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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Vice governador eleito projeta cenário pós-reformas

 Segundo Gabriel Souza, coordenador da equipe de transição, orientações são de "nada seja interrompido"

Taline Oppitz

Ao contrário da transição em Brasília, marcada por ruídos e narrativas distintas, em solo gaúcho os trabalhos ocorrem em meio à tranquilidade. A situação era esperada já que Eduardo Leite (PSDB) foi o primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul e sua nova gestão será uma continuidade do período em que Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) comandou o Piratini.

Coordenador político da transição, o vice-governador eleito, Gabriel Souza (MDB), entrou em contato, na quarta-feira, com todos os secretários e já está recebendo as informações solicitadas. “A orientação do governador eleito é a de que nenhuma obra, nenhum contrato sejam interrompidos”, disse Gabriel, ao programa "Esfera Pública", da Rádio Guaíba.

Conhecedor dos meandros políticos, Gabriel reconhece que a base aliada no Legislativo não será tão ampla como a do primeiro mandato de Leite, que contava com 40 deputados. O vice-governador eleito, no entanto, acredita que o Executivo não enfrentará maiores problemas, mesmo com uma base mais restrita, pois as principais reformas foram realizadas no governo Sartori e na primeira gestão de Leite. “Nos últimos oito anos as administrações foram reformistas. Agora precisamos avançar”, avaliou Gabriel. 


Correio do Povo

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