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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

A Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial - Senta Pua

 





A Força Aérea Brasileira na Campanha Italiana


Quando, no final de 1943, o Governo decidiu enviar forças brasileiras à campanha na Itália, o Ministro da Aeronáutica logo resolveu que, por mais comprometida que a “Força Aérea Brasileira” estivesse em seu laborioso processo de desenvolvimento e organização e para mais Quaisquer que fossem seus compromissos nas operações aéreas do Atlântico Sul, ela não poderia deixar de enviar um contingente para lutar na Europa, ao lado da Força Expedicionária Brasileira.

Foi então decidido que, inicialmente, um Grupo de Caça deveria ser organizado e treinado; que, além da disponibilidade de pessoal permitida, outras Unidades de Combate seriam enviadas ao Mediterrâneo. Na verdade, quando as hostilidades na Europa cessaram, o “pessoal-chave” de um Grupo Médio de Bombardeio brasileiro já estava nos Estados Unidos, em treinamento.

Também foi acordado que a "Força Aérea Brasileira" forneceria à Força Expedicionária do Exército o pessoal necessário para a organização do Esquadrão de Ligação e Observação, previsto na Divisão de Artilharia, com exceção dos Observadores Aéreos que seriam oficiais do Exército, do Arma de artilharia. Assim que foi tomada a decisão de enviar uma unidade de caça aérea ao Mediterrâneo, o processo seguiu rapidamente.

Em 18 de dezembro de 1943, o Governo criou o 1º Grupo de Aviação de Caça; por decreto de 27 de dezembro, foi nomeado seu comandante, o Major Aviador Nero Moura; Em 3 de janeiro de 1944, o “pessoal-chave” do Grupo de Caça, composto pelo Comandante, o Oficial de Operações, o Oficial de Informação e quatro Comandantes de Esquadrão, deixou o Brasil para ser treinado nos Estados Unidos; Esses oficiais, de janeiro a março, receberam um treinamento completo de 60 horas de vôo em caças “Curtiss” P-40.

Durante o mês de fevereiro de 1944, os demais elementos do Grupo de Caça, um total de aproximadamente 350 homens, foram enviados, em grupos consecutivos, à Base Aérea de Agua Dulce, no Panamá. O "pessoal-chave" desse grupo, ao terminar o treinamento na Flórida, juntou-se ao restante do Grupo de Caça, no Panamá, em 18 de março de 1944.

Iniciou-se então um treinamento conjunto da Unidade Aérea, com um programa 110 horas de vôo em avião de caça P-40 para os demais oficiais-pilotos que chegaram do Brasil e com os programas correspondentes para o pessoal encarregado da manutenção das aeronaves, armamentos, comunicações e todos os demais serviços administrativos.

O Grupo Brasileiro de Caça, durante as últimas semanas de seu treinamento em Água Dulce, participou ativamente da defesa aérea do Canal do Panamá, já como uma Unidade Tática completa, mantendo um de seus esquadrões em alerta todos os dias.

No final de junho de 1944, o 1º Grupo de Caças rumou para a Base Aérea de Suffolk, em Long Island, ao norte de Nova York, onde passou pouco mais de dois meses conduzindo um novo programa de treinamento, já na caças mais modernos da Força Aérea Norte-americana: o P-47 "Thunderbolt"; Este foi o aeromodelo que nossos pilotos iriam lutar na Itália; Cada Oficial realizou 80 horas de vôo e o pessoal de solo se adaptou ao novo material.

Após a etapa de treinamento no avião P-47, o Grupo de Caças Brasileiro ficou em pé de igualdade, em termos de treinamento, com qualquer outra unidade similar da aviação americana; além disso, pelo menos um terço dos pilotos brasileiros eram Oficiais com mais de 2.000 horas de vôo; É preciso dizer também que todos os Oficiais do Grupo de Caça se apresentaram voluntariamente para lutar nos céus europeus, o que foi a garantia de um moral elevado dos pilotos, mais tarde fortemente posto à prova contra o inimigo.

Desta forma, quando o Grupo Brasileiro de Caça deixou o Hemisfério Ocidental, com destino à velha Europa, seu Comandante e os demais responsáveis ​​pelo seu treinamento sabiam que ele havia sido dado àquele grupo de brasileiros, que iria enfrentar um inimigo experiente, um treinamento tão perfeito quanto aquele que, até então, era privilégio das forças aéreas das grandes potências mundiais.




O 350º Regimento de Caças fazia parte da Força Aérea Tática Mediterrânea, que contava com o apoio do 5º Exército Norte-Americano e do 8º Exército Inglês. Em 14 de outubro de 1944, pela primeira vez, a bandeira de uma Unidade da “Força Aérea Brasileira” voou em território inimigo, durante uma guerra; neste dia, foi hasteada a Bandeira do Brasil no acampamento do 1º Grupo de Caça, em Tarquinia, Itália, com cerimônia solene; a Ordem do Dia para esta data diz:

“Na história dos povos temos, desta forma, a honra de ser a primeira Força Aérea Sul-americana a cruzar oceanos e a ver levantar as asas sobre os campos de batalha europeus. Antes de entrar em ação, aqui no Velho Mundo, o 1º Grupo de Caça cumpre o sagrado dever de fincar a Bandeira do Brasil em território inimigo. Camaradas! Avante, em direcção à acção, com o pensamento fixo na imagem da Pátria, cuja honra e integridade juramos manter ilesa. Cumpre-nos enfrentar tudo, com força de espírito, para manter intacto este tesouro, nunca violado: a honra do soldado brasileiro. E faremos, custe o que custar ”.

Essa é a história da atuação da “Força Aérea Brasileira” na Campanha Italiana. O Grupo Brasileiro de Caça realizou 445 missões no local, com um total de 2.546 saídas de aeronaves e 5.465 horas de vôo em operações de guerra.

Destruiu 1.304 veículos motorizados, 13 locomotivas, 250 vagões, 8 vagões blindados, 25 pontes ferroviárias e rodoviárias e 31 depósitos de combustível e munições.

A “Força Aérea Brasileira”, em sua primeira experiência de guerra fora do território brasileiro, enviou à Itália uma Unidade Aérea, o 1º Grupo de Caças, cujo pessoal respondeu às maiores esperanças que se podia ter sobre sua bravura, senso de realização. de dever, espírito de sacrifício e coragem profissional.


Abaixo: O P-47D 42-26777 mostrando a pintura inicial de todos os 67 P-47 Thunderbolts recebidos pela FAB na Itália, em foto de propaganda capturada em vôo sobre a fábrica da Republic Aviation, ainda nos Estados Unidos.



Superfícies superiores em Olive Drab (ANA 613), inferiores em Cinza Neutro (ANA 603). A insígnia nacional pintou as superfícies inferior e superior de ambas as asas.

Na Itália, devido a problemas de identificação em vôo nas primeiras missões, o FAB P-47 Thunderbolt receberia a "Estrela e Barra" da USAAF na qual as estrelas da FAB seriam repintadas, bem como os códigos dos Esquadrões seguindo o padrão dos outros 350º Esquadrões.












Abaixo: Placa assinada pelos pilotos e demais oficiais brasileiros e oferecida ao General Benjamin Wiley Chidlaw, então comandante do XXII Comando Aéreo Tático, ao qual estava subordinado o 1º GAvCa da FAB.









Na “Ofensiva de Primavera” o Grupo Brasileiro de Caça obteve o seguinte resultado:



A atuação do Grupo Brasileiro de Caça na Itália é a página mais gloriosa da história da Força Aérea Brasileira e o brilho imortal dos eventos ali realizados servirá, para sempre, de estímulo às gerações futuras.

Durante a Segunda Guerra Mundial, nos céus da Itália, um punhado de bravos da “Força Aérea Brasileira” honrou a promessa que milhões de brasileiros haviam feito:

“Mas, se tirar o clube forte da justiça, você verá que um filho seu não foge da luta, não tem medo, quem adora a própria morte. "


Abaixo: Pilotos brasileiros saindo de Suffolk, base dos Estados Unidos com destino à Itália. Pilotos: (esq / dir) Goulart, Fortunato, Lima Mendes, Coelho, Meira e Neiva.




Abaixo: 2º Tenente-Aviador Renato Goulart Pereira




Abraixo: Mecânico da FAB fornecendo as metralhadoras P-47 Browning da 1ª GAvCa.









Em 31 de outubro de 1944, os pilotos brasileiros começaram a participar de missões de guerra, voando em aviões próprios, mas fazendo parte de esquadrões norte-americanos, a fim de se familiarizarem com a realidade da guerra. No dia 6 de novembro, tivemos nossa primeira derrota em combate: o 2º Tenente Aviador Cordeiro e Silva, em missão de guerra, foi morto por artilharia antiaérea na região de Bolonha.

No dia 11 de novembro, o Grupo de Caça começou a manobrar com esquadrões inteiramente formados por oficiais brasileiros e recebendo seus próprios alvos de ataque.

Um mês depois, em 14 de dezembro de 1944, junto com o 350º Regimento de Caças, sem interromper as operações aéreas nem por um dia, o 1º. O Grupo de Caça foi para uma nova base: o Aeródromo de Pisa, que ficava 200 quilômetros ao norte e bem próximo da linha de frente, permitindo um melhor aproveitamento do raio de ação da aeronave.

Ao norte da cidade de Pisa começaram as cordilheiras dos Apeninos, naquela época já cobertas de neve, um inverno rigoroso impôs maiores sacrifícios aos pilotos e pessoal de terra. O Grupo Brasileiro de Caça atuou, durante a Campanha da Itália, como Unidade de Caça. Realizando o bombardeio de mergulho, foram atacadas pontes ferroviárias e rodoviárias, instalações ferroviárias e seus próprios trilhos, aeródromos, postos de artilharia, edifícios ocupados por tropas inimigas, concentrações de material e tropas, depósitos de munições e combustível. gasolina, etc.



Esquadrão Verde 1 GAvCa

Na foto abaixo da esquerda para a direita:

- Marcos Eduardo Coelho de Magalhães (D6)
- José Rebelo Meira de Vasconcelos (D5)
- Josino Maia de Assis (D2)
- Newton Lagares da Silva (D1)
- Rui Barbosa Moreira Lima (D4)
- Luís Felipe Perdigão Medeiros da Fonseca (D3)
Coelho cairia e seria substituído por Asp. Roberto Tormim Costa como piloto da D6.
Lagares substituiria Oswaldo Pamplona como Diretor de Operações do Grupo e seria, por sua vez, substituído por Cap. Roberto Pessoa Ramos na liderança do “Verde”.














Abaixo: O P-47D-25 "C1", do então Capitão Fortunato Câmara de Oliveira, líder do Esquadrão Azul, a "Suástica" colocada acima da missão número 43 como "kill mark", refere-se à aeronave Junkers Ju88 destruído no solo, mesmo no campo de aviação Ghedi.

Observe que no agrupamento de missões na fuselagem da aeronave, elas são definidas de 10 a 10, ao invés das mais comuns que seriam de 5 a 5.



Acima: O então Tenente Rui Moreira Lima (primeiro sentado no canto) e Tenente José Meira de Vasconcelos (sentado, terceiro do canto para dirigir.) Recebem instrução para missão na Itália ACERVO BRIGADEIRO MEIRA



Acima: Pilotos brasileiros do 1º Grupo de Aviação de Caça durante treinamento. Ao dir., O brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos ACERVO BRIGADEIRO MEIRA



Acima: Pilotos brasileiros antes da decolagem. Da esquerda para a direita estão os únicos dois sobreviventes do 1º Grupo de Aviação de Caça, Brigadeiro Rui Moreira Lima (na esquina; 94 missões de combate na Itália) e Brigadeiro José Rebelo Meira de Vaconcelos ACERVO BRIGADEIRO MEIRA



Acima: Pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça da Itália quando se preparavam para retornar ao Brasil. O Brigadeiro Rui Moreira Lima está sentado (é o segundo da direita para a esquerda) e o Brigadeiro José Rebelo Meira Vasconcelos também está sentado (é o sétimo da direita para a esquerda). Na volta ao Brasil, os pilotos do grupo instituíram a aviação de caça no Brasil, na Base Aérea de Santa Cruz ACERVO BRIGADEIRO MEIRA




Abaixo: Militares (apoio terrestre FAB) em Albrook Field, Panamá, USAAF 26º Esquadrão de Caças ...
Esses soldados brasileiros foram treinados na base aérea norte-americana no Panamá.






Abaixo: Instalação de tanque auxiliar em aeronave P-47 do 1º Grupo de Aviação de Caça. Aeroporto de Pisa. Sargento Augusto Campagner, de São Paulo, Sargento Pedro Rodrigues da Fonseca, de Juiz de Fora, e Sargento Joseph Telep, dos Estados Unidos.




Acima: Pessoal de terra reabastece metralhadora utilizada nos P-47 da Força Aérea Brasileira na Itália REPRODUÇÃO / HERÓIS DE LOS CIELOS


Abaixo: Soldado de apoio terrestre da FAB , David Rosal Gabriel ...




Acima: O Tenente Rui Moreira Lima usou este P-47, o D4, durante a guerra ACERVO BRIGADEIRO MEIRA



Acima: O P-47 “D5” utilizado durante a campanha italiana pelo então Tenente José Meira de Vasconcelos ACERVO BRIGADEIRO MEIRA



Acima: P-47 da Força Aérea Brasileira sendo reabastecido na Itália



Acima: Aviões da esquadra brasileira que visitaram a Itália em campo próximo a Pisa. Foi dali que os aviões P-47 decolaram para bombardear os inimigos. PLAYBACK / HEROES FROM THE SKIES



Acima: Os aviões se preparam para decolar. Quatro P-47s do 1º Grupo de Aviação de Caça em ação na Itália REPRODUÇÃO / HERÓIS DE LOS CIELOS



Acima: O então Tenente José Rebelo Meira Vasconcelos no cockpit da seu Repúblic P-47 Thunderbolt ACERVO BRIGADEIRO MEIRA



Acima: Bombardeio realizado pela FAB no norte da Itália REPRODUÇÃO / FAB



Acima: Bombardeio realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) no norte da Itália. Na foto é possível ver os foguetes disparados pelo P-47 em direção ao solo REPRODUÇÃO / FAB



Abaixo: O P-47D-25-RE 42-26773 ainda está na fábrica da Republic em Farmingdale, NY, junto com outros Thunderbolts destinados à FAB. Na Itália, a aeronave receberia o código D6, do 2º Tenente-Aviador Marcos Coelho de Magalhães, que seria morto em combate na mesma aeronave em 22/04/1945.


Acima: O 26773 foi o último P-47D-25-RE a ser produzido, seguido na linha de produção pelo primeiro P-47D-27-RE, ou 42-26774, que também serviu no 1º GAvCa como um dos D3 dos dez. Luis Felipe Perdigão.


Abaixo: 2º Tenente-Aviador Marcos Coelho de Magalhães, morto pela artilharia antiaérea Tedesca ...




Em 10 de setembro de 1944, o Grupo Brasileiro de Caça embarcou, próximo a Newsport, no Estado da Virgínia, no navio francês "Colombie" que se juntou a um dos comboios que cruzavam o Atlântico Norte, com destino ao Mediterrâneo .

Em 6 de outubro de 1944, o Grupo de Caça desembarcou no Teatro de Operações, no porto de Livorno, na costa oeste da Itália; de lá viajou, de trem, para Tarquinia, seu primeiro aeródromo de destino; lá recebeu seus aviões P-47 “Thunderbolt”, totalmente novos e já pintados com as cores brasileiras; lá ele se juntou ao 350º Regimento de Caça da América do Norte, que tinha 3 outros Grupos de Caça com pessoal americano; Lá realizou os primeiros voos de experiência de seus aviões e reconhecimento da região.















1st Fighter Group, base aérea em Tarquinia, Itália



Abaixo: O grupo era inicialmente composto por 4 Esquadrões, representados pelas cores ( vermelho , amarelo , azul , verde ) com a letra pintada no avião.

Por exemplo: (Vermelho, letra A ), (Amarelo, letra B ), (Azul, letra C ) e (Verde, letra D ), que posteriormente, devido ao número de vítimas no time amarelo, passou a ser de apenas 3.

O FAB 1st Fighter Group estava subordinado ao 350th Fighter Group da USAAF, pelo codinome " JAMBOCK ", com o qual é usado até hoje.






Abaixo: P-47 Thunderbolt, também conhecido pelo apelido de "Jug" ou "Juggernaut"


O P-47 foi eficaz em combate aéreo, mas se mostrou especialmente hábil no ataque ao solo. Estava armado com oito metralhadoras calibre .50, quatro em cada asa. Com carga total, pode pesar até oito toneladas.

Seu equivalente moderno nessa função, o A-10 Thunderbolt II, recebeu o nome do P-47 por causa de sua semelhança na resistência da fuselagem e uso como caça-bombardeiro de assalto.

Características gerais

Tripulação: 1 piloto
Comprimento: 11 m
Envergadura: 12,42 m
Altura: 4,47 m
Área da asa: 27,87 m²
Peso vazio: 4.536 kg
Peso carregado: 7.938 kg
Peso máximo de decolagem: 7.938 kg
Powerplant: 1 × motor radial Pratt & Whitney R-2800-59 Double Wasp de 18 cilindros.
Potência: 1 890 kW (2 535 HP; 2 570 HP)
Hélices: 1 × Curtiss 3,96 m de diâmetro, quatro pás ou 4,01 m de diâmetro Hamilton Standard por motor.

Desempenho

Velocidade operacional máxima (Vno): 697 km / h (433 MPH; 376 nós) a 9.145 m
Alcance de combate: 1.290 km (697 nmi, 802 mi)
Alcance da balsa: 2.900 km (1.566 nmi, 1.802 mi)
Teto de serviço : 13.100 m (42.979 pés)
Taxa de subida: 15,9 m / s (3 130 pés / min)
Carregamento da asa: 284,8 kg / m²
Potência / peso: 238 W / kg

Arma

metralhadoras : 8 × M2 Browning de 12,7 mm (0,50), com 267 ou 425 rodadas cada.
Bombas: até 1.134 kg de bombas
Foguetes: 10 × foguetes HVAR até 127 mm

FAB 1º Grupo de Caças




350º Grupo de Caças da USAAF








Abaixo: FAB Encontro de oficiais da Força Aérea

do 1º Grupo de Caça, no acampamento Pisa. Tenente Perdigão, Tenente-Coronel Nero Moura, Capitão Pessoa Ramos, Tenente Rocha, Tenente Tormim, Tenente Horácio.














Abaixo: Major Walter Maciey, oficial de ligação dos Estados Unidos com o capitão. Francisco Dutra Sabroza do Primeiro Grupo de Caça da FAB ...



Abaixo:Tenente-aviador Arnaldo Vissoto sendo condecorado por um general norte-americano




Abaixo: Tenente-Coronel Nero Moura, comandante do 1º Grupo de Caças da FAB, dando instruções da Missão aos seus pilotos ...




Abaixo:Pilotos do 1º Grupo de Caça FAB







Abaixo: Pilotos do 1º Grupo FAB de Caça ...











Abaixo: 2º Tenente-Aviador Marcos Coelho de Magalhães


Abaixo: 2º Tenente-Aviador Helio Carlos Cox





Abaixo: 2º Tenente-Aviador Jorge EP Taborda



Abaixo: 2º Tenente-Aviador Raymundo Da Costa Canario









































Acima: M Sgt. Robson Saldanha posa para foto
























Abaixo:2º Grupo de Caças da Força Aérea Brasileira que lutaria contra o Japão no Pacífico.


A atuação do 1º Grupo de Caças da Itália, com os P-47Ds da República sob o comando de Nero Moura, é conhecida de todos e com muito orgulho para a Força Aérea Brasileira e também para todos os brasileiros. Seus feitos surpreenderam até os aliados, já endurecidos por 5 anos de guerra total.

Mas o que poucos sabem, sabem, é que outro Grupo de Caça estava sendo treinado. Era o 2º Grupo de Caças que, equipado com Curtiss P-40N, seria enviado ao Teatro de Operaçõe do Pacifico.

O Grupo
foi equipado e seus pilotos reunidos na Base Aérea de Santa Cruz (no Rio de Janeiro), onde os pilotos e pessoal de apoio de solo começaram o treinamento. Seus pilotos ficaram conhecidos como "Os 33 do Pacifico"!









Mas antes que pudessem embarcar para o Pacifico, a guerra acabou.

Nas fotos abaixo, embora de baixa qualidade de reportagem da revista 'O Cruzeiro' de julho de 1945 ...










2º Grupo de Caças da Força Aérea Brasileira, aeronave Curtiss P-40N , 1945













Nas fotos abaixo: 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação - ELO

ELO, foi criada com o objetivo de apoiar a Divisão de Artilharia da Força Expedicionária Brasileira, onde fotos aéreas eram tiradas, para depois identificar os locais em mapas, para mais tarde serem bombardeados pela Artilharia FEB.


















Abaixo: Homenagem da cidade italiana de Pianoro à FAB por sua atuação no Teatro de Operações Mediterrâneo, Memorial ao 2º Ten. Av. - John Richardson Cordeiro e Silva (* 1922 - † 1944).
Seu avião foi abatido pela artilharia antiaérea alemã (FLAK, FLugzeug Abwehr Kanonen).

“Em memória do Tenente Aviador John Richardson Cordeiro e Silva, ele foi o primeiro piloto brasileiro morto em combate durante a Segunda Guerra Mundial , em 6 de novembro de 1944, e também por todos os integrantes da Força Aérea Brasileira que aqui lutaram por um mundo livre e justo. Seu sacrifício não deve ser esquecido. "



Itália - monumento em memória da 91ª Divisão da Força Americana e da aviação brasileira que morreram na área entre 1944 e 1945 na Linha Gótica


Monumento foi construído no local onde o 2º Ten. Av. - John Richardson Cordeiro e Silva morreu.


Na foto abaixo: Major Aviador Nero Moura, foi comandante do Grupo de Caça ( El Senta Púa ) da Força Expedicionária Brasileira ao lado dos Aliados , tendo realizado 62 missões de combate entre 4 de novembro de 1944 e 1º de maio, 1945.



Abaixo: Major Aviador Nero Moura e Capitão John Buyers da USAF, na Itália.



Fontes:
http://www.reservaer.com.br/biblioteca/FAB-II-Guerra-Mundial.pdf
https://www.facebook.com/pg/museudavitoria/photos/?ref=page_internal
https://www.facebook.com/vdevitoriabr
http://www.aereo.jor.br/2014/04/22/22-de-abril-dia-da-aviacao-de-caca-4/
http://www.sentandoapua.com.br/portal/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Força_Aérea_Brasileira
http://www.thunderbolt.sentandoapua.com.br/modelos_resumo.htm
http://militaryhistory.about.com/od/worldwariiaircraft/p/p47.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Republic_P-47_Thunderbolt
https://www.facebook.com/pg/museudavitoria/photos/?ref=page_internal
https://www.aereo.jor.br/2017/07/13/2o-grupo-de-caca-da-fab-lutaria-no-pacifico-contra-o-japao/
http://www.portalfeb.com.br/
http://www.defesaaereanaval.com.br/liberatori-herois-brasileiros-na-2o-guerra-mundial/
https://chicomiranda.wordpress.com/
https://cobrafumando.wordpress.com/
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/FEB
https://fatosmilitares.com/o-brasil-na-segunda-guerra-mundial/
http://www.eb.mil.br/na-ii-guerra-mundial
https://www.zona-militar.com

Expedicionários da Força Expedicionária fazendo tiro ao alvo na Itália - Segunda Guerra - Força Expedicionária Brasileira.

Posted: 06 Jan 2021 08:19 PM PST

Conta a lenda que existia um parque de diversões em algum lugar perto de onde a Força Expedicionária estava acantonada. Essa mesma lenda dizia que quando os Pracinhas Brasileiros estavam de folga, iam até esse parque para descontrair e se divertir. 

A mesma lenda diz que existia neste parque uma barraquinha de tiro ao alvo, e que o premio para quem acertava na mosca era uma fotografia para levar de recordação. Bem, não é lenda, é uma história verdadeira. Existia mesmo o parque e a barraquinha de tiro ao alvo. 

Eu não sei em que cidade ficava este parque, mas sei que muitos Expedicionários estiveram nele e trouxeram o premio (foto). Alguns quando ganhavam a foto juntavam os amigos ou Italianos que estavam próximos para se juntar a eles e registrar esse momento para posteridade. 

Eis algumas dessas fotografias.



























































































História Licenciatura

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