Como Stephen Hawking revolucionou nosso conhecimento dos buracos negros

Pesquisa do cientistas revelou os dois tipos de fenômeno

Como Stephen Hawking revolucionou nosso conhecimento dos buracos negros | Foto: Joël Saget / AFP / CP

Como Stephen Hawking revolucionou nosso conhecimento dos buracos negros | Foto: Joël Saget / AFP / CP

Ao explicar, na década de 1970, que os buracos negros se dissolviam como uma aspirina em um copo de água, o astrofísico britânico Stephen Hawking revolucionou a nossa compreensão de como o Universo funciona. "O legado científico mais importante de Hawking é sua ideia de que os buracos negros se dissolvem lentamente como a aspirina em um copo de água", explica Lisa Harvey-Smith, da Universidade de Nova Gales do Sul. Stephen Hawking morreu aos 76 anos, nesta quarta-feira.

Esta teoria "transformou a teoria do buraco negro, foi um verdadeiro choque", disse à AFP Patrick Sutton, chefe da equipe de física gravitacional da Universidade de Cardiff. Com base na relatividade geral publicada em 1915 por Albert Einstein, que permite explicar o funcionamento dos buracos negros, nada poderia escapar desses monstros. O físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking teorizou em 1975 que os buracos negros poderiam emitir radiações, um fenômeno chamado "radiações de Hawking".

Uma descoberta que Martin Rees da Universidade de Cambridge descreve como "momento eureka" de Stephen Hawking. "Na verdade, os pequenos buracos negros não são negros! Hawking mostrou que eles emitem radiação intensa", explica à AFP Aurélien Barrau, do Laboratório de Física Subatômica e Cosmologia do CNRS na França.

"Intuições extraordinárias"

Para o pesquisador, Stephen Hawking "foi um visionário de muitas maneiras e teve intuições extraordinárias". Na opinião de alguns cientistas, essa teoria teria valido a Stephen Hawking o Prêmio Nobel se ela pudesse ter sido observada. O que é impossível hoje: "não tivemos a oportunidade de estudar um buraco negro de perto", explica Patrick Sutton. Fala-se de buracos negros desde o século XVIII, mas nenhum telescópio ainda conseguiu encontrá-lo.

Um buraco negro é um objeto celeste que tem uma massa extremamente grande em um volume muito pequeno. Existem dois tipos: buracos negros estelares, que se formam no final do ciclo de vida de uma estrela, e buracos negros supermaciços no centro das galáxias, que pesam entre um milhão e bilhões de vezes o Sol. "Sua teoria permitiu mostrar que os buracos negros são objetos realmente muito complexos.

Para descrevê-los corretamente, devemos usar simultaneamente todas as teorias fundamentais da física", diz Aurélien Barrau. Esta descoberta sugere uma ponte entre as duas grandes teorias do século XX: a teoria da relatividade geral, descrevendo as forças em ação no Universo, com a mecânica quântica, que descreve o mundo das partículas e infinitamente pequena.

"Graças à mecânica quântica, Hawking percebeu que os buracos negros, esses objetos que são feitos de gravidade, podem realmente emitir partículas", explica Patrick Sutton. "Este foi o primeiro caso em que um processo físico ligou a teoria clássica da gravidade à mecânica quântica", acrescenta.

Na cerimônia de abertura dos Jogos paraolímpicos de 2012 em Londres, diante de 80 mil espectadores entusiastas, Stephen Hawking disse: "Olhem para as estrelas e não para os seus pés. Tentem entender o que você vê e pergunte-se o que faz com que o Universo exista, seja curioso". "Sua fama não deve ofuscar suas contribuições" para a física, insiste Martin Rees: "Ele, sem dúvida, fez mais do que qualquer um depois de Einstein para ampliar o saber sobre a gravidade".


AFP e Correio do Povo

Caso Marielle Franco: todos os homicídios no Brasil são políticos

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O assassinato de Marielle Franco foi político, assim como todos os 61.000 homicídios que ocorrem por ano no Brasil são políticos.

Eles são fruto da política da impunidade levada a cabo, ano após ano, por governos de esquerda e direita, nos diferentes níveis de administração pública.

Polícia corrupta ou que não investiga, governantes corruptos, populistas ou incompetentes que facilitam a vida da bandidos, Justiça que não prende, prende mal ou manda soltar, a apologia da vendetta pura e simples — tudo isso compõe a política da impunidade que matou Marielle e todos os brasileiros vítimas de homicídio.

E que continuará a matar, infelizmente, porque a política da impunidade é política de Estado, as exceções confirmando a regra.


O Antagonista

Julgamento de velejadores brasileiros presos em Cabo Verde deve terminar nesta quinta

Polícia africana encontrou mais de uma tonelada de cocaína escondida na embarcação

Gaúcho, de Passo Fundo, Daniel Guerra após 18 dias de viagem | Foto: Reprodução / Facebook / CP

Gaúcho, de Passo Fundo, Daniel Guerra após 18 dias de viagem | Foto: Reprodução / Facebook / CP

Após sete meses presos em Cabo Verde, na África, o gaúcho Daniel Guerra e os baianos Rodrigo Dantas e Daniel Dantas, acusados de tráfico de drogas, estão sendo julgados. A sessão da Justiça africana iniciou na segunda-feira e termina nesta quinta, de acordo com o advogado dos três brasileiros João do Rosário.

Em entrevista ao Correio do Povo, Rosário garantiu que o grupo não têm envolvimento com a droga - mais de uma tonelada de cocaína - localizada pela polícia de Cabo Verde dentro do veleiro, comandado por um francês. “Quem está acompanhando também está convencido da inocência deles”, garantiu.

A Polícia Federal da Bahia, Estado de onde a embarcação zarpou, afirmou que o trio brasileiro teria entrado no veleiro, após a droga ser escondida em 1.063 pacotes. Na segunda-feira, os três brasileiros prestaram depoimento e ressaltaram que não sabiam que a droga estava na embarcação.

O veleiro com os quatro tripulantes saiu de Salvador, na Bahia, com destino à ilha da Madeira, em Portugal. Devido a problemas técnicos, eles precisaram ancorar em Cabo Verde, desviando a rota. Eles desembarcaram na ilha africana em 22 de agosto, após 18 dias de navegação.

Pelo Facebook, o gaúcho Daniel Guerra postou uma foto e relatou que a tripulação havia enfrentado “princípio de incêndio, furacões, ondes grandes e com fortes ventos, problemas elétricos e hidráulicos, além da falta de energia elétrica”. Mas ele se dizia feliz e já fazia planos o destino inesperado: “Carimbar o passaporte, consertar o que tem para fazer e vamos para o surf em mama África, tomar uma cerveja e desfrutar da cultura local”.


Correio do Povo

O aço brasileiro, por Lúcio Machado Borges*

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O Brasil é o segundo país que mais vende aço para os Estados Unidos, sendo que o primeiro é o Canadá. Lembrando que os Estados Unidos querem cobrar uma sobretaxa para os países que vendem aço e alumínio.

Muita gente não se deu conta, mas todo o protecionismo que Donald Trump anda praticando nos Estados Unidos não visa prejudicar o Brasil, a América Latina e nem o continente Europeu. A verdade é que o objetivo disso tudo é atingir a China, a quem Donald Trump e boa parte dos americanos considerarem como os grandes responsáveis pelo desemprego no país, já que a competição com a China é muito desleal. A China já prejudicou vários países em todo o mundo com produtos piratas, inclusive o Brasil. Só que o protecionismo na economia não é recomendável e pode levar o mundo a uma forte onde de guerra comercial.

*Editor do site RS Notícias

Ouça a coluna de Eliane Cantanhêde no ‘Jornal Eldorado’ desta 5ª feira

Diego Henrique de Carvalho


Na coluna Direto de Brasília desta quinta-feira, 15, Eliane Cantanhêde comenta o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) no Rio, a greve dos magistrados em defesa do auxílio-moradia, o pedido de impeachment do ministro do STF Luís Roberto Barroso feito pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, entre outros assuntos. Ouça no player abaixo.


Eliane Cantanhêde conversa ao vivo com Haisem Abaki e Carolina Ercolin, no Jornal Eldorado, de segunda a sexta, das 9h às 9h30.


Estadão

Empresa responsável por demolir Ginásio da BM deve ser anunciada até segunda

Entrega de envelopes para se candidatar à licitação terminou nesta quarta-feira

Entrega de envelopes para se candidatar à licitação terminou nesta quarta-feira | Foto: Mauro Schaefer

Entrega de envelopes para se candidatar à licitação terminou nesta quarta-feira | Foto: Mauro Schaefer

Deve ser apresentada entre esta quinta-feira e segunda, no máximo, a empresa vencedora da licitação para início da demolição do Ginásio da Brigada Militar, localizado na avenida Ipiranga. A contratada demolirá o paredão da rua Silva Só. O serviço total e a limpeza ficará sob responsabilidade de quem adquirir o terreno. O prazo para a apresentação da documentação exigida para a avaliação, terminou nesta quarta. A primeira empresa desistiu após alegar falta de recursos para a execução da obra.



O local foi devastado por um temporal em outubro do ano passado, quando a força dos ventos levou as telhas da estrutura. Cerca de 50% do telhado foi arrancado, além de metade da cobertura ter sido danificada na tormenta. Localizado em uma área de intenso fluxo, o espaço, desde então, está tomado por escombros e matagal, que cresceu em toda a área. Vizinhos relatam que não é difícil ver moradores de rua pulando a frágil grade e adentrando no espaço.

A estudante Mariana da Luz, 26 anos, costuma esperar ônibus na parada que há próxima a estrutura. "Não acredito que a estrutura vá desabar, como muitos comentam. O problema é quando há vento, porque os pedaços do telhado podem ser arremessados", avaliou. De acordo com ela, o mato que cresceu no local também favorece a proliferação de insetos. "Tem bastante entulho na área, a gente percebe ao passar, esperamos que algo seja feito, de fato."

Como já anunciado pelo governo, o espaço será vendido e a expectativa é arrecadar cerca de R$ 120 milhões. Na negociação entrará também o imóvel da Escola dos Bombeiros (Esbo), situada ao lado do ginásio e que não sofreu estragos no temporal. Com a ida da infraestrutura a leilão, será construída uma nova escola dentro do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) – que hoje é um centro de treinamento multi-esportivo da cidade de Porto Alegre, mantido pelo Estado.


Correio do Povo

Deputado propõe Porto Alegre como sede de Copa do Mundo do Mercosul

Argentina propôs sediar torneio da Fifa em 2030 em conjunto com Uruguai e Paraguai

Beira-Rio foi sede na Copa de 2014 | Foto: Inter / Divulgação CP

Beira-Rio foi sede na Copa de 2014 | Foto: Inter / Divulgação CP

O deputado José Stédile (PSB-RS) vai propor na Comissão de Esportes do Mercosul, que se reúne nesta quinta-feira, a participação de Porto Alegre numa eventual Copa do Mundo de 2030. A Argentina busca apoio para ser a principal sede do evento, mas sugeriu dividir as locações com Paraguai e Uruguai.

Conforme a argumentação de Stédile, os vizinhos não dispõe da mesma estrutura que já está pronta na Capital. Desta forma, a Arena do Grêmio e o Beira-Rio deveriam ser incluídas nas disputas.

A Fifa ainda deve definir o formato da competição, já que mais times serão classificados à disputa. A proposta de Stédile é que o RS conte com os jogos de ao menos dois grupos.


Correio do Povo



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Em debate acalorado, vereadores de Porto Alegre discutem a lei Antivandalismo

Fernanda Melchionna, Mônica Leal e Moisés Barboza participaram do programa Esfera Pública

Fernanda Melchionna, Mônica Leal e Moisés Barboza participaram do programa Esfera Pública | Foto: Lúcia Haggstrom / Especial / CP

Fernanda Melchionna, Mônica Leal e Moisés Barboza participaram do programa Esfera Pública | Foto: Lúcia Haggstrom / Especial / CP

A polêmica lei Antivandalismo, sancionada na última terça-feira pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, foi o centro do debate do programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, nesta quarta-feira. As vereadoras Fernanda Melchionna (Psol), Mônica Leal (PP) e o vereador Moisés Barboza (PSDB), líder do governo na Câmara de Vereadores, debateram de forma acalorada o tema.

Fernanda Melchionna, ferrenha opositora do governo Marchezan, disse que a lei tem, sim, cunho político. Segundo ela, o prefeito quer criminalizar quem é contrário ao governo. "O Marchezan realiza uma gestão autoritária e contra o povo. "Ele parece um rei". A vereadora destacou que não irá deixar, junto com outros movimentos sociais, de protestar. "Nós não vamos deixar de nos posicionar, o Marchezan que multe e vá cobrar sei lá de quem".

Ela afirmou ainda, de forma enfática, que a lei é inconstitucional. "O prefeito não pode autorizar ou negar algo dessa natureza. Do ponto de vista jurídico, essa lei é um escárnio. Desde quando manifestação tem que ser determinada pelo poder publico dizendo qual o local e horário para se manifestar". A parlamentar reforçou que seu partido, juntamento com outras siglas de oposição e movimentos sociais ingressarão nesta semana com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra a lei.

O líder do governo, Moisés Barboza, declarou que nenhuma manifestação democrática será proibida. "Não estamos proibindo absolutamente nada". A comunicação prévia, segundo ele, é para evitar transtornos com trabalhadores, motoristas e pedestres idosos. A respeito do que será proibido, negou que será uma análise política. "Não será julgado o tema, mas tecnicamente quando e onde estão prevendo se manifestar".

Barboza afirmou que a lei busca estabelecer regras e normas. Segundo ele, Porto Alegre não é a "casa da Mãe Joana". Para o vereador, um protesto não pode e não precisa afetar as outras pessoas

Mônica Leal disse que é a primeira a aplaudir e defender a lei. "O prefeito está certíssimo, temos que cobrar economicamente quem causa danos". Para ela, a lei vem para evitar que a cidade não vire uma baderna. "O que um pai não faz, um delegado vai ter que ensinar, dizia meu pai. A lei está aí para defender a liberdade de mais de 1 milhão de habitantes. Parar vias, queimar pneus, não, isso não pode." Mônica citou que não se pode tirar o direito de transitar pela cidade.


Em entrevista ao Correio do Povo, o Secretário Municipal de Segurança Pública, Kleber Senisse, explicitou alguns pontos da lei. Comentou que o valor da multa esta diretamente ligado ao prejuízo que a manifestação causou ao bem comum (patrimônio público). "A lei não é para interferir no direito de manifestação, mas para que cidade viva sua normalidade. (A lei é para) Entender o impacto de determinado protesto e o que ele poderá atrapalhar".

Sobre a comunicação prévia, o secretário afirmou que a medida ajudará aos órgãos entender se determinado protesto pode ou não ser realizado no local X ou Y. "Quem organiza um protesto tem uma ideia mínima de participantes e máximo também, com isso dá para saber se será autorizado."


Correio do Povo

Obras da Ceará e da Anita devem ser retomadas em abril

Prefeitura estima concluir três das cinco estruturas de mobilidade ainda neste ano

Prefeitura estima concluir três das cinco estruturas de mobilidade ainda neste ano | Foto: Samuel Maciel / CP Memória

Prefeitura estima concluir três das cinco estruturas de mobilidade ainda neste ano | Foto: Samuel Maciel / CP Memória

A Prefeitura de Porto Alegre divulgou nesta quarta-feira um calendário com as estimativas de retomada das obras de mobilidade previstas para a Copa do Mundo de 2014 e que estavam paradas. As primeiras a recomeçar serão as da avenida Ceará e da Rua Anita Garibaldi, ambas na zona Norte. Os trabalhos estão previstos para serem reiniciados em abril.

Nesta quarta, o prefeito Nelson Marchezan Júnior e representantes do Banrisul estiveram reunidos. O banco financiará R$ 120 milhões para cinco obras. A verba relativa às obras da Ceará e da Anita deve ser liberada em cerca de uma semana e os pagamentos a serem feitos pela Secretaria da Fazenda devem tramitar em cinco dias. Ambas somam R$ 45,4 milhões e estão próximas de serem concluídas – a da Ceará está 85,7% pronta e da Anita, 90%. A previsão é de ambas estejam 100% finalizadas até setembro.

Pelo cronograma da Prefeitura, em maio será retomado o prolongamento da avenida Severo Dullius, que está 49% concluído. A obra, pelo calendário, deverá encerrar em outubro de 2019. Já em junho reiniciam os trabalhos no corredor da avenida Protásio Alves – que deve estar pronto até novembro – e a duplicação da avenida Tronco.

O caso da Tronco foi discutido na reunião. No local, 190 famílias precisarão ser removidas para a continuidade das obras. A obra da duplicação foi dividida em quatro lotes diferentes e é a mais atrasada das cinco, tendo avançado apenas 33% do projetado.

Cristóvão e João Pessoa

Segundo a nota da Prefeitura, a situação de outras duas obras também esteve em pauta. O consórcio responsável pela execução da trincheira da avenida Cristóvão Colombo informou que não irá continuar o serviço devido às dificuldades financeiras. Dentro de cinco dias, o Executivo entrará em contato com o consórcio que ficou em segundo lugar na licitação.

No caso do corredor da avenida João Pessoa, será necessária nova licitação, porque uma das empresas está em recuperação judicial.

Engenharia financeira

O financiamento para a retomada das obras foi acertado há quase um mês. Os R$ 120 milhões financiados pelo Banrisul permitiram o pagamento de dívidas para o recomeço dos trabalhos.


Correio do Povo

A miséria em Cuba causada pela ditadura comunista

Fernando Schuler

Yoani Sánchez