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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

"Risco Brasília" nas estatais; Tesla tem primeiro lucro; Para onde vão os EUA

 

A divulgação do PIB dos EUA é um dos temas do dia nesta quinta-feira. A Desperta destaca ainda o movimento de queda do Ibovespa e das estatais, debates sobre o futuro do trabalho em Davos e o Dia Mundial da Privacidade (atual como nunca). Boa leitura.

Joe Biden e Kamala Harris (à esq.) ao anunciar pacote do clima na quarta-feira: PIB dos EUA é o principal número do dia | REUTERS/Kevin Lamarque
 
1 - PIB DOS EUA

Os Estados Unidos divulgam nesta quinta-feira o PIB do país no quarto trimestre. A previsão é de um aumento de 4,1% no PIB em termos anualizados, segundo os economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal. O número deve ficar aquém do terceiro trimestre, quando o PIB americano cresceu 33,4% em uma taxa anualizada. É certo que o ritmo de recuperação da economia americana desacelerou no final do ano passado, o que aponta para um cenário ainda nebuloso em 2021. Nesta semana, o FMI melhorou sua projeção para os EUA, prevendo queda de 3,4% em 2020 e crescimento de 5,1% em 2021, em parte diante da expectativa pelos estímulos fiscais do governo Biden. No entanto, não está claro se o pacote de 1,9 trilhão de dólares de Biden passará no Congresso, com republicanos já defendendo um escopo menos ambicioso. Veja os três possíveis cenários para a economia americana


2 - ESTATAIS, FED, MCDONALD'S

Os três principais índices do mercado americano fecharam ontem em quedas superiores a 2% com comunicado do Fed mantendo a taxa de juros perto de zero. O Ibovespa também chegou nesta quarta-feira a seu sexto pregão consecutivo de queda. Um dos destaques positivos foi a alta da Cielo, de 13,35%, após bom balanço do quarto trimestre. Enquanto isso, a soma entre uma possível greve dos caminhoneiros, interferência política e lentidão nas privatizações fez as principais estatais perderem 82,6 bilhões de reais na bolsa nos últimos onze pregões (veja aqui). Na agenda de balanços, um dos resultados do dia é do McDonald’s global, que mostrará o impacto do fechamento das lojas e o crescimento do delivery. A argentina Arcos Dorados, que opera o McDonald's no Brasil, já divulgou seus resultados, alcançando no fim do ano 89,4% das vendas pré-pandemia no Brasil. Mesmo na crise, o plano é abrir de 40 a 50 novas lojas, a maioria no Brasil. Leia mais


3 - FUTURO DO TRABALHO

O grande desafio do mundo do trabalho chega ao debate nesta quinta-feira no Fórum Econômico Mundial: como capacitar a mão de obra para os empregos do futuro? Com o tema Skilling the Global Workforce (algo como “ensinando a força de trabalho global, numa tradução livre), dois painéis discutem como governos e empresas podem atuar em meio ao choque da crise. Metade de todos os trabalhadores do mundo vão precisar de requalificação até 2025, segundo relatório do Fórum, e 43% dos líderes entrevistados espera reduzir sua força de trabalho nos próximos anos, mais do que os 34% que pretendem expandi-la. Em relatório sobre o Brasil no ano passado, o FMI também apontou que a recuperação dos empregos será o maior desafio brasileiro na retomada. O tema é urgente, e a janela de oportunidades para treinar a força de trabalho pode estar ficando cada vez mais estreita. Leia mais

Mais sobre o Fórum Econômico Mundial:
 
4 - DIA DA PRIVACIDADE

Esta quinta-feira marca o Dia Internacional de Proteção de Dados Pessoais, ou Dia Mundial da Privacidade, data instituída em 2006 para conscientizar usuários sobre a importância de proteger informações online e fazer com que as empresas adotem políticas mais sinceras em relação ao tema. No Brasil, a data vem em ainda meio ao que já se chama de "o maior vazamento" brasileiro até então: uma base de dados de 220 milhões de CPFs, alguns com fotos, que foi encontrada disponível na internet. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que será responsável por fiscalizar o cumprimento da nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), levou oito dias para se pronunciar, o que também gerou críticas. O debate sobre privacidade inclui ainda temas dos mais diversos: de venda de anúncios à discussão recente sobre o compartilhamento de dados entre WhatsApp e FacebookLeia mais
 
A quarta-feira teve o balanço das principais empresas de tecnologia nos EUA. O Facebook teve receita recorde no último trimestre e fechou o ano com 2,8 bilhões de usuários. Ainda assim, as ações caíram com temor de maior regulação sobre o modelo de negócios baseado em dados de usuários. 

A Apple teve seu trimestre mais lucrativo da história, com boas vendas do iPhone 12 e de laptops e tablets, cuja demanda cresceu na pandemia.

A Tesla registrou seu primeiro lucro em um ano desde a fundação, com 721 milhões dólares, ante prejuízo de 862 milhões em 2019. A rentabilidade melhorou devido ao ganho de escala, o que é o maior desafio da montadora. 

O investimento estrangeiro no Brasil foi de 34,2 bilhões de dólares em 2020, o menor resultado em 11 anos, desde 2009

São Paulo pediu ao Ministério da Saúde autorização para aumentar o intervalo entre a primeira e a segunda dose da Coronavac (de 14 a 28 dias para até 40 dias). O plano é usar todo o estoque de vacinas para a primeira dose.

O Instituto Butantan também tem pressionado o governo federal a decidir se comprará um lote adicional de 54 milhões de doses da Coronavac. O Instituto afirma que, em caso de negativa do Ministério, pode exportar as vacinas.

O Brasil chegou a 9 milhões de casos de covid-19 e 220.237 mortes. Foram 1.319 novos óbitos nesta quarta-feira. Veja os números

A nova cepa do coronavírus no Amazonas foi encontrada até agora em oito países, segundo a OMS. Ontem, Portugal proibiu voos vindos do Brasil devido à nova variante, como já haviam feito outros países europeus. 

O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que desistam de paralisação em 1º de fevereiro e confirmou a intenção de reduzir tributos sobre o diesel. O movimento vem em parte devido à insatisfação com o aumento do preço do diesel, que subiu 4,4% nas refinarias nesta semana.
 
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HOJE | Xangai / -1,91%
Tóquio / -1,53%
Londres / -1,03% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / -0,50%
S&P 500 / -2,57%
Dólar / 5,41 reais (+1,51%)

A empresa de tecnologia de transporte Virgin Hyperloop publicou uma renderização animada de seu sistema de transporte em tubo de alta velocidade. A promessa é levar passageiros até seus destinos a 1.127 quilômetros por hora. Se depender da empresa, não vai demorar tanto até o projeto ser realidade: a meta é ter o sistema pronto em 2030. Veja o vídeo

Hyperloop: o sistema de transporte deve alcançar 1.127 quilômetros por hora (Virgin Hyperloop/Divulgação)

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