Iniciativa tem foco em melhorar a educação do município e garantir o aprendizado na idade certa, além de qualificar profissionais
Com foco em promover alfabetização na idade certa para crianças da rede pública municipal, a Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria de Educação (Smed), lançou nesta segunda-feira o programa “Alfabetiza+POA”. O evento, no Ministério Público do RS, teve a participação do prefeito Sebastião Melo e da secretária municipal da Educação, Sônia Rosa, e autoridades na área.
O projeto tem, entre os objetivos, melhorar a aprendizagem e garantir a alfabetização na idade escolar adequada. Entre as metas estão diminuir a infrequência escolar e aumentar, para 96%, a taxa de aprovação nos anos iniciais. “Queremos que os alunos aprendam a ler e escrever. Esse é o pressuposto básico para atingirmos os outros degraus da educação”, destaca o prefeito. Ele adianta que os próximos passos envolvem muitos desafios, como incluir as crianças que não têm lugar nas creches; ter mais escolas em tempo integral e turno inverso; e construir uma escola que dialogue com o tempo atual.
A secretária acrescenta que o projeto “é uma construção em muitas mãos”, desenvolvido há seis meses, junto a diretores, supervisores e professores. “O grande destaque do programa é que ele não é algo pronto. É construído por professores e gestores, para que se possa fazer um trabalho imponente de alfabetização e mobilização no município. Porto Alegre precisa respirar Educação”, considera Sônia.
Até agora, o programa já desenvolveu ações como: formação de assessoria pedagógica; encontro com alfabetizadores; criação de núcleo de alfabetização na Smed; e um seminário de alfabetização.
As ações para reverter indicadores ruins na educação da Capital são encarados pela secretaria como possibilidade de mudança e ajustes. A previsão de início do programa é para março de 2023. Uma das beneficiadas com essa iniciativa e que assinou o protocolo de intenções, é Giovanna Amaral Monteiro, aluna da rede municipal que sonha em ser policial. Animada, ela conta que “sentiu as mãos frias e o coração quentinho”, no momento em que ajudou a escrever um novo capítulo na história da educação de Porto Alegre.
Correio do Povo
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