Samir Xaud é eleito o novo presidente da CBF

 Com pouca experiência no mundo do futebol, médico foi eleito depois de se apresentar como candidato único

Dirigente chega ao cargo apesar da oposição de 21 clubes | Foto: MAURO PIMENTEL / AFP /CP


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) elegeu neste domingo (25) seu novo presidente, Samir Xaud, após a recente destituição de Ednaldo Rodrigues e na véspera da chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti para comandar a Seleção.

Xaud, um médico de 41 anos com pouca experiência no mundo do futebol, foi eleito depois de se apresentar como candidato único.O dirigente chega ao cargo apesar da oposição de 21 clubes, entre os quais estão Flamengo e Corinthians, que boicotaram sua candidatura, lançada após a queda de Ednaldo, há dez dias.

Edinaldo Rodrigues foi destituído pela Justiça por suspeitas de irregularidades no acordo que o ratificou no poder, poucos dias depois de ter anunciado a contratação de Ancelotti. "A imagem da CBF tem sido associada por muito tempo à desconfiança e distanciamento: isso vai mudar", prometeu Xaud neste domingo, depois de ter sido eleito para ocupar o cargo até 2029, em uma assembleia geral realizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

Xaud é filho do presidente da Federação Roraimense de Futebol, Zeca Xaud, a quem se preparava para suceder antes de lançar sua candidatura à CBF. O novo presidente obteve apoio de 25 das 27 federações estaduais e de dez clubes da primeira e segunda divisões.

Mas 21 clubes questionaram o processo eleitoral e não foram votar e pediram uma reforma para que tenham mais poderes em relação às federações.

A primeira missão de Xaud será receber Ancelotti na segunda-feira, que em seu primeiro dia à frente da Seleção anunciará a lista de convocados para os jogos contra Equador e Paraguai, em junho, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Em declarações à imprensa antes de sua eleição, o dirigente disse que o italiano é o "melhor técnico do mundo" e prometeu "autonomia" ao seu trabalho, "sem interferência externa".

AFP e Correio do Povo

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