AdsTerra

banner

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Nova Constituição: delírio ou possibilidade?

 


Ricardo Barros é o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.| Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Nesta segunda-feira (26), o líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), fez uma sugestão: mudar a Constituição do Brasil. Direto de Brasília, os correspondentes da Gazeta do Povo correram para entender a proposta, que - como era de se esperar - gerou polêmica. 

Barros argumenta que a atual Constituição favorece juízes e procuradores. Para ele, seria preciso uma nova constituinte. Em reportagem, a correspondente em Brasília Kelli Kadanus revela:

O que disse o deputado Ricardo Barros e por que a proposta de mudar a Constituição não é nova: além do vice-presidente Hamilton Mourão, o PT também defendeu uma nova Constituinte no programa de governo das eleições de 2018

A reação foi praticamente imediata. No Senado, Álvaro Dias (Podemos-PR) se manifestou contra e disse que a proposta seria “querer provocar ruptura”. Ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro também mostrou contrariedade . Entidades do Judiciário e do Ministério Público foram além e endureceram as críticas: alguns procuradores chegaram a citar investigações contra Ricardo Barros como uma possível justificativa para a proposta do líder do governo. Veja na reportagem de Kelli Kadanus:

Quero saber como foi a reação das classes jurídica e política à proposta de uma nova Constituição

Coincidência ou não, a ideia de Barros surgiu um dia após o Chile realizar um plebiscito, em que a população votou a favor de uma nova carta magna. A diferença é que a constituição chilena foi escrita durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Já a brasileira foi proclamada em 1988, por uma Constituinte, pouco após o fim da ditadura militar (1964-1985). Veja em nosso Instagram como será a criação da nova constituição no Chile entenda na coluna de Célio Martins o que os cidadãos chilenos podem esperar com a mudança.  

Gazeta do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário