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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

CRESCE A CENTRO-DIREITA NA AMÉRICA DO SUL!

(Folha de SP, 29) 1. Uma nova geração de políticos de centro-direita vem emergindo como alternativa aos governos de esquerda "nacionais e populares" instalados na última década nos países da América Latina. A vitória de Mauricio Macri, na Argentina, coloca em evidência essa nova liderança, que se replica em países como Brasil, Uruguai, Venezuela e Peru. Em comum, eles têm como bandeira o pragmatismo. Pouco afeitos aos discursos ideológicos e às categorizações de esquerda versus direita, eles construíram sua identidade no confronto com o discurso do grupo político que está no poder, cujos símbolos maiores são o kirchnerismo, na Argentina, e o chavismo, na Venezuela.
       
2. Aécio Neves, Senador, presidente do PSDB, ex-governador de MG (2003-2010). Perdeu a eleição presidencial de 2014 para Dilma Rousseff por 3 pontos de diferença.  Filho de um ex-presidente, o conservador uruguaio Luis Lacalle Pou, 42, do Partido Nacional, também se vende como "alternativa jovem".  Representando a nova direita, ele perdeu a eleição em 2014, mas deu trabalho para Tabaré Vázquez, que só o superou na segunda rodada. No país governado por Nicolás Maduro, as duas principais caras desse movimento são o opositor preso Leopoldo López e o governador Henrique Capriles.
       
3. No Peru, que em abril vota para presidente, a direitista Keiko Fujimori, 40, lidera as pesquisas eleitorais com o slogan "Tenho a força de ser jovem e de ser mulher". Apesar de carregar o legado do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko repaginou a proposta do pai. Condena alguns aspectos de sua gestão, como as esterilizações forçadas.

Ex-Blog do Cesar Maia

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