior foi de 3% e 4%. Grécia alega ter a aprovação da França e da Alemanha a fazê-lo.
                    2. As reformas da legislação trabalhista. Bruxelas exige a reforma antecipada do sistema de pensão com a aplicação de novos descontos. Atenas oferece uma redução gradual de reformas antecipadas até 2020 e se recusa a reduzir os benefícios. Também tem o objetivo de restaurar a negociação coletiva nas empresas.
                    3. A Grécia oferece manter três taxas de IVA (6%, 11% e 23%) para levantar adicional de 1.000 milhões de euros. Negociadores europeus pediu mais 2.000 milhões.
                    4. Parece difícil chegar-se a acordo. O partido nacionalista e esquerdista que chegou ao poder nas últimas eleições gregas insiste em manter seus compromissos eleitorais, ao passo que a UE exige a adoção e medidas de rígido controle das contas públicas.
                    ***
                    78% DAS ARMAS DE FOGO APREENDIDAS SÃO DE FABRICAÇÃO NACIONAL!
                    (Editorial-Folha de SP-05)
                    1. De acordo com o levantamento, consideradas 10.666 armas de fogo apreendidas em 2011 e 2012, nada menos que 78% delas tinham fabricação nacional --proporção que sobe para 82% quando se levam em conta somente artefatos confiscados vinculados a roubos e 87% no caso de homicídios.
                    2. Os dados são importantes porque autoridades estaduais, responsáveis pela segurança, com frequência procuram atribuir parte expressiva da criminalidade à entrada de armas pelas fronteiras, cujo controle fica a cargo do Executivo federal. Como puro diversionismo, talvez o raciocínio cumprisse seu triste papel; se, no entanto, governantes de fato acreditavam que o problema vinha de fora, então miravam o alvo errado. Agora têm condições de repensar suas estratégias.

                     

                    Rio: Festival de Música Rádios MEC e Nacional quer valorizar músicos do interior

                    Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil e Rádios EBC Edição: Valéria Aguiar

                    Os cantores, compositores e instrumentistas do estado do Rio de Janeiro têm até 17 de julho para se inscreverem no Festival de Música rádios MEC e Nacional. A competição receberá inscrições nas categorias: melhor canção, melhor música instrumental, melhor intérprete vocal e lança uma categoria específica para música clássica, que marca a participação da Rádio MEC FM, pela primeira vez, no festival. Também será premiada a música mais votada pela internet.

                    Festival de Música da Rádio Nacional

                    Para se inscrever, o autor deve morar há, pelo menos, dois anos no Rio de Janeiro e apresentar composições inéditasEmpresa Brasil de Comunicação - EBC

                    “Essa é uma rádio [MEC FM] que tem uma história com a música clássica no Brasil e vê no festival a possibilidade de trazer um público mais jovem que curte música, que faz música, das emissoras [EBC, no Rio de Janeiro]”, disse o coordenador da emissora, Thiago Regotto. “Como rádios públicas, temos que estar abertos e o festival proporciona isso.”

                    Para se inscrever, o autor deve morar há, pelo menos, dois anos no Rio de Janeiro e apresentar composições inéditas, em português, no caso das canções, que não tenham sido veiculadas, nem em plataformaweb. O material pode ser entregue em CDs na sede das emissoras, no centro do Rio, ou pelos Correios. A premiação vai incluir, além de troféus e certificados, a divulgação do trabalho musical dos vencedores, nas próprias emissoras, durante um ano.

                    Na quinta edição, segundo o coordenador da MEC FM, o festival também busca a participação de músicos do interior, que são alcançados principalmente pelas rádios MEC AM e Nacional do Rio de Janeiro, nas frequências 800 e 1130 kHz. “Não queremos fazer um festival de música só da cidade do Rio de Janeiro ou da região metropolitana. Queremos que pessoas [de cidades] da Baixada [Fluminense], de Itaperuna ou Cabo Frio, por exemplo, se inscrevam.”

                    A seleção dos finalistas será feita por uma equipe de jurados composta por músicos consagrados, em duas etapas. De agosto a novembro, as músicas finalistas irão ao ar nas emissoras e os grandes vencedores serão conhecidos em novembro, no Teatro Carlos Gomes. O edital completo está disponível no site Festival de Música Rádios MEC e Nacional .

                     

                    Agência Brasil

                     

                     

                    Blogs, infoprodutos e padrão de pensamento

                    Posted: 04 Jun 2015 07:02 AM PDT

                    Por mais que algumas pessoas digam que não compensa tentar trabalhar com blog, alguns dos meus artigos sobre esse assunto são os mais comentados aqui na Escola Dinheiro. Isso significa que ainda existem pessoas que acreditam nisso e sabem que essa é uma fonte inesgotável de oportunidades. É onde você pode construir a sua base […]

                    Concurso TRE-MA 2015

                    Concurso TRE-MA 2015

                    Posted: 04 Jun 2015 11:29 PM PDT

                    Concurso TRE-MA 2015 - Mais um concurso público do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) foi divulgado através de sua assessoria, o objetivo é preencher 14 vagas imediatas abertas e formar cadastro de reserva para vagas de Analista e Técnico Judiciário no ano de 2015. O Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul (IESES) é o responsável pela coordenação da seleção, que

                    Zuzu Angel recebe homenagem do Google

                    Posted: 05 Jun 2015 12:29 AM PDT

                    Zuzu Angel foi uma estilista brasileira, mãe de Stuart Angel Jones, da jornalista Hildegard Angel e de Ana Cristina Angel Jones. Nasceu na cidade de Curvelo, no estado de Minas Gerais, ainda quanto criança mudou-se para a cidade de Belo Horizonte, após um certo tempo começou a costurar e criar alguns modelos de roupas de suas próprias ideias. No início ela praticou fazendo roupas para algumas

                     

                    José Graziano é reeleito diretor-geral da FAO

                     

                    Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil* Edição: Denise Griesinger

                    Durante conferência da FAO em Roma, o brasileiro José Graziano foi reconduzido ao cargo de diretor-geral da entidade

                    Na abertura da conferência discursaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta do Chile, Michelle Bachellet, e o presidente de Itália, Sergio MattarellaAngelo Carconi/EPA/Agência Lusa

                    O brasileiro José Graziano foi reeleito hoje (6) diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). Candidato único, Graziano foi reconduzido ao cargo com votos de 177 dos 182 países reunidos na 39ª Conferência da FAO, na sede da entidade, em Roma.

                    Graziano está no comando da FAO desde 2012 e ficará por mais quatro anos no posto máximo da entidade, até julho de 2019. Ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome entre 2003 e 2004, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Graziano foi responsável pelo Programa Fome Zero, uma das marcas da gestão de Lula.

                    Após a votação deste sábado, o diretor-geral da FAO fez um breve discurso em que reafirmou o compromisso da entidade em trabalhar para erradicar a fome e a desnutrição no mundo.

                    Segundo informações da FAO, desde que assumiu o comando da organização, Graziano reforçou capacidades institucionais da entidade, ampliou a colaboração com parceiros externos e conseguiu mais apoio para cooperação Sul-Sul, entre países em desenvolvimento.

                    A Conferência Bienal da FAO começou hoje e vai até o dia 13 de junho, em Roma. Lula participou do primeiro dia do evento e, durante seu discurso, defendeu as políticas sociais brasileiras e disse que o país está prestes a superar a fome e a miséria.

                    “Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que cresce sem conhecer o drama da fome. A fome não é um fenômeno natural, mas sim um fenômeno social que é resultado de um desequilíbrio nas estruturas econômicas dos países”, disse o ex-presidente brasileiro. Também discursaram hoje na FAO o presidente de Itália, Sergio Mattarella, e a presidenta do Chile, Michelle Bachellet.

                    *Com informações da Agência Lusa

                     

                    Agência Brasil

                     

                    Enem: número de inscritos será divulgado na terça-feira

                     

                    Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio

                    O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar na próxima terça-feira (9) o número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições foram encerradas às 23h59 de ontem (5). Até às 20h, o sistema havia registrado 7,8 milhões de inscritos. A expectativa do ministério é que este número tenha chegado a 9 milhões, superando as inscrições em 2014, que somaram 8,2 milhões.

                    As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil municípios em todo o país.

                    O pagamento da taxa de inscrição, de R$ 63, deve ser feito até às 21h59 do dia de 10 de junho. Quem não pagar a taxa terá a inscrição cancelada. 

                    De acordo com o MEC, na edição deste ano, foram isentos da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio em 2015 matriculados em escolas da rede pública e as pessoas que se declararam carentes. Os candidatos isentos do pagamento que faltarem às provas sem justificar a ausência, perderão o benefício na próxima edição.

                    Os candidatos transexuais e travestis que fizeram a inscrição, agora podem pedir o uso do nome social. Entre os dias 15 e 26 de junho, eles devem encaminhar, por meio do sistema do participante, na página do Enem na internet, cópia de documento de identificação, uma foto recente e o formulário online preenchido para garantir que no dia da prova sejam identificados por seus nomes sociais.

                    O Enem foi criado para avaliar os alunos que estão concluindo o ensino médio ou que já o concluíram em anos anteriores. Não importa a idade, nem o ano do término do curso. Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano podem participar como treineiros, ou seja, o resultado não poderá ser usado para participar de programas de acesso ao ensino superior.

                    A nota do Enem é utilizada pelos estudantes para ingressar em instituições públicas e privadas de ensino superior por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

                    O exame também pode ser usado para ingressar no ensino técnico, para participar do Programa Ciência sem Fronteiras e para certificar a conclusão do ensino médio.

                     

                    Agência Brasil

                     

                     

                    Perdas da caderneta de poupança já somam mais de R$ 32 bilhões em 2015:

                    http://glo.bo/1KKkTFh

                    glo.bo

                    G1.GLOBO.COM

                     

                    Feira de livros infantis retorna ao Jardim Botânico do Rio neste fim de semana

                     

                    Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

                    Quem for ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro neste final de semana poderá aproveitar o passeio para prestigiar a segunda edição da Primaverinha dos Livros. São 30 estandes, com 50 editoras que levarão, além de 3 mil títulos infantojuvenis com até 50% de desconto, muita diversão para a criançada. As atrações incluem lançamento de livros, contação de história, peças de teatro, oficina de desenho, pintura, música e quadrinhos. O evento é gratuito e ocorre hoje (6) e amanhã (7), no Espaço Tom Jobim.

                    A feira é promovido pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) e tem origem na Primavera dos Livros, uma grande feira literária independente no Rio de Janeiro, que este ano vai para a 15ª edição. De acordo com a diretora da Libre Camila Perlingeiro, a ideia de fazer o evento para o público infantojuvenil surgiu por causa da alta procura pelo espaço infantil do evento dedicado ao público adulto.

                    “Tinha um espaço infantil super concorrido e a gente viu uma demanda de fazer algo específico para as crianças. Era uma demanda também das nossas editoras, que buscavam uma visibilidade maior para seus catálogos infantis. Temos estande coletivo, para as editoras que têm um catálogo grande e no meio tem um ou dois infantis; têm editoras grandes especializadas em livro infantil; e há outras que têm catálogo grande de livro adulto e já tem peso no infantil”.

                    Na primeira edição da Primaverinha, em agosto do ano passado, a feira recebeu mais de 6 mil visitantes. Camila ressalta que o livro não deve ser visto apenas para fins educacionais e também não é um concorrente do entretenimento eletrônico.

                    “A gente vinha com vontade de levantar uma bandeira, da leitura em família, promover o vínculo afetivo das famílias através da leitura, oferecer literatura como entretenimento para as crianças. É aquela coisa: existe tablet, televisão, mas a gente não está concorrendo. É tudo entretenimento, um livro é tão importante quanto um joguinho no computador, tão divertido quanto assistir a um desenho na televisão”, defendeu Camila.

                    A diretora destaca que a feira também é uma boa oportunidade para conhecer escritores contemporâneos, que têm pouco espaço nas escolas em geral. “O grande problema que nós temos – editoras independentes que publicam sobretudo literatura contemporânea – é fazer com que a escola perceba que tem coisa nova acontecendo, obviamente sem desmerecer os clássicos, todos eles precisam ser lidos, mas a gente também precisa avançar, a gente precisa saber que tem mais coisa por aí, que tem coisa acontecendo agora, que foi publicado agora, que está falando de temas atuais”.

                     

                    Agência Brasil

                     

                    Sobe para 396 o número de mortos em naufrágio na China

                     

                    Da Agência Lusa

                    Sobe para 396 número de mortos em naufrágio na China

                    O naufrágio do navio Estrela Oriental já é considerado o maior acidente marítimo na China das últimas décadasImagem/EPA/Agência Lusa

                    As autoridades chinesas informaram hoje (6) que o número de mortos no naufrágio de um navio no Rio Yangtzé, na última segunda-feira (1º), subiu para 396. Quarenta e seis pessoas continuam desaparecidas.

                    De acordo com o governo chinês,  há apenas 14 sobreviventes entre as 456 pessoas que estavam a bordo da embarcação.

                    O número de mortos subiu rapidamente depois que as equipes que trabalham no local do naufrágio, no maior rio do país, conseguiram virar o navio, depois de várias manobras, de acordo com a agência chinesa de notícias Xinhua.

                    Das 456 pessoas que viajavam no Estrela Oriental, a maioria aposentados que faziam turismo, apenas 14 sobreviveram. Entre os sobreviventes, estão o capitão e o chefe das máquinas, que conseguiram sair do barco antes do naufrágio, que já é considerado o maior acidente marítimo na China em décadas.

                    Os parentes dos mortos e desaparecidos reclamam da falta de informações das autoridades e pedem para ver os corpos das vítimas. “Queremos ver os corpos dos nossos familiares, alguns creem que o governo os quer ocultar. Temos o direito a enterrá-los”, disse Xia Yunchen, irmão de um dos tripulantes do Estrela do Oriente.

                     

                    Agência Brasil

                    SALA COMERCIAL BAIRRO HIGIENOPOLIS COM 2 VAGAS

                    SALA COMERCIAL NO BAIRRO HIGIENOPOLIS
                    PLÍNIO BRASIL MILANO QUASE CARLOS GOMES

                    Excelente localização, posição solar norte. Sala de 36m² com esquadrias amplas, Split e 2 vagas.
                    Portaria 24 horas, 2 elevadores.

                    Valor da unidade R$ 325.000,00

                    MAIORES INFORMAÇÕES
                    Luis Augusto Borges
                    Fone: (51) 8039-0049

                    A mobilização dos maconheiros pelo não cercamento da Redenção, por Lúcio Machado Borges*

                    O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati quer fazer um plebiscito para ver a opinião dos moradores da cidade sobre o cercamento ou não do parque da Redenção. Os maconheiros da cidade já estão se mobilizando, fazendo serenatas no local para tentar impedir que o parque seja cercado.
                    Quem costuma frequentar aos domingos o Parque da Redenção percebe nitidamente que a maioria do público que frequenta aquele lugar, principalmente nas tardes de domingo é formado por militantes de esquerda, homossexuais e drogados. Quem vai ali aos domingos vê o tempo todo, jovens bebendo, fumando maconha e cheirando cocaína.
                    Isso sem falar que é sabido e notório que à noite, além de ser ponto de crimes como assaltos, estupros, tráfico de drogas, também é alto o volume de prostituição naquele local.
                    Na avenida Venâncio Aires, na frente do Colégio Militar durante à noite, vários taxistas ficam naquele local fumando maconha enquanto esperam os seus clientes. É uma vergonha! Todo mundo sabe disso, mas ninguém faz nada.
                    Para finalizar, os parques mais importantes dos Estados Unidos e da Europa são cercados. Fica a pergunta, apesar que na minha cabeça eu já tenho a resposta: por que estas pessoas são contra o cercamento da Redenção? O que elas querem fazer ali à noite?
                    É só pensar um pouco e todo mundo vai se dar conta que o cercamento da Redenção é a melhor coisa que pode ser feito! Tenho certeza absoluta que cercando a Redenção irá diminuir drasticamente o tráfico de drogas, a prostituição, o motel a céu aberto que a Redenção vira à noite e também diminuirá os assassinatos e os assaltos que ocorrem naquela região durante à noite e durante a madrugada.
                    Muitos marginais após cometerem os seus crimes, fogem para a Redenção para se esconderem.

                    *Editor do site RS Notícias


                    Artigo escrito no dia 5 de junho de 2015.

                    A inércia e a incompetência do judiciário brasileiro, por Lúcio Machado Borges*

                    Todos nós ficamos estarrecidos com o que acontece no Brasil. Aliás, segundo um jurista italiano “o Brasil é famoso pelas suas prostitutas, não pelo seus juristas”. Infelizmente isso é a mais pura verdade! A justiça brasileira, além de inerte é incompetente. O que eu falo agora é por experiência própria: se você tem um processo contra o Estado, este processo demora demais. Até porque o judiciário, assim como o legislativo e o executivo, ele representa os três poderes constitucionais do país. Ou seja, são parceiros e por isso um não interfere na esfera do outro. Um processo que você tem para receber, seja precatório, seja trabalhista, ele demora muito, já que são “poderes irmãos”. Agora o outro lado: se você deve para o governo água, luz, telefone ou se você tiver que pagar uma pensão alimentícia, ou você paga ou “leva ferro”. Nestes casos não tem choro e nem vela. A mesma coisa é o usucapião. Ele só vale para terras particulares. As terras públicas é inconstitucional.
                    Vejamos agora o que anda acontecendo no Brasil: é curioso que desde o Mensalão, passando agora pelo Petrolão, não vimos nenhuma manifestação da OAB e da CNBB. Eu tenho certeza que se estes escândalos tivessem acontecidos no governo FHC estariam nas ruas se manifestando até agora. A presidente Dilma Rousseff disse que as operações do BNDES são “segredo” e nem assim a CNBB e a OAB se manifestaram contra. O BNDES é um banco que opera com os recursos dos impostos pagas pelo povo brasileiro. É lógico que tem que haver transparência nisso e o povo brasileiro precisa saber como é que está sendo investido o seu dinheiro. Não é preciso ser muito inteligente para ver que a presidente Dilma não quer abrir a caixa preta do BNDES porque ela tem a plena ciência que fizeram operações ilegais e que tem muita corrupção com este dinheiro que deve ter sido desviado do BNDES.
                    Outra coisa que eu acho extremamente revoltante é que o judiciário “chora de barriga cheia”. No ano passado, em uma entrevista na TV Cultura, um determinado juiz estava sendo entrevistado sobre qual a sua opinião sobre o auxílio moradia que começava a ser pago naquele momento para o judiciário. Pois ele teve a coragem de dizer o seguinte: “ainda bem que estão começando a pagar o auxílio moradia, já que o nosso salário está tão defasado que não dá nem para is a Miami nos finais de semana para comprar um terno novo”. Que duvidar disso, por procurar na internet. Tem um vídeo sobre isso no YouTube.
                    Além do auxílio moradia que o judiciário está recebendo desde o ano passado, eles agora estão pleiteando auxílio creche, auxílio transporte e redução de carga horária de oito para sete horas semanais. É impressionante: são privilegiados, são os servidores que mais ganham, os que mais tem folga e ainda assim acham ruim. Ora, se é tão ruim assim, por que não largam o osso? Por que não vão trabalhar na iniciativa privada? Por que não montam um escritório de advocacia e trabalham por conta própria.
                    Mesmo com toda essa vergonha eu acredito que um dia a coisa muda. Isso não é para sempre. Um dia esta mamata vai acabar!

                    *Editor do site RS Notícias


                    Artigo escrito no dia 24 de maio de 2015.

                    A imprensa gaúcha e o complexo de inferioridade da torcida gremista, por Lúcio Machado Borges*

                    É gritante a má vontade da maior parte da imprensa gaúcha em relação ao time do Grêmio. Seguidamente vivem falando que o Grêmio não tem time, que o Grêmio não tem plantel. Esta mensagem subliminar é tão forte, que até o ex-técnico gremista, Luiz Felipe Scolari vivia repetindo isso. Essa foi uma das causas que acabou perdendo o comando do time no vestiário.
                    O Grêmio, a exemplo do próprio Internacional, a maioria dos seus jogadores são meninos que são pratas da casa. Pois bem, então qual a diferença? Por que os meninos do Inter estavam dando bons resultados e os do Grêmio não? A resposta é simples: o que estava faltando ao time do Grêmio era autoestima. Os jogadores estavam com a autoestima muito baixa. A imprensa esportiva colorada gaúcha vivia criticando os meninos do Grêmio e ao mesmo tempo, vivia elogiando os garotos do Internacional. Os jogadores do Grêmio não tinham o apoio nem a confiança do seu ex-treinador Luiz Felipe Scolari, que a todo o instante vivia pedindo reforços para a direção.
                    Com a chegada de Roger Machado para comandar o Grêmio, ele foi um brilhante lateral-esquerdo de zagueiro muito sucesso com a camisa do Grêmio, também é um estudioso do futebol. Roger é formado em Educação Física e já fez vários cursos de especialização no futebol. O maior problema do Grêmio era a baixo estima.
                    Com a chegada de Roger, o Grêmio empatou na sua primeira partida contra Goiás no Serra Dourada em 1 X 1 e ganhou com autoridade do Corinthians na Arena, por 3 X 1. O mais curioso foi que eu vi um torcedor gremista, dizendo na televisão que quase não acreditou que aquele fosse o time do Grêmio. Ele disse que parecia o time do Inter pelo bom futebol apresentado. Aqui fica uma dica: parem de ouvir os programas esportivos das rádios Guaíba e Gaúcha. Pelo que eu noto, nestas duas emissoras, tem jornalistas muito rancorosos que detestam o time do Grêmio.
                    Tem um ex-jogador de futebol de Grêmio e Internacional que é comentarista de uma emissora que transmite os jogos do Campeonato Gaúcho e do Campeonato Brasileiro. É impressionante a má vontade que este cidadão tem contra o Grêmio em seus comentários durante as partidas. Acredito que isso deveria ser estudado pelas Faculdades de Psicologia do Rio Grande do Sul. Gostaria de entender a razão de tanto ódio deste cidadão.

                    *Editor do site RS Notícias


                    Artigo escrito no dia 5 de junho de 2015.

                    A História da Lapa

                    1. Primórdios
                    Não obstante a falta de elementos positivos, admite-se que os primeiros civilizados a realizarem incursões na região dos Campos Gerais foram Aleixo Garcia, que comandou a primeira bandeira paulista, em 1526 e, mais tarde, em 1531, as bandeiras de Pero Lobo e Francisco Chaves.
                    O terceiro expedicionário a penetrar a região foi Alvaro Nuñes Cabeza de Vaca, em 1541, na viagem que realizou da Espanha ao Paraguai, na qualidade de “adelantado” (governador) daquela província espanhola na América do Sul.
                    Trazendo a missão de tomar posse para a coroa de Castels das terras situadas ao ocidente da linha limítrofe com as de Portugal, na América, Cabeza de Vaca apontou em Cananeia, que considerava pôrto espanhol e em São Francisco, desembarcando a 29 de março de 1541 na Ilha de Santa Catarina. O 'adelantado' castelhano tomou posse, em nome do rei de sua pátria, das três localidades visitadas.
                    Acompanhado de um contingente de 250 homens de armas, 36 cavalos e alguns índios “vaqueanos”, Cabeza de Vaca subiu o Itapocu, atravessou à Serra do Mar, à margem oriental do Campo do Tenente e o rio Iguaçu, nas proximidades da atual cidade de Araucária.
                    Trazendo a missão de tomar posse para a coroa de Castela das terras situadas ao ocidente da linha limítrofe com as de Portugal, na América, Cabeza de Vaca aportou em Cananeia, que considerava porto espanhol e em são Francisco, desembarcando a 29 de março de 1541 ria ilha de Santa Catarina. O 'adelantado' castelhano tomou posse, em nome do rei de sua pátria, das três localidades visitadas. Acompanhado de um contingente de 250 homens de armas, 36 cavalos e alguns índios “vaqueanos”, Cabeza de Vaca subiu o rio Itapocu, atravessou à Serra do Mar, à margem oriental do Campo do Tenente e o ria Iguaçu, nas proximidades da atual cidade Araucária.
                    Antonio Raposo Tavares, no segundo ataque que levou a efeito aos 'pueblos' espanhóis de Vila Rica do Espirito Santo e Ciudad Real del Guaira, transpôs o rio Paraná, atingindo o 'pueblo' de Santiago Xéres. Em 1636, o mesmo aguerrido bandeirante, chefiando uma bandeira de 120 paulistas e mais 1.000 índios tupis, atingiu a localidade de Tapes, em São Pedro do Rio Grande do Sul. Diz Ellis Júnior que “tomou a bandeira o caminho do Guaíra, passando pelo Açungui e sertão dos Carijós.
                    Em que pese a falta de referência, é livre de dúvida que Raposo Tavares passou pelos Campos Gerais, na região onde se encontra a legendária cidade da Lapa. No ano de 1720 Zacarias Dias Côrtes organizou uma expedição levada aos Campos de Palmas, com resultados satisfatórios e promissores, tendo feito importantes descobrimentos, com que se entusiasmou o governo da Capitania de São Paulo, a determinar uma verificação no caminho para o Rio Grande do Sul. Aliás, a abertura de uma via de comunicação dessa natureza já havia sido sugerida pelo sertanista Bartolomeu Paes. Preciso lhes corrigir as “diretrizes”. Nova bandeira foi levantada, para proceder à retificaçao, e Manoel Rodrigues da Mota manteve-se no sertão à sua custa. Deve-se, portanto, a abertura da Estrada do Mota, que tantos serviços prestou ao povoamento dos Campos Gerais de Curitiba e do Rio Grande do Sul, ao bravo bandeirante curitibano Manoel Rodrigues da Mota. Esta denominação foi facilmente alterada, mais tarde, para “Estrada da Mata”; isso porque, do Rio Negro para o sul, o caminho atravessava uma região de intensa floresta virgem. A abertura do caminho foi iniciada em 1730 e concluídas em 1731. O trecho que aqui recebeu a denominação de Estrada da Mata era apenas uma parte do histórico Caminho de Sorocaba-Viamão.
                    Ao longo dessa estrada foram surgindo os “pouso” ou “invernadas” dos tropeiros e comerciantes de gado com a famosa feira de Sorocaba. Um desses “pousos” recebeu a denominação de Capão Alto. Co ma abertura da Estrada da Mata, em 1731, o governo da Capitania de São Paulo resolveu criar um Registro para cobrança do pedágio do gado que transitava por aquele caminho, o qual foi instalado à margem do rio Iguaçu que, por esse motivo, ficou sendo conhecido por rio do Registro.

                    II Vila Nova do Príncipe

                    O Capão Alto estava localizado no ponto em que a lenda, um século depois, veio consagrar a um famoso asceta, quando então passou a chamar-se Gruta do Monge. Era ali o final da etapa diária para aqueles, que , pela manhã, deixavam as margens do rio Negro e que, ao anoitecer, buscavam local próprio para o repouso mereceido. Em torno do Registro, que outra coisa não era senão um Posto fiscal, foram paulatinamente se estabelecendo alguns moradores. João Pereira Braga e sua mulher, D. Josefa Gonçalves da Silva, forma os primeiros a se estabelecerem na localidade de Capão Alto.
                    Os primitivos moradores dedicaram-se às atividades agrícolas, o que contribuiu para o desenvolvimento da localidade. Em consequência, o antigo pouso de Capão Alto, em meados do século XVIII, já contava com regular número de habitantes. Já existia uma capelinha tosca sob a invocação de Nossa Senhora do Capão Alto, erigida pelos Padres Carmelitas do Tamanduá, e que teve por primeiro vigário o padre João da Silva Reis, filho do primeiro casal que chegou à localidade. A povoação foi elevada à categoria de freguesia no dia 13 de junho de 1797, tendo como padroeiro Santo Antônio. Nessa época chegou ali o capitão Francisco Teixeira Coelho, de nacionalidade portuguesa, que se interessou pela localidade, prestando reais serviços ao seu progresso.
                    Por ocasião das expedições para descoberta dos sertões do Tibagi, levadas a efeito por determinação do tenente-coronel Afonso Botelho de Sampaio e Souza, estacionou na povoação uma companhia de auxiliares, que recebeu a inspeção daquele militar a 10 de fevereiro de 1771, tendo o mesmo providenciado “o mais que era preciso para aumento de nova Freguesia”. O progresso da freguesia era cada vez mais empolgante, despertando, por isso, nos povoadores, a esperança de conseguirem a sua elevação a vila.
                    Contava já com “trezentos e tantos fogos”, apresentando aspecto agradável à vista, com suas ruas bem alinhadas quando, em 1806, o seu comandante mandou edificar o prédio que deveria servir de Câmara e Cadeia. Nessa altura, os habitantes do lugar, 'tendo à frente o capitão Francisco Teixeira Coelho, comandante das funções da freguesia, passaram procuração ao coronel José de Carvalho e capitão José de Andrade e Vasconcelos, para que qualquer deles solicitasse ao governador-geral da Capitania de São Paulo a elevação da freguesia à categoria de vila, com Justiça Ordinária e Juiz de Órfãos”.
                    Desempenhando-se da missão que lhe foi confiada, o coronel José Vaz de Carvalho, como procurador dos habitantes da freguesia do Capitão Alto, requereu a graça da ereção da vila no dia 26 de fevereiro de 1806. Em sua petição alegava, entre outras coisas, a circunstâncias de achar-se a referida freguesia muito distante da vila de Curitiba, o que dificultava sobremaneira os negócios forenses.
                    Lembrava ainda, o requerente, os limites para o distrito da nova vila, que seriam o rio do Registro (Iguaçu), com os distritos de Curitiba e Lages, o rio da Estiva, hoje catarinense. A petição teve despacho favorável, chegando a notícia da criação da vila à florescente povoação no dia 6 de junho de 1806.
                    Em regozijo pelo auspicioso acontecimento, realizaram-se nesse dia solenes festas populares procedendo-se, na casa da Câmara Municipal, a eleição dos juízes de paz e vereadores, que deveriam exercer o mandato na primeira legislatura. Foram eleitos Gabriel da Silva Sampaio, juiz Presidente; José França, José Vieira e Manoel Maciel, vereadores; e, João Ferrasores, procurador do Conselho. A povoação tomou então a denominação de Vila Nova do Príncipe.
                    Em carta datada de 20 de junho de 1806, o capitão Francisco Teixeira Coelho comunicava ao Governador de São Paulo a satisfação de que se achava possuído o povo da vila, pelo atendimento as suas aspirações. Em 1829 chegaram ao Paraná os primeiros imigrantes alemães, em número de 60 pessoas, que se estabeleceram na antiga Estrada da Mata, dando início à fundação do Senhor Bom Jesus do Rio Negro, núcleo colonial que contribuiu de forma notável para o progresso do Paraná. Os colonos tedescos se compunham de 12 famílias e chegaram à Capela da Estrada da Mata no dia 6 de fevereiro de 1829.
                    Durante o seu governo, Catarina II, da Rússia, que era de origem germânica, promoveu o desenvolvimento de uma colonização alemã de grandes proporções, às margens poéticas do Volga. A grande Czarina deu todo o paoio a essa colonização, porém, em 1877, o novo Czar revogou as disposições de Catarina II, passando a oprimir os alemães com impostos e serviço militar obrigatório.
                    Foi assim que naquele ano, da população alemã do Volga, que atingia vinte mil habitantes, partiu a primeiro grupo de imigrantes, com destino às terras livres do Brasil. Em aqui chegando, esses colonos escolheram para seu estabelecimento um lugar no planalto paranaense, nas proximidades da então Vila Nova do Príncipe.
                    Os núcleos coloniais fundados pelos alemães do Volga, em território do atual município da Lapa, foram denominados Mariental, Johannisdorf, Wirmond e outros. Esse núcleos progrediram rapidamente e, dentro em breve, surgiram diversos outros localizados no planalto paranaense. Documentos históricos merecedores de fé informam que já em 1829, à época da fundação do núcleo alemão da Estrada da Mata, alguns imigrantes se estabeleceram na Vila Nova do Príncipe, dedicando-se aos trabalhos da construção da estrada. Aos poucos esse número foi aumentando. O patriarca da família alemã da Lapa foi Eugênio Westphalen, farmacêutico, natural de Berlim, que chegou ali em 1830. Homem culto e trabalhador, chefe de família numerosa, Eugênio Wetphalen deu notável contribuição ao progresso e desenvolvimento da vila.


                    1. Guerra dos Farrapos

                    Durante a Guerra dos Farrapos, a Lapa constituiu-se em ponto de concentração das forças legais, principalmente, quando José Garibaldi invadiu Santa Catarina, em 1843.
                    Com a criação da Província do Paraná, em 1853, e sua consequente organização judiciária, a Vila do Príncipe passou a ser o 5º termo judiciário e policial da comarca de Capital, sendo-lhe jurisdicionada a freguesia do Rio Negro, que já contava com 421 fogos, uma população de 1884 habitantes e dois eleitores para o colégio da Vila do Príncipe.
                    Por decreto nº 1.418, de 16 de agosto de 1854, foi criado o juízo Municipal e de órfãos da vila, sendo nomeado primeiro o juiz o Dr. Manoel de Barros Wanderley Lins que, ao que tudo indica, não assumiu o cargo.
                    A 30 de maio de 1870, Vila Nova do Príncipe foi elevada à cabeça de comarca, deixando, assim, de ser termo judiciário de Curitiba. A instalação da nova comarca ocorreu a 11 de junho de 1871, pelo seu primeiro juiz de Direito, Dr. Antônio Cândido Ferreira de Abreu.
                    Em 1872, Vila Nova do Príncipe recebeu foros da cidade, passando a denominar-se cidade da Lapa, nome por que era conhecida a povoação desde os princípios de sua história, mas que não era adotado oficialmente.
                    Após a proclamação da República, por Decreto número 28, do Governo do Estado do Paraná, foi instalada a primeira Intendência Municipal e a Câmara, que ficou constituída pelos senhores Eduardo Alberto de Andrade Wirmond, Presidente; Francisco Manoel da Silva Braga, Vice-Presidente; e Olympio Westphalen, Tobias Cardoso Moreira, João Pacheco dos Santos Lima. Dr. Cândido Ferreira e Américo Pereira de Rezende, vogais.

                    1. Revolução Federalista

                    A cidade da Lapa tem uma página épica de sua história, nas lutas que ali se desenrolaram por ocasião da Revolução Federalista, no ano de 1894.
                    No início daquele ano, a parte sul do município foi invadida pelas tropas revolucionárias rio-grandenses. Então, de um momento para outro, a pacífica e calma cidade campesina foi transformada em autêntica praça de guerra, onde, por vários dias seguidos, se verificaram sangrentos acontecimentos. Os exércitos revolucionários sob o comando de Gumercindo Saraiva, vitoriosos nas campinas do Rio Grande do Sul, depois de haverem conquistado grande parte do território catarinense, tencionavam apoderar-se das unidades legalistas, apossando-se de Curitiba. E já no dia 27 de dezembro de 1893, vários piquetes do inimigo apareciam nas proximidades de Lapa, que contava com uma guarnição de pouco mais de 700 homens.
                    Visando obstar a marcha vitoriosa do inimigo, a general Argolo organizou uma Divisão do Exército de 1800 homens, para defender o Paraná, lutando contra as hostes de Gumercindo e Aparício Saraiva. Essa Divisão ficou constituída de quatro brigadas mistas, ficando a primeira, segunda e quarta na cidade de Lapa, e a terceira em Tijucas, na encruzilhada, sob o comando do coronel Adriano Pimentel. Em virtude de ordens do Comando Geral, alguns dias depois, o grosso das tropas governistas era desfalcado. Diversos efetivos partiram para Tijucas, Ambrósios e Paranaguá, a fim de reforçar as guarnições dessas cidades. Outros destacamentos guerrilhavam o inimigo no Campo do Tenente, Várzea e Rio Negro.
                    Finalmente, a 15 de janeiro de 1894, apresentaram-se frente à cidade de Lapa, as hostes federalistas, compostas por um efetivo de cerca de 1200 homens, surgindo pela estrada do Rio Negro.
                    As forças legais, sob o comando do bravo general Antonio Ernesto Gomes Carneiro, logo que os revolucionários se aproximaram numa distância de quatro quilômetros, romperam fogo de artilharia. Imediatamente os exércitos inimigos estenderam as linhas de atiradores, flanqueada por numerosa cavalaria e responderam à saudação com tiros de quatro canhões Krup.
                    Poucas horas após cessava o primeiro combate e, de lado a lado apresentava-se os contentadores para a batalha que seria travada no dia seguinte. Ainda durante esse dia, os atacantes canhonearam por diversas vezes os legalistas, que não puderam responder ao fogo inimigo, dando pouca distância em que se achavam da Praça e por medida de economia. No dia 17 de janeiro, pela manhã, partiu para Curitiba o capitão Lauro Müller, a fim de se entender com o comandante do Distrito sobre o concerto de um novo plano de defesa.
                    Logo após a partida do trem, que se movimentou com grande velocidade, os revolucionários romperam cerrado fogo contra a praça, realizando, imediatamente, um ataque pela retaguarda, pois durante a noite haviam contornado a cidade, ocupando posições no alto da Gruta do Monge. A peleja foi renhida durante todo o dia, sendo mantidas pelos defensores todas as posições que ocupavam. Do dia 18 a 21 continuou o ataque de lado a lado, tendo os legalistas, construído trincheiras em diversas ruas da cidade, que se achava completamente sitiada.
                    A 22 continuou o combate, tendo os revolucionários descido para as matas entre a Gruta do Monge e a cidade, ocupando posições também atrás do Cemitério. As 7 horas da manhã desse dia, três cavaleiros desceram do Monge, exibindo uma bandeira branca, para parlamentarem. Intimados a pararem à distância, não atenderam, recebendo, por isso, uma saraivada de balas que os obrigou a regressar.
                    Em represália, romperam os atacantes cerrada fuzilaria contra a Praça. Mas, como a demora do sítio roubava aos revolucionários o tempo de que tanto precisavam para outras conquistas, cessaram eles o fogo por alguns instantes, enquanto José Loureiro e Artur Balster, negociantes em Curitiba, procuravam servir de intermediários, evitando o derramamento de sangue. O general Gomes Carneiro, comandante da Praça, porém, não os recebeu, fazendo-os retornar ao local de origem.
                    Novamente recomeçou a renhida peleja, ocupando os sitiantes à Estação Ferroviária, o Cemitério Municipal e o Engenho Lacerda, enquanto os sitiados se recolhiam às trincheiras. Mas não puderam ainda os revolucionários contar com a vitória. Os sitiados, encorajados pelo admirável valor do seu comandante, iniciaram a reconquista dos pontos tomados pelo inimigo. Clementino Paraná, à frente das forças do Regimento de Segurança, assaltou e conquistou a Estação; Inacio Costa expulsou os sitiantes das matas da direita. O número de baixas foi elevado de parte a parte.
                    De 23 a 26 foi diário e de sol a sol o bombardeio de Lapa pelos quatro canhões Krup dos atacantes. A defesa foi reduzida em seu raio e limitada às zonas de trincheiras. O inimigo ocupou a Rua das Tropas e o Alto da Lapa.
                    De 28 de janeiro a 1º de fevereiro, a cidade, exposta aos tiros dos sitiantes, foi inclementemente batida. Em qualquer das ruas o trânsito se tornou perigoso. “Não raro viam-se caírem feridos ou mortos aqueles que, por necessidade do serviço ou por atos comuns de imprudência, transitavam por elas”.
                    De 2 a 6 de fevereiro, os atacantes consolidaram suas posições e mantiveram seguido tiroteio. A 7, já o inimigo tiroteava dos quintais da Rua da Boa Vista, e as forças, muito numerosas, atacavam todos os flancos da cidade.
                    “Trava-se então renhido e mortífero combate, no qual os contendores, se não chegaram ao uso da arma branca, fuzilavam-se, entretanto, apenas separados por cercas de tábuas que dividiam os quintais ou fechavam os lances de rua onde não existiam casas”.
                    Serra Martins dirigia os setores de um lado da cidade e Joaquim Lacerda, os de outro lado: Gomes Carneiro, a cavalo, estava em toda a parte, dando o exemplo e animando a resistência. Foi assim que apareceu na trincheira erguida no cruzamento da Rua das Tropas com a da Boa Vista entre as casas de Francisco de Paula e do coronel João Pacheco, onde a fuzilaria estava dizimando a guarnição. Apenas chegara, uma bala de fuzil inimigo o prostrou gravemente ferido. Foi recolhido à casa próxima, do professor Pedro Fortunato de Souza Magalhães, onde ficou em tratamento, aos cuidados do Dr. João Cândido Ferreira, médico da segunda Brigada.
                    O duelo entre a trincheira e os atacantes recrudesceu. Os patriotas lapeanos, do Batalhão Floriano Peixoto, Henrique José dos Santos e alferes Fidêncio Guimarães, comandante e subcomandante desse setor, quase que ao mesmo tempo caíram mortos. O alferes aluno Gustavo Leblon Régis, que manobrava, com eficiência, um canhão Krup, era posto fora de combate, gravemente ferido.
                    Mortos ou feridos, caíram todos os defensores da heróica e fatídica trincheira. Calou-se, finalmente, o canhão. Emudeceram as carabinas. Pela trincheira, defendida agora pelos mortos, ia passar triufante o inimigo. Mas, num supremo instante apareceram para combater ao lado deles, o coronel Lacerda, o major Menandro Barreto e o capitão Sisson, com reforços de patriotas lapeanos e do 17º de Infantaria de Linha.
                    E o canhão rimbombou de novo. E as carabinas estalaram outra vez, no ritmo agônico dos tiroteios, num suremo esforço de defesa da praça e da legalidade. As casas da Rua Boa Vista começaram a ser invadidas pelo inimigo. Numa luta fratricida e feroz, caíam de parte a parte, dezenas de combatentes.
                    No fragor de um desses assaltos, tombou, atingindo por uma bala, o Dr. José Amintas de Barros, Comandante do Batalhão Floriano Peixoto e que havia sido promovido ao posto de tenente-coronel na véspera desse dia aziago.
                    Noutro setor é mortalmente ferido pelo coronel Cândido Dulcídio Pereira, ídolo dos seus soldados e comandante do Regimento de Segurança. A luta foi por todos os lados árdua e mortífera. Mas a vitória era das armas inimigas. Daí resultaram, desânimos e deserções. A causa da defesa perdia entusiasmo e esperanças. Reinava o fatalismo quase em desalento.
                    No dia 8 de fevereiro os soldados do Regimento de Segurança foram informados da morte do seu bravo comandante, coronel Dulcídio Pereira. Foi preciso antecipar o seu enterramento, para que os soldados voltassem aos seus postos.
                    Findava-se, também, quase à mesma hora, o general Gomes Carneiro, comandante-geral da Praça.
                    A situação era extremamente grave. Havia, contudo munição e víveres para mais alguns dias. Diante disso, reunidos todos os comandantes de unidades, o coronel Lacerda propôs que assumissem todos o compromisso da honra, de defender a cidade, até que se esgotassem os últimos recursos.”De pé, braços estendidos e mão sobrepostas, - foi essa promessa solenemente feita”.
                    No dia 10, a notícia da morte do general Gomes Carneiro era conhecida de todos. A desolação foi geral. O cadáver do grande herói, envolto na bandeira do 17º Batalhão de Infantaria, foi sepultado na sacristia da Matriz de Lapa. Na manhã do dia 11, um emissário dos sitiantes trouxe um ofício do general Laurentino Pinto Filho, comandante do 2º Corpo do Exército Revolucionário, dirigido ao coronel Joaquim Lacerda, propondo a capitulação. Já então a impressão geral era a de que, a resistência se tornara impossível e a derrota rondava as fortificações da cidade. O ofício foi assinado. Terminou assim a histórica resistência que à pequenina e pacífica cidade de Lapa trouxe o galardão de heroica e legendária.

                    1. Século XX

                    Em 1895, foi fundada a colônia Antônio Olinto, na fertilíssima região compreendida entre as águas dos rios Negro e Iguaçu, próximo a sua confluência.
                    Com a criação do município de Rio Negro, foram alterados os limites do município, que perdeu a zona compreendida entre os rios Várzea e Negro, passando a servir de divisa uma linha que partindo do rio Palmito, pelas fraldas orientais da serra do Quicé, vai alcançar as cabeceiras do ribeirão Vermelho, por onde segue até a sua confluência com o rio Várzea.
                    Depois do acordo que dirimiu as questões de limites entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, ficando o município de Rio Negro com uma pequena área, foi ainda desmembrado do município de Lapa extenso território de 1.000 quilômetros quadrados que foi incorporado ao município de Rio Negro.
                    Em 1955, o distrito de Contenda, uma de suas mais antigas colônias formada quase que exclusivamente por imigrantes polacos, foi elevado à categoria de município, motivo por que foi Lapa ainda uma vez desmembrada.

                    Fonte: Lapa – Cidade Histórica



                    A Guerra dos Emboabas

                     Apesar da fome que assolou as minas em 1697/98 ter sido terrível, uma crise de desabastecimento ainda mais devastadora se abateria sobre a região em 1700. Três anos depois da descoberta das primeiras jazidas, cerca de 6 mil pessoas tinham chegado às minas. Na virada do século 18, esse número quintuplicara: 30 mil mineiros já perambulavam pela área. Simplesmente não havia o que comer: qualquer animal ou vegetal que pudesse ser consumido já o fora. “Chegou a necessidade a tal externo que se aproveitavam dos mais imundos animais e, faltando-lhes esses poderem alimentar a vida, largaram as minas e fugiram para os matos para comerem cascas e raízes”, relatou o governador Artur de Sá à corte, em 1701. Foram devorados cobras, içás, sapos e “bichos mui alvos criados em paus podres”, cuja ingestão às vezes era fatal aos famintos. Formigas tostadas viraram uma iguaria comparada à “melhor manteiga de Flandres”. Os preços de qualquer comestível que chegava à região se tornaram exorbitantes: quando os baianos abriram o caminho que, pelas margens de São Francisco, conduzia ao pólo minerador, um boi, que em Salvador valia 4 mil-réis, era ali revendido por 96 mil-réis. No Caetê, uma galinha galinha valia 14 gramas de ouro.
                    O pior estava por vir. “Morreu muita gente naquele tempo, de doença e necessidades e outros que matavam para os roubar, na volta, que levavam ouro (…) matavam uns aos outros pela ambição de ficarem com ele, como aconteceu em muitos casos”, relatou um contemporâneo. Em 1707, o previsível aconteceu: rebentou a guerra nas Minas Gerais. De um lado, os paulistas; de outro, os “forasteiros”, chamados de emboabas.
                    A Guerra dos Emboabas prolongou-se por quase três anos e deixou duas centenas de mortos. Seus episódios são confusos e contraditórios e os relatos da época eram redigidos por partidários ou inimigos de uma facção ou de outra. A seguir, o resumo do conflito e seus desdobramentos:
                    O que foi: A Guerra dos Emboabas foi o confronto entre os paulistas – descobridores das minas e dos caminhos que levavam até elas – e os “forasteiros” (especialmente os portugueses), que chegaram depois e se apoderaram (pela força das armas ou do dinheiro) de algumas das melhores lavras. Os queriam exclusividade na mineração.
                    Quanto durou: O primeiro confronto deu-se em maio de 1707, quando um paulista matou o português dono de uma estalagem em Ponta do Morro (vilarejo próximo a São João del Rei). O último combate ocorreu a 22 de novembro de 1709, quando, depois de oito dias de luta, os paulistas desistiram de tentar tomar o arraial onde os emboabas estavam entrincheirados.
                    Como começou: Depois do incidente em Ponta do Morro, três episódios semelhantes ocorreram em menos de um semestre. Em todos eles, um paulista matou um “emboaba” por motivo fútil. Sob a liderança de Manuel Nunes Viana, os emboabas reagiram, incendiaram Sabará e expulsaram boa parte dos paulistas das minas. Viana se tornou “governador” da região, no lugar do paulista Borba Gato. Diz a lenda que, ao chegarem em casa derrotados, os paulistas foram forçados por suas mulheres a retornar ao campo de batalha. Apesar de matarem 80 emboabas, durante o sítio ao Arraial Novo, não conseguiram a vitória.
                    Palavra emboaba: Vem do tupi amô-obá e significa “estrangeiro”.
                    Consequências: Na prática, os paulistas perderam o controle das minas mas, em 1710, São Paulo acabou se tornando uma capitania independente.


                    Fonte: História do Brasil (1996), página 67.