SOBRE A EXITOSA MEGA OPERAÇÃO NO RIO DE JANEIRO

 CUMPRIMENTOS AO GOVERNO DO RJ

Antes de tudo, o fato de não ter manifestado opinião sobre a fantástica, sensacional MEGA OPERAÇÃO que a POLÍCIA DO RJ colocou em prática, na semana passada, nos complexos da Penha e do Alemão, isto não significa que não tenha vibrado muito com os ótimos resultados obtidos com a INTELIGÊNCIA EMPREGADA na exitosa-AÇÃO DE COMBATE AOS NARCOTRAFICANTES-. Portanto, como, ainda que com atraso, envio os meus sinceros cumprimentos ao Governo do RJ. 

GILMAR MENDES SENTIU!!

A propósito, melhor do que buscar palavras adequadas para expressar a minha opinião sobre a MEGAOPERAÇÃO é compartilhar o oportuno e esclarecedor texto do pensador Rodrigo Constantino -GILMAR MENDES SENTIU!!- , publicado na Gazeta do Povo de hoje. Eis:  


Até a pesquisa Quaest, alinhada ao governo, atesta: só a esquerda ficou contra a MEGAOPERAÇÃO NO RIO. É a TURMA DA BOLHA, do CABELO VERMELHO, da NARCOAFETIVIDADAE, aquele pessoal que quer continuar frequentando o apartamento do Caetano. Ocorre que quem demonstra verdadeira empatia compreendeu que o povo da favela não aguenta mais viver subjugado. Adolfo Sachsida comentou: Por razões difíceis de compreender, essa bolha — o beautiful people — parece ter extrema dificuldade em enxergar a realidade dos fuzis, das granadas e das atrocidades praticadas pelo narcotráfico. Vive-se, para esse grupo, em um mundo invertido: o bandido vira mocinho, e o policial, vilão. Não bastasse isso, alimenta-se a fantasia de que a população pobre apoia os criminosos e vive em harmonia sob o domínio do tráfico. Para essa narrativa, os traficantes seriam quase empreendedores que buscam apenas “paz para trabalhar”, ignorando — ou fingindo não ver — a violência, o medo e os abusos impostos às comunidades.

BOLHA

Mas esse é o fenômeno da BOLHA. Grosso modo, oito em cada dez favelados aplaudiram a operação no Rio, enquanto no conforto dos apartamentos da zona sul o número é menor. Diante disso, vários ícones da esquerda tentaram calibrar seu discurso. Até Lula vai cortar os improvisos para falar menos bobagem. E Gilmar Mendes produziu textão nas redes sociais, em que começa tentando ser "equilibrado": 


O debate sobre a SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL é inadiável e deve buscar o equilíbrio entre o necessário enfrentamento das facções criminosas e a redução da letalidade das operações policiais. Esse equilíbrio exige o reconhecimento da importância da atuação das forças de segurança no combate ao crime organizado, com base em inteligência investigativa e na atuação técnica de seus agentes. Ao mesmo tempo, impõe a criação de um protocolo rigoroso de prevenção e responsabilização por abusos, sob fiscalização efetiva das instituições de controle da atividade policial.

É GUERRA !

Não vamos esquecer, porém, que seu colega EDSON FACHIN chamou de "tragédia" a operação no Rio e demonstrou solidariedade para com as "vítimas", no caso, os traficantes mortos. Que equilíbrio é possível quando a polícia é recebida com tiros de fuzil? Como dizer que não houve inteligência se a operação contou com meses de planejamento e eliminou várias lideranças de outros estados do Comando Vermelho?


Assim Gilmar conclui seu texto opinativo: "É urgente uma política de segurança efetiva, capaz de enfrentar o crime sem transformar as favelas em campos de guerra e de garantir às populações locais o direito elementar de viver sem medo". Mas ora bolas! As favelas do Rio já são campos de guerra, pois se tratam de territórios dominados pelo crime organizado armado até os dentes com armas de guerra. A população local já vive com medo constante, e por isso aprova operações como esta, para eliminar os que aterrorizam seu cotidiano.


Quem quer continuar fazendo selfie com Caetano, como Gerson Camarotti, terá de condenar a operação para ficar bem na fita da bolha "progressista". Mas a imensa maioria do povo não quer saber do discurso da turma do cabelo vermelho. É guerra! E numa guerra, o objetivo é eliminar o inimigo...


Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 04.11.2025

 Quem poupa os lobos, sacrifica as ovelhas.

- George Orwell

Assembleia Legislativa do RS vota o programa "Família Gaúcha" nesta terça-feira

 


A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul vota nesta terça-feira o projeto de lei que cria o programa "Família Gaúcha", uma iniciativa de transferência de renda de caráter temporário, nos moldes do Bolsa Família federal, destinada a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Detalhes da Proposta (PL 382/2025):

  • Custo e Duração: O programa terá um custo de R$ 120 milhões, provenientes do Fundo de Reconstrução (Funrigs), e terá duração prevista de 22 meses (dois anos).

  • Valores (Informados pelo Governo): Embora o texto não detalhe os valores, o governo havia anunciado parcelas de R$ 200 por família, com um adicional de R$ 50 por criança.

  • Beneficiários: Serão contempladas famílias nos 92 municípios mais vulneráveis, de acordo com o Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Rio Grande do Sul (IVF/RS).

  • Acompanhamento: Além dos recursos financeiros, os beneficiários terão acompanhamento periódico de Agentes de Desenvolvimento da Família (ADFs) para auxiliar no processo de autonomia financeira.

Outros Projetos em Votação (Pacote do Governo):

O pacote de propostas do governador Eduardo Leite (PSD) também inclui outros projetos:

  • Reajuste Salarial (PL 381/2025): Propõe um reajuste de 12,49% na remuneração dos guarda-civis temporários, com vigência a partir de 1º de novembro, para repor perdas inflacionárias e atrair pessoal, especialmente para a Operação Verão.

  • Reserva de Vagas (PL 385/2025): Altera a lei de reserva mínima de 20% das vagas para mulheres vigilantes em empresas contratadas pelo Poder Público. A mudança permite que candidatos do sexo masculino preencham as vagas se não houver mão de obra feminina capacitada suficiente no mercado (o Sindicato dos Vigilantes estima apenas 360 mulheres na categoria no estado, em 2019).

  • Transferência de Trechos de Rodovias: Autoriza a transferência de trechos de rodovias estaduais para os municípios de Gaurama (ERS-331) e Erechim (ERS-211).

Correio do Povo

Suprema Corte dos EUA julga tarifas, a principal arma comercial de Trump

 


A Suprema Corte dos Estados Unidos inicia nesta quarta-feira (5) as audiências sobre a política de imposição de tarifas pelo Presidente Donald Trump. Este caso judicial atinge o cerne da agenda econômica "America First" de Trump e terá enorme repercussão, embora a decisão final possa levar meses.

Contexto e Histórico:

  • Poderes de Emergência: Desde o seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump tem invocado poderes econômicos de emergência para impor tarifas "recíprocas" contra práticas comerciais consideradas injustas por Washington, além de impor tarifas específicas a parceiros como México, Canadá e China.

  • Questionamento Legal: A legalidade dessas tarifas aduaneiras foi rapidamente questionada na Justiça. Em maio, um tribunal decidiu que Trump excedeu sua autoridade. Em agosto, um tribunal de apelações federal confirmou a decisão, levando o governo a apelar à Suprema Corte.

Implicações do Julgamento:

  • Prerrogativa do Congresso: A Suprema Corte, de maioria conservadora, pode considerar as tarifas ilegais, argumentando que a imposição de tarifas é uma prerrogativa do Congresso, não do Executivo.

  • Bilhões de Dólares: Bilhões de dólares em receitas aduaneiras já arrecadadas pelo governo estão em jogo.

  • Impacto Empresarial: Pequenas empresas que importam se queixam de que as tarifas ameaçam sua existência, forçando-as a absorver altos custos adicionais. Um importador de vinhos e outro de papel de decoração relataram centenas de milhares de dólares em novos custos.

  • Precedente Amplo: Para acadêmicos, o caso tem implicações mais amplas: se a Corte permitir que o Executivo imponha tarifas sem a aprovação do Congresso, surge a questão do que mais o governo poderá fazer sem autorização legislativa.

Cenários Possíveis:

Especialistas preveem que a Corte pode validar as tarifas com algumas limitações ou considerá-las totalmente ilegais. No último caso, a administração ainda poderia recorrer a outras leis, como a Seção 301 da Lei de Comércio, para impor tarifas de 15% por um período de 150 dias e abrir novas investigações.

Correio do Povo

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Informações do Produto

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Governador Castro defende operação com mais de 120 mortes no Rio de Janeiro em manifestação ao STF

 


O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo a legalidade e a necessidade da Operação Contenção, realizada na semana passada para cumprir mandados de prisão contra o Comando Vermelho (CV) e que resultou em mais de 120 mortos.

A defesa ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF das Favelas, solicitar esclarecimentos sobre a ação policial.

Principais Justificativas de Castro ao STF:

  • Necessidade: O governador alegou que a intervenção foi necessária devido às barricadas e ataques de facções em regiões próximas a escolas e postos de saúde, classificando a atuação policial como "exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade".

  • Confrontos em Área de Mata: Castro afirmou que os confrontos foram concentrados em áreas de mata para evitar tiroteios em regiões edificadas e, assim, proteger os moradores.

  • Força Adequada: O governador garantiu que o nível de força foi compatível com as "ameaças letais enfrentadas", limitando-se ao armamento padrão, como fuzis semiautomáticos e pistolas.

  • Estatísticas da Operação:

    • 117 criminosos mortos.

    • 4 policiais mortos.

    • 13 agentes do Estado feridos.

    • 4 civis feridos.

  • Câmeras Corporais: Policiais civis (Core) e militares envolvidos na ação estavam equipados com câmeras corporais (bodycams), que garantem transparência e rastreabilidade, sendo registradas as ocorrências de falhas técnicas.

  • Perícia Prejudicada: Castro reconheceu que a preservação da cena do crime foi dificultada pela intensidade dos ataques e pela remoção de corpos por terceiros antes da atuação pericial.

  • Planejamento: A operação foi planejada com cerca de um ano de investigações e dois meses de reunião das equipes técnicas das polícias. Foi deflagrada em horário calculado para evitar o fluxo de alunos e trabalhadores, sem utilização de escolas ou unidades de saúde como base.

Correio do Povo

Mano Menezes minimiza polêmica de Cristian Olivera: "já pediu desculpa pela terceira vez"

 


O técnico do Grêmio, Mano Menezes, evitou criar polêmica após o atacante uruguaio Cristian Olivera revelar, em nova entrevista à imprensa de seu país, o desejo de atuar pelo Nacional em 2026. A declaração foi feita na última semana e tornou-se tema da coletiva de Mano Menezes após a derrota para o Corinthians.

A Resposta do Treinador:

Mano Menezes desvalorizou a fala pública do atleta, afirmando que o assunto já foi tratado internamente:

  • "Eu não analiso a declaração de jogador pela imprensa. A gente conversa com eles todos os dias, sabe o que eles querem e o que não querem."

  • Mano classificou a fala como uma "conversa para o ano que vem" e uma preocupação com a vida futura do jogador, garantindo que o atacante tem tido um comportamento "sério e correto" no dia a dia do Grêmio.

  • O treinador afirmou: "Já pediu desculpa pela terceira vez, ele tem um coração bom, é um bom menino. E vai ajudar a gente enquanto estiver aqui no Grêmio."

Histórico de Declarações:

Esta não é a primeira vez que Olivera se envolve em polêmica. Há cerca de um mês, o atacante já havia dito que ficou "muito triste" por ter perdido espaço no time devido à chegada de um jogador de renome na última janela, o que resultou em uma multa e cobrança interna por parte do clube.

Mano Menezes encerrou o assunto assegurando ao torcedor que o Grêmio é tratado com dedicação e que "se alguém não tiver vontade de estar aqui neste momento, certamente não vai estar em campo".

Correio do Povo

Quitação de dívida da Alfa traz alívio financeiro ao Internacional

 


O Internacional recebeu um importante reforço em seu fluxo de caixa com a quitação de uma dívida pela Alfa, sua patrocinadora master. A empresa realizou o pagamento, que estava atrasado desde 10 de outubro, de um valor superior a R$ 4 milhões na última sexta-feira.

Detalhes do Pagamento e Impacto:

  • Atraso Justificado: O atraso de quase um mês no pagamento mensal (que normalmente ocorre até o dia 10) foi justificado pela Alfa por "mudanças na administração da própria companhia".

  • Compromisso Financeiro: A Alfa tem um contrato de três anos com o Inter, comprometendo-se a investir R$ 50 milhões anuais no clube, além de bônus por metas esportivas.

  • Salários em Dia: Apesar do contratempo, a direção colorada garante que os salários dos jogadores e demais funcionários foram mantidos em dia. O vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, reforçou que "não devemos nada aos jogadores".

  • Situação no Clube: O pagamento chega em um momento crucial, onde o Inter enfrenta grande pressão na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, trazendo estabilidade às receitas. A direção colorada não manifestou interesse em rescindir o contrato com a patrocinadora.

O Internacional tem um confronto decisivo nesta quarta-feira contra o Vitória, um adversário direto na parte de baixo da tabela.

Correio do Povo

O germe do autoritarismo

 por Denis Rosenfield

O País apresenta uma situação assaz curiosa. De um lado, observamos estranha complacência com os mais distintos descalabros relativos à coisa pública, tratada, na verdade, como coisa de uns poucos. É como se a Nação estivesse adormecida. De outro, notamos uma espécie de cruzada contra alguns comportamentos, tidos por nocivos à saúde e ao bem de cada um, como se coubesse ao Estado ingerir nas escolhas individuais. É uma espécie de puritanismo de Estado.A Nação está adormecida. Governantes e parlamentares estão dando uma amostra do que não deveria ser um comportamento exemplar de representantes do povo. O exemplo funciona ao contrário, como aquilo que não deveria ser feito. A mensagem que esses representantes passam aos cidadãos é a seguinte: locupletem-se com o dinheiro público, com os impostos de cada um de nós.A aprovação de leis na Câmara e no Senado torna-se objeto de barganha pública por cargos, emendas e benesses dos mais diferentes tipos, como se o mérito de cada uma das iniciativas não devesse ser considerado enquanto tal. Estamos mesmo perdendo o sentido da hipocrisia. Nesta, um tributo é ainda pago à virtude, pois os que dela fazem uso procuram, ao menos, encenar um outro comportamento, voltado para o "bem". Na ausência da hipocrisia, até essa encenação desaparece. Palavras perdem o seu sentido ou passam a significar algo totalmente distinto, como se ilícitos ou crimes fossem brincadeiras de crianças, coisas de "aloprados". O escândalo dos aloprados ganhou nova dimensão com a revelação, pela revista Veja, do "desabafo" de um "qualificado" militante petista de que suas ações "inqualificáveis" tiveram apoio partidário para desqualificar a candidatura de José Serra ao governo do Estado de São Paulo, em 2006. Foi mais preciso ainda ao dizer que o mesmo instrumento já havia sido utilizado com sucesso para desqualificar uma companheira do partido, Serys Slhessarenko, e o tucano Antero Paes de Barros, em Mato Grosso. Nem os companheiros são poupados.Num país "acordado", essa nova revelação teria efeito bombástico, sendo propriamente um fato novo que deveria ensejar novas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público e uma atitude firme do Congresso. Até agora, nada aconteceu. O ministro Aloizio Mercadante, apontado por seu companheiro de partido como um dos mentores daquela ação criminosa, compareceu ao Senado e nada aconteceu. A própria oposição mostrou desinteressar-se do caso. O ministro chegou ao desplante de dizer que a militância envolvida no episódio achava que, assim, iria destruir a corrupção: "Eles entendiam que havia blindagem na imprensa em relação às ações do governo Lula. Então eles achavam que tinham essa missão heroica de combater isso".A bandidagem mudou de nome, agora se chama "missão heroica". Está entendido. Os "aloprados" deveriam ser considerados "heróis", embora possam ter-se equivocado em sua ação. Trata-se de uma enormidade. O problema, porém, reside em como podemos ter chegado lá, quando uma frase desse tipo é dita no Senado sem que produza comoção. Isso só se explica pela degradação moral do ambiente político.Por outro lado, o governo transmite uma outra mensagem, compartilhada também por governos de outras agremiações partidárias nos níveis estadual e municipal. O Estado estar-se-ia ocupando da saúde dos indivíduos, do seu bem. No país do carnaval e da cachaça, a mensagem é a de um puritanismo alicerçado no Estado.As medidas de cerceamento da liberdade de escolha, em diferentes níveis, só se têm acentuado. Começam insensivelmente, de modo a não produzir grandes reações. Funcionam como uma espécie de anestesia progressiva. Progressiva porque não se trata de uma anestesia comum, que deixa de produzir os seus efeitos após um breve período.As coisas funcionam anodinamente. Numa espécie de longa história, ela começa com o cinto de segurança. Deveria ser função do Estado informar sobre os eventuais malefícios de dirigir sem o cinto de segurança, cabendo a cada um decidir se seguirá ou não essa orientação, assumindo, evidentemente, as suas consequências. A história prossegue com uma cruzada contra o fumo e as bebidas alcoólicas, como se as pessoas fossem incapazes de discriminar por si mesmas o que é melhor para elas. Para evitar qualquer tipo de mal-entendido, não estou advogando que uma pessoa em ambiente fechado fume na cara de outra, o que seria um evidente desrespeito ao direito alheio, mas que se possam frequentar lugares exclusivos para uns e outros. Tampouco que bêbados dirijam pelas ruas. Se causarem um acidente por isso, devem, evidentemente, ser severamente punidos. Daí não se segue uma legislação puritana que só tem equivalente no mundo em países como a Arábia Saudita. Uma legislação mais tolerante seria muito mais adequada, como ocorre em vários países europeus. Um cálice ou dois de vinho não causam embriaguez!A situação de restrição à escolha individual chega às raias da insensatez, obrigando as pessoas a usarem um padrão de tomada determinado, como se cada um não pudesse fazer sua opção. Parece não haver limites para a intromissão do Estado, obrigando até mesmo os médicos a não prescreverem certos tipos de remédios para emagrecer, como se não fossem pessoas qualificadas para o exercício de sua profissão. A lista é longa e se estende à compra de antibióticos nas farmácias sem receita especial, além de outras que já se anunciam quanto à publicidade de comidas gordurosas ou contendo alto teor de sódio. Telefones celulares estão igualmente na mira, pelas ondas que utilizam.A situação não deixa de ser paradoxal. Complacência completa com a imoralidade pública e imposição de comportamentos puritanos na esfera privada. Quem ganha com esse estranho jogo, o do germe do autoritarismo?

PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UFRGS. E-MAIL: DENISROSENFIELD@TERRA.COM.BR

Estadão

Gasto com publicidade do governo dispara para R$ 876 milhões em ano pré-eleitoral

 



💸 Mais propaganda, menos resultado!

O terceiro ano do terceiro mandato de Lula vai bater recorde de gastos com propaganda oficial: R$ 876 milhões, contra R$ 598 milhões em 2024 e R$ 531 milhões em 2023.
É o maior orçamento para comunicação social desde 2017, quando o governo Temer gastou R$ 616 milhões.
Enquanto o povo enfrenta inflação, desemprego e endividamento, o DESGOVERNO Lula gasta milhões para tentar maquiar sua incompetência com propaganda paga!

📢 Compartilhe e siga para denunciar o desperdício do dinheiro público e cobrar responsabilidade! 🇧🇷

Postagem de Bibo Nunes

Fonte: https://www.instagram.com/p/DQnOUD6gZQA/?e=98134591-36c7-48a0-b602-8ae7bf9e9d55&g=5