Polícia africana encontrou mais de uma tonelada de cocaína escondida na embarcação
Gaúcho, de Passo Fundo, Daniel Guerra após 18 dias de viagem | Foto: Reprodução / Facebook / CP
Após sete meses presos em Cabo Verde, na África, o gaúcho Daniel Guerra e os baianos Rodrigo Dantas e Daniel Dantas, acusados de tráfico de drogas, estão sendo julgados. A sessão da Justiça africana iniciou na segunda-feira e termina nesta quinta, de acordo com o advogado dos três brasileiros João do Rosário.
Em entrevista ao Correio do Povo, Rosário garantiu que o grupo não têm envolvimento com a droga - mais de uma tonelada de cocaína - localizada pela polícia de Cabo Verde dentro do veleiro, comandado por um francês. “Quem está acompanhando também está convencido da inocência deles”, garantiu.
A Polícia Federal da Bahia, Estado de onde a embarcação zarpou, afirmou que o trio brasileiro teria entrado no veleiro, após a droga ser escondida em 1.063 pacotes. Na segunda-feira, os três brasileiros prestaram depoimento e ressaltaram que não sabiam que a droga estava na embarcação.
O veleiro com os quatro tripulantes saiu de Salvador, na Bahia, com destino à ilha da Madeira, em Portugal. Devido a problemas técnicos, eles precisaram ancorar em Cabo Verde, desviando a rota. Eles desembarcaram na ilha africana em 22 de agosto, após 18 dias de navegação.
Pelo Facebook, o gaúcho Daniel Guerra postou uma foto e relatou que a tripulação havia enfrentado “princípio de incêndio, furacões, ondes grandes e com fortes ventos, problemas elétricos e hidráulicos, além da falta de energia elétrica”. Mas ele se dizia feliz e já fazia planos o destino inesperado: “Carimbar o passaporte, consertar o que tem para fazer e vamos para o surf em mama África, tomar uma cerveja e desfrutar da cultura local”.
Correio do Povo
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