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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"É triste", diz Danrlei sobre denúncias contra Jardel

Deputado federal havia rompido relação "política e pessoal" com antigo companheiro do Grêmio em abril



"É triste", diz Danrlei sobre denúncias contra Jardel Guilherme Araujo/TXT Asssessoria
Foto: Guilherme Araujo / TXT Asssessoria
Correção: diferentemente do que esta notícia informou entre 12h50 e 16h30, o secretário estadual da Administração, Edu Oliveira, é um dos fundadores do PSD no Estado, e não do PSB. O texto foi corrigido.
Um dos principais apoiadores da candidatura do ex-jogador Jardel à Assembleia Legislativa, o deputado federal Danrlei se disse "triste" com as denúncias de desvio de verbas que recaem sobre o antigo companheiro de Grêmio e atual colega de PSD. Investigação que tem o deputado estadual como principal alvoapontou indícios de crimes como concussão, peculato, falsidade documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
— Com tristeza. Com tristeza, óbvio. É difícil ter um posicionamento sobre isso. Eu fico triste, muito triste, que um cara que esteja lá... Mas, quer dizer, eu não posso também... Ele tem a vida dele. Eu só fico triste — disse Danrlei, ao ser questionado sobre como recebia a notícia.


O ex-goleiro garantiu que não mantém contato com o antigo companheiro desde abril, quando Jardel exonerou seu gabinete e os funcionários da bancada do PSDe se afastou da Assembleia mediante um atestado médico de depressão. À época,Danrlei comunicou que rompera a relação "política e pessoal" com o deputado.
— A minha posição é aquela, não mudou. Na verdade, a gente só se cruzou em um jogo da Libertadores, mas nem conversamos — completou. — Questões pessoais eu não comento. Como falei, cada um faz as suas escolhas. Não tenho como comentar a vida dele, o que ele faz ou deixa de fazer. Não tenho como saber a vida que ele leva.
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Jardel foi afastado da Assembleia pela Justiça por 180 dias como alternativa a um pedido de prisão temporária, já que o parlamentar só poderia ser preso por crime inafiançável. Um dos fundadores do PSD no Rio Grande do Sul, o secretário estadual da Administração, Edu Oliveira, classificou o episódio como "lamentável":
— Nunca tive muito contato com ele (Jardel), que também nunca foi um membro do partido próximo ou atuante. É lamentável porque é um deputado do partido, líder de bancada, que, se fez todas as coisas que a investigação aponta, terá de responder. Tocará ao partido explicar para a sociedade gaúcha como isso pode ter acontecido com um deputado nosso.
Segundo suplente do ex-jogador na Assembleia, Edu Oliveira pode vir a assumir a vaga de Jardel no Legislativo caso o primeiro suplente, Tarciso Flecha Negra — atualmente vereador em Porto Alegre —, se recuse a ocupar o cargo.
— Ainda não tive nenhum contato do partido — garantiu nesta manhã.

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