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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Prefeitura de Porto Alegre elabora plano para retirar camelôs das ruas do Centro Histórico

 


Problema com implicações econômicas e urbanísticas que já perdura há anos em Porto Alegre, o número crescente de vendedores ambulantes no Centro Histórico motivou, nesta segunda-feira (25), uma reunião na sede da prefeitura. Participaram do encontro representantes do Executivo, proprietários de estabelecimentos formais e camelôs.

Na pauta da administração municipal está a elaboração de uma estratégia que viabilize tanto a retirada quanto a recolocação dos trabalhadores da categoria em outro local – ou locais. Ainda não há definição de como isso será feito e quais os possíveis novos endereços.

“Além de operações de fiscalização, também serão desenvolvidas iniciativas de auxílio a essas pessoas, a fim de inseri-las no mercado formal ou capacitá-las para a estruturação de seus negócios”, ressalta a prefeitura. “Dentre as possibilidades a serem oferecidas estão o acesso a microcrédito.”

Para coordenar essas ações, o prefeito Sebastião Melo designou o titular da Secretaria do Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, para elaborar uma proposta em caráter emergencial. Ficou então acertado que os detalhes dessa primeira ação serão divulgados na semana que vem.

Também fazem parte do esforço as pastas municipais de Desenvolvimento Social, Segurança, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Governança Local e Coordenação Política.

Em breve, a área central da capital gaúcha deve passar por obras estruturais de grande impacto. Isso inclui a substituição das redes de água do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Além disso, está prevista a revitalização do chamado “Quadrilátero Central”, que tem como epicentro a Esquina Democrática.

“Esqueletão”

Outra “pedra no sapato” do Centro Histórico há várias décadas, o edifício 15 de Novembro – o chamado “Esqueletão” – também continua na mira da prefeitura. Localizada na rua Marechal Floriano e inacabada desde o final da década de 1950, a  desocupação foi determinada recentemente pela Justiça, devido aos riscos de sua habitação irregular.

Nesta terça-feira (26), os técnicos do Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme) da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) iniciam efetivamente a elaboração do laudo estrutural que decidirá o futuro do prédio. Um evento às 8h marcará a abertura dos trabalhos.

Ainda sem data definida para entrega dos resultados, o estudo é considerado fundamental para a definição do destino que será dado ao “Esqueletão: a sua destruição completa ou um programa de revitalização.

O Sul

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