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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

CHAMADA EXTRA

 



ROMBO IMPAGÁVEL

Se no início do ano, antes de ser anunciada a existência da PANDEMIA, já era público e notório que as contas públicas fechariam 2020 com um DÉFICIT PRIMÁRIO na ordem de R$ 124 BILHÕES, como consta, aliás, na LEI ORÇAMENTÁRIA, hoje, faltando pouco menos de 3 meses para o encerramento do ano, por tudo que o governo se obrigou a fazer para segurar as pontas da nossa empobrecida economia, o ROMBO, para desespero geral, já está por volta de R$ 850 BILHÕES. 


TETO DE GASTOS

Pois, embalados pela flagrante realidade das CONTAS PÚBLICAS, entre os economistas que vivem dando palpite (pouquíssimos são capazes de emitir opiniões corretas e bem fundamentadas) sobre a questão que envolve o TETO DE GASTOS é nítida a falta de consenso e/ou entendimento das medidas que o governo precisa tomar em defesa desta importante REGRA, que estabelece o limite da RESPONSABILIDADE FISCAL. 

CHAMADA EXTRA

Ora, em bom e claro idioma português, é preciso entender de uma vez por todas que, da mesma forma como acontece em qualquer condomínio, o governo, que NÃO TEM PODER ALGUM para REDUZIR DESPESAS OBRIGATÓRIAS, notadamente DESPESAS COM FOLHAS DE PAGAMENTO DE SERVIDORES - ATIVOS E INATIVOS- , mesmo contrariando a vontade dos já esfolados PAGADORES DE IMPOSTOS, só tem uma saída: PROMOVER UMA CHAMADA EXTRA.


GRANDE CAUSA DO DESEQUILÍBRIO FISCAL

Volto a afirmar: - É uma perda de tempo e de saúde ficar gritando e jogando pedras nas surradas CONSEQUÊNCIAS, enquanto a GRANDE CAUSA do já crônico DESEQUILÍBRIO FISCAL do nosso país segue absolutamente intacto.


Aliás, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não cansa de repetir que o DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS deriva:


1- da astronômica conta da PREVIDÊNCIA SOCIAL, cuja reforma só vai garantir algum refresco (não se trata de solução do problema) daqui a alguns anos;


2- da FOLHA DE PAGAMENTO DOS SERVIDORES -ATIVOS E INATIVOS- que pelos altos privilégios, tipo EMPREGO GARANTIDO E SALÁRIOS INCONCEBÍVIES, totalmente INTOCÁVEIS-; e,


3- o pagamento dos JUROS DA DÍVIDA (esta conta, felizmente, diminuiu muito graças à forte REDUÇÃO DA TAXA SELIC.   

DESONERAÇÃO DA FOLHA

Além do grave problema do DÉFICIT PÚBLICO, que se agravou sobremaneira depois de anunciada a PANDEMIA, como informei no primeiro bloco deste editorial, que provocou um forte DESEMPREGO, o governo e todos aqueles que são dotados de um mínimo de discernimento sabem que os TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES IMPOSTAS ÀS FOLHA DE SALÁRIOS precisam ser DESONERADOS. Mesmo que alguns maus pensadores duvidem dos efeitos positivos da necessária DESONERAÇÃO, uma coisa é pra lá de certa e verdadeira: MANTENDO A ONERAÇÃO DAS FOLHAS, a TAXA DE DESEMPREGO não dará o refresco necessário. 


RESUMO

Resumindo: gostem ou não, o fato é que a pesada CONTA precisa ser ADMINISTRADA. Esqueçam a possibilidade de PAGAR A CONTA. Agora é preciso pensar na forma como ela pode ser ROLADA. Para começar é preciso abrir o mercado para INVESTIMENTOS. Para tanto se faz necessário agilizar as PRIVATIZAÇÕES e aprovar de forma correta os MARCOS REGULATÓRIOS do Gás, do Petróleo, da Energia Elétrica, da Cabotagem, etc. Já no que diz respeito ao combate da GRANDE CAUSA, volto a repetir: sem uma NOVA CONSTITUIÇÃO, do tipo que retire de uma vez por todas as Cláusulas Pétreas, o povo vai continuar na sua saga de atacar implacavelmente as CONSEQUÊNCIAS. 


TAMPINHA LEGAL



O Tampinha Legal, maior programa da indústria de transformação do Plástico da América Latina, completou ontem, 4 anos de atividades, chegando em 500 toneladas de tampas plásticas arrecadadas, que se transformam em recursos para entidades assistenciais envolvidas e fazem com que o plástico retorne para a indústria em novos itens.


O número é resultado do recolhimento do material nos Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e Distrito Federal.


O Tampinha Legal é uma iniciativa do Instituto SustenPlást, buscando a melhor valorização de mercado para o material plástico. É responsável pelo lançamento das ações Copinho Legal e Canudinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destinam 100% dos recursos obtidos com a venda destes materiais para as entidades assistenciais participantes do programa. Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS.


Já são mais de R$ 915 mil destinados para as 268 entidades assistenciais participantes do programa e 500 toneladas de tampinhas plásticas que retornaram para a indústria, caracterizando o modelo de Economia Circular. O Tampinha Legal atua em Alagoas, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Além do site - tampinhalegal.com.br, também é possível acompanhar o trabalho do programa por redes sociais, como YouTube e Facebook, e pelo aplicativo Tampinha Legal, onde é possível acompanhar onde estão os pontos de coleta mais próximos e as quantidades coletadas, além do valor que será distribuído às entidades assistenciais. O aplicativo também serve como uma base de dados bastante precisa, pois nele é possível ver, com divisão por estados, os volumes de coletas de tampinhas.


Pontocritico.com

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