Posse de Biden leva a recorde nas bolsas; Selic a 2%, mas não por muito tempo; Vacina russa no Brasil?

 

A posse de Biden teve acenos aos rivais, pedido de união e recordes nas bolsas americanas. No Brasil, a quinta-feira nos mercados deve ser de repercussão da decisão do Copom em manter a taxa de juros. A Desperta destaca ainda a possibilidade de aprovação da Sputnik V no Brasil e a produção industrial. Boa leitura.

Biden e Kamala (à esq.) em cerimônia de posse: discurso pediu união | Andrew Harnik/Reuters
 
1 - BIDEN EMPOSSADO, JUROS MANTIDOS

Após a posse de Joe Biden nos EUA, os índices futuros americanos avançam nesta quinta-feira pelo terceiro dia consecutivo, na esperança de que o governo promova novos estímulos. No pregão de ontem, os três principais índices americanos (Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones) fecharam em patamar recorde. Além das novas medidas de Biden, que assinou ainda ontem decretos executivos, a temporada de balanços continua no exterior, com nomes como IBM e Intel divulgando resultados nesta quinta-feira. No Brasil, o Ibovespa foi na contramão e perdeu o patamar dos 120.000 pontos diante da tensão antes da decisão do Copom, que manteve a taxa Selic em 2%. Conforme esperado, o Copom também retirou o forward guidance, que sinaliza que não haveria elevação de juros tão cedo. A expectativa dos analistas é de aumento na taxa de juros neste ano com a alta da inflação. Leia mais
 
Leia mais sobre a decisão do Copom:

2 - SPUTNIK V

Cresce no Brasil a expectativa para uma liberação da vacina russa Sputnik V, a mesma usada na Argentina. A farmacêutica União Química, que deseja fabricar a vacina no Brasil, deve ter nesta quinta-feira uma reunião com a Anvisa. Há expectativa por uma liberação até sábado. A agência havia se recusado na semana passada a analisar um primeiro pedido de uso emergencial, pelo imunizante não ter feito testes no Brasil. Estados como Bahia e Paraná já fecharam a compra da vacina. Ontem, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, determinou que a Anvisa esclareça o estágio em que se encontra a análise do imunizante e eventuais pendências. Enquanto isso, seguem as discussões sobre como agilizar o envio por parte da China do princípio ativo para produzir mais doses da Coronavac e da AstraZeneca, após reunião de Rodrigo Maia com o embaixador chinês ontem. Em outra frente, também não há prazo para que a Índia envie as doses prontas da AstraZeneca. Leia mais


3 - VACINAÇÃO LENTA

Lideranças da União Europeia também se reúnem nesta quinta-feira para discutir o ritmo lento de vacinação na Europa. Com quase 7 milhões de doses administradas, a UE tem menos de 2% da população vacinada e fica atrás de China e EUA. Dentre os entraves estão as dificuldades logísticas com o centro de produção da Pfizer na Bélgica e a vacinação especialmente lenta em alguns países. Economistas já veem como cada vez mais difícil a concretização da projeção de alta de 3,9% do PIB da UE em 2021 diante da demora na vacinação. No mundo, a vacinação chegou a 54 milhões de doses em 51 países. Mas só Israel e Emirados Árabes Unidos, por ora, conseguiram vacinar uma fatia considerável da população, acima de 20%, segundo contagem da Bloomberg. As vacinas também seguem concentradas em países ricos, o que fez a OMS falar nesta semana em "catástrofe moral"Leia mais


4 - PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Os próximos dois dias serão de olhos e debates voltados à indústria. A Confederação Nacional da Indústria deve divulgar nesta quinta-feira os dados da Sondagem Industrial, com um panorama sobre a situação dos setores. Ainda nesta sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas divulga a Prévia da Sondagem da Indústria referente a janeiro de 2021. A produção industrial brasileira vem se recuperando em meio à crise, especialmente nos últimos três meses. No entanto, a recuperação plena para além dos níveis pré-pandemia (que já estavam baixos) é dúvida diante das incertezas no cenário econômico. A expectativa é que, de maneira geral, os números apresentem melhora, mas com avanços concentrados em alguns setores. Leia mais
 
Joe Biden tomou posse como 46º presidente americano em uma cerimônia fora do comum, com menos convidados e sem a presença do agora ex-presidente Donald Trump. Não foram registrados incidentes de segurança.

Em seu discurso, Biden disse que "a democracia prevaleceu" e pediu união repetidamente. Veja os principais trechos e relembre outros discursos de posse nos EUA.

Em tempo: quando a posse de Biden ainda ocorria, a China impôs sanções a uma lista de nomes do gabinete de Trump, incluindo o ex-secretário de Estado Michael Pompeo, pelo que chamou de "movimentos malucos que interferiram gravemente” na China e nas relações com os EUA.

O presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no Twitter dizendo que "a relação Brasil e EUA é longa, sólida e baseada em valores elevados". Uma carta também foi enviada ao novo presidente americano. Entenda como ficam as relações com o Brasil

O Chile aprovou o uso emergencial da Coronavac contra a covid-19. O país comprou 10 milhões de doses da Coronavac, 10 milhões da Pfizer e outros 10 milhões combinados de AstraZeneca/Oxford, Janssen e da aliança Covax. 

A Turquia também chegou à marca de 1 milhão de vacinados com a Coronavac, em programa de imunização lançado na quinta-feira passada.

A P&G teve alta de 8% no faturamento de outubro a dezembro, puxada por alta demanda de produtos de limpeza e higiene na pandemia, conforme balanço divulgado ontem. Para 2021, a empresa também aumentou sua projeção

As ações da Oi registraram perdas acima de 3% ontem após notícia de potencial restrição pelo Cade para venda da rede móvel da empresa para Tim, Claro e Vivo. A Embraer também caiu 3,27% com corte de recomendação. Veja os destaques do pregão
 

DuckDuckGo: como funciona o rival do Google que não coleta dados

Renault lança o serviço de carro por assinatura mais barato do Brasil

A startup que reinventa o mercado de bairro (e recebeu aporte de R$ 35 mi)

Espaço pode se tornar cada vez mais arriscado para empresas enviarem equipamentos caros

Itaú comete falha com PIX e transfere R$ 1 milhão

Por que a Heineken é campeã em preferência, mas não em vendas

HOJE | Xangai / +1,07%
Tóquio / +0,80%
Londres / +0,08% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / -0,82%
S&P 500 / -0,63%
Dólar / 5,31 reais (+0,77%)
  • Confira agora as sugestões do BTG para maximizar os ganhos na sua carteira de investimentos. Simule gratuitamente!

A vacinação contra o coronavírus traz a esperança de retomada de diversos setores pausados mundo afora, incluindo no cinema. Mas o streaming não será pausado em breve: com a reabertura de cinemas ainda engatinhando, uma série de produções esperadas para este ano deve, novamente, estrear pela internet. Veja o que esperar no cinema em 2021.

Soul, da Disney: filme no Disney+ foi uma das primeiras estreias de 2021 | Foto: Disney/Divulgação

INCERTEZAS?

 TEMAS DOMINANTES NA MÍDIA

Enquanto os veículos de comunicação do mundo todo, a maioria com enorme e indisfarçável entusiasmo, dividem o tempo dos seus noticiários dando atenção praticamente -exclusiva- a dois termas: - 1-VACINAÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS; e, 2- POSSE DO PRESIDENTE JOE BIDEN, que acontece hoje em Washington, aqui no  Brasil os noticiários seguem focados a dois -únicos- assuntos: 1- com maior e repetida ênfase, cuida de DETONAR O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO; e 2- o espaço restante, com destaque menor, é destinado para informar sobre o andamento da VACINAÇÃO. 


INCERTEZA

O curioso é que ao fazer referência ao comportamento e à necessária RETOMADA DA ECONOMIA, a maioria dos meios de comunicação do nosso país usa o termo -INCERTEZA- para definir o estado de ânimo de quem INVESTE, de quem FAZ O PRODUTO, de quem CONSOME e, por consequência, do ESTADO, que se apropria de tudo em forma de pesados IMPOSTOS que recaem, impiedosamente sobre todas as etapas da PRODUÇÃO E DO CONSUMO.


CLIMA DE CERTEZA

Ora, antes de tudo, para colocar a encrenca em ordem, é preciso que se diga, EM VOZ ALTA E FIRME, que enquanto não forem aprovadas as REFORMAS TRIBUTÁRIA, FISCAL, ADMINISTRATIVA, POLÍTICA e outras mais, a ECONOMIA BRASILEIRA vai viver um CLIMA DE CERTEZA de que as TAXAS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO, quando positivas, seguirão em níveis MEDÍOCRES, tipo VOO DE GALINHA, como é comumente usado para explicar o desempenho ridículo do nosso acanhado PIB. 


LINHA DE TIRO

Pois, neste CLIMA DE GUERRA que tem como alvo maior o presidente Jair Bolsonaro, e menor peso a discussão sobre qual VACINA mostra real eficácia contra o CORONAVÍRUS, o povo brasileiro é flagrantemente colocado na LINHA DE TIRO, sem saber para que lado vai ou como se defende das NARRATIVAS e da FALTA DE SOLUÇÃO para os ENORMES PROBLEMAS que, reconhecidamente, impedem o CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO. 


VACINADOS

Vale lembrar, ou corrigir, que, por força da Constituição os privilegiados SERVIDORES PÚBLICOS nunca foram colocados na LINHA DE TIRO. Ao contrário, todos, indistintamente, estão totalmente (100%) VACINADOS -CONTRA O DESEMPREGO; CONTRA A REDUÇÃO DE SALÁRIOS E VANTAGENS CORRELATAS; E TOTALMENTE IMUNES À PERDA DE ESTABILIDADE NO EMPREGO PÚBLICO-. Ou seja, aqui no BRASIL impera a CERTEZA DE QUE UNS SÃO MAIS IGUAIS DO QUE OS OUTROS.  





Pontocritico.com

Antiquário - Castiçal à venda

 





Valor: R$ 250,00

Mais informações:

Judite Sandra La Cruz
(51) 9 8502.8080 
Teia de Aranha
Endereço: Av. João Pessoa, 1040 -  Porto Alegre - RS, 90040-001
A loja funciona de quarta a  domingo a partir das 10 horas.












Prova de vida de aposentados do INSS é suspensa até fevereiro

 Medida foi adotada em março do ano passado em razão da pandemia de Covid-19 e vem sendo prorrogada



Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não fizeram a prova de vida entre março de 2020 e fevereiro deste ano não terão seus benefícios bloqueados. A Portaria nº 1.266/2021, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, prorroga a interrupção do bloqueio de benefícios para as competências de janeiro e fevereiro, ou seja, para pagamentos até o fim de março.

A prorrogação vale para os beneficiários residentes no Brasil e no exterior. De acordo com a portaria, a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária que paga os benefícios permanece e a comprovação da prova de vida deverá ser realizada normalmente pelos bancos.

Realizada todos os anos, a comprovação de vida é exigida para a manutenção do pagamento do benefício. Para isso, o segurado ou algum representante legal ou voluntário deve comparecer à instituição bancária onde saca o benefício. O procedimento, entretanto, deixou de ser exigido em março de 2020, entre as ações para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, e a medida vem sendo prorrogada desde então.

Desde agosto do ano passado, a prova de vida também pode ser feita por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site do órgão por beneficiários com mais de 80 anos ou com restrições de mobilidade. A comprovação da dificuldade de locomoção exige atestado ou declaração médica. Nesse caso, todos os documentos são anexados e enviados eletronicamente.

Militares inativos

Também foi publicada no Diário Oficial da União portaria do Ministério da Defesa que também suspende, até 30 de junho, a atualização cadastral para prova de vida de militares inativos, pensionistas de militares, militares anistiados políticos e dependentes habilitados. De acordo com o texto, nesse caso, o bloqueio de pagamentos por falta de realização da comprovação de vida voltará a acontecer a partir de 1º de julho.

A medida também foi adotada em março do ano passado em razão da pandemia de Covid-19 e vem sendo prorrogada.


Agência Brasil e Correio do Povo


Fluminense arranca empate e mantém Coritiba em situação complicada


Redes sociais enfrentam nova realidade após suspensão de Trump


Botafogo perde para o Atlético-GO de virada e se aproxima da Série B


Secretarias municipais reforçam pedido por vacinas contra a Covid-19


Resgatado, lobo-guará vem se recuperando de machucados e lesões de pele


Morro da Borússia é opção de turismo para curtir vista privilegiada no litoral



Cruzeiro vence Operário-PR e garante permanência na Série B


Mais dois tenistas do Aberto da Austrália testam positivo para Covid-19



Realização das Olimpíadas em 2021 é improvável, diz vice-presidente do comitê dos Jogos de Londres



STJD intima Mano Menezes a depor no caso de injúria racional no jogo Fla x Bahia


Anvisa tem 72 horas para apresentar dados da Sputnik ao STF

 Lewandowski decidirá se autoriza o governo da Bahia a importar e utilizar o imunizante sem o aval da agência sanitária brasileira



Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determina que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preste informações à corte sobre a análise da autorização temporária para uso emergencial da vacina Sputnik V, da Rússia, utilizada contra a Covid-19.

O magistrado deu 72 horas para a agência sanitária prestar esclarecimentos sobre "o estágio em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado".

O interessado é o governo da Bahia, que entrou com pedido liminar para utilizar o imunizante russo sem autorização da Anvisa, já que ele tem autorização de agências sanitárias de outros países e a certificação da Organização Panamericana de Saúde (Opas).

“Considerada a afirmação do autor, feita na petição inicial, de que já foi requerida a autorização temporária para uso emergencial da vacina Sputnik V, informe, preliminarmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no prazo de até 72h, se confirma tal afirmação e, em caso positivo, esclareça qual o estágio em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado”, escreveu o ministro.

Com os dados, o ministro vai decidir se autoriza o uso emergencial da vacina. No momento, apenas a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e a Astrazeneca/Oxoford, foram liberadas para uso emergencial no Brasil.

Imbróglio

No último sábado, a Anvisa rejeitou os documentos apresentados pelo laboratório União Química para a solicitação de uso emergencial da vacina Sputnik V, no Brasil. De acordo com o órgão, as informações não cumpriram os requisitos mínimos para a análise do imunizante contra a Covid-19.

"A solicitação foi restituída à empresa por não atender os critérios mínimos, especialmente pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase três, a condução em andamento no país e questões relativas às boas práticas de fabricação", diz um dos trechos da nota oficial.

Em comunicado enviado à imprensa, a Anvisa ressaltou que, além do pedido de autorização de estudo clínico na fase 3, é necessário que os estudos estejam em andamento no Brasil. Além do cumprimento de outras "medidas condicionantes".

No dia seguinte, o fundo soberano da Rússia (RDIF), que produz e distribui mundialmente a vacina Sputnik V contra o novo coronavírus, anunciou que até o próximo domingo irá enviar todas as informações adicionais que foram solicitadas pela Anvisa para liberar o uso emergencial do imunizante no Brasil.

Segundo o comunicado, essa permissão também vai incluir a autorização para iniciar os testes clínicos de fase 3 no país. A Sputnik V será produzida em Brasília pela União Química, parceira do fundo soberano.

"É importante ressaltar que a eficácia da Sputnik V é superior a 91%, número alcançado com base na análise de dados do ponto de controle final dos ensaios clínicos de Fase 3, na Rússia", afirma a nota do RDIF.

Outros países

A Sputnik já foi aprovada para uso emergencial na Rússia, Bielorússia, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela e Paraguai. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), firmou, no ano passado, acordo com o RDIF para a fabricação e importação de 10 milhões de doses do imunizante russo.


R7 e Correio do Povo


Incêndio atinge depósito de obra desativada na zona Sul de Porto Alegre


Municípios do Noroeste gaúcho iniciam vacinação


No RS, Baleia Rossi diz que não haverá retomada da economia sem vacinação em massa


Goleiro lendário do Inter, Manga, de 83 anos, é vacinado contra a Covid-19