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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Ao STF, Augusto Aras defende que orçamento secreto é constitucional

 Mudanças feitas após decisão do STF seriam suficientes; ele afirma que não deve haver interferência do Judiciário


O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que considere constitucionais as regras aprovadas pelo Congresso Nacional para o pagamento das emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto. O pedido foi feito nesta quinta-feira.

Aras se manifestou por meio de ações propostas pelo PV e PSOL, as quais defendem a suspensão das normas aprovadas após o STF determinar a ampliação da transparência na execução das emendas. As siglas alegam que os atos adotados pelo Legislativo são insuficientes para atender à decisão da Corte — especialmente porque não revelam os autores das emendas pagas em 2020 e 2021.

Ao defender que a apresentação de emendas pelo relator-geral do projeto de lei orçamentária é um instrumento autorizado pela Constituição, o procurador afirmou que é atribuição do Legislativo definir o orçamento. Portanto, não caberia ao Judiciário interferir na questão.

"Exatamente por entender que a nova disciplina jurídica da execução das emendas do relator torna mais transparente e seguro o uso das verbas federais é que o Supremo Tribunal Federal viabilizou a retomada dos programas de governo e dos serviços de utilidade pública cujo financiamento estava suspenso", afirmou Aras.

R7 e Correio do Povo

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