A base do prefeito Sebastião Melo (MDB) convocou uma sessão extraordinária para esta quinta-feira (11), antes do início do recesso parlamentar. Os vereadores irão se reunir para deliberar sobre projetos do Executivo, em meio à controvérsia envolvendo a nova planta do IPTU de Porto Alegre. O texto, alvo de divergências entre aliados, deve ser votado apenas na próxima semana, após audiência pública marcada para sexta-feira (10).
🔹 Tramitação acelerada
A revisão dos valores do IPTU é obrigatória no primeiro ano de gestão municipal. Por isso, o projeto foi aprovado nesta segunda-feira (8) em votação conjunta das comissões da Câmara, restando apenas a análise em plenário. Para ser aprovado, precisa de maioria simples: 18 dos 35 votos.
🔹 Resistência entre aliados
Apesar de integrar a base de Melo, o bloco “À Direita” — formado por PL, PP, Novo e Cidadania — anunciou que votará contra a proposta. O grupo, composto por 10 parlamentares, critica uma possível elevação da carga tributária e cobra maior transparência da Prefeitura:
“Não foram apresentados os imóveis impactados nem os valores que os cidadãos passarão a pagar”, afirmaram em nota.
Na mesma linha, o vereador Márcio Bins Ely (PDT), representante dos corretores de imóveis, também declarou oposição ao projeto.
🔹 Entenda a proposta
O texto altera os critérios de cálculo do IPTU na Capital.
46 mil imóveis (5%) terão aumento no imposto.
174 mil imóveis (20%) terão redução.
Segundo a Prefeitura, 95% dos imóveis terão diminuição ou não sofrerão impacto relevante no valor cobrado.
📌 A votação promete ser decisiva para o Executivo, em meio às pressões políticas e à polêmica sobre os efeitos da nova planta do IPTU.
Fonte: Correio do Povo

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