Maia chama Bolsonaro de "covarde" em publicação sobre vacina e Pazuello

 Presidente da Câmara dos Deputados reproduziu coluna de revista que destaca que presidente culpa o ministro da Saúde por atraso da vacina



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou o presidente Jair Bolsonaro de "covarde" em uma publicação no Twitter. O parlamentar compartilhou uma nota da coluna Radar, da Veja, que aponta suposta insatisfação do chefe do Planalto com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

"Bolsonaro é covarde", escreveu Maia ao compartilhar a notícia com o título "Bolsonaro culpa Pazuello por perda de popularidade e atraso da vacina". A insatisfação, de acordo com a coluna da revista, teria sido manifestada em reunião ministerial convocada pelo Planalto para discutir a vacinação contra a Covid-19.

A coluna diz ainda que a situação de Pazuello diante do presidente melhorou um pouco depois que o ministro resolveu atacar a imprensa em uma entrevista coletiva nesta semana, atitude aprovada pelo chefe. Procurado, o Planalto não comentou a declaração do presidente da Câmara.

Após a pressão para o Brasil começar a vacinação, o Ministério da Saúde preparou um plano para aplicar as doses a partir deste mês. Na quinta-feira, a pasta anunciou um contrato para comprar 100 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que será distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.



Maia disputa com Bolsonaro o controle da Câmara dos Deputados a partir de fevereiro. Mais cedo, o parlamentar intensificou a reação após o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), candidato à presidência da Casa, ter feito um comentário sobre suposta pressão para influenciar o resultado. Maia afirmou que Lira, aliado de Bolsonaro, usa as mesmas práticas do "chefe" para dirigir ataques contra adversários.


Agência Estado e Correio do Povo


Uso emergencial de vacinas e registro definitivo: saiba a diferença


Homem é preso após de matar cachorro com facadas em Sapucaia do Sul


Bolsonaro fala sobre a Rede Globo, William Bonner e da vacina contra o coronavírus

 


Ministério da Saúde diz que CoronaVac será aplicada em todo o Brasil

 As doses fabricadas pelo Instituto Butantan irão para o SUS e serão distribuídas em todos os Estados



O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan acertaram que todas as vacinas contra a Covid-19 serão distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e em todo o país. De acordo com a pasta, a CoronaVac, fabricada em parceria com o laboratório chinês Sinovac, será disponibilizada simultaneamente nas 27 unidades da Federação, e não apenas em São Paulo, como havia anunciado o governador do Estado, João Doria (PSDB).

Segundo o ministério, em reunião na última sexta-feira, representantes do Instituto Butantan se comprometeram a enviar a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista ao governo federal, para que sejam incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Assim, brasileiros de todo o país, explica o ministério, receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

A campanha deve começar assim que os imunizantes recebam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial ou o registro definitivo.

Na sexta-feira, o Instituto Butantan e a Fiocruz (fabricante da vacina de Oxford no Brasil) entraram com pedido de uso emergencial das suas vacinas na Anvisa, que tem 10 dias corridos para divulgar o resultado da análise.


R7 e Correio do Povo


PRF apreende 20 pistolas e 62 quilos de pasta base de cocaína em Montenegro


Prefeitura de Porto Alegre publica decreto de medidas contra a Covid-19

 Texto traz flexibilizações a atividades na Capital



A Prefeitura de Porto Alegre publicou na noite deste sábado o decreto com medidas de enfrentamento à Covid-19. O documento, de 20 páginas e três capítulos, estabelece as diretrizes e saiu no Diário Oficial horas após os prefeitos da Região Metropolitana assinarem o plano de cogestão com o Governo do Estado no combate ao coronavírus. 

• Leia a íntegra do decreto

Como já divulgado anteriormente, a Prefeitura irá flexibilizar mais as restrições até então vigentes, liberando mesmo eventos – desde que licenciados através do Escritório de Eventos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico do Município. O texto também libera mais atividades em clubes, academias, escolas de natação e condomínios, assim como cinemas e teatros, estabelecendo protocolos específicos. 

Eventuais descumprimentos, de acordo com o decreto, estão constituem “ infração de
natureza sanitária, sujeitando o infrator a processo administrativo sanitário e às enalidades previstas na legislação pertinente, sem prejuízo de outras sanções cabíveis”. 


Correio do Povo


Palmeiras vence Sport e se aproxima do G4


Paulo Victor completa 100 jogos e garante: "O Grêmio só pensa em ser campeão"


Renato reafirma necessidade de preservar jogadores por desgaste físico no Grêmio

Articulação quer manter forma de eleição na Famurs

 Lideranças estaduais do PP, MDB, PDT e PTB e a atual presidência da entidade vão começar a discutir o assunto na próxima semana



A articulação para evitar a mudança no processo de eleição da presidência da Famurs, que representa os municípios no Rio Grande do Sul, prevista para esse ano, ganhará força na próxima semana. Ainda sem data definida, um encontro deverá reunir os presidentes dos quatro partidos que elegeram mais prefeitos no Estado no ano passado (PP, MDB, PDT e PTB) e o atual presidente da Famurs, Maneco Hassem, para debater o assunto, diante da contrariedade com a alteração no processo eleitoral. 

Tradicionalmente a escolha é uma mera formalidade. Um acordo é firmado pelas legendas com maior número de prefeitos eleitos e, a partir dele, as siglas fazem um rodízio na ocupação da presidência. Assim, cada partido é responsável por escolher o seu indicado internamente. Aprovada há três anos, a mudança que deve vigorar a partir deste ano prevê que os três maiores partidos (PP, MDB e PDT) poderiam indicar os seus candidatos e eles iriam para votação, na qual participariam os 497 prefeitos. Esse processo ocorreria nos três primeiros anos de cada legislatura (2021,2022 e 2023). No quarto ano (2024), todos os partidos (independente da quantidade de prefeitos eleitos) poderiam participar da disputa e indicar os seus candidatos. 

Hassem adianta que o assunto deverá ser discutido na segunda assembleia da Famurs na primeira semana de fevereiro. O encontro reúne os 27 presidentes de associações regionais. Caberá a eles aprovar ou não possíveis mudanças na eleição. A intenção é evitar a mudança e manter o modelo adotado atualmente. Normalmente, a eleição é marcada para ocorrer entre abril e maio e a transmissão de cargo ocorre em junho. 

Maneco Hassem (PT) considera importante manter o atual modelo de escolha. “A ideia é retomar o sistema anterior, que é igual ao adotado pela Assembleia Legislativa. Isso evita a disputa, que traz prejuízos à manutenção da entidade”, ressalta. 

A mesma avaliação é feita pelo presidente estadual do MDB, deputado federal Alceu Moreira. Segundo ele, a disputa seria prejudicial à entidade. “A Famurs se consolidou como uma importante entidade municipalista no país com este modelo de eleição. A alteração vai gerar muita disputa interna”, enfatiza. Além disso, ressalta que os partidos têm condições de escolher internamente aquele que ocupará da melhor maneira o cargo, evitando o desgaste de uma eleição aberta. 

O deputado estadual Frederico Antunes (PP) considera o movimento importante e, inclusive, discutiu o assunto nesta sexta-feira com o presidente estadual do PSDB, deputado estadual Mateus Wesp. O PP segue como o partido com maior número de prefeitos eleitos no RS e, assim, deverá indicar o presidente para 2021, pelo sistema adotado.  


Correio do Povo