O Museu do Louvre, em Paris, informou neste domingo (7) que um vazamento de água atingiu a biblioteca de antiguidades egípcias, danificando entre 300 e 400 documentos. O episódio ocorre em meio às críticas enfrentadas pela instituição após o roubo de joias em outubro.
Segundo Francis Steinbock, administrador-geral adjunto do museu, os materiais afetados são principalmente revistas de egiptologia e documentação científica utilizadas por pesquisadores, datadas do final do século XIX e início do século XX.
“Nenhuma obra do patrimônio foi danificada. Não há perdas irremediáveis e definitivas nessas coleções”, destacou Steinbock, ressaltando que, embora úteis e frequentemente consultados, os documentos não são únicos no mundo.
🔹 Recuperação e causas
Os documentos serão secos, restaurados e recolocados nas estantes. O vazamento foi identificado em 26 de novembro, provocado pela abertura acidental de uma válvula da rede hidráulica que abastece os sistemas de aquecimento e ventilação da biblioteca.
A rede, considerada “totalmente obsoleta”, já estava desligada há meses e será substituída a partir de setembro de 2026, dentro de um projeto de obras estruturais. Uma investigação interna foi aberta para apurar as causas exatas do incidente.
🔹 Histórico recente
O Louvre já havia sido alvo de um roubo espetacular de joias em 19 de outubro, avaliadas em cerca de US$ 100 milhões (R$ 534 milhões). Quatro integrantes do grupo criminoso foram presos, mas as joias e os autores intelectuais ainda não foram localizados.
🔹 O museu mais visitado do mundo
Em 2024, o Louvre recebeu 8,7 milhões de visitantes, dos quais 69% eram estrangeiros, consolidando sua posição como o museu mais visitado do planeta.
Fonte: Correio do Povo

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