Resumindo a nova do STF

 

Vice do Grêmio critica CBF por data da reunião: “Não entenderam o que estamos passando”

 Antônio Brum detona escolha da entidade de marcar conferência com clubes da Série A para discutir paralisação apenas para o dia 27


vice-presidente do Grêmio, Antônio Brum, criticou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por marcar uma reunião para discutir a paralisação do Campeonato Brasileiro para o dia 27 de maio. A entidade anunciou na noite de domingo que a conferência do conselho técnico da competição vai abordar, entre outros assuntos, a situação dos clubes gaúchos.

A decisão é motivada pelas enchentes que afetam o Rio Grande do Sul, mas a data não agradou o executivo gremista. "Discutir a paralisação do Brasileirão no dia 27/05? Que tipo de brincadeira de mau gosto é essa, CBF? Vocês realmente não entenderam o que estamos passando por aqui", escreveu Antônio Brum no story do Instagram.

Em nota divulgada no X, antigo Twitter, a CBF apontou que as partidas que envolviam equipes gaúchas como mandantes e visitantes em todas as competições nacionais foram adiadas até o dia 27. A entidade afirmou ainda que a reunião terá os presidentes dos 20 clubes da Série A e também vai discutir "questões de direitos de transmissão e patrocínios".


O Governo Federal oficializou à CBF na sexta-feira pedido de paralisação do futebol em meio à tragédia climática gaúcha. O pedido é endossado por presidentes de clubes, como Alberto Guerra, do Grêmio, e Alessandro Barcellos, do Internacional, e também por jogadores, como o meia Giuliano, do Santos.

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o final de abril deixaram o estado inundado e milhões de cidadãos foram afetados. A Defesa Civil apontou que 147 pessoas morreram, 127 estão desaparecidas e mais de 800 ficaram feridas. Com a situação caótica, muitos atletas se mobilizaram para ajudar as vitimas, como o goleiro do Grêmio, Caique, que utilizou jet-sky para resgatar ilhados, e o arqueiro do Inter, Sergio Rochet, que se voluntariou na distribuição de alimentos.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Água toma conta da orla de Ipanema, na zona Sul de Porto Alegre

 Água revolta gerou ondas que invadiu ruas e casa

Água revolta gerou ondas que invadiu ruas e casa 

O rio Guaíba tomou conta da orla de Ipanema, na zona Sul de Porto Alegre. Atiçada pelo vento deste sábado, a água revolta gerava ondas que invadiam ruas e casas.

O aposentado Júlio César, de 66 anos, reside na localidade. Ele conta que houve debandada de moradores rumo ao litoral Norte.

“As pessoas não conseguem nem entrar em casa. Está impossível transitar por aqui, o Guaíba parece um mar revolto. Quem tem casa na praia, foi para lá”, disse.

O professor Mauro Weigel, do colégio João Paulo I, deu carona para um grupo de voluntários. A ideia era levar mantimentos em um bote para comunidades carentes no extremo Sul, o que acabou não acontecendo.

“A água está muito agressiva, é impossível navegar desta maneira. vamos ter que procurar outro ponto”, constatou o docente.

Correio do Povo

Diminui o número de pessoas em abrigos devido às chuvas no RS

 Diminuição ocorre em comparação com os números que haviam sido divulgados no domingo


O número de pessoas que estão em abrigos no Rio Grande do Sul após terem suas casas atingidas pelas enchentes das últimas semanas caiu de 81,2 mil neste domingo (12) para 77,4 mil nesta segunda-feira (13). Segundo o governo do estado, a redução pode ser explicada porque algumas pessoas conseguem retornar para suas casas ou conseguem instalações melhores em moradias de conhecidos e parentes.

De acordo com a Defesa Civil estadual, 538.245 pessoas estão desalojadas e mais de 2,12 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes.

Desde o início das chuvas, foram registradas 147 mortes em todo o estado. Ainda estão desaparecidas 127 pessoas e 806 ficaram feridas. Os nomes das pessoas mortas identificadas e as localidades dos óbitos podem ser consultados no site da Defesa Civil estadual.

Dos 497 municípios do estado, 450 foram afetados pelas inundações. Mais de 76,4 mil pessoas foram resgatadas, além de 10.814 animais. Atuam nesses salvamentos 27.651 agentes públicos federais, do Rio Grande do Sul e de estados parceiros.


Agência Brasil e Correio do Povo

Dmae retoma funcionamento de 8 das 23 casas de bombas contra cheias

Rio Guaíba pode chegar a 5,5 metros


Técnicos do Dmae seguem trabalhando na Estação de Bombeamento de Água Bruta (EBAP) Moinhos de Vento 

Das 23 casas de bomba de Porto Alegre, apenas oito estão em funcionamento. Os equipamentos são fundamentais para o escoamento da água das cheias, pois drenam a água e jogam de volta ao rio. Além disso, a previsão é que o rio Guaíba chegue a 5,5 metros em razão das novas chuvas. Em 48 horas, o nível subia 45 centímetros.

Diante desse alerta, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, pede que a população não volte ainda para suas casas. Estima-se que se o Guaíba atingir a marca de 5,5 metros, mais de 6 mil pessoas serão afetadas pelas inundações. Até o momento, 157 mil moradores da capital gaúcha já foram afetados pela tragédia.

O governo local prevê que serão necessários R$ 100 milhões para a limpeza da cidade.

Agência Brasil e Correio do Povo

Inundado, Centro Histórico de Porto Alegre é tomado por lixo e sujeira nas águas

 Reportagem do Correio do Povo esteve no local e viu animais mortos, peixes, ratos e árvores caídas



Inundado há mais de uma semana, o Centro Histórico de Porto Alegre foi tomado por lixo e sujeira nas águas que avançaram por vias da região e na praça da Alfândega.


reportagem do Correio do Povo – que teve a sede inundada também pela cheia – esteve no local e avisou animais mortos, peixes, ratos e árvores caídas.

Confira as imagens:



Correio do Povo

Viatura de Mogi das Cruzes que voltava do RS capota na estrada

 


Uma viatura da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, capotou na tarde desta segunda-feira (13/5) na BR-101 em Palhoça, na Grande Florianópolis (SC). Os ocupantes do veículo voltavam do Rio Grande do Sul (RS), onde participaram de trabalhos de resgate em municípios afetados pelas enchentes. De acordo com informações da Prefeitura de Mogi das Cruzes, os servidores que estavam no carro acidentado não ficaram feridos, estão bem e em viagem de volta a São Paulo. Chovia muito no momento do acidente. Um veículo que trafegava à frente da viatura perdeu o controle, possivelmente por aquaplanagem. Ao tentar desviar do veículo e evitar a colisão, o carro da GCM acabou colidindo com o guard rail e capotando. Em nota, a prefeitura de Mogi ressaltou que a manobra evitou um acidente maior que poderia trazer vítimas, já que a viatura não atingiu o veículo que vinha à frente.


Fonte: https://www.youtube.com/post/UgkxYGRO1xL3yxyRyrgXz_YXE8qlnyGudBwu

CMN e Banco Central aprovam medidas para amenizar efeitos da calamidade no RS

 Uma delas permite que as instituições financeiras não caracterizem como ativos problemáticos as reestruturações de exposições de crédito


Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central aprovaram nesta segunda-feira em reunião extraordinária, medidas que flexibilizam regras ao sistema financeiro nacional como forma de amenizar os efeitos econômicos gerados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

Uma das propostas aprovadas permite que as instituições financeiras deixem de caracterizar como ativos problemáticos as reestruturações de exposições de crédito afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Além disso, o CMN decidiu que as instituições poderão manter a classificação de risco das operações de crédito renegociadas entre 1 de maio e 31 de dezembro, em decorrência dos desastres, no nível observado em 31 de março deste ano. "Sem a mudança, as instituições financeiras que tivessem que renegociar as dívidas de pessoas e empresas afetadas pelas inundações enfrentariam uma elevação do provisionamento e da exigência de capital. A consequência seria um desestímulo à oferta de crédito que poderia comprometer a capacidade de recuperação econômica dos agentes afetados pelo evento", diz o Conselho.

O CMN também decidiu que as instituições financeiras que possuírem mais de 10% de sua carteira de crédito concedida para pessoas físicas residentes ou pessoas jurídicas estabelecidas nos municípios do RS nos quais foi decretado o estado de calamidade pública ficarão isentas por um ano do cumprimento do compulsório sobre recursos de depósitos de poupança.

De acordo com o Conselho, o montante estimado de liberação de compulsório é de R$ 8,3 bilhões, com efeito previsto para ocorrer no dia 27 de maio. "Trata-se de oferta de liquidez visando à manutenção do normal funcionamento da intermediação financeira", esclarece em nota. Em relação ao ProAgro, tendo em vista dificuldades de deslocamento no Estado, o CMN decidiu que as vistorias técnicas necessárias para o pagamento das indenizações do programa poderão ser feitas com o uso de sensoriamento remoto e por meio de dados paramétricos da produtividade dos municípios. "A mudança agilizará o pagamento de indenizações aos produtores rurais afetados pelas enchentes", avalia.

A nota reforça ainda que o Banco Central continuará monitorando o funcionamento da intermediação financeira na região," avaliando potenciais medidas adicionais, a fim de manter o funcionamento eficiente e a solidez do sistema financeiro", diz.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Semana terá mais chuvas no RS, mas com acumulados menores

 Prognóstico divulgado pela MetSul Meteorologia aponta para terça e quarta-feira sem precipitação, mas os dois últimos dias da semana devem ser chuvosos



Após um final de semana marcado por um grande acúmulo de chuva, causando novos aumentos nos níveis dos rios e a previsão de que o Guaíba atinja até 5,5 metros no Cais Mauá, a semana que se inicia reserva mais precipitação para o Rio Grande do Sul. No entanto, segundo a previsão da MetSul Meteorologia, os volumes esperados são muito inferiores aos registrados nos últimos dias.

De acordo com a MetSul, os maiores volumes de chuva se concentrarão na Metade Norte do estado, onde estão os rios com enchentes. Espera-se acumulados de 50 mm a 100 mm em várias localidades, com possibilidade de volumes isoladamente superiores.

A chuva ao longo desta semana no Rio Grande do Sul tende a se concentrar principalmente em três dias: nesta segunda, na quinta e sexta-feira. Os maiores acumulados devem ocorrer entre quinta e sexta, com o retorno da instabilidade ao estado após dois dias com sol.

Para amanhã, a previsão aponta sol e nuvens com momentos de nebulosidade em pontos do estado. Haverá instabilidade isolada e fraca no Nordeste gaúcho, enquanto o ar frio trará temperaturas baixas, com vento Sul e marcas nos termômetros em declínio acentuado, especialmente no Oeste e no Sul.

Na quarta-feira, está previsto o predomínio do sol e muito frio, com possibilidade de geada em diversas regiões ao amanhecer. Será o melhor dia da semana, com tempo seco e frio, embora as temperaturas permaneçam baixas ao longo do dia, especialmente nas áreas serranas.

No entanto, na quinta-feira, uma nova mudança do tempo é esperada. Embora o sol deva aparecer, a nebulosidade aumentará e o tempo se tornará instável, com chuva prevista em diversas regiões, principalmente da tarde para a noite, com temperaturas amenas.

Já na sexta-feira, a instabilidade persistirá, com chuva ao longo do dia, especialmente na faixa central do estado e na Metade Norte, incluindo Porto Alegre e região. Alerta-se para chuvas por vezes moderadas a fortes, com possibilidade de altos volumes em algumas localidades, especialmente na Serra. Na Metade Sul, espera-se instabilidade mais fraca e localizada, com aberturas de sol.

Correio do Povo

Suspensão da dívida do RS deve ser analisada nesta semana pela Câmara

 Presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que a medida anunciada hoje pelo governo federal será analisada no menor prazo possível


O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que a casa analisará ainda esta semana e no menor prazo possível, a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos. A medida foi anunciada nesta segunda-feira pelo governo federal para socorrer o Estado, que vive situação de calamidade pública por causa das enchentes.

O deputado participou de uma reunião no Palácio do Planalto nesta segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outras autoridades. O governador do RS, Eduardo Leite, falou no encontro por meio de videoconferência.

"A Câmara dos Deputados vai analisar ainda esta semana e no menor prazo possível o Projeto de Lei Complementar do governo federal que suspende o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. Participei de videoconferência hoje à tarde com os demais chefes de Poderes e o governador Eduardo Leite, no esforço concentrado para mitigar o sofrimento da população gaúcha", publicou Lira, em seu perfil no Instagram.

O governo decidiu propor ao Congresso a suspensão da dívida do RS por 36 meses, o que permitirá a aplicação de R$ 11 bilhões em um fundo para o Estado se reconstruir depois da devastação causada pelas enchentes. A proposta tramitará no Legislativo por meio de um projeto de lei complementar e também prevê perdão que soma R$ 12 bilhões em juros sobre todo o estoque da dívida gaúcha (de cerca de R$ 100 bilhões) durante o período de suspensão de pagamento.

Nesta segunda-feira, também foi definido que a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) será a relatora na Comissão Mista de Orçamento (CMO) da Medida Provisória editada pelo governo que libera R$ 12,2 bilhões para medidas emergenciais no RS.
A análise no colegiado do Congresso é a primeira etapa de tramitação da MP, que abre crédito extraordinário no Orçamento deste ano e também precisará ser analisada em plenário. O governo publicou a medida em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na noite de sábado.
"O crédito extraordinário é uma das medidas do governo para não comprometer o orçamento dos ministérios, que já está em execução e para garantir o atendimento e a retomada do Rio Grande do Sul", disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em nota.
O valor total dos recursos da MP, segundo o comunicado, contempla medidas já anunciadas pelo governo, como parcelas extras do seguro desemprego, assistência farmacêutica, contratação temporária de profissionais e também para aquisição e equalização de 100 mil toneladas de arroz.
Estão contempladas também ações que envolvem a reposição de medicamentos perdidos nas enchentes e ações da Defesa Civil e de atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.
Na última quinta-feira, o governo já havia apresentado um pacote com 12 ações para socorrer o RS que vão injetar R$ 50 bilhões para o Estado, sobretudo em ações de crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores.
Os recursos para a reconstrução do Estado não serão contabilizados para o cumprimento da meta fiscal do governo, de acordo com decreto legislativo editado por Lula e aprovado pela Câmara e pelo Senado na semana passada.


Correio do Povo