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domingo, 27 de fevereiro de 2022

EUA, Otan e Ucrânia reagem à ordem de Putin de colocar forças de dissuasão nuclear em alerta

 Ministro das Relações Exteriores ucraniano disse que Kiev não vai ceder nas negociações



O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou neste domingo (27) que colocará em alerta a "força de dissuasão" do Exército russo, que pode incluir um componente nuclear, e a Ucrânia, os EUA e a Otan reagiram em repúdio.

Para a Otan, o alerta russo é "irresponsável". "Esta é uma retórica perigosa. Este é um comportamento irresponsável", disse o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, à CNN. "E, é claro, se você combinar essa retórica com o que eles estão fazendo na Ucrânia, travando uma guerra contra a nação soberana independente, conduzindo uma invasão total da Ucrânia, isso aumenta a gravidade da situação", adicionou.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia disse que Kiev não vai ceder nas negociações com a Rússia, acusando Putin de tentar aumentar a "pressão". "Não vamos nos render, não vamos capitular, não vamos desistir de um único centímetro de nosso território", declarou Dmytro Kuleba em uma coletiva de imprensa transmitida online.

Os Estados Unidos, por sua vez, afirmaram que Putin está "fabricando ameaças". "Este é um padrão do presidente Putin que temos visto ao longo deste conflito, que está fabricando ameaças que não existem para justificar novas agressões", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, ao canal ABC.

Enquanto isso, a embaixadora de Washington na ONU, Linda Thomas-Greenfield, condenou veementemente o alerta das forças de dissuasão nuclear russas. "Significa que o presidente Putin continua instensificando essa guerra de uma maneira totalmente inaceitável", reagiu ela em entrevista à CBS.



AFP e Correio do Povo

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