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domingo, 21 de maio de 2023

Planalto esconde gastos de Lula e Janja no Japão

 


CLÁUDIO HUMBERTO

Sem divulgar gastos de Lula e Janja, que em Portugal ganhou o apelido “Esbanja”, o Planalto esconde até o hotel em que o se hospedaram. O ANA Crowne Plaza, um dos melhores de Hiroshima, se destaca pelo alto luxo, com serviço de massagem, restaurante de cozinha francesa e outros mimos que eles adoram. O hotel preza pela discrição, não divulga o preço da melhor suíte, mas o “quartinho” mais barato custa R$1,5 mil a diária, mais que o salário-mínimo mensal da maioria dos brasileiros.

Travesseiro de R$2,5 mil
Os travesseiros do hotel, da marca Tempur, são bem diferentes dos oferecidos no tempo da carceragem, custam entre R$1,7 mil e R$2,5 mil.

Sem almoço grátis
O restaurante do hotel acompanha o exigente paladar da clientela. Prato japonês sugerido pelo hotel “normalmente”, diz o cardápio, custa R$540.

Localização é tudo
Se Lula deixar os seis carros da comitiva na garagem, o hotel é perto de atrações como o Memorial da Paz e sete museus em um raio de 4km.

Silêncio como resposta
O Planalto foi procurado para informar o nome do hotel, quem vai bancar e o tamanho da comitiva. O luxo dá uma pista do silêncio como resposta.

Inelegibilidade de Michelle entra no radar do PL
Importantes lideranças do PL já avaliam que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro corre o risco de ser declarada inelegível pela Justiça eleitoral. Caciques do partido admitiram à coluna que o objetivo da investigação sobre os “gastos de Michelle”, pagos pelo ex-ajudante de ordens, que tem mesmo essa tarefa, não passa de pretexto para inviabilizar eventual candidatura da ex-primeira-dama, cotada para uma chapa com o bem avaliado governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos).

Bilhete premiado
“Fenômeno” é como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, avalia o potencial de Michelle. Chegou a dizer que Bolsonaro “ganhou na mega”.

Cabeça de chapa
O sonho do PL é a filiação de Tarcísio, que tem 10 pontos de vantagem sobre Lula entre os paulistanos. Os números são do Paraná Pesquisas.

Tem apelo
Michelle é uma mão na roda para o PL por conseguir uma boa penetração entre mulheres e entre o eleitor evangélico.

O troco vem aí
O pedido de CPI do Abuso de Autoridade do STF e TSE está perto de atingir o número mínimo para instalação. Para começar a funcionar, 171 deputados precisam assinar. A semana acabou com 143.

Impedimento é salutar
Deixou embaraçados magistrados e juristas a revelação de que o ministro Benedito Gonçalves, que conduziu a cassação de Dallagnol, foi por ele investigado na Lava Jato. O consenso é que o relator deveria ter alegado impedimento e não participar do julgamento, como manda a lei.

Próprio veneno
Com a decisão do Ibama de vetar projeto de exploração de petróleo em seu Estado, o estridente senador Randolfe Rodrigues (AP) experimenta do veneno administrado pela esquerda quando esteve na oposição.

Haverá limites
A Câmara prepara ofensiva após o TSE cassar o mandato de Deltan Dallagnol (Pode-PR). Está em gestação uma PEC que limita os poderes do Judiciário para cassar mandatos e bloquear redes sociais.

Repressão em xeque
Gustavo Gayer (PL-GO) irá interpelar no dia 24 o chefe da Secom, Paulo Pimenta, na Comissão de Fiscalização, sobre a criação de um “Ministério da Verdade” de inspiração fascista para limitar a liberdade de expressão.

Tem explicação?
A Comissão de Segurança da Câmara recebe quarta (24) o general Amaro o novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, para que ele tente explicar a atitude suspeita do general do Lula, G. Dias, flagrado pelas câmeras de segurança sem resistir, mesmo o Planalto sob ataque.

Movimento
A proposta que limita os poderes da Justiça Eleitoral para bloquear redes sociais e cassar mandatos de parlamentares registra mais de 80 assinaturas. São necessárias 171 para que a proposta seja apresentada.

Performance
Ranking divulgado pela FSB com os 20 deputados federais mais influentes nas redes sociais mostra o domínio da direita na internet, 13 são filiados ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pergunta no avião
Seis viagens internacionais em seis meses é agenda ou costume?

PODER SEM PUDOR
Promoção instantânea
Raposa política, José Maria Alckimin sempre se saía de situações de “saia justa”. Certa vez, solícito, recebeu um militar em audiência: “Tenha a bondade, major.” O homem corrigiu, modesto: “Não sou major, dr. Alckimin, sou apenas um capitão.” O político mineiro não se fez de rogado: “Para mim, é major, na promoção de minha amizade…”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

O Sul

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