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Em resposta à denúncia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Instituto Lula informou hoje (3) que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antecipou juízo de valor ao fazer a denúncia e também negou que o ex-presidente tenha ligação com as investigações da Lava Jato.
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Conforme nota divulgada à noite pelo instituto, a peça apresentada pelo procurador-geral da República "indica apenas suposições e hipóteses, sem qualquer valor de prova. Trata-se de uma antecipação de juízo, ofensiva e inaceitável, com base unicamente na palavra de um criminoso."
De acordo com a nota, o ex-presidente Lula não participou, direta ou indiretamente, de qualquer dos fatos investigados na Operação Lava Jato.
"Nos últimos anos, Lula é alvo de verdadeira devassa. Suas atividades, palestras, viagens, contas bancarias, absolutamente tudo foi investigado e nada foi encontrado de ilegal ou irregular. Lula sempre colaborou com as autoridades no esclarecimento da verdade, inclusive prestando esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República", acrescentou o documento.
O instituto concluiu a nita afirmando que o ex-presidente Lula "não deve e não tem
Invasão de escolas no Rio gera rede de solidariedade aos estudantes
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Colégio Estadual Heitor Lira, na Penha, zona norte da cidade, ocupado pelos alunosTomaz Silva/Agência Brasil
Músicos, professores, artistas, cientistas, apoiadores e gente de boa vontade têm doado tempo e insumos para os estudantes que invadiram mais de 70 escolas estaduais no Rio de Janeiro. O movimento começou no dia 21 de março, no Colégio Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte da capital, em apoio à greve dos professores, iniciada no dia 2 de março, e por melhorias nas escolas e na educação.
A geofísica Mônica Costa é uma das pessoas que se solidarizou com a causa dos alunos e mobilizou amigos para dar aulas de ciências exatas. O objetivo não é substituir os professores, mas dar um reforço no conteúdo e ânimo para quem vai prestar o Enem. “A gente tem um coletivo, Mães e Crias na Luta, e as meninas estavam ajudando muito com palestras, mas todas na área de humanas. Me lembrei dos amigos que dão aulas de exatas e achei que eles iriam se empolgar para empoderar os meninos para as ciências. É uma área mais carente, falta bastante professores.”
O grupo reúne 12 geocientistas, entre geofísicos, geólogos e físicos, que montou uma escala para, a cada dia, um dar uma aula no horário do almoço. De acordo com ela, foi escolhida uma escola do centro, a Souza Aguiar, que fica perto do seu local de trabalho e tem recebido menos ajuda.
“As escolas da zona sul, Largo do Machado, Leblon, têm muito mais voluntários e gente se oferecendo. Isso contribuiu para a nossa escolha também, porque no centro e à medida que você vai se distanciando do metrô, é mais carente de voluntários para ajudar. Os estudantes foram bem receptivos, estavam precisando de aulas na época em que a gente chegou, então eles estavam bem abertos. Entramos em contato na semana passada e começamos a dar as aulas mesmo esta semana”.
Música e doações
O músico Gabriel Muzak participou de um sarau no sábado (30), no Colégio Estadual Paulo Freire, no Cachambi, zona norte da cidade, e está organizando um evento artístico e musical para o próximo domingo (8), a fim de arrecadar doações de alimentos e de material de limpeza para as escolas ocupadas. Para Muzak, o movimento é “autêntico e maravilhoso”, já que partem dos próprios estudantes, os principais afetados, as denúncias sobre os problemas na educação e nas escolas.
“O auditório não é grande, mas poderia receber muitos eventos. Tem cadeiras para o público, um palco, sistema de som, violão, cavaquinho e instrumentos de percussão". Mas, segundo os alunos, a sala fica trancada o ano inteiro e ninguém sabia da existência. Assim como a sala de informática, com vários computadores novos, cadeiras, e ninguém tinha conhecimento. Havia grande acúmulo de livros lacrados no pátio central, os alunos questionaram e foi colocado um tapume em volta, transformando o local em um depósito de livros escondidos.
Ontem, a cantora Marisa Monte visitou o Colégio Estadual André Maurois, na Gávea, zona sul do Rio. Pelo Facebook, a cantora postou uma nota de apoio e a lista do que os estudantes precisam. “São jovens estudantes, batalhando pela educação e cuidando com amor do que é público. De forma organizada, cada um fazendo a sua parte e dando exemplo para este país. Cantei quatro músicas com eles e com o Dadi e pude voltar a ter esperança em uma força transformadora”.
Professor de história no Instituto Politécnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro em Cabo Frio, Vitor Bemvindo montou com outros colaboradores o Observatório das Escolas Ocupadas. O grupo, no Facebook, tem feito a intermediação entre as necessidades dos estudantes e as pessoas dispostas a oferecer ajuda.
“Como a maior parte das pessoas que está envolvida mora na Tijuca, então estamos acompanhando mais as escolas aqui da região. É um grupo de Facebook, a gente coloca as demandas de atividades das escolas, as pessoas se oferecem no grupo e repassamos para as escolas. Estamos agindo como um grupo de apoio mesmo, não interferindo na autonomia da mobilização deles, a ideia é mesmo ouvir o que estão precisando e tentar mobilizar doações”.
Com mais de um mês das primeiras invasões, Bemvindo lembra que está marcada para amanhã (5) uma mobilização unificada, com atos em diversas regiões da cidade, como o Largo do Machado, Bangu, a Tijuca e o Méier.
Negociação
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) decretou recesso antecipado para as escolas ocupadas, que teve início ontem (2), e informa que vai disponibilizar uma cota extra de até R$ 15 mil para cada unidade da rede, “para que sejam feitas, pela direção da escola, manutenção e reparos considerados menores”.
De acordo com a Seeduc, o governo já cedeu em diversas demandas dos grevistas e dos ocupantes, como o abono das greves ocorridas entre 1993 e 2016 e a decisão de que não haverá corte de ponto da greve atual. Além disso, a secretaria estabeleceu que, a partir de 2017, as disciplinas filosofia e sociologia passam a ter dois tempos no 1º ano; a votação, na Assembleia Legislativa, de lei para permitir a carga de 30 horas semanais para funcionários administrativos e para a escolha do diretor da unidade pelo voto da comunidade escolar e a regularização da situação dos professores que dão aulas em mais de uma escola.
“Com as ocupações, chegou-se a um ponto em que a secretaria não consegue mais agradar ao professor e ao aluno ao mesmo tempo. Dar presença a um docente sem que ele aplique o conteúdo didático-pedagógico não é justo com o estudante. Por outro lado, não seria justo dar falta ao professor que não está em greve e quer trabalhar, mas o colégio está ocupado”, diz nota da Seeduc.
A secretaria informa que o calendário das escolas ocupadas será diferenciado, de acordo com o tempo de ocupação de cada uma, e que está buscando espaços para montar escolas provisórias, a fim de “evitar que alunos contrários às ocupações, que são maioria, fiquem sem estudar”. Também vai autorizar a transferência de estudantes que queiram mudar de unidade.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro disse que é contra o recesso antecipado e que só vai discutir o calendário de reposição das aulas ao fim da greve. O sindicato reitera que não está envolvido nas ocupações das escolas, apesar de apoiar o movimento e de professores grevistas estarem ajudando os alunos.
As propostas da Secretaria de Educação serão discutidas amanhã pela categoria, em assembleia no Clube Hebraica, em Laranjeiras, que será seguida de uma passeata até o Palácio Guanabara, sede do governo do estado, a cerca de 1 quilômetro de distância.
Trump ganha em Indiana e força desistência de concorrente republicano
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil
O bilionário Donald Trump ganhou as primárias do Partido Republicano, no estado de Indiana, nos Estados Unidos. Em consequência, o senador do Texas Ted Cruz, principal concorrente de Trump, anunciou a suspensão de sua campanha.
Em seu anúncio Ted Cruz disse que "os eleitores escolheram outro caminho”. “Com o coração pesado, mas com otimismo sem limites para o futuro a longo prazo da nossa nação, estamos suspendendo nossa campanha ".
O presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, pediu para que os integrantes partidários agora se unam em torno de Trump.
Pelo lado democrata, o senador pelo estado de Vermont, Bernie Sanders, que concorre com a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, ganhou as primárias de Indiana. Hillary Clinton ainda lidera em número de votos e de delegados a corrida para obter a nomeação pelo partido.
Com a vitória Indiana, Trump não tem mais obstáculos para obter os 1.237 delegados necessários para garantir a indicação de seu partido antes de julho, quando ocorrerá a convenção nacional dos republicanos
A vitória de Trump em Indiana foi particularmente dolorida para Cruz. Os dois candidatos vinham trocando acusações nos últimos dias. Hoje, porém, os desentendimentos chegaram ao auge, quando Cruz chamou Trump de "mentiroso patológico", "narcisista" e "totalmente amoral".
Antes de anunciar a suspensão da campanha, o clima entre os funcionários próximos a Cruz estava ruim. Ao se preparar para fazer o anúncio, ao lado da família, Cruz estava emocionado. Os funcionários choravam enquanto ele anunciava a suspensão.
Com presença maciça de público, Tocha Olímpica para as ruas de Taguatinga
Nathália Mendes - Do Portal EBC
Medalha de ouro no atletismo, Joaquim Cruz conduziu a Tocha Olímpica em Taguatinga, no Distrito Federal Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O centro de Taguatinga, cidade do Distrito Federal a cerca de 20 quilômetros do centro de Brasília, parou hoje (3) para assistir à passagem da Tocha Olímpica. E quem fez as honras da casa foi um campeão olímpico nascido na cidade: o ex-atleta Joaquim Cruz, ouro nos 800 metros nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, e prata na Olimpíada de Seul, em 1988.
A tocha de Cruz foi acesa no início da Avenida Central da cidade. Antes mesmo de receber o fogo olímpico, Cruz já não conseguia conter a emoção e até chorou. “É um grande momento para o esporte, um momento do povo brasileiro. A chama está acesa”, disse o atleta.
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A população compareceu em peso para ver o símbolo dos Jogos Olímpicos passando pelas principais ruas de Taguatinga. O cordão de isolamento feito para deixar o caminho dos condutores livre não durou nem 200 metros do percurso: os espectadores tomaram a rua para acompanhar a tocha mais de perto, deixando a passagem tumultuada, o que comprometeu o ritmo dos condutores do fogo olímpico.
Passagem da Tocha Olímpica por Taguatinga, no Distrito Federal, atraiu muitos moradores da cidade e parou avenidasFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Nem o atraso de quase duas horas – a chegada estava prevista para as 14h14, mas o revezamento só começou de fato às 15h54 – desanimou o público, que fez muita festa para recepcionar o símbolo olímpico: “Estou acompanhando desde manhã cedo, e vim porque sei que é um momento emocionante e único. Não podemos misturar isso com a política. É hora de prestigiar nossos atletas e ver de perto um símbolo que tem tanta história”, disse a estudante Leilane Dias de Oliveira.
Expectativa
O aposentado Boanerges Vasconcelos chegou com mais de uma hora de antecedência para garantir um bom lugar. “Moro perto daqui e quis participar deste momento, que vem desde a Grécia Antiga. É importante para a gente fortalecer o nosso civismo”, disse. A gerente de empresas Maria Quitéria Liberal fez questão de correr junto com a tocha, levando as duas filhas pequenas ao lado. “Acompanhei até onde a gente pode, porque isto é algo histórico para o Brasil e eu quis que elas participassem de alguma forma. Ver a tocha de perto é inexplicável. É uma emoção muito grande. Foi um dia que vai ficar marcado para a gente.”
A passagem da tocha mudou a rotina da movimentada Avenida Comercial Sul, que parou nos dois sentidos graças à presença do público. O técnico de logística Alessandro Rodrigues, que trabalha em uma farmácia na região, até tentou se posicionar para ver a tocha mais de perto, mas desistiu: “A confusão estava muito grande”. A estudante de farmácia Kédma Viviane Rodrigues ficou sabendo que a tocha passaria em frente ao seu local de trabalho apenas algumas horas antes da chegada e também não conseguiu se aproximar. “Não deu para ver muita coisa. Foi muito rápido”, disse.
Populares prestigiam passagem da Tocha Olímpica por Taguatinga, no Distrito Federal Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Depois de deixar a Avenida Comercial Sul, a chama seguiu para a Samdu Sul e a Vila Dimas, onde foi conduzida pelo nadador Thiago Pereira, o maior medalhista de todos os tempos nos Jogos Pan-Americanos, e já classificado para os 200 metros medley na Olimpíada do Rio. O giro por Taguatinga terminou com uma parada na fábrica da Coca-Cola, uma das patrocinadoras do revezamento da tocha.
A última parada do fogo olímpico no Distrito Federal será a Esplanada dos Ministérios, com um show de despedida do símbolo. Amanhã (4), é a vez das cidades goianas de Corumbá de Goiás, Pirenópolis e Anápolis receberem a tocha.
Professor da Uerj diz que atraso de repasse para Plano Safra não é pedalada
Carolina Gonçalves e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil
Reunião da Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve especialistas indicados para defesa de Dilma Antonio Cruz/Agência Brasil
Diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Lodi Ribeiro – segundo a falar hoje (3) em defesa de Dilma Rousseff na comissão do Senado que analisa o pedido de impeachment da petista – afirmou que o Plano Safra não pode ser enquadrado no conceito de pedaladas fiscais ou de operações de crédito. Ao dedicar quase todo o tempo de exposição para falar do programa que concede empréstimos a agricultores a taxas abaixo das cobradas pelo mercado, Lodi explicou que os atrasos em repasses desses recursos ao Banco do Brasil só pode ser considerado uma situação de inadimplemento de um direito previsto em lei.
“Toda vez que governo paga subvenções econômicas ao Banco do Brasil o faz em face de dívida que tem origem em lei. Não há qualquer adiantamento de recursos que possa se assemelhar a uma operação de crédito. No Plano Safra, não há como inserir esta relação jurídica de operação de crédito ou de pedaladas. Nunca, ninguém no Brasil considerou que subvenção econômica fosse operação de crédito”, afirmou.
No pedido de impeachment em análise no Senado, o pagamento do Plano Safra é citado como um dos motivos das pedaladas fiscais. Os argumentos dos autores do pedido, acatados no parecer aprovado pelo plenário da Câmara no último dia 17, apontam que o governo cometeu atrasos no repasse de valores que vinham se acumulando, fazendo com que os bancos públicos tivessem de usar recursos próprios para operacionalizar as medidas de estímulo para o setor.
O advogado disse que não se trata de pagamento de benefício, mas de uma tomada de empréstimo. “O Banco do Brasil nada adianta, mas sim usa recursos atribuídos a esta finalidade. O banco empresta para agricultores a taxas menores que praticadas pelo mercado e o governo, por determinação legal e não contratual paga a subvenção econômica”, explicou.
Além de tentar dissolver a relação feita pelos autores do pedido de impeachment e pela oposição, Lodi ainda lembrou que a regulamentação do Plano Safra é responsabilidade do Conselho Monetário Nacional e do Ministério da Fazenda. “Não se trata aqui de uma delegação de poderes para o ministro da Fazenda. Falece competência da presidente da República para praticar este ato. A competência é legalmente atribuída ao ministro da Fazenda”, afirmou.
Decretos
Sobre os seis decretos em pauta que concederam créditos suplementares, o professor Ricardo Lodi lembrou que a decisão da presidenta Dilma Rousseff foi respaldada por pareceres jurídicos que, à época, sustentaram que os documentos não ofendiam a meta primária. “Se nunca o TCU [Tribunal de Contas da União] e o Congresso tinham condenado, como exigir da presidente que contrarie o parecer de suas assessorias jurídicas?”, indagou, ao acrescentar que o vice-presidente Michel Temer também confiou nas assessorias jurídicas do governo.
Ainda sobre os decretos, Ricardo Lodi reafirmou que as medidas "não têm o condão de violar a meta fiscal". Ele ressaltou que o fato de, em 2015, o TCU ter mudado sua interpretação nesse sentido não torna os decretos ilegais. “A meta fiscal não é inalterável, não é uma cláusula pétrea, ela precisa ser modificada sob pena de parar a administração federal”, disse, ao lembrar que o Congresso aprovou em dezembro do ano passado a alteração da meta fiscal daquele mesmo ano.
O professor Ricardo Lodi Ribeiro também explicou que a meta fiscal primária é nada mais que a receita da União ser superior à despesa primária, aquela que não é usada para o pagamento da dívida pública. "É preciso fazer um colchão para o pagamento dos encargos da dívida", completou. Mas o governo tem outras necessidades igualmente relevantes. Nesse sentido, defendeu que o governo tem o direito de fazer "escolhas difíceis em horas difíceis”.
Ele concluiu com uma crítica ao Congresso Nacional, ao dizer que os parlamentares aprovaram a alteração da meta para depois dizer que é crime.
Em cerimônia rápida e restrita, chama olímpica desce de rapel no Mané Garrincha
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Subtenente do Corpo de Bombeiros do DF desce de rapel com a chama olímpica no Estádio Nacional Mané Garrincha Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O Brasil e o mundo puderam ver pela televisão quando o subtenente Haudson, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, desceu de rapel de um helicóptero com a tocha olímpica nas mãos e entregou para o ex-zagueiro da Seleção Brasileira Lúcio. Entretanto, apenas um grupo restrito pode ver toda a ação ao vivo, do interior do Estádio Mané Garrincha.
Alunos do Colégio Militar Dom Pedro II e seus responsáveis ocuparam uma pequena parte das cadeiras e vibraram muito quando o helicóptero se aproximou do gramado e quando Lúcio deu uma volta pelo campo com a tocha olímpica. O momento, aguardado com expectativa, passou rápido e logo a chama seguiu seu percurso pela cidade.
<< Siga o caminho da Tocha Olímpica >>
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- Dilma: país fará a mais bem-sucedida Olimpíada, apesar de instabilidade política
- Grupos contra e a favor do impeachment protestam durante revezamento da tocha
A contadora Adriana Fernandes, 46 anos, é mãe de um aluno do colégio e lamentou a ausência da população do DF na cerimônia no estádio. “Achei uma pena. Porque, com tanta arquibancada vazia, poderia ter sido aberto à população e todo mundo poderia apreciar”. Segundo Adriana, a importância dos Jogos Olímpicos no Brasil tem o mesmo tamanho de outras necessidades do Brasil.
“Acho importante. Acho um momento histórico para a nação. Às vezes, as pessoas criticam, dizendo que o Brasil não deveria gastar dinheiro com isso, mas tudo faz parte. O esporte é também muito importante, assim como saúde e outras áreas.”
Ex-zagueiro da Seleção Brasileira, Lúcio deu a volta olímpica no estádioFabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O empresário Fábio Inácio de Oliveira, 44, e sua esposa, Madaleide de Oliveira, 48, também vieram acompanhando o filho, aluno do Dom Pedro II. “Quando soubemos que poderíamos vir ao estádio ficamos muito felizes. A importância desse momento é muito grande. De repente, não veremos isso de novo aqui no Brasil. Então, temos de aproveitar bastante. A oportunidade é única”, acrescentou Fábio.
“Fazer parte da história é maravilhoso. Depois de tantas tristezas que estamos vivendo no Brasil, esse momento de alegria é bem compensador”, completou Madaleide.
A cerimônia de revezamento da tocha olímpica no Mané Garrincha contou com a participação de alunos do colégio, distribuídos pelo gramado com bandeiras de todos os países participantes dos jogos.
Enquanto Lúcio dava a volta olímpica pelo gramado, a Banda Marcial do Corpo de Bombeiros tocou Aquarela do Brasil. Em seguida, a chama seguiu para o Complexo Aquático Cláudio Coutinho, localizado a poucos metros do estádio.
1. Janot pede ao STF para investigar Dilma, Lula e Cardozo
Uma semana antes da votação da admissibilidade do impeachment no Senado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo. O nome de Lula já havia sido incluído no inquérito-mãe que investiga a participação de políticos com foro privilegiado na Lava-Jato. Outro baque para o ex-presidente foi a inclusão de seu nome na denúncia contra o senador Delcídio Amaral, preso quando tramava a fuga de Nestor Cerveró para impedir que fizesse delação premiada. Todas as decisões foram anunciadas na terça-feira.
2. Se afastada, Dilma lutará pelo mandato em bunker montado no Palácio da Alvorada
Ciente de que deve ser afastada na próxima semana por até 180 dias pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff, que nutre esperança de retorno ao final do julgamento, quer ter respostas rápidas aos anúncios e ataques do vice Michel Temer. Com o Palácio da Alvorada convertido em bunker, a presidente formará um restrito grupo com ministros e assessores de confiança para traçar estratégias e levantar dados na defesa do mandato. O núcleo duro da resistência ficará dividido entre assessores com cargo comissionado e "conselheiros informais", como ministros que vão cumprir período de quarentena.
3. Saiba onde ainda tem vacina contra a gripe na rede pública de saúde
O número de mortes por gripe A no Estado e a antecipação da campanha nacional de vacinação para os gaúchos provocou uma corrida aos postos de saúde da Capital e Região Metropolitana. Na terça-feira, em Porto Alegre, apenas 11 unidades de saúde das 142 existentes estavam realizando a vacinação. Saiba onde ainda há vacina disponível.
4. Ted Cruz desiste e abre caminho para Trump nos EUA
O senador ultraconservador Ted Cruz anunciou o fim de sua campanha para obter a indicação do Partido Republicano às eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, após a devastadora derrota sofrida em Indiana. O governador de Ohio, John Kasich, segue na disputa para vencer o magnata Donald Trump, que tem larga vantagem na corrida para a nomeação e foi o vencedor nas primárias desta terça.
5. Roger mantém mistério sobre a lateral esquerda
Às 10h30min desta quarta-feira, já na Argentina, o Grêmio realiza treino no Gigante de Arroyito para a partida do dia seguinte, pela Libertadores, contra o Rosario Central. A grande dúvida para o jogo é quem ocupará a lateral esquerda do Grêmio contra os argentinos. Quem concorre à vaga são dois Marcelos: Hermes e Oliveira.
6. Argel fica entre Aylon e Marquinhos para o lugar de Vitinho
O Inter treina na manhã desta quarta-feira e deve ter o retorno de Alisson e Andrigo. Para a final contra o Juventude, a grande dúvida de Argel é o substituto de Vitinho, expulso no Alfredo Jaconi. As opções para recompor o setor ofensivo são Aylon e Marquinhos.
7. Sol pode voltar em todas as regiões do Estado
A frente fria se afasta para o oceano e ajuda a abrir o tempo em todas as regiões do RS nesta quarta-feira. Por conta ainda de uma massa de ar frio, associada a um sistema de alta pressão atmosférico, as temperaturas durante os períodos da madrugada e da manhã ficam um pouco baixas com relação a terça, mas sem risco para formação de geada. Em Porto Alegre, mínima de 10ºC e máxima de 20ºC. Em Pelotas e em Santa Maria, mínima de 7ºC. Em Rio Grande, não passa de 17ºC.
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Pezão recebe alta após ficar seis dias internado
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, recebeu alta hoje (3), depois de seis dias de internação no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, zona sul do Rio, para tratar de uma infecção cutânea, na região do cateter implantado para receber medicação de quimioterapia.
Pezão passa por um tratamento de câncer e, segundo o governo do estado, deverá iniciar o terceiro ciclo quimioterápico nas próximas semanas. Cada ciclo é de 21 dias, sendo três para a aplicação de quimioterapia e mais 18 com a medicação atuando no corpo do paciente. Ao todo o governador deverá receber de seis a oito ciclos de tratamento.
O diagnóstico do linfoma não Hodgkin anaplásico de células T-ALK positivo foi divulgado no dia 24 de março. Este é um tipo de câncer raro e agressivo, mas curável, que atua no sistema de defesa do organismo.
Pezão, está licenciado do cargo de governador desde 28 de março. Se não prorrogar novamente a licença, retornará ao trabalho no dia 27 de maio. O vice-governador Francisco Dornelles continua à frente do governo fluminense.
Estudo identifica 35 casos de violência contra comunicadores no Brasil em 2015
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
A ONG Artigo 19 identificou 121 comunicadores vítimas de algum tipo de violência entre 2012 e 2015Antonio Cruz/Agência Brasil
Levantamento divulgado hoje (3) pela organização não governamental (ONG) Artigo 19 indicou 35 violações contra a liberdade de expressão de comunicadores brasileiros em 2015. Foram identificados assassinatos, tentativas de homicídio e ameaças contra jornalistas, radialistas e blogueiros devido ao exercício de suas funções. Com isso, a organização contabiliza 121 comunicadores vítimas de algum tipo de violência entre 2012 e 2015.
Ao longo do ano, a Artigo 19 identificou seis mortes de comunicadores relacionadas à atividade profissional. Em três casos, segundo o relatório, os assassinatos têm ligação com denúncias feitas pelas vítimas contra políticos, governo local ou crime organizado. Em dois casos, as mortes ocorreram devido a investigações conduzidas por comunicadores. Há ainda uma ocorrência em que o homicídio foi motivado pela opinião expressa pela vítima sobre políticos da região onde trabalhava.
Desses, cinco casos ocorreram no Nordeste – dois no Maranhão, um no Ceará e outro em Pernambuco. Minas Gerais registrou uma morte. A Região Nordeste também teve o maior número de casos na análise do total de violações, 57% das ocorrências. O Maranhão respondeu sozinho por 20% dos atentados contra a liberdade de expressão, o mesmo percentual contabilizado em toda a Região Sudeste (20%). Na Região Norte, aconteceram 11% dos fatos narrados no relatório, no Sul, 9%, e no Centro-Oeste, 3%.
Para determinar a motivação dos crimes, a ONG fez investigações independentes ouvindo as vítimas, quando possível, ou colegas de trabalho dos alvos dos ataques. Algumas das pessoas que trabalhavam com o radialista Gladyson Carvalho, no Ceará, por exemplo, contaram que antes de ser baleado dentro do estúdio da rádio FM Liberdade, ele havia recebido ameaças pelas denúncias e críticas que fazia a políticos de Camocim (CE). A informação foi confirmada pela polícia, que descobriu tentativas de intimidação feitas por redes sociais.
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- Violência contra jornalistas nas Américas aumentou em 2015, diz OEA
- Empresas de comunicação pedem medidas para conter violência contra jornalistas
Em outro caso, o radialista Israel Gonçalves Dias chegou a registrar ocorrência das ameaças que vinha sofrendo antes de ser morto a tiros. No programa de rádio que comandava, Dias abria o microfone para a comunidade reclamar dos problemas ligados à administração local, em Lagoa de Itaenga (PE).
Ameaças
A falta de resposta do Estado às ameaças é um dos pontos em comum encontrado pelo relatório nas situações que resultam em assassinato dos jornalistas, radialistas e blogueiros. Ao todo, foram identificados 22 casos de ameaças de morte, não consumadas, contra comunicadores em 2015. Dessas, 15 estão relacionadas a denúncias feitas pelas vítimas.
O editor do blog Mídia Periférica, Enderson Araújo, deixou Salvador (BA) após ser intimidado e até ser abordado por um policial militar. As ações foram uma reação ao artigo publicado pela revista Carta Capital em que critica a violência da polícia em operações como a feita no bairro do Cabula, que culminou com 15 mortes em fevereiro.
Foram contabilizados ainda sete casos de tentativa de assassinato. Três atentados contra jornalistas, dois contra blogueiros, um contra um fotógrafo e um contra um proprietário de jornal. Denúncias e críticas contra políticos ou a administração local foram os motivos de cinco dessas ocorrências.
Em abril de 2015, na cidade de Nova Odessa, no interior de São Paulo, a casa do jornalista Renato Silva, que também funciona como sede da publicação Varal de Notícias foi alvo de uma bomba. Equipamentos, portas e janelas foram danificados. Renato acredita que ação foi motivada pela cobertura que tem feito das políticas públicas da região.
A Artigo 19 chama a atenção para a repetição dos padrões da violência contra comunicadores ao longo dos últimos anos. “Os crimes seguem ocorrendo no mesmo modus operandi, com as mesmas motivações dos anos anteriores e levados a cabo pelos mesmos perfis de mandantes. Os agentes do Estado mais uma vez figuram entre os principais violadores, reprimindo comunicadores que atuam em temas de interesse público, denunciam irregularidades na gestão pública e buscam transparência na atuação política de seus representantes”, destaca o relatório.
Após liberação da Justiça, WhatsApp começa a ser restabelecido
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Depois da decisão da Justiça de Sergipe, que liberou o uso do aplicativo Whatsapp no país, usuários relatam que o serviço começou a funcionar em várias partes do país. Em redes sociais como Facebook e Twitter, internautas comemoram a volta do aplicativo de troca de mensagens.
Saiba Mais
- Diretor do WhatsApp pede apoio dos brasileiros para aplicativo não ser bloqueado
- Justiça manda liberar WhatsApp em todo o país
No início da tarde, o desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima deferiu um pedido de reconsideração do WhatsApp e determinou que o serviço seja liberado em todo o país.
A volta do serviço depende de cada operadora de telefonia, que devem ser notificadas da decisão.
O WhatsApp estava fora do ar desde as 14h de ontem, por determinação judicial. Inicialmente, a medida valeria por 72 horas, ou seja, até as 14h de quinta-feira (5).
PSB entrega propostas a Temer e diz que apoio não depende de cargos
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
O apoio do PSB a um eventual governo do vice-presidente Michel Temer não depende de cargos. A posição do partido foi apresentada hoje (3) a Temer em reunião na sede da Vice-Presidência, no anexo do Palácio do Planalto.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, acompanhando dos líderes do partido na Câmara e do Senado, entregaram a Temer um documento com dez compromissos que a legenda entende como necessárias em um eventual novo governo.
“Em conformidade com essa compreensão, o PSB não postulará junto ao governo qualquer posição ou vantagem para apoiá-lo. O que deve interessar ao partido e que se aplica ao conjunto da sociedade brasileira é a definição dos pontos da agenda comum a partir da qual se organizará o enfrentamento às crises”, diz trecho do documento entregue ao peemedebista.
Siqueira disse que não indicou nomes para o vice-presidente, mas que Temer considera importante a participação do PSB em seu possível governo. “A indicação de ministro é de competência e responsabilidade do presidente, não estamos aqui para opinar sobre a forma e as pessoas que ele vai escolher para seu ministério. Apenas estamos aqui para dizer que o presidencialismo de coalizão tem sido um fracasso A forma de fazer o chamado toma lá da cá.”
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Intitulado Uma agenda para o Brasil, o documento sugere que o peso dos ajustes a serem feitos na economia não recaiam sobre os segmentos populares. O PSB também pede a manutenção das conquistas sociais que o Brasil alcançou no período democrático, defesa e promoção dos direitos humanos e a ratificação do Acordo do Clima de Paris, entre outros pontos.
O partido sugere ainda uma ampla reforma política, com a adoção da cláusula de barreira e debate sobre o parlamentarismo; um novo federalismo, com menor concentração de recursos na União; reforma tributária e ampliação e aprofundamento de práticas relacionadas à transparência.
“Esses pontos traduzem uma compreensão sobre os destinos que o Brasil deve tomar para atender às expectativas de sua população e têm sido ampla e publicamente incorporados às definições programáticas do PSB”, diz o documento.
Ciência e tecnologia
Mesmo antes de oficializar a equipe ministerial, Temer já tem que lidar com críticas a eventuais ministeriáveis. O PSB, que comandou o Ministério de Ciência e Tecnologia na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a possível indicação do bispo licenciado da Igreja Universal Marcos Pereira para a pasta. Para Siqueira, ciência “requer separação” de religião.
“A área de ciência e tecnologia é absolutamente estratégica para o país. Não há possibilidade de o país avançar sem que se invista maciçamente em ciência e tecnologia e, sobretudo, para tornar nossa indústria mais competitiva no plano global. De modo que o novo ministro, seja quem for, deve estar atento a isso e deve não ter preconceitos. Ciência e religião não combinam e acredito que o novo ministro, seja quem for, não pode fazer isso porque a religião tem base no dogma e a ciência no resultado da pesquisa.”
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