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sábado, 10 de outubro de 2020

Fernanda Melchionna aposta na renovação da esquerda

 Candidata à prefeitura de Porto Alegre pelo PSol foi a oitava dos 13 candidatos pela Rádio Guaíba


A candidata à prefeitura de Porto Alegre, Fernanda Melchionna (PSol) disse nesta sexta-feira que sua candidatura representa uma esquerda renovada para combater a extrema-direita no país. Sem desvencilhar sua campanha para o Executivo municipal de sua oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro, a atual deputada federal afirmou, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, que pretende combater a corrupção e os privilégios partidários que considera presentes na atual gestão da Capital.

“Nós do PSol temos uma longa história de constituição de uma esquerda coerente, que combate a corrupção, os privilégios e que, mesmo sem a caneta, conseguiu fazer a diferença na vida da cidade”, afirmou Melchionna, referindo-se a questões como a redução da tarifa de ônibus e do salário de vereadores, das quais esteve à frente enquanto vereadora de Porto Alegre, entre 2009 e 2019. Oitava dos 13 candidatos que serão entrevistados na emissora, Melchionna diversas vezes falou sobre a necessidade de “enfrentamento ao bolsonarismo”, que considera importante mesmo em uma eleição municipal.

“Em janeiro de 2021 o Bolsonaro vai tirar o auxílio emergencial que nunca quis pagar”, disse a candidata, ao afirmar que propõe uma medida de combate à sonegação de impostos e propostas que permitam reaver dívidas milionárias para instituir um auxílio emergencial municipal. Também citou que quer cortar 70% dos cargos comissionados do município e reduzir o salário de prefeita, vice-prefeito e secretários para o mesmo de uma professora em final de carreira, o que, segundo ela, pode promover uma economia de R$ 65 milhões.

Sobre a ausência de uma frente popular de esquerda nessa eleição, Melchionna atribuiu a responsabilidade à candidata Manuela D’Ávila, do PCdoB, e ao PT, que conforme ela não aceitaram uma unidade. “Acho que para enfrentar a extrema-direita precisamos construir uma esquerda renovada e antissistema, que coloque a luta democrática no centro da agenda politica.”

Fernanda Melchionna ainda afirmou que é necessário reconhecer os impactos da pandemia na Educação, instituindo a escola em tempo integral em 2021 através de uma discussão democrática com a comunidade escolar em 2020 para repensar a melhor forma de repor os conteúdos perdidos. Também citou que o diálogo com os municipários deve estar presente em toda a gestão e que a demissão dos trabalhadores do Imesf deve ser revertida através da criação de uma empresa pública.


Correio do Povo

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