Entenda o que é e como verificar a sensação térmica

 RS deve ter as temperaturas mais frias do ano nos próximos dias

RS tem forte frio esta semana | Foto: Mauro Schaefer


Rio Grande do Sul deve ter as temperaturas mais frias do ano nos próximos dias. Conforme a MetSul Meteorologia, na terça e na quarta-feira, as mínimas abaixo de 5ºC serão generalizadas no Sul do Brasil e centenas de municípios devem ter mínimas perto e abaixo de zero grau.

Mais do que estar atento às temperaturas oficiais, é preciso saber qual é a sensação térmica do local onde você está. Ela pode ser igual, variar um pouco ou bastante da registrada oficialmente. Saber a sensação térmica pode ser útil para saber qual roupa utilizar ao sair de casa, por exemplo.

O que é a sensação térmica

Ela é uma estimativa de como a temperatura do ar é percebida pelo corpo humano, levando em consideração uma série de fatores. Compõem a sensação térmica aspectos como: umidade, vento, exposição ao sol e a própria produção de calor corporal.

No verão, o corpo tem dificuldade em se resfriar, aumentando a sensação de calor. Já no inverno, a sensação térmica pode ser mais baixa tendo em consideração que o vento pode remover a camada de ar quente envolvendo a pele.

Como é medida a sensação térmica

No Brasil, o indicador geralmente está associado a dois modelos utilizados pela comunidade científica, que consideram nos cálculos a combinação entre temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento.

Um dos indicadores é o índice de resfriamento (ou wind chill), que expressa o efeito do resfriamento do ar em movimento ou o vento a diferentes temperaturas. O dado é frequentemente utilizado no inverno.

Outro método utilizado é o índice de calor (ou heat index), que considera o efeito da umidade sobre a temperatura. Quanto maior a umidade e a temperatura do ar, maior a sensação térmica, pois com o ar saturado de água é mais difícil de suar, processo responsável por “esfriar” o nosso corpo.

Este modelo é adotado nas análises dos períodos quentes, como no verão, quando a temperatura do ar alcança os valores máximos e a umidade relativa permanece alta em boa parte da estação.

A sensação térmica no Rio de Janeiro, em março de 2024, por exemplo, chamou a atenção. Conforme a MetSul, na época o estado teve a sensação de 62,3ºC na estação de Guaratiba, enquanto a temperatura oficial foi de 37ºC na região.

A sensação térmica atingiu este índice, pois a estação instalada em Guaratiba que mediu a sensação de 62ºC se encontra em uma área de restinga. A umidade relativa do ar no momento em que a sensação foi medida era cerca de 20% a menos em quase toda a cidade do Rio, assim, elevando a sensação.

De que forma é possível verificar a sensação térmica

A sensação térmica pode ser verificada com facilidade. Diferentes aplicativos meteorológicos trazem esta função. O app Climatempo, por exemplo, disponível para Android e iOS usa a localização combinada a uma base de dados para informar o índice da sua região.

No primeiro acesso ao Climatempo, é só autorizar a utilização de sua localização e estar de acordo com os termos e condições do aplicativo. Após isso, ao abrir o app, é possível ver a temperatura oficial e também a sensação.

Correio do Povo

Canoas: Praia do Paquetá submerge e mais de 40 lanchas são retiradas com trator

 Água atinge a altura do peito e localidade tem acessos bloqueados

Embarcações retiradas da Praia do Paquetá | Foto: Pedro Piegas


É inviável acessar à Praia de Paquetá, em Canoas, na Região Metropolitana. Isso porque, nesta sexta-feira, a localidade está completamente submersa, com vias intransitáveis para pedestres e veículo. De acordo com moradores, no entanto, o nível da água já apresenta redução quando comparado ao dia anterior.

Quem for até a localidade nesta manhã encontrará dezenas lanchas e motos aquáticas enfileiradas. Também há veículos que foram retirados do entorno da praia antes que fossem dragados.

O funcionário da Marina Sunset, com sede no bairro Mato Grande, Maicon Anderson foi incumbido de transportar as embarcações para fora da água. Para a função, ele utiliza um trator para acessar áreas alagadas e rebocar os barcos.

“Desde a madrugada, já retirei ao menos 40 embarcações da água. A maior parte das lanchas sao de sócios da Marina. Faco o trabalho com uso de trator, porque essa é a única forma de acessar a praia”, disse o homem.

Ainda conforme o trabalhador, inundação no local atinge quase a altura do peito. A expectativa dele é que o recuo da água se mantenha constante ao longo do dia.

Correio do Povo

"Não desejamos para ninguém passar por isso de novo", diz morador de Rio Pardo

 Com subida rápida do Rio Jacuí, famílias do bairro Higino Leitão aceleraram retirada de móveis e animais de casa

Nesta sexta-feira à tarde, a água já avançava em direção às casas, forçando os moradores a retirarem às pressas móveis e animais. | Foto: Ricardo Giusti


elevação repentina do Rio Jacuí na tarde de sexta-feira (20) assustou moradores de Rio Pardo, especialmente no bairro Higino Leitão. À tarde, a água já avançava em direção às casas, forçando os moradores a retirarem às pressas móveis e animais.


"É uma coisa que a gente não deseja para ninguém, passar por isso de novo", desabafou Dener Azevedo, de 33 anos, enquanto organizava a retirada de pertences da família. "O rio está subindo muito depressa. De manhã não tinha água e agora chegou na minha casa. As minhas coisas já retirei na terça, mas agora é ajudar meus pais a tirar os móveis e depois buscar os bichos. A vizinhança toda se ajuda, mas tem muita gente que espera até a última hora. Não adianta", disse.


Morador da região desde que nasceu, Dener conta que já enfrentou diversas enchentes, mas a força da cheia histórica do ano passado ainda marca os moradores.

"A última vez subiu oito metros acima da casa. Aqui já pegamos água de 1,50 metro, mas aquilo foi muito além. Acho que o rio está muito assoreado, sobe rápido demais", comentou.

 Para ele, a situação é ainda mais difícil para quem tem filhos pequenos "É complicado. Hoje chegou o inverno, época de estar no conforto, e a gente tem que sair de casa. A gente tenta não passar preocupação para as crianças, mas elas percebem e ficam nervosas", relatou.

A família já adquiriu um terreno em área alta para tentar escapar das enchentes no futuro, mas a construção ainda não saiu do papel. "Morar de aluguel é caro, tudo é difícil. Então a gente fica aqui, nos fundos da casa dos meus pais. Não é simples levantar uma casa nova assim, tudo está caro", lamentou.
A Defesa Civil de Rio Pardo segue monitorando a elevação do Rio Jacuí e orienta a retirada preventiva de moradores nas áreas de risco.

Correio do Povo

Wall Street Journal sobre a ação americana no Irã

 Bom resumo do WSJ sobre a ação americana ontem, no Irã. De fato, o mundo amanheceu hoje um lugar menos perigoso para se viver. 👇


Trump enfrenta o momento no Iran
Por WSJ

“A decisão do presidente Trump de atacar as três instalações nucleares mais importantes do Irã no sábado ajudou a livrar o mundo de uma grave ameaça nuclear e foi um grande passo para restaurar a dissuasão dos EUA. Também cria uma oportunidade para um Oriente Médio mais pacífico, se as nações da região a aproveitarem.

"As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas", disse Trump na noite de sábado. Ele deixou claro que o Irã causou isso a si mesmo. "Por 40 anos, o Irã vem dizendo 'morte à América', 'morte a Israel'. Eles estão matando nosso povo", disse ele, citando 1.000 americanos mortos por bombas de beira de estrada fornecidas pelo Irã e outros meios. Um Irã nuclear era uma ameaça perigosa para Israel, os estados árabes vizinhos e os Estados Unidos.

O Sr. Trump deu ao Irã todas as chances de resolver isso pacificamente. O regime desrespeitou seu prazo de 60 dias para chegar a um acordo. Então, Israel atacou, destruindo grande parte do programa nuclear e conquistando a supremacia aérea, e ainda assim o presidente deu ao Irã outra chance de chegar a um acordo. O regime nem sequer abandonou o enriquecimento doméstico de urânio. O aiatolá Ali Khamenei queria uma bomba mais do que a paz.

Conflitos militares são frequentemente imprevisíveis e o potencial de retaliação iraniana não pode ser descartado, por mais autodestrutiva que seja. O Irã e seus aliados iraquianos ameaçaram bases regionais dos EUA com mísseis, mas Trump alertou que "ataques futuros serão muito maiores" se o Irã seguir esse caminho. Os EUA evacuaram parte do pessoal e trouxeram recursos militares para a região. Se o regime valoriza a autopreservação, desistirá de suas ambições nucleares e recuará.

Grande parte da imprensa se fixou na ideia de que Trump agora se juntou ou até mesmo iniciou um conflito. Mas o Irã vem travando uma guerra regional e terrorista há décadas. É igualmente provável que ele tenha ajudado a acabar com ela. Deixar o Irã com uma instalação de enriquecimento nuclear reforçada após uma campanha militar israelense teria sido a receita para o perigo máximo, praticamente pedindo ao Irã que corresse para uma bomba.

Ao mesmo tempo, a campanha israelense gerou uma oportunidade estratégica incomparável. De repente, o espaço aéreo iraniano estava incontestado. Seu substancial programa de mísseis balísticos foi degradado. Vários de seus aliados foram silenciados à força. Seu programa nuclear foi reduzido a alguns locais-chave, um dos quais só se podia confiar que armas americanas penetrassem.

A oportunidade de agir e o perigo de ficar parado podem ter se mostrado decisivos. Diríamos que deixaram pouca escolha ao Sr. Trump, exceto que os presidentes dos EUA sempre têm uma escolha e são conhecidos por adiar a decisão. Para seu crédito, o Sr. Trump não o fez, atingindo o local de enriquecimento de Fordow, bem como Natanz e Isfahan. Isso mostra que o presidente queria não deixar dúvidas sobre o programa nuclear do Irã e acabar com tudo.

Parabéns por ter aproveitado o momento, apesar das dúvidas de parte de sua base política. Os isolacionistas estavam errados em todos os passos que antecederam o sábado, e agora estão novamente prevendo outro Iraque, se não um caminho para a Terceira Guerra Mundial. O Sr. Trump teve que agir para deter a ameaça à sua frente e proteger os Estados Unidos, que é sua primeira obrigação como presidente.

"A história registrará que o presidente Trump agiu para negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na noite de sábado. O Sr. Trump agradeceu e disse: "trabalhamos em equipe". Os israelenses, que provaram seu valor estratégico como aliados, gostariam de completar a missão destruindo o que resta da infraestrutura de mísseis do Irã. Eles merecem sinal verde, especialmente porque esses mísseis estão ameaçando as bases americanas.

A conversa sobre o TACO — "Trump sempre se acovarda" — agora vai se acalmar, mas a reavaliação mais significativa tem a ver com a política externa dos EUA. Os obamaistas da esquerda, e ultimamente da direita, aconselharam que o mundo deveria se curvar à intimidação iraniana. O melhor que podíamos esperar era um acordo frágil que subornasse o Irã com bilhões e deixasse aberto o caminho para uma bomba. Eles estavam errados.”

EUA dá início aos voos de evacuação de Israel

 Washington está dando ajuda a cidadãos e pessoas com residência permanente nos EUA que vivem em Israel ou na Cisjordânia

Washington está dando ajuda a cidadãos e pessoas com residência permanente nos EUA que vivem em Israel ou na Cisjordânia | Foto: SAUL LOEB / AFP


Os Estados Unidos iniciaram os voos de evacuação para seus cidadãos em Israel neste sábado (21), o nono dia de guerra entre esse país e seu arqui-inimigo Irã, informou o embaixador americano em Jerusalém.

O diplomata Mike Huckabee escreveu na rede social X que Washington está dando ajuda a cidadãos e pessoas com residência permanente nos Estados Unidos que vivem em Israel ou na Cisjordânia.

Dois voos foram fretados de Tel Aviv com destino a Atenas, a capital da Grécia, com cerca de 70 pessoas a bordo, detalhou um funcionário do Departamento de Estado.

O responsável instou os americanos a saírem por seus próprios meios se possível, sem esperar a ajuda oficial. Essas evacuações acontecem no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cogitava uma intervenção militar contra o Irã.

Na sexta-feira, deu a Teerã um prazo 'máximo' de duas semanas para evitar possíveis ataques americanos. Neste sábado, anunciou que as forças americanas atacaram três instalações nucleares do país persa.

Os Estados Unidos desaconselham seus cidadãos a viajar a Israel e Iraque e, sobretudo, ao Irã, 'sob nenhuma circunstância'.Outros países, entre eles China, Índia e diversas nações europeias, já organizaram evacuações para seus nacionais.Israel e Irã trocam ondas de ataques devastadores desde que o primeiro lançou uma campanha aérea em 13 de junho, ao alegar que Teerã estava perto de desenvolver uma arma nuclear.

O Ministério da Saúde iraniano informou neste sábado que mais de 400 pessoas morreram nos ataques israelenses.Os bombardeios de represália de Teerã deixaram pelo menos 25 mortos em Israel, segundo dados oficiais.

AFP e Correio do Povo

Em reunião na ONU, China pede aprovação imediata de resolução por cessar-fogo

 Representante chinês responsabilizou Israel pela escalada inicial da crise e afirmou que a situação pode sair do controle caso não haja uma resposta rápida

Fu Cong, embaixador chinês, participou da reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU neste domingo (22) | Foto: Reprodução/ Governo China / CP


A China pediu neste domingo, 22, a aprovação imediata de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que determina um cessar-fogo no Oriente Médio, após os ataques aéreos conduzidos pelos Estados Unidos contra três instalações nucleares iranianas.

Em discurso durante a reunião de emergência convocada pelas Nações Unidas, o embaixador chinês Fu Cong afirmou que o Conselho não pode permanecer inerte diante da escalada militar e classificou os bombardeios como uma violação grave do direito internacional e da soberania do Irã. "Pedimos a aprovação imediata da resolução apresentada por China, Rússia e Paquistão”, afirmou Fu.

Segundo ele, o texto exige o cessar-fogo incondicional, a proteção de civis, o respeito à Carta da ONU e o retorno ao diálogo e à negociação diplomática. A proposta foi formalmente protocolada no Conselho de Segurança na noite de sábado, poucas horas após a confirmação dos ataques americanos contra as instalações de Fordow, Natanz e Isfahan.

Fu disse que as instalações atingidas estavam sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e criticou o impacto da ofensiva sobre o regime global de controle de armas. “Os ataques deram um duro golpe ao regime internacional de não proliferação nuclear”, declarou.

O embaixador reforçou que as ações de Washington violam os princípios básicos da ONU. “A China condena fortemente os ataques dos EUA no Irã. Eles violam a Carta da ONU, o direito internacional e a soberania, segurança e integridade territorial do Irã.” Pequim também manifestou preocupação com o aumento de vítimas civis e cobrou que todas as partes envolvidas respeitem o direito internacional humanitário.

“As maiores vítimas de qualquer conflito são as pessoas inocentes”, afirmou Fu. Ele disse que civis e suas instalações não podem se tornar alvos de operações militares e pediu que os países envolvidos façam todos os esforços para evitar danos à população.

O representante chinês responsabilizou Israel pela escalada inicial da crise e afirmou que a situação pode sair do controle caso não haja uma resposta rápida. “As partes envolvidas no conflito, especialmente Israel, devem alcançar um cessar-fogo imediato para evitar uma escalada em espiral”, disse. “O Conselho de Segurança tem a responsabilidade principal de manter a paz e a segurança internacionais. Não pode ficar inerte diante de uma grande crise.”

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Macron pede que se evite 'escalada descontrolada' no Oriente Médio

 Estados Unidos bombardearam três importantes instalações nucleares iranianas na madrugada de domingo, tomando parte na ofensiva lançada por Israel em 13 de junho

Presidente francês também defendeu a retomada das negociações diplomáticas | Foto: Sarah Meyssonnier / POOL / AFP


O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu neste domingo (22) que se evite uma "escalada descontrolada” após os bombardeios americanos contra o Irã, no início de um Conselho de Defesa realizado no Palácio do Eliseu.

Mais cedo, Macron conversou por telefone com seu par iraniano Masoud Pezeshkian, a quem pediu “moderação” e o retorno “à via diplomática”. O presidente francês também conversou neste domingo com os chefes de Estado de Arábia Saudita, Omã, Emirados Árabes Unidos e Catar.

No início deste Conselho de Defesa e Segurança na sede da Presidência francesa neste domingo, Macron disse que “nenhuma resposta estritamente militar pode produzir os efeitos pretendidos”. Este é o terceiro conselho organizado desde o início da operação militar lançada em 13 de junho por Israel.

“A retomada das negociações diplomáticas e técnicas é o único meio para obter o objetivo que todos buscamos”, acrescentou Macron. Esse objetivo é que o “Irã não possa adquirir a arma nuclear, mas também que não haja uma escalada descontrolada na região”, acrescentou.

Antes, os dirigentes de França, Alemanha e Reino Unido pediram ao Irã que “não realize outras ações que possam desestabilizar a região” em resposta aos bombardeios americanos. “Pedimos ao Irã que inicie negociações que levem a um acordo que responda a todas as preocupações relacionadas a seu programa nuclear”, acrescentaram os três dirigentes em uma declaração conjunta.

Os Estados Unidos bombardearam três importantes instalações nucleares iranianas na madrugada de domingo, tomando parte na ofensiva lançada por Israel em 13 de junho. Horas depois, o Irã disparou 40 mísseis contra Israel e acusou Washington de “destruir” as chances de uma solução diplomática para seu programa nuclear.

“O diálogo, um compromisso claro do Irã de renunciar às armas nucleares, ou colocar em risco toda a região. Só existe um caminho que leve à paz e à segurança para todos”, disse Macron. Por sua vez, o chanceler francês Jean-Noël Barrot indicou na rede social X que seu país está “preocupado” pelos bombardeios americanos e instou as “partes à moderação para evitar qualquer escalada que possa levar a uma ampliação do conflito”.

AFP e Correio do Povo

Grupo terrorista Hezbollah condena ataques dos EUA no Irã, mas não ameaça participar de retaliação

 Grupo militante libanês ainda pediu que “países árabes e islâmicos e os povos livres do mundo” se posicionem ao lado do Irã

Estados Unidos atacou território iraniano neste domingo (22) | Foto: Satellite image ©2025 Maxar Technologies / AFP / CP


O grupo terrorista libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, condenou os ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas em uma declaração neste domingo, mas não ameaçou participar da retaliação de Teerã.

"O engano e a decepção flagrantes praticados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, movidos por ilusões de controle e arrogância... confirmam que os Estados Unidos da América, juntamente com os tiranos da arrogância, são uma ameaça à segurança e estabilidade da República Islâmica”, dizia a declaração.

“Isso prova para o mundo inteiro que a América é a patrocinadora oficial do terrorismo e não reconhece convenções internacionais, leis humanitárias, compromissos ou obrigações.” Os EUA consideram o Hezbollah um grupo terrorista. O Hezbollah pediu que “países árabes e islâmicos e os povos livres do mundo” se posicionem ao lado do Irã.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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Fonte: https://youtu.be/YypfQZeBCwA?si=3AL8AOOThiqsjzh1

Irã acusa EUA na ONU de ter iniciado “guerra” com “pretextos absurdos”

 Embaixador iraniano falou sobre ataque americano durante a reunião de emergência do órgão das Nações Unidas

Amir Saeid Iravani criticou ataque dos Estados Unidos ao Irã neste domingo (22) | Foto: BRYAN R. SMITH / AFP / CP


O embaixador do Irã perante a ONU denunciou neste domingo (22), no Conselho de Segurança, que os Estados Unidos iniciaram uma "guerra” contra o seu país “sob pretextos absurdos e inventados”, depois dos ataques às suas principais instalações nucleares.

“Os Estados Unidos, país-membro permanente deste Conselho, [...] recorreram mais uma vez à força ilegal, lançaram uma guerra contra o meu país, com pretextos absurdos e inventados: impedir que o Irã adquira armas nucleares”, afirmou Amir Saeid Iravani durante a reunião de emergência desse órgão das Nações Unidas solicitada pela República Islâmica após os bombardeios americanos.

AFP e Correiod o Povo