PGR pede ao Supremo autorização para investigar Dilma, Lula e Cardozo

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Em um procedimento que tramita de forma sigilosa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para iniciar uma investigação contra a  presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. 

O pedido é baseado na delação premiada feita pelo senador Delcídio do Amaral (MS). Em uma das oitivas, o senador acusou a presidenta e Lula de terem interesse em nomear, no ano passado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro para barrar as investigações da Operação Lava Jato e libertar empreiteiros presos. Na época, Cardozo ocupava o cargo de ministro da Justiça, responsável por indicar informalmente à Presidência da República nomes de possíveis candidatos.

Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo, decidir sobre a abertura do pedido de investigação. Ainda não há data para a tomada da decisão.

Outro lado

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Em março, após a divulgação dos primeiros trechos da delação de Delcídio, Marcelo Navarro declarou que nunca favoreceu investigados na Lava Jato. "Tenho a consciência limpa e uma história de vida que fala por mim", disse o ministro, na ocasião.

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, divulgou nota dizendo que as declarações do  senador Delcídio do Amaral são “levianas e mentirosas”. Para Cardozo, “a abertura de inquérito irá demonstrar apenas que o senador, mais uma vez, faltou com a verdade, como aliás já anteriormente havia feito quando mencionou ministros do Supremo Tribunal Federal na gravação que ensejou a sua prisão preventiva”.

Cardozo também lamentou que, “mais uma vez, um inquérito silogoso tenha sido objeto de vazamento antes mesmo que quaisquer investigações pudessem ser feitas em relação às inverdades contidas na delação premiada do Senador”.

O Instituto Lula disse, em nota, na época da divulgação da delação do senador Delcídio do Amaral, que o ex-presidente jamais participou direta ou indiretamente de qualquer ilegalidade e que tem havido “jogo de vazamentos ilegais, acusações sem provas e denúncias sem fundamentos”.

 

Agência Brasil

 

O Caminho do Pódio - Paula Pequeno,da superação ao estrelato no vôlei

 

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

Brasília - A bicampeã olímpica Paula Pequeno atua, desde 2013, no Brasília Vôlei (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília - A bicampeã olímpica Paula Pequeno atua, desde 2013, no Brasília VôleiFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No calendário de atletas e amantes dos esportes, as Olimpíadas ocorrem a cada quatro anos. Menos para Paula Pequeno. A atacante da seleção brasileira de vôlei já se via em Atenas para a disputa dos Jogos de 2004 quando uma lesão no joelho, a poucos meses dos Jogos, atrapalhou seus planos: “A Olimpíada de 2008 foi muito especial, porque eu tive que esperar oito anos, em vez de quatro. Foi uma espera muito longa”.

Recuperar-se da contusão, voltar à seleção e garantir sua participação nos Jogos de 2008 (Pequim) foi só uma parte da grande conquista da atleta. Paula deixou a China com a medalha de ouro no peito e o prêmio de melhor jogadora do torneio, a MVP [sigla em inglês para “Jogadora Mais Valiosa”] do vôlei olímpico feminino.

Aos 34 anos, Paula atua no Brasília Vôlei, time de sua cidade natal, desde 2013, e diz não se acomodar com as conquistas ao longo da carreira. “Cada jogo tem seu sabor, seu nervosismo, nossa maneira de preparação. O objetivo continua jogo após jogo, temporada após temporada, enquanto a gente gosta do que faz”, diz a dona de uma medalha de ouro nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara (2011) e de mais dois ouros nos Grand Prix de 2005 e de 2008. 

Em entrevista à Agência Brasil, Paula contou como o time dos Jogos de 2012, em Londres, superou a pressão para chegar ao bicampeonato olímpico: “[...] fizemos um acordo de que ninguém iria ler nenhuma reportagem, nenhuma notícia e que nos focaríamos no que tínhamos que fazer, porque só a gente sabia o que estava passando ali”.

O Caminho do Pódio é uma série de entrevistas com nove medalhistas olímpicos brasileiros que a Agência Brasil publicará até o dia 10 de maio.

Agência Brasil: Qual é a sensação de subir em um pódio olímpico?
Paula Pequeno: Na hora em que toca o Hino, que cai a ficha mesmo de que nós ganhamos uma Olimpíada, é um sentimento difícil de traduzir. Na hora, passa na cabeça toda a trajetória para chegar até ali, o desgaste, a dedicação. Passa um filme na nossa mente, até a gente chegar naquele ponto, a glória máxima.

Agência Brasil: O que significa ser medalhista olímpico no Brasil, um país onde os atletas, principalmente no começo, ainda têm muita dificuldade para viver só treinando e competindo?
Paula: Muitos esportes não têm o reconhecimento que merecem, mas o vôlei já é profissional há muito tempo. Então, realmente as atletas profissionais conseguem viver bem só jogando. O lado ruim de ser atleta no Brasil é a ingratidão do brasileiro. Culturalmente, o brasileiro é muito imediatista, tem a memória fraca e não costuma reconhecer os atletas durante muito tempo. Esse imediatismo acontece [na medida em que] quando a gente está bem, tudo ótimo; se não está, tudo o que a gente fez até ali não é valorizado. Nesse ponto, eu acho que é preciso mudar, e muito.

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Agência Brasil: Você se sentiu vítima disso em algum momento da sua carreira?
Paula: Sim. Minhas duas últimas temporadas foram bem ruins, bem abaixo do que eu poderia ter rendido, por inúmeros motivos. E ninguém quer saber o motivo de você não estar rendendo, o porquê de você não estar conseguindo fazer o que sabe. São só críticas e cobranças, reconhecimento zero. Então, eu senti isso na pele no ano passado. Este ano, graças a Deus, eu consegui me reerguer, fiz uma Superliga bem melhor. Isso acalenta meu coração: saber que, mesmo tendo passado por isso, eu superei, dei a volta por cima e consegui me ver jogando novamente em alto nível.

Agência Brasil: Como foi conviver com uma lesão às vésperas de uma Olimpíada? Como você conseguiu dar a volta por cima depois de um golpe desses?
Paula: Foi uma época muito difícil. Superar aquilo, na época, foi realmente difícil porque, quando você é cortada por uma contusão, tem aquela sensação de impotência, de não poder brigar por uma vaga ou por um título. Então, foi muito duro. Na época, eu tinha começado o namoro com o meu marido e ele e minha família me apoiaram muito. Fiquei ainda mais apegada a Deus, à minha família, meu marido. Foram me dando força para continuar na caminhada. Percebi que não era um sonho cancelado, era um sonho adiado, que eu teria que ter paciência e força para superar tudo aquilo e dar a volta por cima.

Agência Brasil: Qual momento de uma das olimpíadas que você participou que você não esquece?
Paula: A Olimpíada de 2008 foi muito especial, porque eu tive que esperar oito anos, em vez de quatro anos. Foi uma espera muito longa. Eu me lembro da gente no pódio, que foi muito emocionante, e o momento que eu soube que tinha sido MVP. Nunca tinha acontecido na história. Além de muito feliz com a nossa vitória, Papai do Céu pegou esse presente, embrulhou e botou um lacinho.

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Agência Brasil: E como foi esse momento?
Paula: O vôlei masculino também já tinha terminado o campeonato e nós fomos passear, para comemorar. Estávamos eu, Escadinha [Serginho, do Sesi/SP, levantador da seleção masculina na época], Giba, Carol Albuquerque e o Bruninho. A gente estava saindo e meu fisioterapeuta disse '‘parabéns’' e eu, sem entender, respondi '‘parabéns para você também’'. Pensei que era por causa da medalha que tínhamos ganhado. Aí ele disse: '‘estou achando que você não sabe. Você foi MVP da Olimpíada!'. Foi uma choradeira imediata! O nosso time voou baixo na Olimpíada de 2008, né? Todas mereciam e por algum motivo escolheram dar o prêmio para mim. Foi muito emocionante, porque eu lembrei de tudo que eu passei até chegar ali.

Agência Brasil: Houve algum momento do time de 2012 importante para a conquista da medalha de ouro?
Paula: Teve um momento crucial. Foi quando perdemos para a Coreia e estávamos arriscadas a não nos classificarmos [para a próxima fase]. Quando chegamos ao vestiário todas estavam chorando muito, muito mesmo. E aí a Adenízia colocou uma música gospel chamada 'Ressuscita-me'. A música começou a tocar e a gente se emocionou ainda mais. Nos abraçamos, choramos, foi uma troca de energia muito grande ali dentro. No mesmo dia, à noite, nos reunimos, só as meninas. Ficamos de mãos dadas e fizemos orações todos os dias até o fim das Olimpíadas. Foi ali que a gente se uniu, porque vimos que estávamos sendo massacradas no Brasil e estávamos vivendo uma pressão muito grande ali, porque éramos as atuais campeãs. E mesmo sendo já campeãs olímpicas, o brasileiro massacrou a gente de tal maneira que fizemos um acordo de que ninguém iria ler nenhuma reportagem, nenhuma notícia e que focaríamos no que tínhamos que fazer, porque só a gente sabia o que estávamos passando ali. Criamos uma muralha e nos blindamos completamente. E foi ali que conseguimos canalizar nossa energia de novo para vencer o campeonato.

Agência Brasil: Qual é a motivação de uma atleta que já ganhou duas Olimpíadas e já foi eleita melhor jogadora dos jogos?
Paula: Quando você ama o que faz, não importa o campeonato. Cada jogo tem seu sabor, seu nervosismo, sua maneira de preparação. O objetivo continua jogo após jogo, temporada após temporada, enquanto a gente gosta do que faz. A gente nunca deixa de sonhar, de ter objetivos, metas. No meu caso, eu procuro sempre traçar novos objetivos, novas metas, para que essa motivação esteja sempre aguçada.

Agência Brasil: Na sua opinião, o vôlei feminino, por todas as conquistas, já atingiu um protagonismo no esporte nacional?
Paula: É um esporte extremamente sólido e profissional. A gente consegue viver bem só com o voleibol. Acho que as emissoras poderiam dar um espaço maior para que houvesse mais reconhecimento. Quanto mais transmitido for, mais o esporte é difundido, as atletas ficam conhecidas e reconhecidas. Mas, de uma maneira geral, acho que o vôlei é um dos esportes prediletos do Brasil.

Agência Brasil: O que precisa melhorar no Brasil para que mais jovens tenham oportunidades de desenvolver seus talentos no esporte?
Paula: Primeiro, é o investimento. Patrocínio, investimento em centros de treinamento. [Precisa] as confederações de todas as modalidades conseguirem fazer um trabalho competente para revelar novos atletas em todas as modalidades, oferecer uma estrutura melhor de preparo para cada atleta. Isso vai fazer com que os adolescentes não só se apaixonem pelo esporte que escolheram, mas consigam também ter uma boa vida seguindo esse sonho. O que precisa melhorar no Brasil é visibilidade, investimento e apoio ao esporte e ao atleta.

Agência Brasil: Você teve que parar sua carreira por um momento para poder se tornar mãe. Foi uma decisão difícil? Você temeu não voltar no mesmo nível?
Paula: Na verdade, minha filha veio de atrevida, né? (risos) Foi um baque, um susto. Não foi programado, mas quando aconteceu eu tive muito apoio da diretoria do time no qual eu jogava na época, o Osasco. Me ajudaram em tudo que eu precisei e joguei até o sexto mês de gravidez. Pouco depois do parto, 24 dias depois, eu já estava treinando. Em momento algum eu temi que não voltasse a jogar, mas tinha medo, sim, de perder espaço. Porque, querendo ou não, você fica um bom tempo fora e o Brasil tem material humano muito bom. E, na verdade, o que aconteceu foi que, depois da gravidez, o meu corpo mudou, ficou muito mais atlético, mais esguio e eu consegui uma performance ainda melhor. Acabou sendo muito positivo pra mim.

Agência Brasil: O que você espera encontrar nos jogos do Rio em termos de organização e de torcida do povo brasileiro?
Paula: Eu tenho muito receio dessa Olimpíada no Rio de Janeiro, sinceramente. Porque eu tenho minhas dúvidas se a cidade está realmente preparada para receber atletas de tão alto escalão. Não sei se a parte de trânsito vai virar um caos total, fora alguns atrasos das obras, o gasto excessivo, que depois teremos que ficar pagando durante alguns anos. Essas coisas me deixam meio temerosa. Mas acredito que a torcida vá fazer bonito e espero que as pessoas tenham consciência de que os atletas são muito importantes e merecem todo o respeito do mundo.

 

Agência Brasil

 

Jornalistas: federação quer tolerância zero para quem fere liberdade de imprensa

 

Da Agência Lusa

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) exigiu hoje (3) “tolerância zero” para os que “ataquem jornalistas ou debilitem a liberdade de imprensa”, em um comunicado divulgado na data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Na apresentação de um relatório sobre a liberdade de imprensa no mundo, o presidente da FIJ, Jim Boumelha, cobrou um “compromisso inabalável para processar todos aqueles que intimidem, ameacem ou ataquem” os jornalistas, bem como seus “direitos e liberdades”.

O estudo foi realizado a partir de uma sondagem feita aos filiados da FIJ e a maioria dos inquiridos indicou que a situação da liberdade de imprensa piorou em seus países.

O relatório revela ainda “uma generalização da autocensura como resultado da impunidade, dos ataques físicos e da intimidação dos jornalistas”.

Segundo Boumelha, o relatório constitui um "balanço preocupante" das várias violações de liberdade de imprensa que associados da federação e sindicatos de jornalistas enfrentam, mostrando a "lamentável falta de vontade" de vários governos e autoridades para agirem em defesa dos jornalistas.

“Em muitos países, as leis relativas ao direito de negociação coletiva são ignoradas ou infringidas pelos proprietários dos meios de comunicação e pelos governos”, diz o relatório. A FIJ representa cerca de 600 mil membros em 139 países.

 

Agência Brasil

 

Conselho de Segurança da ONU exige proteção de hospitais em áreas de guerra

 

Da Agência Lusa

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje (3) por unanimidade uma resolução que reitera a necessidade de proteger hospitais e médicos em zonas de guerra, após vários ataques a equipes médicas em conflitos armados.

Na resolução, o órgão máximo das Nações Unidas evoca as normas internacionais que protegem os serviços de saúde nas guerras e a responsabilidade de todas as partes de cumpri-las.

O texto foi aprovado depois de ataques a hospitais na Síria, no Iêmen e no Afeganistão e ressalta que tais ataques podem constituir crimes de guerra.

A resolução foi apresentada por quatro membros não permanentes do Conselho de Segurança – Egito, que preside o órgão em maio, Espanha, Nova Zelândia e Uruguai.

“Uma das razões para [a resolução] ser adotada é a multiplicação dos ataques contra hospitais na Síria”, disse à imprensa o embaixador de França, François Delattre.

A resolução, acrescentou Delattre, vai “permitir lutar contra a impunidade face aos horrores de que são vítimas os hospitais e o pessoal médico nos conflitos armados".

Entre os incidentes recentes estão o bombardeio, na semana passada de um hospital em Alepo, Nordeste da Síria, que fez 25 mortos, e o bombardeio, há seis meses de um hospital do Norte do Afeganistão, que fez 42 mortos.

A organização Médicos sem Fronteiras (MSF) informou recentemente que 94 hospitais e clínicas a que dá apoio na Síria e três no Iêmen foram atacados nos últimos seis meses.

A resolução, que não se refere a casos concretos, é a primeira a incidir especificamente sobre ataques a hospitais, embora o Conselho de Segurança critique frequentemente esse tipo de ataque em textos mais gerais.

Nela, o conselho “condena com firmeza os atos de violência” contra doentes e feridos, pessoal médico e humanitário “exclusivamente envolvido em ações médicas”, assim como contra os seus meios de transporte e edifícios onde prestam cuidados.

A resolução “exige que todas as partes num conflito armado respeitem plenamente as suas obrigações à luz do direito internacional” e pede aos responsáveis pelos confrontos que “adotem medidas eficazes para prevenir” tais atos e proteger o pessoal médico e humanitário.

Quando há incidentes, os Estados-Membros devem realizar investigações rápidas e imparciais e responsabilizar os culpados, acrescenta o texto.

 

Agência Brasil

 

Área atingida é de mais de 2,6 mil hectares: http://glo.bo/1W6QLwz

Grande incêndio florestal força saída de 80 mil pessoas de cidade no norte do Canadá

G1.GLOBO.COM

 

Dilma: país fará a mais bem-sucedida Olimpíada, apesar de instabilidade política

 

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

Brasília - A jogadora de vôlei Fabiana Claudino, bicampeã olímpica (2008 e 2012), recebe a Tocha Olímpica das mãos da presidenta Dilma e começa o revezamento na Capital (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A jogadora de vôlei Fabiana Claudino, bicampeã olímpica (2008 e 2012), recebe a Tocha Olímpica das mãos da presidenta Dilma. Presidenta diz que participantes serão bem recebidos no Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3) que o Brasil vai receber bem atletas e turistas estrangeiros para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, apesar da grande instabilidade política atual no país. Ela destacou ainda que o Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição das olimpíadas. Dilma participou nesta manhã da cerimônia de acendimento da tocha olímpica no Palácio do Planalto.

“Sabemos das dificuldades políticas que existem em nosso país hoje. Conhecemos a instabilidade política. O Brasil será capaz de, mesmo convivendo com um período difícil, muito difícil, verdadeiramente crítico da nossa história e da história da democracia do nosso país, conviver porque criamos todas as condições para isso com a melhor recepção de todos os atletas e de todos os visitantes estrangeiros. Tenho certeza de que um país cujo povo sabe lutar pelos seus direitos e que preza e sabe proteger sua democracia é um país onde as Olimpíadas terão o maior sucesso nos próximos meses”, afirmou, ao fazer referência ao processo deimpeachment que tramita contra ela no Senado Federal.

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Ao dar as boas-vindas à chama olímpica, Dilma disse que o Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos. “Está pronto e nós trabalhamos para isso. Praticamente, todas as instalações esportivas nos centros olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Todos os 39 eventos-testes realizados até agora foram bem-sucedidos”, acrescentou.

Dilma ressaltou que o povo brasileiro será os melhores anfitriões para atletas e visitantes. “O Brasil é um país onde expressões culturais as mais diversas, inclusive no campo religioso, tem o seu espaço e a sua vez. Essa capacidade de culturas diferentes conviverem de forma respeitosa é uma das principais mensagens que as Olimpíadas e as Paraolimpíadas afirmam como exemplo para humanidade”.

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A lanterna contendo a chama olímpica chegou hoje às 7h25 ao Aeroporto Internacional de Brasília, ponto de partida para um roteiro que, nos próximos 95 dias, incluirá 327 cidades das cinco regiões do país, passando pelas mãos de 12 mil pessoas até chegar, no dia 5 de agosto, ao Estádio Maracanã, local onde será acesa a Pira Olímpica e celebrada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A chama foi acesa no dia 21 de abril, em frente ao Templo de Hera, localizado na cidade grega de Olímpia.

 

 

Agência Brasil

 

 

Dólar tem alta de mais de 2% e fecha a R$ 3,57; bolsa cai 2,43%

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil*

O dólar encerrou o pregão hoje (3) cotado a R$ 3,57 na venda, com alta de 2,33%. O movimento da moeda seguiu a piora do cenário externo, com os mercados reagindo à divulgação de dados econômicos na China piores do que o esperado. Internamente, o Banco Central (BC) também realizou um leilão de swaps cambiais reversos (compra de dólares no mercado futuro).

Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 3,58. Ontem (20), a moeda norte-americana teve alta de 1,45%, fechando a R$ 3,49, após o governo anunciar o aumento de 0,38% para 1,1% da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com a medida, comprar dólar e outras moedas estrangeiras em espécie ficou mais caro. O aumento passou a valer nesta terça-feira.

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) também teve um dia de perdas, influenciada pela aversão ao risco no mercado internacional. O Ibovespa, principal índice da bolsa, encerrou o dia com queda de 2,43% em relação ao pregão anterior, aos 52.260 pontos.

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China

A atividade da indústria manufatureira da China recuou em abril após crescer em março pela primeira vez em nove meses. Segundo levantamento realizado pelas empresas privadas Caixin e Markit, o índice que mede a atividade nas fábricas, oficinas e usinas recuou para 49,4 pontos.

Quando o índice está acima dos 50 pontos, considera-se que há expansão na produção. O resultado da pesquisa privada difere do divulgado pelo gabinete nacional de estatísticas chinês, que indica 50,1 pontos. Os números do governo são extraídos do registro da atividade de 3 mil empresas grandes, enquanto a análise da Caixin e Markit usa como amostra 420 pequenas e médias empresas.

*Com informações complementares da Agência Lusa

 

Agência Brasil

 

Brasil registra 1.571 casos de H1N1, com 290 mortes

 

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Até 23 de abril, foram registrados 1.880 casos de influenza de todos os tipos no Brasil este ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Deste total, 1.571 foram ocasionados pelo subtipo H1N1, que provocou 290 mortes.

Com 1.106 registros de infectados, a Região Sudeste concentra o maior número de pessoas com H1N1, sendo 988 apenas em São Paulo. O estado também registrou o maior número de mortes pelo vírus, 149.

O ministério também informou hoje (3) que, faltando mais de duas semanas para o fim da campanha de vacinação contra a gripe, quase 43% do público-alvo foi imunizado. A meta do governo é vacinar, até o dia 20 de maio, pelo menos 80% das 49,8 milhões de pessoas com maior risco por complicações decorrentes da influenza.

Ao todo, 21,3 milhões de pessoas receberam a vacina até agora. O grupo prioritário que mais procurou os postos foi o de profissionais de saúde, seguido pelo de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Gestantes, indígenas, pessoas com doenças crônicas e as privadas de liberdade também fazem parte do público-alvo do Ministério da Saúde.

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A escolha dos grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e também é respaldada por estudos epidemiológicos. Têm prioridade os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Oficialmente, a campanha nacional começou no último sábado (30), porém, o Ministério da Saúde adiantou o envio das doses a 22 estados que optaram por antecipar a vacinação devido ao aumento do número de caso de gripe pelo vírus influenza A H1N1. A vacina distribuída na rede pública, além de proteger contra o H1N1, imuniza contra os vírus influenza A H3N2 e influenza B.

Segundo o Ministério da Saúde, até a próxima sexta-feira (6), mais de 49 milhões de doses da vacina já terão sido enviadas às secretarias estaduais de saúde, o que corresponde a 93% do total de doses adquiridas para a campanha (54 milhões). A previsão é que até o dia 13 de maio, todas as doses sejam entregues.

Balanço

Três estados e o Distrito Federal alcançaram as maiores coberturas vacinais até o momento: Amapá (78,11%), Distrito Federal (64,7%), Goiás (63,5%) e São Paulo (61,6%). Na análise por região, o Sul apresentou, até agora, o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 55,7%, seguida pelas regiões Sudeste (48,05%); Centro-Oeste (48%); Norte (34,9%) e Nordeste (31,65%).

Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e o documento de identificação. As pessoas com doenças crônicas, ou com outras condições clínicas especiais, também precisam apresentar prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.

 

Agência Brasil

 

Lavenère compara impeachment à prescrição de quimioterapia para corte na mão

 

Carolina Gonçalves e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil

Brasília - Reunião da Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve especialistas em defesa da presidenta Dilma Rousseff (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Reunião da Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve especialistas indicados para a defesa de DilmaAntonio Cruz/Agência Brasil

Último especialista a falar hoje (3) em defesa da presidenta Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment no Senado, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère fez uma comparação dos dias atuais com o processo que resultou no impedimento do ex-presidente Fernado Collor, em 1992. Para Lavenère, a diferença fundamental é que, no caso de Collor, havia crime. "[Agora] não há crime nenhum”, afirmou. Para ele, quem aderir a essa posição – de apoio ao impeachment – estará fazendo o mesmo que um médico ao prescrever quimioterapia pesada a quem se apresenta com um simples corte na mão.

O advogado comparou o processo contra Dilma à "crônica de uma morte anunciada", resultado do inconformismo dos que perderam a última eleição. “Todo o Brasil sabia que esseimpeachment iria ser feito. Já estava escolhida a vítima. Só faltava, como hoje falta, um motivo, uma justa causa a justificar a manobra política de quem foi derrotado”, criticou.

Para Marcello Lavenère, os senadores sabem que não há crime. Para ele, é inimaginável que pessoas inteligentes acreditem que pedaladas fiscais e decretos suplementares constituam crime suficiente para desencadear o processo de impeachment de um presidente.

Collor

Lavenère afirmou que diferentemente do ocorrido com Collor em que não havia "o outro lado" e todos queriam a saída dele, no contexto atual, o país está rachado. “Não havia ninguém que não tivesse aplaudindo a limpeza que estava sendo feita naquele momento [1992]”, afirmou.

Na lista de divergências, o advogado ainda criticou o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diferenciando-o de Ibsen Pinheiro, que ocupava o mesmo cargo no período Collor. “O presidente Ibsen engavetou? Esperou os ventos políticos? Tinha medo de um processo no Conselho de Ética? Esperava ter os votos do PT? Não. Em dois dias, ele processou. Diferentemente de Eduardo Cunha, Ibsen não fez desvio de poder, manobra censurável, antiética para barganhar, para não ser processado no Conselho de Ética.”

Neste momento, os especialistas convidados hoje respondem a perguntas do relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG). Em seguida, os senadores terão a cinco minutos para questionar os convidados com direito à réplica e tréplica. Amanhã (4), Anastasia apresenta seu parecer sobre a admissibilidade do caso à comissão. A votação no colegiado está marcada para sexta-feira (6).

 

 

Agência Brasil

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