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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Rentabilidade do fumicultor aumenta quase 50% nesta safra

 Com área 10% menor, produtor vende tabaco por preços 60% mais altos que no ano anterior



O faturamento do fumicultor da região Sul do Brasil com a safra 2021/22 é 43,98% maior que o obtido na safra anterior. O dado, apresentado ontem, na última reunião deste ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, reflete um ano “execpcional, segundo Romeu Schneider, presidente da Câmara. “Pelo que tudo indica, na atual safra, temos boas perspectivas, porém, o alto custo de produção fará com que o produtor lucre menos”, disse.

Conforme o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner, a safra resultou em 560.181 toneladas pelos fumicultores sul-brasileiros, divididas em 512.594 toneladas na variedade Virgínia, 41.793 no Burley e 5.794 toneladas no Galpão Comum, ou seja, uma redução de 10,87%, comparado a safra passada, que foi de 628.489 toneladas. O preço médio pago ao fumicultor sul-brasileiro, na variedade Virgínia, teve uma variação de 61,4%, passando de R$ 10,63 o quilo para R$ 17,16. Na variedade Burley, incremento foi de 60,1%, passando de R$ 9,96/kg para R$ 15,95/kg, segundo a Afubra.

As exportações também encerraram o periodo em alta, com incremento de 21,28% este ano, ante o ano anterior, disse o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke. “De janeiro até outubro, exportamos 455 mil toneladas, num montante de 1,8 bilhão de dólares.

Correio do Povo

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