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sábado, 21 de agosto de 2021

Com inscrições encerradas, Expointer terá mais de 4.500 animais no Parque de Esteio

 


Encerradas as inscrições, a Expointer receberá um total de 4.057 animais na edição 44ª, de 4 a 12 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (Região Metropolitana de Porto Alegre). Além dos rústicos, participam da feira 2.825 animais de argola, também chamados de animais de galpão, totalizando 4.057 animais.

Somente no que se refere a rústicos, são 1.232 bovinos, equinos de prova e pequenas espécies:

– 198 bovinos das raças angus, ultrablack, hereford e braford;
– 176 equinos de prova das raças crioula, paint horse e quarto de milha;
– 858 pequenos animais, entre chinchilas, coelhos e pássaros.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, na comparação com o evento de 2019 os números se mantêm, em média, no mesmo patamar. A raça que teve um aumento significativo (89%) na participação foi a hereford, passando de 46 em 2019, para 87 em 2021. Os dados de 2020 não estão sendo considerados para os animais rústicos.

“Em 2020, a Expointer não contou com a participação de aves nem dos pequenos animais, e a presença dos rústicos foi bem pequena, já que julgamentos não foram realizados”, relembra o veterinário Paulo Coelho de Souza, chefe do Serviços de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Equinos e pássaros registraram uma participação menor neste ano na comparação com a Expointer 2019. De acordo com Souza, “em 2019, houve muitos leilões de equinos, o que não está previsto para este ano, reduzindo assim o número de equinos de provas e leilões presentes na feira”.

Pássaros são mais direcionados para a venda direta ao consumidor. Com a restrição de público no parque por causa da pandemia do coronavírus, os criadores optaram por trazer um menor número de animais, constata Souza.

Outros Estados

Dos 4.057 animais, entre rústicos e de argola, existem 515 animais de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

“Com o novo status sanitário do Rio Grande do Sul, livre de febre aftosa sem vacinação, a intenção de participação de bovinos de Santa Catarina aumentou muito”, constata Paulo Coelho de Souza.

Agricultura familiar

O Pavilhão da Agricultura Familiar já está sendo preparado para receber o público com todos os cuidados sanitários de prevenção ao coronavírus. Ao todo, 228 empreendimentos, distribuídos em 210 estandes, estarão presentes à feira, considerada a maior do agronegócio na América Latina.

Serão oferecidos alimentos orgânicos, artesanato, queijos e embutidos, vinhos e espumantes, cachaças, produtos de agroindústrias, entre outros. Neste ano, participam empreendedores de 126 municípios do Rio Grande do Sul, além dos Estados de Amapá, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“Nossa equipe trabalha para cumprir com todos os protocolos que a Secretaria da Saúde determina. Para dar toda a segurança aos nossos expositores e clientes e para que nós possamos fazer uma feira do recomeço, mas também segura”, afirma Flávio Smaniotto, diretor do Departamento da Agricultura Familiar e Agroindústria (Dafa) da Seapdr.

Ainda conforme Smaniotto, em um espaço de 7 mil metros quadrados haverá distanciamento de 1,5 metro entre cada estande, com controle de público.

“Poderão circular 800 visitantes ao mesmo tempo, além dos expositores, e o pavilhão terá monitores para orientar as pessoas sobre os protocolos de saúde. Tudo conforme determinou o Centro Estadual de Vigilância em Saúde [Cevs]”, afirma. O diretor acrescenta que neste ano não haverá o formato drive-thru no Pavilhão da Agricultura Familiar.

O Sul

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