Uma nova mobilização está marcada para o próximo dia 23
Após deliberação em assembleia, os metroviários afirmaram que a Trensurb volta a operar normalmente nesta terça-feira, mas o estado de greve continua. A decisão foi tomada após mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), realizada na manhã desta segunda-feira.
De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do RS (Sindimetrô-RS) “A partir da zero hora o serviço volta a ser prestado normalmente, a categoria se mantém em estado de greve e nós temos uma mobilização marcada para o dia vinte e três de maio. Que é o movimento nacional de metroviários e ferroviários onde há nova possibilidade de uma paralisação que deve ser definida na futura assembleia”, explicou o presidente Luis Henrique Chagas.
Durante a medição no TRT4, o vice-presidente, desembargador Ricardo Martins Costa, declarou que a paralisação parcial realizada pelos metroviários da Trensurb não é abusiva. Foi ressaltado que o ato não inviabilizou o transporte público, pois houve a manutenção da operação dos trens em espaçamento de 20 minutos.
Na ocasião, os membros do sindicato e os representantes da Trensurb tomaram conhecimento da decisão liminar do desembargador Fabiano Beserra que determina que a empresa deixe de aplicar reduções no percentual de adicional de periculosidade pago aos trabalhadores, até o trânsito em julgado do processo que tramita sobre o tema.
Para Chagas, as decisões foram positivas e o próximo passo é a ida de uma comitiva a Brasília para pressionar parlamentares e aliados do governo federal. “A medição foi muito vitoriosa, duas de nossas demandas foram atendidas imediatamente. A mobilização deu certo. E sobre a retirada do plano nacional de privatizações, agora a pressão em cima do governo federal, do presidente Lula e dos parlamentares da base do governo. Eles têm que explicar o porquê que a Trensurb não saiu do rol do das privatizações sendo que na campanha do ano passado foi prometido acabar com as privatizações”, explicou.
Correio do Povo
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