Eduardo Paes defende Lula e critica Cláudio Castro após megaoperação no Rio de Janeiro

 


Declarações do prefeito

Durante participação em um fórum empresarial do grupo Esfera, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e criticou a postura do governador Cláudio Castro (PL) diante da megaoperação policial realizada na capital fluminense em 28 de outubro, que resultou em 122 mortes, incluindo cinco policiais militares.

Paes classificou como “jogo de empurra absolutamente ridículo” a tentativa de transferir responsabilidades sobre os resultados da ação.

“Se a segurança vai mal, a culpa é do governador do Rio e dos outros Estados. É óbvio que o governo federal e os municípios podem auxiliar, mas a responsabilidade é dos governos estaduais, que controlam o sistema de segurança pública”, afirmou.

Defesa do governo federal

Pré-candidato ao governo do Rio em 2026, Paes reforçou sua aliança com Lula e questionou por que apenas no Rio a responsabilidade pela segurança pública é atribuída ao presidente.

“Ele é presidente do Brasil inteiro. Por que só no Rio a culpa é dele? A Polícia Federal não é a mesma que atua em todo o país?”, indagou.

Atritos entre gestões

A operação nos complexos da Penha e do Alemão gerou tensão entre os governos estadual e federal. Castro alegou não ter recebido apoio da União, mas o ministro da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que não houve solicitação formal. Posteriormente, o governador recuou, dizendo ter sido “mal interpretado”.

Repercussões

O episódio levou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao Rio para acompanhar os desdobramentos da operação. Além disso, impulsionou debates no Congresso e no governo federal sobre novos projetos de segurança pública, já com foco nas eleições de 2026.

📌 As declarações de Paes reforçam o embate político no Rio de Janeiro e evidenciam como a segurança pública se tornou tema central na disputa eleitoral que se aproxima.

Correio do Povo

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