As principais notícias do dia. Política, economia, notícias internacionais, agronegócio e empreendedorismo.
Isaac Abravanel - História virtual
| Isaac Abravanel | |
|---|---|
| Nome completo | Yitzchak ben Yehuda |
| Outros nomes | Isaac ben Judah • Yitzchak ben Yehuda Abravanel |
| Nascimento | 23 de setembro de 1437 Lisboa |
| Morte | 1508 (71 anos) Veneza |
| Religião | Judaísmo |
Isaac ben Judah ou Yitzchak ben Yehuda Abravanel (hebraico: יצחק בן יהודה אברבנאל; Lisboa, 23 de setembro de 1437 - Veneza, 1508)[1] foi um estadista, filósofo,[2] comentador da Bíblia e financista judeu português. Em várias obras ele é referido apenas pelo seu apelido, que por vezes surge como Abravanel, Abarbanel, Avravanel ou Abrabanel. Muitos estudiosos da Torá e do Talmude referem-se a ele simplesmente como "O Abarbanel".
Nasceu em Lisboa em 1437 e viveu vários anos na cidade de Queluz[3]. Morreu em Veneza em 1508 e foi enterrado em Pádua. Seu filho Judá Abravanel também teve notoriedade na filosofia.[4][5]
A Família Abravanel é uma das mais antigas e distintas famílias judaicas sefarditas, cuja ascendência direta tem a sua origem ao bíblico, Rei David. Os membros desta família viveram em Córdova (província da Espanha), Calatayud, Castela e Leão e em Sevilha, onde viveu o seu representante mais antigo conhecido de nome Judá Abravanel.[6]
Nome
Há um debate sobre se seu sobrenome deve ser pronunciado Abarbanel ou Abravanel. A pronúncia tradicional é Abarbanel. A literatura acadêmica moderna, desde Graetz e Baer, tem mais comumente usado o Abravanel. No entanto, seu próprio filho Judá insistiu em Abarbanel, e Sefer HaTishbi, de Elias Levita, que era um contemporâneo próximo, duas vezes avoca o nome como Abarbinel (אַבַּרְבִּינֵאל).[7]
A etimologia do nome é incerta.[7] Alguns dizem que vem de "Ab Rabban El",[8] que significa "pai dos rabinos de Deus", o que parece favorecer a pronúncia "Abrabanel".
Notas biográficas
Versado em literatura rabínica e nos estudos do seu tempo, ele devotou os seus jovens anos ao estudo da filosofia judaica. Com apenas 20 anos de idade ele escreveu sobre a forma original dos elementos naturais, sobre questões religiosas, sobre profecias, etc. As suas capacidades na política também lhe valeram a atenção de terceiros mesmo ainda na juventude. Entrou para o serviço do rei Afonso V de Portugal como tesoureiro e em breve ganhou a confiança do seu mestre.
Não obstante a sua alta posição e grande riqueza que ele herdou do seu pai, o seu amor pelos pobres e oprimidos era notável. Quando Arzila, em Marrocos, foi tomada pelos portugueses e os prisioneiros judeus foram vendidos como escravos, ele contribuiu largamente com os fundos necessários para os libertar e organizou também colectas em seu favor por todo Portugal. Também escreveu ao seu rico e influente amigo Jehiel ben Samuel Pisa, em apelo pelos presos.
Após a morte do rei D. Afonso V, foi obrigado a deixar o seu cargo, tendo sido acusado pelo rei D. João II de conivência com o Duque de Bragança, que tinha sido executado sob acusação de conspiração. Avisado a tempo, Abravanel salvou-se, fugindo em sobressalto para Castela em 1483. A sua grande fortuna foi confiscada por decreto real.

Em Toledo, sua nova residência, ele ocupou-se inicialmente com estudos bíblicos, e no decorrer de 6 meses produziu uma grande quantidade de comentários aos livros de Josué, Juízes e Samuel. Mas pouco depois ele começou a servir a casa de Castela. Juntamente com o seu amigo, o influente Don Abraham Senior, de Segóvia, ele encarregou-se de administrar as receitas e fornecer abastecimentos ao exército real, com contratos que ele executou bem, para satisfação total de Isabel de Castela.
Durante as guerras mouriscas, Abravanel emprestou somas avultadas de dinheiro ao governo. Quando foi decretada a expulsão dos Judeus de Espanha, ele tentou por todos os meios convencer o rei a revogar o édito. Em vão, ele ofereceu-lhe 30 000 ducados. Também costumam atribuir a ele um texto que ficou conhecido como “A resposta de D. Abravanel ao Decreto de Alhambra”. Porém a origem real deste documento encontra-se numa obra de ficção publicada em 1988, intitulada Alhambra Decree do autor David Raphael. Com os seus companheiros de fé, Abravanel deixou a Espanha para ir viver para Nápoles, onde em breve entraria para os serviços do rei. Por um período curto, ele viveu em paz, mas quando a cidade foi tomada pelos franceses, ele foi roubado de todas as suas possessões e seguiu o seu rei Fernando, em 1495, para Messina; e mais tarde para Corfu; e em 1496 instalou-se em Monopoli, e finalmente em 1503 em Veneza, onde os seus serviços foram empregues na negociação de um tratado comercial entre Portugal e a República de Veneza.
Um dos descendentes de Abravanel é o apresentador brasileiro Senor Abravanel, também conhecido como Silvio Santos.[9]
Referências
- ↑ Ephraim Taubenhaus, Giants of the Spirit: Twenty Biographies of Outstanding Sages and Rabbis, traduzido do hebreo por Binyamin Hoffman; Sinai Publishing House, Tel Aviv, 1981; p. 57:
"Don Yitzhak Abravanel... was born in Lisbon in 5197 (1437 C.E.)" ("Dom Yitzhak Abravanel... nasceu em Lisboa em 5197 (1437 E.C.)")
& p. 60: "Don Yitzhak Abravanel passed away in Venice in 5268 (1508 C.E.)" ("Dom Yitzhak Abravanel faleceu em Venezia em 5268 (1508 E.C.)") - ↑ Logos – Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, 5 vols. (Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo, 1989–1992), I, p. 19.
- ↑ Cidade de Queluz - As raízes do futuro, Câmara Municipal de Sintra.
- ↑ Feldman, Seymour. Philosophy in a Time of Crisis: Don Isaac Abravanel: Defender of the Faith. New York: RoutledgeCurzon, 2003.
- ↑ Soria Olmedo, Andrés. Los Dialoghi D’Amore de León Hebreo: Aspectos Literarios y Culturales. Granada: Universidad de Granada, 1984.
- ↑ J. B. Trend, H. Loewe. Isaac Abravanel. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 9781107502086
- ↑ Ir para:a b Abarbanel and the Censor, page 1, note 1
- ↑ Ioanne Henrico Maio Filius, trad. (1711). Don Isaaci Abrabanielis sive Praeco Salutis [Mašmîaʿ yešûʿā].
- ↑ «De Senor Abravanel a Silvio Santos: por que o apresentador mudou de nome?». UOL Splash. 13 de fevereiro de 2022. Consultado em 29 de outubro de 2023
Ligações externas
Wikipédia
PROTEGER A DEMOCRACIA???
Por Roberto Rachewsky
"É para proteger a democracia", dizem os esquerfistas em geral.
Na cabeça deles, democracia é quando eles estão no poder. Quando são os outros, é ditadura.
A linguagem que esses defensores da democracia usam é pervertida. Eles embalam uma ditadura e vendem como se fosse democracia. E os tolos, ou mal-intencionados, compram.
Você fica se perguntando, mas como isso é possível?
Eles conhecem o público cativo que eles mesmos vêm educando e doutrinando há décadas, nas escolas, pela mídia, nas igrejas, nas comunidades, com a propaganda e o assistencialismo barato. O povo se evade, sua percepção da realidade foi destruída com a perversão dos conceitos, a normalização da imoralidade e a corrupção das instituições.
Determinista, mística ou cética, a população, majoritariamente, vive da "mão para a boca", temendo ou cultuando a autoridade. Não sonham, não aspiram, não ambicionam, não têm autoestima. Quando ambicionam, não buscam praticar virtudes para sustentar seus desejos. Se sentem abençoados de sobreviverem mais um dia, mesmo como escravos do estado, mesmo como parte de um sistema parasitário. É assim, sempre foi, sempre será, acham.
Os manda-chuvas da democracia pervertida querem um povo relativamente livre para produzir, suficientemente controlado, regulado e tributado para sustentar os parasitas do topo à base da pirâmide, o que fará com que o sistema eleitoral esteja sempre a seu favor.
No governo anterior, a coerção estatal sobre os indivíduos diminuiu. A liberdade econômica aumentou. Isso caracteriza o caminho da servidão? Isso denuncia que estávamos indo para uma tirania? Para uma ditadura? É o que eles sempre quiseram que você acreditasse.
Eles nunca defenderam a democracia de verdade. O que eles sempre quiseram foi uma ditadura, desde que eles estivessem no poder.
Eles vêm tentando isso desde a década de 60. Finalmente conseguiram. Pense, reflita, faça um exercício de introspecção e pergunte para ti mesmo se você não fez parte deste engodo.
Pontocritico.com
CATILINÁRIA
FORA DO RITO
Na manhã de hoje, depois de ler o artigo do crítico político Roberto Motta - A NAÇÃO FORA DO RITO: ATÉ QUANDO, CATILINA? -, publicado na Gazeta do Povo de ontem,18, de pronto, achei por bem reproduzir o excelente conteúdo. Eis:
- A busca pelo poder é tão antiga quanto a humanidade. Nessa busca vale tudo. Nada interessa tanto aos poderosos quanto a manutenção e a ampliação do seu poder. Nada.
ANO 63 ANTES DE CRISTO
No ano 63 antes de Cristo, Roma já era um Estado consolidado, que exercia seu domínio da Espanha até a Síria. Roma era uma república, com poderes executivo, legislativo e judiciário, embora eles não fossem completamente separados. O poder legislativo era representado pelo Senado. Com aproximadamente 600 membros, o Senado podia emitir decretos, que eram recomendações sem força de lei. Através desses decretos, o Senado aconselhava e orientava o poder executivo no cumprimento de sua função.
O poder executivo era exercido por dois cônsules. Os cônsules, eleitos para um mandato de um ano, governavam juntos. A eleição para o cargo de cônsul era muito disputada e envolvia grandes somas de dinheiro usadas para influenciar os eleitores. Essa influência era feita, frequentemente, através da compra de votos. Isso já acontecia no ano 63 antes de Cristo.
REPÚBLICA ROMANA
Idealizamos a república romana. Dela vem uma significativa parte da nossa herança cultural. Mas é um fato bem documentado que, naquela época, muitos buscavam - ou compravam - a eleição para cônsul com a finalidade de usufruir das vantagens materiais que o cargo proporcionava. Eram inúmeras as oportunidades de acumular patrimônio usando o poder do Estado, realizando negócios escusos ou extorquindo as populações dominadas por Roma.
Naquela época, exatamente como agora, candidatos gastavam fortunas em suas campanhas eleitorais. Quando venciam as eleições essas fortunas eram repostas e aumentadas. Mas, quando um candidato perdia a eleição, ele ficava em situação complicada. Esse foi o caso de Sérgio Catilina, membro de uma família nobre que tentou várias vezes, sem sucesso, se eleger cônsul.
No ano de 63 a.C. um dos cargos de cônsul foi conquistado por Cícero, que além de político era poeta, filósofo, cientista, advogado e grande orador. Catilina não se conformou com a derrota e começou a se movimentar para contestar o resultado da eleição e tomar o poder.
CÍCERO
Um dia, Cícero convoca uma sessão do Senado com a presença de todos os membros, incluindo Catilina. Cícero faz, então, um de seus mais brilhantes discursos, denunciando a conspiração liderada por Catilina para tomar de forma violenta o poder, massacrar todos os políticos romanos e destruir a cidade. Alguns dizem que a motivação principal de Catilina para destruir Roma seria eliminar todos os registros de suas dívidas, que eram grandes (curiosamente, essa foi a mesma razão que moveria, quase dois mil anos depois, alguns dos conspiradores da Inconfidência Mineira: apagar os registros de suas dívidas com a Coroa portuguesa).
O discurso em que Cícero denuncia a conspiração se tornou um dos mais famosos da Antiguidade. Ele e outros discursos sobre o mesmo tema se tornariam conhecidos como as Catilinárias e serviriam de modelo para o ensino da oratória e do latim por mais de mil anos.
Cícero apresentou todas as evidências da conspiração, inclusive cartas trocadas pelos conspiradores com planos detalhados. Surpreendido, Catilina foge da cidade. Cícero então recebe do Senado poderes especiais para lidar com a ameaça de insurreição. É o uso desses poderes que selará o destino, não só dos conspiradores, mas também do próprio Cícero.
Seus recursos não são inteligência e oratória, mas ideologia, radicalismo, corrupção e violência
Na Antiguidade clássica as punições tradicionais eram multas, exílio ou morte. Não existia pena de prisão como a concebemos hoje. As prisões eram apenas lugares onde se colocavam os réus temporariamente até que a sua sorte fosse decidida.
CONSPIRADORES
Segundo a lei e a tradição, nenhum cidadão romano podia ser punido sem que fosse submetido a um julgamento. Herdamos essa tradição. Mas, tendo recebido autorização especial do Senado para lidar com a ameaça à república, Cícero ordenou a execução imediata dos conspiradores. Liderando suas tropas rebeldes, Catilina caiu em combate contra as regiões de Roma em uma batalha ao norte da cidade.
Com Catilina e seus conspiradores eliminados, Cícero retomou suas funções de cônsul. Mas suas decisões lhe custaram caro. Algum tempo depois, Roma aprovou uma lei punindo com banimento qualquer um que ordenasse a morte de um cidadão romano sem o devido julgamento. A lei foi aplicada retroativamente a Cícero. Por ter ordenado a execução dos conspiradores sem um julgamento - ainda que autorizado pelos poderes especiais conferidos pelo Senado - Cícero foi exilado para Grécia, onde viveu vários anos em amargura, como ficou registrado em centenas de cartas.
No ano 59 a.C. os romanos votaram para trazê-lo de volta do exílio. Ao chegar em Roma, Cícero descobriu que sua casa havia sido demolida e no terreno havia sido construído um templo à deusa Liberdade. A vida de Cícero nunca mais foi a mesma.
Saltam aos olhos as semelhanças desse episódio com eventos da política moderna. Essa história se passou há mais de dois mil anos; hoje enfrentamos o mesmo desafio de aperfeiçoar instituições até que justiça e liberdade sejam garantidas.
O mais provável é que continuemos a testemunhar o duelo entre o certo e o errado, a justiça e a injustiça, o bem e o mal, a corrupção e a virtude. Em vez de ansiar por uma perfeição que jamais atingiremos, e de produzir legislação cada vez mais complexa, cuja aplicação é sempre subjetiva e enviesada, deveríamos - quem sabe - empregar nossos esforços na preparação de homens mais virtuosos, cujo senso de moral e de justiça não dependa da autorização ou do comando daqueles que dominam o Estado.
As lições de Catilina e Cícero são diretamente aplicáveis ao mundo de hoje. A primeira lição é que a história é cíclica. Ela se repete. Não há nada de novo sob o sol quando se trata de relações humanas, especialmente quando se trata de poder.
A segunda lição é que, embora muitos tiranos escapem impunes, outros são forçados a arcar com todas as consequências de suas ações, mesmo quando essas ações são autorizadas e até aplaudidas pela maioria dos seus pares e da população.
Cícero foi um dos maiores oradores da história. Ficou imortalizada uma frase em que ele pergunta: “por quanto tempo mais continuarás a abusar da nossa paciência, Catilina?”
Os tiranos de hoje não seriam dignos de beijar a barra da toga de Cícero. São caricaturas de estadistas e de juristas. Seus recursos não são inteligência e oratória, mas ideologia, radicalismo, corrupção e violência.
Esses encontrarão igualmente, um dia, o caminho do exílio. E quando voltarem - se voltarem - encontrarão também um templo dedicado à liberdade erguido sobre as ruínas de suas casas.
PRIME NEWS
EXPOAGAS 2024
Palestra de Rubens Barrichello na Expoagas é cancelada
Por motivos alheios à organização, o piloto Rubens Barrichello informou neste sábado (17) que não participará mais do ciclo de palestras da Expoagas 2024. A AGAS informa que está buscando um complemento à programação e que os visitantes que adquiriram ingressos e desejarem restituição dos valores, poderão fazê-lo através de solicitação pelo e-mail financeiro@agas.com.br.
Pontocritico.com
Camisa Camiseta Sorriso Maroto das antigas samba pagode - Manu Mel
Informações do Produto
Camisa Camiseta Sorriso Maroto das antigas samba pagode
INFORMAÇÕES IMPORTANTES-PRODUTO A PRONTA ENTREGA, ENVIO IMEDIATO PARA TODO O BRASILAs cores dos produtos são as apresentadas nas imagens.DESCRIÇÃO DO PRODUTOMalha importada,(100%) poliéster. Com Acabamento Dry Anti CalorESTAMPANão desmancha ou desbota, Não tem relevo. Nosso sistema de estampa é o - Full Print - Impressão Total – Digital.ESTAMPAS PERSONALIZADASEfetuamos qualquer personalização do Tamanho 02 ao 16 infantil e PP ao EGG. Os tamanhos têm as medidas aqui anunciadas.
Informações complementares
Gênero Feminino
Marca PRI SCHIAVINATO
Tamanho P
Link para comprar: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/camisa-camiseta-sorriso-maroto-das-antigas-samba-pagode-manu-mel/p/hjag9j6910/md/cfma/

