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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Após assembleia, metroviários permaneceram paralisação na Trensurb na segunda-feira

 Conforme o Sindimetrô RS, trens não vão circular em ambos os sentidos durante todo o dia


Sindicato dos Metroviários do RS (Sindimetrô RS ) manteve a decisão de entrar em greve a partir desta segunda-feira. A medida foi definida após nova assembleia geral da categoria na tarde de domingo. Por conta da paralisação, os serviços da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre SA (Trensurb) serão impactados. Os trens não devem circular em ambos os sentidos durante todo o dia, afetando 110 mil passageiros dependentes deste transporte, segundo o sindicato. Na terça, o serviço volta ao normal.

Porém, a Trensurb afirma que ganhou ação a fim de preservar o patrimônio e livre funcionamento da empresa junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, e que, "em caso de descumprimento da decisão, o Sindimetrô-RS será multado em R$ 100 mil". Conforme nota da empresa, a liminar observe de invadir ou ocupar a via dos trens, de impedir os usuários de adquirirem os bilhetes e de liberar as catracas, permitindo o uso sem o pagamento da tarifa. Conforme a Trensurb a empresa "mantém todos os esforços para garantir a prestação do serviço de transportes", e Metroplan e EPTC acompanhamento nos horários das linhas de ônibus.

No sábado, representantes dos metroviários, empresa pública de trens, Ministério Público e TRT4 realizaram reunião de mediação na sede do tribunal. O resultado do encontro trouxe certo alento à categoria, que prometeu levar a resposta da Trensurb à categoria.  “Houve proposta para o avanço das realizações”, afirmou o presidente do Sindimetrô RS, Luiz Henrique Chagas. A Trensurb levou à reunião no TRT4 a intenção de encaminhar ao Conselho de Administração a possibilidade de rever a decisão administrativa dos pagamentos dos riscos adicionais de vida e periculosidade, algo que, segundo o sindicato da categoria, não estava sendo cumprido pela empresa. Segundo o Sindimetrô RS, o acordo coletivo de trabalho firmado entre as partes estaria sendo descumprido.

Outra questão motivada da greve é ​​a manutenção da Trensurb no Plano Nacional de Desestatização (PND) do governo federal, mesmo após a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em remover outras empresas públicas do programa. Situação semelhante ocorre no Recife, onde os trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) locais estão em estado de greve por 30 dias desde 17 de abril em razão da manutenção do metrô local no projeto de privatizações.

Sobre a possibilidade de greve amanhã, a Metroplan, que administra o transporte coletivo intermunicipal na região Metropolitana de Porto Alegre, disse que solicitou “medidas de atendimento emergencial” a todas as operadoras. Linhas que são integradas à Trensurb estão autorizadas a ampliarem horários e horários sem se informar previamente ao Metroplan. A empresa cumprimentava ainda que “junto às motoristas, não meditarão esforços para atenuar o impacto da paralisação na mobilidade urbana dos passageiros”.

Em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) garante que não haverá reforço de equipes na cidade, e que a operação será normal, mesmo com a possibilidade de aumento no trânsito de veículos. “Os agentes de fiscalização e Central de Controle de Monitoramento da Mobilidade vão atuar para garantir a segurança viária”, disse a EPTC.

Correio do Povo

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