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Pelo menos 13 mulheres foram eleitas para conselhos municipais na Arábia Saudita

Da Agência Lusa
Pelo menos 13 mulheres foram eleitas para conselhos municipais na Arábia Saudita, nas eleições deste sábado (12). Foram as primeiras eleições em que as sauditas foram autorizadas a participar como eleitoras e candidatas, de acordo com dados oficiais divulgados neste domingo (13).
As candidatas venceram em oito províncias, indicam os resultados apresentados pelas comissões eleitorais de cada região e publicados em meios de comunicação oficiais.
O Mministério dos Assuntos Municipais e Rurais saudita deve anunciar ainda neste domingo os dados definitivos e os números dos 2.106 candidatos eleitos para formar os conselhos municipais.
Na região da capital, Riad, foram eleitas três mulheres e, em Yeda, Região Oeste, Al Ahsa, no Leste, e Al Quseim, no Norte, duas.
Quatro mulheres vão ocupar postos em conselhos municipais em Meca, Oeste do país, Al Yauf, no Norte, Tabuk, no Noroeste, e Yazan, no Sudoeste.
Uma das candidatas é Lama al Suleiman, empresária e vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Yeda. Outro nome conhecido é o de Hoda al Yarisi, também empresária e membro da executiva da Câmara de Comércio e Indústria de Riad.
Segundo o recenseamento eleitoral, 1.486.477 pessoas, incluindo 130.657 mulheres, inscreveram-se para votar em 6.440 candidatos. Apenas 900 eram mulheres.
A participação das mulheres nestas eleições, um marco histórico na Arábia Saudita, foi possível na sequência de um decreto de 2011, promulgado pelo rei Abdallah bin Abdelaziz, que morreu no ano passado.
A campanha eleitoral não foi fácil para as mulheres candidatas, já que, na mesma linha política que rege o país, baseada na lei islâmica (Sharia), a comissão eleitoral impôs a segregação total de sexos e proibiu que os candidatos de usarem fotografias na propaganda ou de discursarem perante pessoas de outro sexo.
Neste reino ultraconservador, as mulheres não podem conduzir ou viajar para o estrangeiro sem estar acompanhas por um homem da família ou tutor, entre outras restrições.



Prefeituras começam a distribuir livros para escolas do campo


livros didáticos
Livros destinam-se a 2,6 milhões de alunos e devem ser entregues até o início do ano letivoArquivo/Agência Brasil
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) distribuirá às prefeituras e secretarias de Educação livros didáticos para 2,6 milhões de estudantes de escolas rurais em todo o país até o fim deste mês. Segundo a autarquia, cabe às prefeituras levar as publicações a cada uma das escolas. 
Esta será a segunda vez que o FNDE vai distribuir material específico para estudantes de escolas rurais, com abordagem que considera a realidade social, cultural, ambiental, política e econômica dessa parcela da população. Os livros deverão chegar aos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º anos) de quase 60 mil escolas em todo o país até o início do ano letivo de 2016, previsto na maioria dos estados para fevereiro.
Em Chaves, no Pará, 102 das 104 escolas do município estão na zona rural. Para chegar às escolas são necessárias viagens de até quatro dias de barco. De acordo com o secretário de Educação do município, Edgar Quadros, os livros que chegaram já começaram a ser distribuídos. No entanto, as dificuldades, dadas à geografia local, são muitas. “Tivemos alguns problemas. Uma embarcação que levava livros para cinco escolas naufragou, mas já estamos fazendo um levantamento para fazer uma nova solicitação ao FNDE”, informou o secretário.
Em Amarante do Maranhão, o transporte dos livros é feito por terra. São 60 escolas rurais e 30 urbanas. A distância até elas pode chegar a 90 quilômetros. De acordo com a secretária de Educação do município, Gilsilene Chaves, o acesso é difícil, mas as estradas foram melhoradas. “As escolas rurais são a base para a educação dos nossos alunos, muitos pais não têm condições de trazê-los até a cidade. Essas escolas garantem que eles tenham aulas.”
As publicações para as escolas rurais fazem parte do Programa Nacional do Livro Didático do Campo, cujo objetivo é prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e obras literárias e complementares, além de dicionários. O programa é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino e repõe e complementa as publicações reutilizáveis para outras etapas.
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, disse que os municípios já estão habituados a receber e distribuir os livros. “Com certeza, já estão mobilizados para fazer a conferência de cada uma das escolas e, automaticamente, farão a entrega. Se o FNDE entregar todas as obras até o fim do ano, em 2016, teremos todos os livros nas mãos dos alunos.”
O FNDE trabalha com dados de matrículas projetadas para o ano de atendimento e, eventualmente, podem faltar ou sobrar livros em determinada escola, devido à movimentação dos alunos na rede de ensino. Os livros que sobrarem em uma rede de ensino poderão ser usados para complementar outra, e as prefeituras também poderão acionar a reserva técnica no sistema Programa Dinheiro Direto na Escola Interativo.