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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Trump chama líderes mundiais de "burros" em crítica por atuação na guerra da Ucrânia

 Ex-presidente dos EUA participou de congresso de convervadores e disse que Putin decidiu agir após retirada dos EUA do Afeganistão



Os seguidores de Donald Trump passaram todo sábado à espera de seu discurso no congresso anual dos conservadores americanos (CPAC, na sigla em inglês), realizado em Orlando, na Flórida. E o ex-presidente não os decepcionou: multiplicou os ataques contra o governo democrata de Joe Biden, voltou a lançar acusações de fraude eleitoral e fez promessas de um futuro republicano. 

Trump também cometou a guerra na Ucrânia e sua recente afirmação sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o qual chamou de genial. "O problema não é que Putin seja inteligente, o que, claro, ele é inteligente. O problema é que nossos líderes são burros", disse.

Ele afirmou também que Putin decidiu agir após assistir a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão, no ano passado, que produziram imagens trágicas com pessoas se agarrando a um avião e despencando após a decolagem.

O ex-presidente, de 75 anos, não precisou inovar muito para convencer um público conquistado de antemão. Aplausos de pé, cantos e vaias contra os rivais dos republicanos interromperam, várias vezes, as palavras de Trump, enquanto descrevia seu país como um lugar à beira do abismo, sobrecarregado pela inflação, pela criminalidade e pelos esquerdistas radicais.

"Se você juntar os cinco piores presidentes da história dos Estados Unidos, eles não teriam causado o dano que Joe Biden e seu governo estão causando a este país", declarou Trump, em seu discurso de quase uma hora e meia.

O bilionário republicano chamou o governo democrata de "fraco" e "incompetente" e garantiu, como já havia feito esta semana em entrevista à rede "Fox News", que a invasão russa da Ucrânia não teria acontecido com ele na Casa Branca.

Eleições

Em vários momentos de seu discurso, o 45º presidente americano reiterou suas acusações, sem provas, de roubo eleitoral em 2020, arrancando aplausos da plateia.

Também se apresentou, mais uma vez, como vítima de perseguição por parte da imprensa, da Justiça e de seus adversários políticos, lembrando o julgamento de impeachment aberto contra ele em 2019 por, em tese, ter pedido à Ucrânia que investigasse os negócios de um filho de Joe Biden.

"Se eu aceitasse ficar à margem, se ficasse em casa e dissesse que não vou concorrer (para presidente), a perseguição pararia imediatamente", afirmou.

O republicano se vangloriou de ter deixado um país com economia pujante e um maior controle migratório, assim como ter contribuído para a paz mundial - algo arruinado, segundo ele, por seu sucessor democrata.

E, em alguns dos momentos mais aplaudidos, acusou os democratas de tentarem "extinguir a identidade dos americanos" e de tirar sua liberdade, uma mensagem bastante repetida na CPAC.

Durante todo dia, o grande congresso conservador teve uma atmosfera eletrizante, à espera do discurso daquele que continua sendo o verdadeiro líder do Partido Republicano.

Bonés com o slogan "Make America Great Again" ("Tornar a América Grande de Novo", em tradução livre) apareciam em toda a parte, e os corredores estavam cheios de pessoas de todas as idades. Para muitos conservadores, Trump é o "homem providencial", a pessoa que eles esperam ver de volta à Casa Branca em três anos.

Maria Boham, de 59 anos, é uma das pessoas que foram a Orlando para compartilhar essa mensagem.

"Vamos ficar com ele, porque ele defende Deus, defende a família, defende sua existência. Defende meus valores. Ponto final", alegou.

R7 e Correio do Povo


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