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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Posse de Biden leva a recorde nas bolsas; Selic a 2%, mas não por muito tempo; Vacina russa no Brasil?

 

A posse de Biden teve acenos aos rivais, pedido de união e recordes nas bolsas americanas. No Brasil, a quinta-feira nos mercados deve ser de repercussão da decisão do Copom em manter a taxa de juros. A Desperta destaca ainda a possibilidade de aprovação da Sputnik V no Brasil e a produção industrial. Boa leitura.

Biden e Kamala (à esq.) em cerimônia de posse: discurso pediu união | Andrew Harnik/Reuters
 
1 - BIDEN EMPOSSADO, JUROS MANTIDOS

Após a posse de Joe Biden nos EUA, os índices futuros americanos avançam nesta quinta-feira pelo terceiro dia consecutivo, na esperança de que o governo promova novos estímulos. No pregão de ontem, os três principais índices americanos (Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones) fecharam em patamar recorde. Além das novas medidas de Biden, que assinou ainda ontem decretos executivos, a temporada de balanços continua no exterior, com nomes como IBM e Intel divulgando resultados nesta quinta-feira. No Brasil, o Ibovespa foi na contramão e perdeu o patamar dos 120.000 pontos diante da tensão antes da decisão do Copom, que manteve a taxa Selic em 2%. Conforme esperado, o Copom também retirou o forward guidance, que sinaliza que não haveria elevação de juros tão cedo. A expectativa dos analistas é de aumento na taxa de juros neste ano com a alta da inflação. Leia mais
 
Leia mais sobre a decisão do Copom:

2 - SPUTNIK V

Cresce no Brasil a expectativa para uma liberação da vacina russa Sputnik V, a mesma usada na Argentina. A farmacêutica União Química, que deseja fabricar a vacina no Brasil, deve ter nesta quinta-feira uma reunião com a Anvisa. Há expectativa por uma liberação até sábado. A agência havia se recusado na semana passada a analisar um primeiro pedido de uso emergencial, pelo imunizante não ter feito testes no Brasil. Estados como Bahia e Paraná já fecharam a compra da vacina. Ontem, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, determinou que a Anvisa esclareça o estágio em que se encontra a análise do imunizante e eventuais pendências. Enquanto isso, seguem as discussões sobre como agilizar o envio por parte da China do princípio ativo para produzir mais doses da Coronavac e da AstraZeneca, após reunião de Rodrigo Maia com o embaixador chinês ontem. Em outra frente, também não há prazo para que a Índia envie as doses prontas da AstraZeneca. Leia mais


3 - VACINAÇÃO LENTA

Lideranças da União Europeia também se reúnem nesta quinta-feira para discutir o ritmo lento de vacinação na Europa. Com quase 7 milhões de doses administradas, a UE tem menos de 2% da população vacinada e fica atrás de China e EUA. Dentre os entraves estão as dificuldades logísticas com o centro de produção da Pfizer na Bélgica e a vacinação especialmente lenta em alguns países. Economistas já veem como cada vez mais difícil a concretização da projeção de alta de 3,9% do PIB da UE em 2021 diante da demora na vacinação. No mundo, a vacinação chegou a 54 milhões de doses em 51 países. Mas só Israel e Emirados Árabes Unidos, por ora, conseguiram vacinar uma fatia considerável da população, acima de 20%, segundo contagem da Bloomberg. As vacinas também seguem concentradas em países ricos, o que fez a OMS falar nesta semana em "catástrofe moral"Leia mais


4 - PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Os próximos dois dias serão de olhos e debates voltados à indústria. A Confederação Nacional da Indústria deve divulgar nesta quinta-feira os dados da Sondagem Industrial, com um panorama sobre a situação dos setores. Ainda nesta sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas divulga a Prévia da Sondagem da Indústria referente a janeiro de 2021. A produção industrial brasileira vem se recuperando em meio à crise, especialmente nos últimos três meses. No entanto, a recuperação plena para além dos níveis pré-pandemia (que já estavam baixos) é dúvida diante das incertezas no cenário econômico. A expectativa é que, de maneira geral, os números apresentem melhora, mas com avanços concentrados em alguns setores. Leia mais
 
Joe Biden tomou posse como 46º presidente americano em uma cerimônia fora do comum, com menos convidados e sem a presença do agora ex-presidente Donald Trump. Não foram registrados incidentes de segurança.

Em seu discurso, Biden disse que "a democracia prevaleceu" e pediu união repetidamente. Veja os principais trechos e relembre outros discursos de posse nos EUA.

Em tempo: quando a posse de Biden ainda ocorria, a China impôs sanções a uma lista de nomes do gabinete de Trump, incluindo o ex-secretário de Estado Michael Pompeo, pelo que chamou de "movimentos malucos que interferiram gravemente” na China e nas relações com os EUA.

O presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no Twitter dizendo que "a relação Brasil e EUA é longa, sólida e baseada em valores elevados". Uma carta também foi enviada ao novo presidente americano. Entenda como ficam as relações com o Brasil

O Chile aprovou o uso emergencial da Coronavac contra a covid-19. O país comprou 10 milhões de doses da Coronavac, 10 milhões da Pfizer e outros 10 milhões combinados de AstraZeneca/Oxford, Janssen e da aliança Covax. 

A Turquia também chegou à marca de 1 milhão de vacinados com a Coronavac, em programa de imunização lançado na quinta-feira passada.

A P&G teve alta de 8% no faturamento de outubro a dezembro, puxada por alta demanda de produtos de limpeza e higiene na pandemia, conforme balanço divulgado ontem. Para 2021, a empresa também aumentou sua projeção

As ações da Oi registraram perdas acima de 3% ontem após notícia de potencial restrição pelo Cade para venda da rede móvel da empresa para Tim, Claro e Vivo. A Embraer também caiu 3,27% com corte de recomendação. Veja os destaques do pregão
 

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HOJE | Xangai / +1,07%
Tóquio / +0,80%
Londres / +0,08% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / -0,82%
S&P 500 / -0,63%
Dólar / 5,31 reais (+0,77%)
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A vacinação contra o coronavírus traz a esperança de retomada de diversos setores pausados mundo afora, incluindo no cinema. Mas o streaming não será pausado em breve: com a reabertura de cinemas ainda engatinhando, uma série de produções esperadas para este ano deve, novamente, estrear pela internet. Veja o que esperar no cinema em 2021.

Soul, da Disney: filme no Disney+ foi uma das primeiras estreias de 2021 | Foto: Disney/Divulgação

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