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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Com menos de um ano de existência, Pix é o 2º meio de pagamento mais usado nas contas à vista

 


Menos de um ano após começar a funcionar, o Pix já é o segundo meio de pagamento mais usado pelos brasileiros nas contas à vista, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), – atrás apenas do dinheiro.

De acordo com o levantamento, as modalidades de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros são dinheiro (71%), Pix (70%), cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%).

De acordo com a entidade, a preferência pelo Pix é justificada para 83% dos usuários pela rapidez e a praticidade, seguido de evitar ou minimizar contato físico com máquinas e/ou pessoas (34%).

“O número de usuários que já fizeram ao menos uma transação por Pix está próximo de 80 milhões – vale lembrar que essa novidade ainda não completou nem um ano de operação”, apontou em nota o presidente da CNDL, José César da Costa.

Lojas físicas e compras online

Nas compras em lojas físicas, no entanto, o Pix não figura entre os primeiros da lista entre os meios de pagamento mais utilizados. O ranking é encabeçado pelo cartão de débito (32%), seguido pelo cartão de crédito (30%), e pelo dinheiro (25%) são os meios mais utilizados.

Já o cartão de crédito é o preferido nos pagamentos de compra online (52%). O dinheiro é o meio mais utilizado para pagamentos de contas de consumo (32%).

Transferências e pagamentos

Entre os entrevistados, o tipo mais citado de pagamento através de Pix é a transferência de saldos para amigos e parentes: 88% citaram esta finalidade.

Também se destacam o pagamento de serviços (40%); de compras pela internet (26%); compras de alimentos (18%); restaurantes (17%) e consultas médicas (12%).

A pesquisa ouviu 800 internautas residentes nas capitais brasileiras, com idade igual ou maior a 18 anos, entre os dias 30 de junho e 7 de julho.

Novas regras

O Banco Central (BC) anunciou na última semana uma série de mudanças para o uso do Pix, meio de pagamento instantâneo que permite a transferência e o recebimento de dinheiro em segundos. A proposta é melhorar a segurança desse sistema.

Entre as ações do BC, estão o bloqueio de horários para transferências, limitação de valores e até a escolha dos destinatários.

— Das 20h às 6h fica estabelecido um limite de R$ 1.000 para transferências para mesmo banco, Pix e TED;

— Se quiser aumentar esse limite, o cliente pode fazer a solicitação, mas haverá prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para a efetivação do pedido feito por canal digital, impedindo o aumento imediato em situação de risco;

— Clientes passam a poder estabelecer limites transacionais diferentes no Pix para os períodos diurno e noturno, permitindo limites menores durante a noite;

— Instituições poderão permitir que usuários cadastrem com antecedência contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos;

— Haverá prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas por canal digital produza efeitos;

— É possível que uma transação fique retida por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação.

Outras mudanças

— Passa a ser obrigatório o mecanismo, já existente e hoje facultativo, de marcação no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) de contas em relação às quais existam indícios de utilização em fraudes no Pix, inclusive no caso de transações realizadas entre contas mantidas no mesmo participante;

— Passam a ser permitidas consultas ao DICT para alimentar os sistemas de prevenção à fraude das instituições;

— Usuários do Pix poderão adotar controles adicionais em relação a transações envolvendo contas marcadas no DICT;

— Usuários de arranjos de pagamentos eletrônicos poderão compartilhar com autoridades de segurança pública as informações sobre transações suspeitas de envolvimento com atividades criminosas;

— Instituições reguladas serão obrigadas a adotar controles adicionais sobre fraudes, com reporte para o Comitê de Auditoria e para o Conselho de Administração ou, na sua ausência, à Diretoria Executiva, bem como manter à disposição do Banco Central tais informações;

— Histórico comportamental e de crédito será obrigatório para que empresas possam antecipar recebíveis de cartões com pagamento no mesmo dia.

O Sul

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