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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Rosa Weber - História virtual

 

Rosa Weber
Rosa Weber
Ministra do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período: 19 de dezembro de 2011
até a atualidade
Nomeação por: Dilma Rousseff
Antecessor(a): Ellen Gracie
Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período: 10 de setembro de 2020
até a atualidade
Antecessor(a): Luiz Fux
52º Presidente do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil
Período: 14 de agosto de 2018
até 25 de maio de 2020
Antecessor(a): Luiz Fux
Sucessor(a): Luís Roberto Barroso
Ministra do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil
Período: 24 de maio de 2016
até 25 de maio de 2020
Antecessor(a): Dias Toffoli
Sucessor(a): Alexandre de Moraes
Ministra do Tribunal Superior do Trabalho do Brasil
Período: 21 de fevereiro de 2006
até 19 de dezembro de 2011
Nomeação por: Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a): vaga criada pela Emenda Constitucional nº 45[1]
Sucessor(a): Hugo Carlos Scheuermann[2]
Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região
Período: 23 de agosto de 1991
até 20 de fevereiro de 2006[3]
Juíza do Trabalho da 4ª Região
Período: 19 de maio de 1976
22 de agosto de 1991[3]
Dados pessoais
Nascimento: 2 de outubro de 1948 (73 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Cônjuge: Telmo Candiota da Rosa Filho
Alma mater: Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Rosa Maria Pires Weber[nota 1] (Porto Alegre, 2 de outubro de 1948)[3] é uma magistrada brasileira, atual ministra e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ex-ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Formação e atividade acadêmica

Rosa Weber foi aprovada em primeiro lugar no vestibular para o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1967. Concluiu o curso em 1971, também em primeiro lugar e recebendo a "láurea acadêmica Prof. Brochado da Rocha". Na mesma universidade, realizou curso de extensão universitária de Preparação à Magistratura, em 1972, e de Processo do Trabalho, em 1974. Foi professora na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul entre 1989 e 1990.[3][6]

Início da carreira

Desempenhou as funções de auxiliar de protocolo da Inspetoria Seccional do Ministério da Educação, na cidade de Porto Alegre, em 1968; assistente superior da Secretaria da Administração do Estado do Rio Grande do Sul, de 1974 a 1975; e auditora-fiscal do trabalho da Delegacia Regional do Trabalho do Estado do Rio Grande do Sul, de 1975 a 1976.[3]

Magistratura do Trabalho

Ingressou na magistratura em 1976, por concurso, como juíza do trabalho substituta. Em 1991, foi promovida para o segundo grau de jurisdição, tornando-se desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.[6] Ocupou diversos cargos administrativos até alcançar a presidência desse tribunal, exercida entre 2001 e 2003.[6][3]

Em 2005, foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho, a partir de lista tríplice votada pelos integrantes do próprio tribunal, para vaga destinada a juiz de carreira.[6] Após sabatina, seu nome foi aprovado no plenário do Senado Federal por 44 votos a favor e 7 contrários.[7] A posse no TST ocorreu em 21 de fevereiro de 2006.

Supremo Tribunal Federal

Em 8 de novembro de 2011 foi indicada formalmente[8] pela presidente Dilma Rousseff para a vaga deixada pela aposentadoria da ministra Ellen Gracie Northfleet no Supremo Tribunal Federal (STF).[9]

Após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, teve seu nome aprovado por 19 votos favoráveis e 3 contrários.[10] Em 13 de dezembro o plenário do Senado ratificou a aprovação por 57 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção.[11] Durante essa votação, dois senadores se manifestaram contra sua indicação, Demóstenes Torres (que acabou sendo cassado do Senado em 11 de julho de 2012) e Pedro Taques. Afirmaram que Rosa Weber não demonstrou ter a exigência constitucional de "notável saber jurídico" durante a sabatina, em razão de não haver respondido diversas perguntas formuladas pelos senadores. Dentre os parlamentares que defenderam a indicação, o senador Marcelo Crivella disse ter enxergado na ministra um apurado entendimento do "espírito da lei", o senador Pedro Simon declarou que Rosa Weber esteve tímida e tensa durante a sabatina, mas elogiou seu currículo, e o senador José Pimentel afirmou que o saber jurídico da candidata ao STF já havia sido verificado em sabatina anterior, quando Rosa Weber fora aprovada como ministra do TST, cargo que também exige tal requisito.[12]

Empossada na manhã de 19 de dezembro de 2011,[13] é a terceira mulher a integrar a Suprema Corte, tendo sido as primeiras Ellen Gracie, a quem Rosa Weber substituiu, e Cármen Lúcia, que ainda exerce o cargo. Dentre elas, Weber é a primeira magistrada de carreira.

Foi ministra do Tribunal Superior Eleitoral de maio de 2016 até maio de 2020, em vaga destinada a membro do STF, assumiu a presidência da corte eleitoral em 14 de agosto 2018, deixando em 25 de maio de 2020.[14]

Vida pessoal

Filha do médico José Júlio Martins Weber e da pecuarista Zilah Bastos Pires, é casada com Telmo Candiota da Rosa Filho, procurador do Estado do Rio Grande do Sul aposentado, com quem teve dois filhos.[6]

Notas


  1. Anteriormente conhecida por seu nome de casada, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa.[4][5]

Referências


  • «Mensagem (SF) n° 4, de 2006». Senado Federal. Consultado em 22 de outubro de 2017

  • «Ministros do TST» (PDF). Senado Federal. Consultado em 12 de novembro de 2016

  • «Ministra Rosa Weber» (PDF). Supremo Tribunal Federal. Consultado em 12 de julho de 2018

  • «Rosa Maria Weber Candiota da Rosa» (PDF). Supremo Tribunal Federal. Consultado em 20 de junho de 2019

  • «Votos decisivos na Lava Jato e no mensalão marcam ministra Rosa Weber». Folha de S. Paulo. 9 de setembro de 2018. Consultado em 25 de julho de 2019. Rosa Maria Weber Candiota da Rosa se apresentou assim ao ser sabatinada em 2011, indicada para suceder à ministra Ellen Gracie no Supremo Tribunal Federal (STF) (atualmente ela utiliza seu nome de solteira: Rosa Maria Pires Weber).

  • «Mensagem nº4 de 2006». Senado Federal. 22 de dezembro de 2005. Consultado em 11 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 22 de julho de 2015

  • «Mensagem (SF) n° 4, de 2006, tramitação». www25.senado.leg.br. Senado Federal. 2006. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • «Diário Oficial da União, Seção I». pesquisa.in.gov.br. Imprensa Nacional. 8 de novembro de 2011. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • Sadi, Andréia (7 de novembro de 2011). «Dilma escolhe ministra do TST para vaga de Ellen Gracie no STF». Folha de S.Paulo. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • «Ministra Rosa Weber é aprovada pela CCJ do Senado». www.stf.jus.br. STF - Supremo Tribunal Federal. 6 de dezembro de 2011. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • «Senado aprova Rosa Weber para o cargo de ministra do STF». www.stf.jus.br. STF - Supremo Tribunal Federal. 13 de dezembro de 2011. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • «Aprovada indicação de Rosa Maria Weber ao STF». Senado Federal. 13 de dezembro de 2011. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • Brígido, Carolina; Carvalho, Jailton de (19 de dezembro de 2011). «Rosa Maria Weber toma posse no Supremo Tribunal Federal». O Globo. Consultado em 11 de fevereiro de 2018

  • Precedido por
    Ellen Gracie
    Ministra do Supremo Tribunal Federal
    19 de dezembro de 2011 - atualidade
    Sucedido por
    Precedido por
    Luiz Fux
    Presidente do Tribunal Superior Eleitoral
    14 de agosto de 2018 - 25 de maio de 2020
    Sucedido por
    Luís Roberto Barroso

     

    Wikipédia

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