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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Bolsonaro pede que Moraes seja afastado do processo que o impede de fazer lives

 Defesa do presidente usa gesto de degola realizado pelo ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral para indicar suspeição

Bolsonaro pede que Moraes seja afastado do processo que o impede de fazer lives 

O presidente Jair Bolsonaro, por meio de seus advogados, pediu que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja afastado do processo que trata sobre a realização de lives de campanha pela internet. O chefe do Executivo nacional é alvo de uma ação de investigação por conta das transmissões.

Na ação, a defesa de Bolsonaro cita um gesto de degola feito pelo ministro durante uma das sessões do TSE. De acordo com o documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, o gesto não foi explicado pelo magistrado e coloca ele sob suspeita para continuar atuando no processo. Nos bastidores, fontes ligadas ao TSE apontam que o magistrado  estava fazendo o gesto para um assessor, fazendo referência a demora para que o servidor levantasse uma informação solicitada.

No caso das lives, o ministro Benedito Gonçalves, do TSE, proibiu o uso do Palácio da Alvorada, do Palácio do Planalto e de outras estruturas públicas para a realização de transmissões pela internet. A decisão foi chancelada pelo plenário do tribunal. A corte entendeu que as transmissões, que ocorrem pelas redes sociais, têm conteúdo de propaganda partidária e que usar a estrutura pública para isso pode caracterizar abuso de poder econômico.

Local não informado

Após o TSE manter a proibição de lives dentro dos Palácios do Planalto e da Alvorada, o presidente passou a fazer as transmissões em locais não divulgados. Bolsonaro citou o caso nesta quarta-feira.

"Estou escondido fazendo live, escondido. A despesa enorme levando em conta que eu gasto se estivesse no Alvorada, a iluminação da biblioteca, mais nada. Não teria essa dezena de seguranças como tem por aqui. Gasto com viatura etc.", argumentou o presidente.

R7 e Correio do Povo

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