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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

PIB do Rio Grande do Sul pode crescer até 7% quando o Estado começar a colher duas safras

 Afirmação foi feita pelo economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, durante palestra na feira Universo Pecuária, em Lavras do Sul

O Programa Duas Safras, que desde meados deste ano vem visitando as regiões gaúchas para estimular os produtores a investirem no incremento de suas atividades, tem como meta aumentar em 40% a capacidade de produção do agronegócio gaúcho. Foi o que pontuou o economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antonio da Luz, nesta sexta-feira, durante a etapa do programa na Campanha, levado ao Universo Pecuária, em Lavras do Sul.

Segundo o especialista, o impacto da intensificação no Produto Interno Bruto (PIB) do RS seria de 6,92%, ou aproximadamente R$ 31,9 bilhões. “Se já estivéssemos colhendo a segunda safra hoje, a indústria de fertilizantes, por exemplo, injetaria mais R$ 2,52 bilhões na economia, a química, mais R$ 1,91 bilhão, a de máquinas, mais R$ 887 milhões, e o transporte, mais R$ 263 milhões”, observou na palestra realizada no Parque de Exposições Olavo de Almeida Macedo.

O economista, porém, alertou que o rebanho bovino gaúcho caiu de 13,72 milhões de cabeças (1990), para 11,97 milhões de cabeças (2019), número que está atualmente em 11,05 milhões de cabeças, conforme Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2021 do IBGE. Para o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, nos últimos 50 anos, o setor cresce de forma significativa em qualidade, mas de forma menos rentável que a agricultura. “É preciso verticalizar a atividade para que o produtor consiga fazer duas safras por ano”, disse.


Correio do Povo

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