Infectologistas projetam baixo risco de novo coronavírus chegar ao Brasil

Epidemia já matou 17 pessoas na China e deixou mais de 500 pessoas infectadas

Por Eric Raupp e Brenda Fernández

O uso de máscaras tem sido a prevenção mais eficaz para evitar o contágio na China

O uso de máscaras tem sido a prevenção mais eficaz para evitar o contágio na China | Foto: Nicolas Asfouri / AFP / CP

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Os cientistas estão cada vez mais preocupados com um novo vírus, que está se espalhando na Ásia e já matou 17 pessoas na China, deixando mais de 500 infectados, conforme dados oficiais. Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde do Brasil rechaçou a afirmação da Secretária da área de Minas de que havia um caso suspeito no Brasil porque "não se enquadra na definição da Organização Mundial da Saúde (OMS)". De acordo com o médico infectologista do Hospital Moinhos de Vento Diego Falci, há a probabilidade do agente patológico denominado 2019-nCoV chegar ao País, mas ele considera que ela seja pouca.


"Evidente que ela existe. Mas a gente ainda considera baixa do ponto de vista de transmissão sustentada", comenta, explicando que os pacientes infectados no Japão, na Coreia do Sul, em Taiwan, na Tailândia e nos Estados Unidos foram contaminados quando estavam na China ou após contatos com pessoas que estiveram lá. "Agora, os casos importados podem ocorrer em qualquer pessoa que tenha visitado aquela região", avalia.

Falci frisa que ainda não há registros de transmissão do vírus fora do epicentro, a megalópole com 11 milhões de habitantes de Wuhan. Os casos mais recentes provavelmente incluem algumas das infecções homem-a-homem da "primeira geração". Se as pessoas forem infectadas recentemente em outros locais onde o vírus já apareceu, incluindo Japão, Tailândia, Pequim e Shenzhen, provavelmente farão parte de uma segunda.

Para o professor titular de infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Luciano Goldani, o Ministério da Saúde do Brasil deve ficar atento e adotar as mesmas medidas que os Estados Unidos, por exemplo, com a identificação de quem chega das regiões onde a contaminação é registrada. Estes mecanismos – que englobam questionários e a medição da temperatura corporal – são totalmente eficazes, segundo Goldani.

Ao mesmo tempo em que prega cautela no alarmismo, o médico comenta que a dimensão da propagação do vírus pode ser outra. "Nós sabemos que a China tem um regime muito fechado, as informações as vezes não chegam na totalidade, chegam fragmentadas, do ponto de vista da comunidade internacional. Então, a gente não tem certeza se esse número de casos que está sendo reportado, notificado, se ele realmente representa a realidade", alerta.

Nesse mesmo sentido, um grupo liderado por pesquisadores do Imperial College London estima que, com base em suas simulações de viagens dentro e fora de Wuhan, cerca de 1.700 pessoas foram infectadas pelo coronavírus. Para conter a disseminação, as autoridades iniciaram uma espécie de "quarentena": moradores da cidade foram instruídos a não sair, e as atividades no aeroporto, estações de trem, redes de ônibus, metrô, balsa e transporte de longa distância serão suspensas a partir das 10 horas da amanhã, no horário local.

Semelhanças com SARS

Há comparações do novo agente patológico com a síndrome respiratória aguda grave (SARS), surgida igualmente na China, mas em 2019. O vírus transmissor também é da família coronavírus. Embora o quadro clínico seja muito semelhante, a transmissibilidade ainda é desconhecida. "O que parece é que esse vírus atual tem uma taxa de mortalidade menor. O SARS tinha uma mortalidade mais alta, em torno de 10%", explica Falci.

Goldani salienta que, apesar das semelhanças entre os vírus, há testes apropriados e eficazes para diferenciar o coronavírus. Segundo Goldani, o mais recentes deles usa a própria secreção respiratória por meio da saliva ou da coriza. Naturalmente, os coronavírus causam infecção respiratória em animais, com uma pequena porcentagem que também pode causar doenças em humanos e que circula, eventualmente, na população. Eles podem eventualmente sofrer mutações, que lhe conferem a capacidade de infecção entre humanos. Por serem patógenos mais rudimentares, seu genoma também está organizado de forma muito mais simplória. E, assim, não têm mecanismos de reparo do material genético.

"Quando ele se multiplica, podem ocorrer erros de transcrição, ou seja, quando ele tá copiando o seu RNA para outros vírus.  Organismos mais organizados multicelulares eles tem isso. Já o vírus não tem, ele carece desses mecanismos. Então, as mutações que podem ocorrer ao acaso, elas acabam não sendo reparadas e elas vão se fixar nos genomas dos futuros vírus que estão surgindo", esclarece Falci sobre as mutações. Então isso implica maior atenção. "É por isso que os casos começaram a surgir mesmo depois de que o mercado onde começou todo esse problema foi fechado", analisa Falci.

Após o paciente ser infectado, os sintomas devem se manifestar de 10 a 14 dias. Goldani ainda ressalta que não há vacinas para o coronavírus disponíveis à população. Em casos de suspeitas e de infecção, cabe à equipe médica dar o suporte e o tratamento aos sintomas. Para prevenir o contágio, os brasileiros devem evitar espaços fechados e fazer o uso de álcool gel. Já quem ocupa as áreas infectadas, como a cidade de Whuan, é obrigatório o uso de máscaras.

Correio do Povo



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Fux suspende atuação do juiz de garantias até decisão do mérito

Decisão anula liminar proferida por Toffoli, que suspendeu a aplicação das regras por seis meses

Fux ocupa da Corte no período de férias de Toffoli, até 29 de janeiro

Fux ocupa da Corte no período de férias de Toffoli, até 29 de janeiro | Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / Divulgação / CP

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O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, decidiu nesta quarta-feira suspender a aplicação do mecanismo do juiz de garantias pela Justiça, até o plenário da Corte julgar o mérito da ação. A decisão anula liminar proferida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que, na semana passada, suspendeu a aplicação das regras por seis meses. Toffoli chegou a criar um grupo de trabalho no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é presidido por ele, para discutir a implementação do juiz de garantias.

A decisão de Fux foi motivada por nova ação protocolada pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). Para a entidade, a medida deveria ser suspensa até o julgamento definitivo por violar princípios constitucionais.Fux ocupa interinamente a presidência da Corte no período de férias de Toffoli até 29 de janeiro.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, elogiou a decisão através do Twitter. "Cumpre, portanto, elogiar a decisão do Min Fux suspendendo, no ponto, a Lei 13.964/2019.Não se trata simplesmente de ser contra ou a favor do juiz de garantias."

Entenda

A adoção do juiz de garantias estava prevista para entrar em vigor no dia 23 deste mês, conforme o pacote anticrime aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado em dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entre diversas alterações no Código de Processo Penal (CPP), o pacote anticrime (Lei 13.964/2019) estabeleceu o juiz de garantias, que é o magistrado que deve atuar na fase de investigação criminal, decidindo sobre todos os pedidos do Ministério Público ou da autoridade policial que digam respeito à apuração de um crime, como, por exemplo, quebras de sigilo ou prisões preventivas. Ele, contudo, não poderá proferir sentenças.

De acordo com nova a lei, a atuação do juiz de garantais se encerra após ele decidir se aceita eventual denúncia apresentada pelo Ministério Público. Caso a peça acusatória seja aceita, é aberta uma ação penal, na qual passa a atuar outro juiz, que ficará encarregado de ouvir as partes, estudar as alegações finais e proferir uma sentença.

A divisão de tarefas é elogiada por advogados criminalistas, que veem no juiz de garantias um avanço para a imparcialidade dos julgamentos. No entanto, alguns magistrados e autoridades, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, criticam a adoção do juiz de garantias como previsto na lei, e apontam dificuldades operacionais e orçamentárias para a sua implementação, que veem como desnecessária no momento, além de minar o poder dos juízes de primeira instância.


Agência Brasil e Correio do Povo


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Eis o texto do pensador Roberto Rachewsky - CULTURA NÃO É APENAS ARTE - :

Sim foi uma armação, mas ela não veio da esquerda, ela veio do próprio Planalto.

A cena, a pose, a música, a paráfrase e principalmente o discurso na íntegra, formam uma peça obscena de tão grotesca.

Assim como corpo e mente na biologia, assim como análise e síntese na filosofia, estilo e conteúdo na estética são coisas diferentes mas inseparáveis. Uma não existe sem a outra. É o conjunto integrado da obra que conta.

O Roberto Alvim, com seu pendor para a estética nazista, se entusiasmou com o poder e se deixou levar pela ideia de cultura do presidente Bolsonaro.

Cultura não é ordem unida na qual a tropa segue as ordens de cima para baixo numa cadeia vertical de comando.

Cultura é o resultado coletivo da manifestação livre e espontânea dos indivíduos que formam a sociedade na qual estão inseridos. Cultura é como pedaços de vidro colorido colocados um a um pelo povo em um caleidoscópio gigante.

Cultura não é apenas arte, arte é apenas uma de suas partes.

Cultura significa mentalidades somadas, divididas e multiplicadas, sendo que no Brasil, vemos paradoxos complexos, somos ao mesmo tempo individualistas nos ganhos, mas coletivistas nas perdas; gostamos de liberdade, mas rejeitamos responsabilidades; colocamos acima de tudo nosso auto interesse, mas achamos virtuoso o auto sacrifico alheio.

Roberto Alvim entregou o recado com tal espalhafato que lhe custou o cargo. Notem bem, Alvim não falou por Goebbels, usou Goebbels para falar pelo presidente Bolsonaro.

O presidente pediu e ele tratou de obedecer.

Jair Bolsonaro quer criar uma cultura baseada na religião que ele professa, como já havia dito durante sua campanha presidencial..

O presidente quer criar uma cultura baseada no auto sacrifício, que é o que sua religião e ideologia consideram virtuoso.

Jair Bolsonaro quer criar uma cultura coletivista que considere mesquinhez quando alguém defende seus interesses particulares.

Pelo que disse o ex-secretário, nosso presidente quer implantar no Brasil tudo que não deu certo no mundo, uma sociedade teocrática, coletivista, estatista e nacionalista, onde o governo dita as ordens, a maioria apoia e a menor minoria do mundo, o indivíduo, obedece.

A performance digna de um Charlie Chaplin foi diversionista.

Todos se horrorizaram com a obra de arte e o artista acabou demitido.

Mas o enredo não terminou por aí. Essa foi apenas a primeira temporada.

Precisamos ficar de olho no cineasta.

Precisamos ficar de olho no presidente Bolsonaro para sabermos a que fim levará esse script.

Não podemos ser figurantes, precisamos ter protagonismo como os verdadeiros donos que somos deste estúdio de terceiro mundo chamado Brasil.

Como tal, não podemos aceitar que o governo faça o que bem entende. Não podemos admitir que ele pague subsídios que tiram empregos de quem cria valor no mercado, para transferi-los para artistas e intelectuais escolhidos por burocratas seja lá por quais critérios forem.

Não cabe ao governo ter uma secretaria preocupada em produzir uma cultura transgênica que não reflete com espontaneidade nossos princípios, valores e ideais como nação.

Urge que o Congresso e o próprio presidente acabem com essa mania fascista e socialista de querer construir uma identidade nacional a partir do governo.

Cultura é uma manifestação popular, individual, voluntária e espontânea que se constrói no lar, na escola e nas ruas, jamais no gabinete de qualquer servidor público.


Pontocritico.com

Eis o texto do pensador Percival Puggina -LIBERDADE DE EXPRESSÃO E HIPOCRISIA- :


         Tenho assistido eloquentes defesas da liberdade de expressão em meios de comunicação. E isso é muito bom. Mas seria melhor ainda se fossem menos seletivas. Citarei dois exemplos que acompanhei de perto.

1º) O filme "1964, o Brasil entre armas e livros", assinado pelo Brasil Paralelo, teve estreia nacional no dia 31 de março de 2019 em dez salas da rede Cinemark. Estreou num dia e "desestreou" no outro, com a rede suspendendo as exibições diante dos protestos da esquerda, que não admite, sobre os fatos de 1964, qualquer contestação ou acréscimo à sua delirante narrativa, recheada de impossíveis heróis comunistas amantes da democracia e da liberdade.

Não li nesses meios de comunicação, ditos zelosos defensores da liberdade, dois parágrafos críticos à abrupta decisão da rede Cinemark. As condenações dirigiam-se ao filme. Seus acusadores fazem questão de manter no desconhecimento inclusive os abundantes testemunhos de historiadores de esquerda e de protagonistas da luta armada, que recusam a farsa contestada no filme. "1964, o Brasil entre armas e livros", que inclui testemunho meu, tem aquela honestidade intelectual carente em seus críticos. Há nele depoimentos que chamam golpe de golpe, ditadura de ditadura e tortura de tortura. Mas chamam terrorismo de terrorismo, comunismo de comunismo, e documentam a influência da Guerra Fria nos acontecimentos da América Latina naquele período. Fora da rede comercial, o filme alcançou em poucos dias 5 milhões de visualizações no YouTube!

         2º) A série "Brasil: a última Cruzada" é outra excelente realização do Brasil Paralelo. Trata-se de um relato focando seis períodos marcantes de nossa história, sobre os quais colhe opiniões de intelectuais e historiadores. É, também, uma narrativa divergente da que recheia os conteúdos ministrados à nação em salas de aula e em tantos livros didáticos. Sem ocultar problemas (qual país não os tem?), "Brasil: a última Cruzada" acende luzes sobre méritos extraordinários, fatos notáveis, personagens fascinantes, suscitando reações emocionadas em milhões de brasileiros que, nesse novo conhecimento, mantido oculto pelos lixeiros da história, encontram consistentes motivos para amar o Brasil e respeitar sua dignidade nacional. "Ninguém ama o que não conhece", ouvi certa vez para nunca mais esquecer. Há uma história do Brasil mantida no desconhecimento. E há um Brasil mal amado por causa disso.

         Pois bem, quando a TV Escola firmou contrato para exibir gratuitamente a série do Brasil Paralelo, qual a reação dos pretensos defensores da liberdade de expressão? Críticas severas à falta de contraditório, como se o filme não fosse o próprio contraditório às manipuladas "narrativas" dominantes e à sandice representada por uma anacrônica leitura marxista da realidade nacional ao longo dos séculos... No Brasil pode e pega bem.

Hipocrisia é, sim, uma palavra perfeitamente aplicável ao que estamos vendo no Brasil que descobre onde não encontrará, jamais, a verdade que liberta.


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Pesquisa mostra que avaliação positiva do governo Bolsonaro subiu para 34,5%

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BRASIL EM DAVOS: UM FEIRÃO DE OFERTAS

XIX - 070/19 - 22/ 01/ 2020

PAULO GUEDES

Nesta edição do Fórum Econômico Mundial, o ministro Paulo Guedes, com o firme propósito de mostrar ao mundo todo que as REFORMAS em curso no nosso país vão colocar o Brasil num patamar jamais visto em termos de crescimento e desenvolvimento, abriu um verdadeiro FEIRÃO DE OFERTAS DE BONS E RAROS NEGÓCIOS para quem está disposto em investir.

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AGENDA

Se na edição -2019- do Fórum Econômico Mundial, que aconteceu poucos dias após a posse do presidente Jair Bolsonaro, a participação do Brasil serviu apenas e tão somente para mostrar uma série de BOAS INTENÇÕES, nesta edição -2020- o ministro Paulo Guedes se faz presente portando uma AGENDA que contém, além de diversas e importantes REALIZAÇÕES, um audacioso programa de DESESTATIZAÇÃO, com datas definidas para acontecer neste ano e seguintes. 

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PIB DO SETOR PRIVADO

Para mostrar que a atividade econômica já se situa acima das expectativas do mercado, Guedes salientou, nas rodas em que participou, que o PIB do SETOR PRIVADO já está em trajetória de recuperação, graças a uma evolução positiva do INVESTIMENTO PRIVADO. Enquanto isso, o PIB do SETOR PÚBLICO segue encolhendo, por força de uma drástica redução do INVESTIMENTO PÚBLICO.

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RETOMADA

Esta RETOMADA das atividades do SETOR PRIVADO, para que fique bem claro,  já é possível atestar:  o crescimento interanual do SETOR PRIVADO (crescimento em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) foi de +2,72%, enquanto a atividade do SETOR PÚBLICO recuou -2,25%

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TRAJETÓRIA

Detalhe importante: esta clara EVOLUÇÃO POSITIVA do SETOR PRIVADO, segundo o IBGE, tem sido observada desde o SEGUNDO TRIMESTRE DE 2019. Já a TRAJETÓRIA DESCENDENTE do SETOR PÚBLICO teve início no TERCEIRO TRIMESTRE de 2018.

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TIRANDO OS ARPÕES

Ora, tanto para bom quanto para mau entendedor é impossível não dar total e absoluta razão ao ministro Paulo Guedes quando o mesmo afirma que o governo Bolsonaro está tirando, pouco a pouco, os arpões da baleia (Brasil). Sem eles o Brasil tem efetivas condições para experimentar um crescimento de 2,5% em 2020; 3% em 2021 e 4% em 2022. Alguém duvida?

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MARKET PLACE

ESPAÇO PENSAR+ (1) -

Eis o texto do pensador Percival Puggina -LIBERDADE DE EXPRESSÃO E HIPOCRISIA- :

         Tenho assistido eloquentes defesas da liberdade de expressão em meios de comunicação. E isso é muito bom. Mas seria melhor ainda se fossem menos seletivas. Citarei dois exemplos que acompanhei de perto.

1º) O filme "1964, o Brasil entre armas e livros", assinado pelo Brasil Paralelo, teve estreia nacional no dia 31 de março de 2019 em dez salas da rede Cinemark. Estreou num dia e "desestreou" no outro, com a rede suspendendo as exibições diante dos protestos da esquerda, que não admite, sobre os fatos de 1964, qualquer contestação ou acréscimo à sua delirante narrativa, recheada de impossíveis heróis comunistas amantes da democracia e da liberdade.

Não li nesses meios de comunicação, ditos zelosos defensores da liberdade, dois parágrafos críticos à abrupta decisão da rede Cinemark. As condenações dirigiam-se ao filme. Seus acusadores fazem questão de manter no desconhecimento inclusive os abundantes testemunhos de historiadores de esquerda e de protagonistas da luta armada, que recusam a farsa contestada no filme. "1964, o Brasil entre armas e livros", que inclui testemunho meu, tem aquela honestidade intelectual carente em seus críticos. Há nele depoimentos que chamam golpe de golpe, ditadura de ditadura e tortura de tortura. Mas chamam terrorismo de terrorismo, comunismo de comunismo, e documentam a influência da Guerra Fria nos acontecimentos da América Latina naquele período. Fora da rede comercial, o filme alcançou em poucos dias 5 milhões de visualizações no YouTube!

         2º) A série "Brasil: a última Cruzada" é outra excelente realização do Brasil Paralelo. Trata-se de um relato focando seis períodos marcantes de nossa história, sobre os quais colhe opiniões de intelectuais e historiadores. É, também, uma narrativa divergente da que recheia os conteúdos ministrados à nação em salas de aula e em tantos livros didáticos. Sem ocultar problemas (qual país não os tem?), "Brasil: a última Cruzada" acende luzes sobre méritos extraordinários, fatos notáveis, personagens fascinantes, suscitando reações emocionadas em milhões de brasileiros que, nesse novo conhecimento, mantido oculto pelos lixeiros da história, encontram consistentes motivos para amar o Brasil e respeitar sua dignidade nacional. "Ninguém ama o que não conhece", ouvi certa vez para nunca mais esquecer. Há uma história do Brasil mantida no desconhecimento. E há um Brasil mal amado por causa disso.

         Pois bem, quando a TV Escola firmou contrato para exibir gratuitamente a série do Brasil Paralelo, qual a reação dos pretensos defensores da liberdade de expressão? Críticas severas à falta de contraditório, como se o filme não fosse o próprio contraditório às manipuladas "narrativas" dominantes e à sandice representada por uma anacrônica leitura marxista da realidade nacional ao longo dos séculos... No Brasil pode e pega bem.

Hipocrisia é, sim, uma palavra perfeitamente aplicável ao que estamos vendo no Brasil que descobre onde não encontrará, jamais, a verdade que liberta.

ESPAÇO PENSAR+ (2) -

Eis o texto do pensador Roberto Rachewsky - CULTURA NÃO É APENAS ARTE - :

Sim foi uma armação, mas ela não veio da esquerda, ela veio do próprio Planalto.

A cena, a pose, a música, a paráfrase e principalmente o discurso na íntegra, formam uma peça obscena de tão grotesca.

Assim como corpo e mente na biologia, assim como análise e síntese na filosofia, estilo e conteúdo na estética são coisas diferentes mas inseparáveis. Uma não existe sem a outra. É o conjunto integrado da obra que conta.

O Roberto Alvim, com seu pendor para a estética nazista, se entusiasmou com o poder e se deixou levar pela ideia de cultura do presidente Bolsonaro.

Cultura não é ordem unida na qual a tropa segue as ordens de cima para baixo numa cadeia vertical de comando.

Cultura é o resultado coletivo da manifestação livre e espontânea dos indivíduos que formam a sociedade na qual estão inseridos. Cultura é como pedaços de vidro colorido colocados um a um pelo povo em um caleidoscópio gigante.

Cultura não é apenas arte, arte é apenas uma de suas partes.

Cultura significa mentalidades somadas, divididas e multiplicadas, sendo que no Brasil, vemos paradoxos complexos, somos ao mesmo tempo individualistas nos ganhos, mas coletivistas nas perdas; gostamos de liberdade, mas rejeitamos responsabilidades; colocamos acima de tudo nosso auto interesse, mas achamos virtuoso o auto sacrifico alheio.

Roberto Alvim entregou o recado com tal espalhafato que lhe custou o cargo. Notem bem, Alvim não falou por Goebbels, usou Goebbels para falar pelo presidente Bolsonaro.

O presidente pediu e ele tratou de obedecer.

Jair Bolsonaro quer criar uma cultura baseada na religião que ele professa, como já havia dito durante sua campanha presidencial..

O presidente quer criar uma cultura baseada no auto sacrifício, que é o que sua religião e ideologia consideram virtuoso.

Jair Bolsonaro quer criar uma cultura coletivista que considere mesquinhez quando alguém defende seus interesses particulares.

Pelo que disse o ex-secretário, nosso presidente quer implantar no Brasil tudo que não deu certo no mundo, uma sociedade teocrática, coletivista, estatista e nacionalista, onde o governo dita as ordens, a maioria apoia e a menor minoria do mundo, o indivíduo, obedece.

A performance digna de um Charlie Chaplin foi diversionista.

Todos se horrorizaram com a obra de arte e o artista acabou demitido.

Mas o enredo não terminou por aí. Essa foi apenas a primeira temporada.

Precisamos ficar de olho no cineasta.

Precisamos ficar de olho no presidente Bolsonaro para sabermos a que fim levará esse script.

Não podemos ser figurantes, precisamos ter protagonismo como os verdadeiros donos que somos deste estúdio de terceiro mundo chamado Brasil.

Como tal, não podemos aceitar que o governo faça o que bem entende. Não podemos admitir que ele pague subsídios que tiram empregos de quem cria valor no mercado, para transferi-los para artistas e intelectuais escolhidos por burocratas seja lá por quais critérios forem.

Não cabe ao governo ter uma secretaria preocupada em produzir uma cultura transgênica que não reflete com espontaneidade nossos princípios, valores e ideais como nação.

Urge que o Congresso e o próprio presidente acabem com essa mania fascista e socialista de querer construir uma identidade nacional a partir do governo.

Cultura é uma manifestação popular, individual, voluntária e espontânea que se constrói no lar, na escola e nas ruas, jamais no gabinete de qualquer servidor público.

PORTO ALEGRE: A IMPORTANTE REDUÇÃO DO DÉFICIT -

O desempenho das finanças do Município de Porto Alegre confirma a redução das despesas e a diminuição do déficit em 2019. Graças às reformas estruturais e de gestão aprovadas pela Câmara Municipal foi possível melhorar a situação financeira de Porto Alegre e projetar um 2020 com perspectiva positiva. A redução de despesas foi de R$ 113,4 milhões e do déficit do Tesouro de R$ 67,8 milhões em 2019.

O resultado foi apresentado nesta terça-feira, 21, pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior e pelo secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, no Salão Nobre do Paço Municipal. “Enquanto reduzimos as despesas, como material de consumo e horas-extras, aumentamos repasses para creches comunitárias, saúde mental e pronto-atendimentos. Esta é a função da máquina pública. Utilizar os recursos em benefício da população”, explica o prefeito. "Este momento é um marco, um caminho que estamos seguindo para oferecer uma cidade com um futuro melhor. Este é o resultado de um trabalho que contou com a sensibilidade de parte da sociedade e com a compreensão e a força daqueles que estiveram ao nosso lado nestes três anos", afirma.

De acordo com o secretário municipal da Fazenda, o resultado do balanço das finanças do terceiro ano do governo Marchezan demonstra os esforços realizados desde o início da gestão. “Podemos celebrar esse momento e ter uma perspectiva de futuro muito promissora, não só para 2020, mas para as próximas gestões. Mesmo ainda não estando com as contas do Tesouro totalmente equilibradas, a tendência é sim, ao final deste ano, entregar a prefeitura com as contas no azul”, diz Busatto.

O resultado do Tesouro Municipal apresentou redução do déficit, que ficou em - R$ 67,8 milhões contra - R$ 78,3 milhões em 2018, e - R$ 359 milhões em 2017. O resultado orçamentário consolidado ficou em R$ 573 milhões, e inclui o superávit do DMAE, os recursos vinculados e os da Previdência do Regime Capitalizado.

FRASE DO DIA

O ideal é não esperar pelo momento ideal

Depois da Lei de Abuso de autoridade e Juiz de Garantias, Congresso quer tirar ainda mais poderes dos juízes de 1. grau

Dilma diz que abrir a economia é destruir as empresas brasileiras. Eu digo que Dilma seria uma grande ministra da Fazenda da Coréia do Norte.