O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta aberta nas redes sociais em que detalha a situação financeira do clube durante sua gestão, que se encerra em dezembro. Segundo o dirigente, a dívida do Tricolor aumentou em R$ 220 milhões, chegando ao total de R$ 377 milhões quando somados os valores deixados pela administração anterior, de Romildo Bolzan Júnior.
Origem das dívidas
O acréscimo está relacionado a três frentes:
Dívida bancária
Tributos
Dívidas com terceiros, que somam R$ 143,7 milhões, referentes a empréstimos dos empresários Celso Rigo e Marcelo Marques.
Do montante, R$ 63 milhões emprestados por Marques na última janela de transferências serão devolvidos ao longo de 63 anos, sem juros, em parcelas anuais de R$ 1,05 milhão.
Além disso, o clube ainda precisa quitar cerca de R$ 120 milhões a outros clubes por contratações de jogadores, mas como não são parcelas vencidas, não entram no cálculo da dívida.
Propostas recusadas
Guerra também revelou ter recebido propostas formais por cinco atletas do elenco, mas optou por mantê-los visando um “ciclo vitorioso e virtuoso”:
Gabriel Mec – € 15 milhões
Gustavo Martins – € 5 milhões
Cristaldo – € 6 milhões
Alysson – € 8 milhões
Wagner Leonardo – US$ 7 milhões
Críticas à imprensa
O presidente afirmou que a exposição dos números tem como objetivo desmentir informações divulgadas por jornalistas sobre a dívida do clube.
“Gostaria de expressar a todos os torcedores e sócios que observem quem são os fornecedores da informação. A democratização da informação trouxe personagens sem valores, sem ética e que só pensam no seu bolso. É cada vez mais necessário buscarmos fontes confiáveis”, destacou Guerra.
Fonte: Correio do Povo.

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