Ministério da Saúde confirma R$ 32 milhões para cirurgias eletivas no RS

 Nísia Trindade participou da posse da nova direção do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, confirmou que o Rio Grande do Sul vai receber mais R$ 32 milhões para custear cirurgias eletivas represadas por conta da pandemia. O anúncio ocorreu nesta sexta-feira durante a solenidade de posse da nova direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre. Acompanhada do novo presidente da instituição, Gilberto Barichello, Nísia destacou que o governo Federal vai encaminhar mais R$ 29 milhões para o Centro de Oncologia e Hematologia do GHC. 

No mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o fim da emergência mundial da Covid-19 , Nísia reforçou a importância da vacinação contra a doença e criticou as notícias falsas sobre o tema. “A OMS decretou fim da emergência por Covid-19, não é fim da pandemia. Isso sinaliza que estamos em oturo momento, superamos a fase mais grave, mas precisamos continuar atentos e tomar a vacinação de reforço”, avaliou, solidarizando-se com as famílias das mais de 700 mil vítimas fatais da doença no país. 

“Lamento que as vacinas não chegaram de forma equitativa a todos os países como preconizou a OMS no início da pandemia”, observa. Ela destacou ainda a retomada do Programa Mais Médicos, que prevê a criação de 530 vagas para o Estado, e garantiu que o Sistema Único de Saúde (SUS) será fortalecido para atender as pessoas em situação de vulnerabilidade social. Mais cedo, Nísia participou de um encontro com integrantes do Centro Educacional Infantil para crianças e adolescentes da comunidade do Bairro Santa Tereza, Zona Sul de Porto Alegre.

Ela ouviu reclamações de lideranças comunitárias por conta da falta de atendimento em saúde mental. A presidente do coletivo de mulheres Preta Velha, Adelia Azeredo Maciel, entregou um documento em que reivindica maior atenção à saúde física e mental das mulheres. “A violência, a falta de creche, isso tudo abala muito a saúde mental da mulher. Não precisa ter um psiquiatra, um remédio tarja preta, se a saúde da mulher vai voltar a ser abalada dentro da comunidade com a violência, falta de creche e fome”, avalia. 


Correio do Povo

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