Quarta-feira terá nebulosidade e retorno da chuva em parte do RS; veja a previsão

 Instabilidade deve ingressar pelo Oeste do estado e se espalhar por outras regiões ao longo da quinta-feira

Mesmo com a instabilidade, haverá intervalos de sol ao longo do dia, conforme a MetSul | Foto: Rose Cristina Nunes / Especial / CP


instabilidade segue presente no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 4, conforme a MetSul Meteorologia. Ainda assim, haverá intervalos de sol ao longo do dia.

Porém, entre o fim da tarde e ao longo da noite novas áreas de instabilidade devem ingressar pelo Oeste, provocando chuva.

Conforme a MetSul, esse é o início de um período de chuva mais intensa no Sul do país nesta semana. A chuva mais forte deverá ocorrer ao longo da quinta-feira, 5. Contudo, ainda nesta quarta o Oeste e Norte gaúcho terão pancadas de chuva e trovoadas.

Chuva que tende a se espalhar na madrugada de quinta por grande parte da Metade Norte do Estado.

As temperaturas serão amenas em todo o estado. Em Porto Alegre, a mínima será de 14°C e a máxima de 23°C.



MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Mais de 30 mil pares de tênis falsificados são apreendidos em operação no RS

 As transportadoras estavam situadas em Porto Alegre, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, e em Lajeado, no Vale do Taquari

Ao longo das três fases da operação, mais de 80 mil pares de tênis falsificados foram recolhidos | Foto: Ascom Sefaz/Divulgação


A Receita Estadual (RE), em parceria com a Polícia Civil, concluiu a terceira fase da Operação Fronteira, com foco no combate à entrada de tênis falsificados no Rio Grande do Sul. Ao todo, mais de 30 mil pares que replicavam modelos de marcas reconhecidas no mercado foram apreendidos.

Iniciada em 7 de abril, a ação se estendeu até o final de maio. Os produtos eram originários da região de Nova Serrana, em Minas Gerais. As transportadoras estavam situadas em Porto Alegre, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, e em Lajeado, no Vale do Taquari.

Ao longo das três fases da operação, mais de 80 mil pares de tênis falsificados foram recolhidos.

A iniciativa integra uma série de atividades de fiscalização e de monitoramento para reprimir a circulação de mercadorias irregulares e promover a conformidade tributária nos setores econômicos.

A prática não só gera prejuízos financeiros como afeta aqueles que operam de acordo com a legislação, criando uma concorrência desleal e impactando negativamente o desenvolvimento econômico do Estado. A RE estima que cerca de 1,5 milhão de pares de tênis falsificados ingressam no RS por ano.

A atuação da RE, que é vinculada à Secretaria da Fazenda, é resultado do trabalho conjunto do Grupo Especializado Setorial de Calçados e Vestuário – localizado nas Delegacias da Receita Estadual de Novo Hamburgo (4ª) e de Lajeado (13ª) –, da Delegacia do Trânsito de Mercadorias, da Central de Monitoramento de Operações (CMO) da Divisão de Fiscalização da RE, da Polícia Civil e de representantes das marcas lesadas.

Operação Fronteira

Inicialmente o trabalho feito pela RE foi de monitoramento detalhado das mercadorias, utilizando uma ampla análise de dados disponíveis. Isso incluiu a verificação das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), a identificação das transportadoras e o acompanhamento do trajeto dos veículos, intimando as transportadoras para apresentação dos produtos.

Quando a falsificação era confirmada, a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor, era acionada para fazer a apreensão dos itens e designar as detentoras das marcas como depositárias.

Depois, as detentoras das marcas efetuavam o recolhimento dos produtos e os armazenavam até a destinação final, conforme definição do Poder Judiciário – uma das possibilidades é a destruição das mercadorias falsificadas.

Sobre a CMO

A CMO, que prestou apoio para análise de dados durante a operação, é uma das 30 iniciativas previstas no programa Receita 2030+, que busca a modernização da administração tributária gaúcha.

Essa abordagem analítica permite que as ações fiscais sejam mais eficazes, tornando possível identificar, de maneira precisa e seletiva, os veículos que transportam cargas monitoradas, evitando a abordagem daqueles que transitam de forma regular.

Por meio de atividades de monitoramento e intervenções seletivas, em integração com órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais e de segurança pública, A CMO tem como objetivo aprimorar continuamente o controle do fluxo interno e interestadual de veículos e de cargas.

Com isso, busca-se promover a conformidade tributária dos contribuintes e o desenvolvimento econômico e social do Estado.

Correio do Povo

Lula chama Eduardo Bolsonaro de terrorista. Assista neste vídeo a resposta.

 



Fonte: https://x.com/BolsonaroSP/status/1930015690221584593?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1930015690221584593%7Ctwgr%5Ea53a800d4466d0e27c542ef8ff16b04b1bf4e092%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.correiodopovo.com.br%2FnotC3ADcias%2FpolC3ADtica%2Feduardo-bolsonaro-responde-a-lula-apC3B3s-ter-atuaC3A7C3A3o-nos-eua-chamada-de-terrorista-1.1615331

Eduardo Bolsonaro responde a Lula após ter atuação nos EUA chamada de “terrorista”

 As declarações de Lula ocorrem em discurso proferido nesta terça-feira

Lula classificou a atuação de Eduardo Bolsonaro como “lamentável” e “antipatriótica” | Foto: Vinicius Loures / Agência Câmara / CP


O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) respondeu a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio de suas redes sociais, após o presidente ter classificado a sua atuação nos EUA como "terrorista” e ter afirmado que o político autoexilado “tenta lamber as botas do Trump”.

As declarações de Lula ocorrem em discurso proferido nesta terça-feira, 3.

“Eu estou aqui nos EUA para defender a liberdade do povo brasileiro, enquanto o Lula só quer voltar à cena do crime para roubar os aposentados do INSS e também as estatais brasileiras”, afirmou Eduardo Bolsonaro, sem fornecer provas, em um vídeo publicado em sua conta no X (antigo Twitter).


O esquema de fraude no INSS, na verdade, estava em curso desde 2016, quando Michel Temer era o presidente do País e os valores desviados aumentaram nos últimos dois anos, já na gestão petista.

Lula classificou a atuação de Eduardo Bolsonaro como “lamentável” e “antipatriótica”. O presidente ainda complementou: "o cidadão que é deputado pede licença ao seu mandato para ir ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessor do Trump pedindo intervenção na política brasileira”.

Em resposta, Eduardo Bolsonaro disse que “ano que vêm, ele (Lula) será aposentado da vida pública. Se Deus quiser, a gente vai ter um Bolsonaro de volta à presidência”, sem especificar de qual membro da família estava falando.

Eduardo Bolsonaro tem se apresentado como uma alternativa para o Senado de São Paulo ou para a Presidência da República, uma vez que seu pai, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, se encontra inelegível até 2023.

Atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA

Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro afirma que está buscando “sanções aos violadores dos direitos humanos”. O deputado licenciado tem se encontrado com políticos americanos e é investigado por agir contra autoridades brasileiras.

Na segunda-feira, 2, Eduardo Bolsonaro afirmou que o inquérito aberto contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga coação no curso do golpe, tem o objetivo de o retirar da corrida eleitoral.

A declaração foi dada após o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, depor à Polícia Federal no inquérito que apura a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA. De acordo com as investigações, o deputado estaria incentivando entidades americanas a intervir no processo em que seu pai é investigado.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Brasil reduz transmissão do HIV vertical e pede certificado da Opas

 Em 2023, a incidência foi inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos

A entrega do relatório aconteceu no Rio de Janeiro durante o XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST) | Foto: Walterson Rosa/Ministério da Saúde


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregou nesta terça-feira, 3, à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) relatório com dados sobre redução da transmissão do HIV de mãe para filho, a chamada transmissão vertical.

Em 2023, a taxa foi menor que 2%. E a incidência de HIV em crianças foi inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos.

A entrega do relatório aconteceu no Rio de Janeiro durante o XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids.

Com os resultados, o Brasil pleiteia a certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV.

O ministro destacou que o dossiê afirma claramente que o Brasil é o maior país do mundo a ter alcançado a eliminação da transmissão vertical do HIV.

“Essa conquista também é fruto do trabalho incansável de profissionais da saúde, estados, municípios e da reconstrução do SUS, liderada hoje com firmeza pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade”, disse Padilha.

O representante da OPAS no Brasil, Cristian Morales, reforçou a conquista dos resultados pelo país, que pode se juntar a outros 19 pelo mundo que eliminaram a transmissão vertical.

“E o que é mais importante: tem milhares de mulheres agora que podem realizar o sonho de ser mães e poder trazer ao mundo crianças sem o perigo de viver com HIV. Mas temos desafios agora de manter o financiamento constante para manter esses resultados”, complementou.

Estratégias

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por AIDS no Brasil foi de 3,9 óbitos em 2023, a menor desde 2013. Em 2023 e 2024, o país registrou mais de 95% de cobertura de pelo menos uma consulta pré-natal, testagem de HIV em gestantes e tratamento de gestantes vivendo com HIV e/ou AIDS.

Também foram lembradas as estratégias de prevenção, como Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que teve 184.619 usuários em 2025.

Para o ministério, a distribuição gratuita nos Sistema Único de Saúde (SUS) é essencial para prevenir a infecção pelo HIV. Outro destaque é a expansão dos testes rápidos do tipo duo HIV e sífilis, em que gestantes tem prioridade.

Agência Brasil e Correio do Povo

OESTE COM ELAS | 03/06/2025, ÀS 10H DA MANHÃ

 OESTE COM ELAS | 03/06/2025, ÀS 10H DA MANHÃ

Fonte: https://www.youtube.com/live/GGDXjmcnM2A?si=ZAosP84P7c58mhqB

Marcelo Bretas, ex-juiz da Lava Jato no Rio, é afastado definitivamente pelo CNJ

 Mesmo fora das funções definitivamente, Bretas vai continuar recebendo a remuneração mensal de forma proporcional ao tempo em que exerceu a carreira

Ele já estava afastado cautelarmente desde fevereiro de 2023 | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/CP


Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza o Poder Judiciário, decidiu nesta terça-feira, 9, afastar definitivamente o juiz Marcelo Bretas da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio.

Ele foi o responsável pelos processos derivados da extinta Operação Lava Jato em tramitação no Rio de Janeiro. A decisão foi unânime (13 votos a 0).

O CNJ impôs ao ex-chefe da Lava Jato no Rio a pena de aposentadoria compulsória, medida disciplinar mais “severa” prevista na Lei Orgânica da Magistratura.

Ele já estava afastado cautelarmente desde fevereiro de 2023. Mesmo fora das funções definitivamente, Bretas vai continuar recebendo a remuneração mensal de forma proporcional ao tempo em que exerceu a carreira. O CNJ julgou em conjunto três processos disciplinares contra o juiz.

O conselheiro José Rotondano, relator, afirmou que Bretas agiu como “justiceiro” em busca de “projeção” e “autopromoção”.

“Tanto é assim que, depois que angariar o título de juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, logo procurou se investir da imagem de defensor da sociedade por meio do combate à corrupção”, criticou Rotondano.

O conselheiro afirmou ainda que Marcelo Bretas lançou mão de “práticas inquisitivas” e “estratégias processuais espúrias” movido por um “anseio de protagonismo no sistema de Justiça”.

“O que se viu foi um conjunto de práticas de um autoritarismo estatal que subvertem a logica do processo penal”, completou o relator.

Os processos administrativos foram abertos a partir de três reclamações disciplinares. Bretas foi acusado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de negociar penas, orientar advogados, pressionar investigados e combinar estratégias com o Ministério Público Federal (MPF) em acordos de colaboração premiada.

A representação da OAB teve como base denúncias do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho. Outra reclamação foi apresentada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que acusou o juiz de usar o cargo para tentar prejudicá-lo na campanha eleitoral de 2018.

Trechos de uma delação premiada que atingiam o então candidato a governador foram vazados. Paes acabou derrotado no segundo turno pelo ex-juiz Wilson Witzel, que não chegou a terminar o mandato e foi cassado em meio a denúncias de corrupção.

A terceira reclamação partiu do então corregedor do CNJ, Luís Felipe Salomão, após uma fiscalização extraordinária apontar "deficiências graves” dos serviços judiciais e auxiliares na 7.ª Vara Federal Criminal do Rio.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Uma bicicleta retira até 52 passageiros por mês do transporte público, aponta pesquisa

 Pesquisadores do Paraná ainda constataram que o número de bicicletas aumenta quando a tarifa de ônibus é reajustada e o preço dos combustíveis sobe

O setor de transporte foi responsável por 16% das emissões desses gases no país em 2022 | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil/CP


A área de transporte está entre as três que mais emitem gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, ao lado de agricultura e resíduos, indicou o relatório Net Zero Readiness Report 2023, da consultoria KPMG.

O setor foi responsável por 16% das emissões desses gases no país em 2022. O transporte também lidera a lista do aumento nas emissões absolutas de GEE: houve crescimento de 53% entre 2005 e 2022.

Diante do avanço das mudanças climáticas, uma das principais preocupações enfrentadas pelos governos consiste em reduzir as emissões de GEE, incluindo esforços ligados ao transporte. Nesse contexto, as bicicletas podem ser grandes aliadas.

Estudo que contou com a participação de pesquisadores do Grupo de Pesquisas em Cidade Digital Estratégica do CNPq do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) buscou compreender o impacto do uso de bicicletas no transporte público e, consequentemente, na redução das emissões de gases poluentes, tendo como objeto de análise a cidade de Curitiba (PR).

“A sustentabilidade é uma prioridade máxima para as administrações municipais, especialmente nos grandes centros urbanos, onde parcela significativa dos habitantes depende do transporte público. Devemos nos lembrar, no entanto, que os sistemas municipais de transporte enfrentam diversos desafios, incluindo disponibilidade, desempenho, segurança, conforto e valor da tarifa. Do outro lado, as bicicletas, apoiadas por incentivos públicos em razão de seu apelo ambiental, competem com o transporte público”, afirma Luis André Fumagalli, pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.

Os achados foram bastante interessantes, com a conclusão de que cada nova bicicleta na cidade retira até 52 passageiros – ou passagens de ônibus – do sistema por mês.

Ainda, verificou-se que a cada R$ 0,10 de reajuste na tarifa do transporte coletivo, o número de bicicletas no município aumenta 1.068 unidades, assim como são acrescidas 1.520 unidades à quantidade de bicicletas da cidade quando o preço dos combustíveis sobe R$ 0,10.

Por fim, para cada quilômetro adicional de ciclovias implantadas, há um aumento de 333 bicicletas em circulação.

Os pesquisadores também constataram que o passageiro que troca o ônibus pela bicicleta raramente volta a usar o transporte coletivo, exceto em situações de clima severo, como baixas ou altas temperaturas e em dias muito chuvosos.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores realizaram análises estatísticas e de regressão sobre os números do transporte coletivo e da entrada e aquisição de outros modais de transporte na capital paranaense num intervalo de tempo de 10 anos, entre 2010 e 2019, coletados de sites oficiais públicos.

No período, a média de usuários de ônibus em Curitiba por dia era de 1,47 milhão.

Além das bicicletas, foram conduzidas pesquisas envolvendo automóveis e motocicletas. A cada novo carro, há uma perda estimada de 25 passageiros – ou passagens – mensais. Quando o olhar recai sobre as motos, observa-se que são 201 usuários – ou passagens.

“As bicicletas estão absorvendo consideravelmente os passageiros do transporte público e, conscientemente ou não, a administração da cidade vem contribuindo para essa tendência por meio de investimentos em ciclovias dedicadas, serviços de compartilhamento de bicicletas elétricas e bicicletários no centro da cidade”, comenta Fumagalli.

Para o pesquisador, os achados podem auxiliar administrações municipais no planejamento urbano relacionado ao equilíbrio e manutenção do transporte público, que perde demanda de forma crescente a cada ano, diminuindo a receita e encarecendo a passagem, atingindo principalmente passageiros que não têm outras opções de locomoção.

Publicação internacional

A pesquisa “Diminuição de demanda e bicicletas: fatores que influenciam a transição modal na perspectiva da cidade digital estratégica” (em tradução livre), foi publicada na revista científica Journal of Infrastructure, Policy and Development.

Fumagalli assina o artigo ao lado dos pesquisadores Denis Alcides Rezende, professor do PPGTU da PUCPR, e Thiago André Guimarães, docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR).

Correio do Povo

5º Fórum de Energias Renováveis: “O RS precisa parar de importar energia”, afirma Daniela Cardeal

 A presidente do Sindienergia-RS falou sobre o evento que vai acontecer no dia 10 de junho no Teatro do CIEE-RS Banrisul em Porto Alegre

A presidente do Sindienergia-RS Daniela Cardeal falou sobre a ampliação da capacidade instalada de energia no Estado, um dos temas que estarão presentes no 5º Fórum de Energias Renováveis | Foto: Camila Cunha / CP Memória


5º Fórum de Energias Renováveis vai acontecer no próximo dia 10 de junho, das 8h às 18h, no Teatro CIEE-RS Banrisul, na R. Dom Pedro II, em Porto Alegre.

Com inscrições gratuitas disponíveis na plataforma Sympla, este grande encontro do setor elétrico e industrial debaterá as inovações do setor de energias renováveis e o cenário dos diferentes modais no RS e no Brasil.

O evento é uma realização do Correio do Povo e do Sindienergia-RS, com apoio do CIEE/RS e patrocínio de CREA-RS, BRDE, Sulgás e Senar-RS.

Dentre as pautas presentes, estará a indústria do hidrogênio verde, o avanço do marco legal das eólicas offshore e a agricultura sustentável.

Em entrevista ao Correio do Povo, a presidente do Sindienergia-RS, Daniela Cardeal, adiantou que um assunto que também será debatido no fórum será o plano de descarbonização do RS, anunciado nesta semana pelo Governo do RS.

“Estamos na semana do meio ambiente e esse fórum na semana que vem vai trazer notícias muito atualizadas. Tivemos o lançamento pelo Governo do RS do plano de descarbonização do RS, que principalmente vem com a proposta de descarbonizar o setor agro e de transportes, conciliado com as energias renováveis”, ressaltou Daniela.

Ainda de acordo com a dirigente do sindicato empresarial e empresária do setor elétrico, o evento é oportuno porque ocorre no ano da COP 30 no Brasil e coincide com um momento de reconstrução do RS e de escolhas de modelos de reconstrução.

“Uma fala recorrente do Sindienergia-RS é que as energias renováveis podem promover uma transformação no agro, com a utilização de hidrogênio verde para fazer fertilizantes verdes e na transformação do setor de logística na promoção de modais alternativos de baixo carbono, como ferrovias e hidrovias, mas também porque o biometano vai poder transformar todo o setor de logística terrestre e aérea”, afirmou a presidente.

5º Fórum de Energias Renováveis

O fórum tem o objetivo de fazer uma discussão conjunta e ampliada de todas as fontes renováveis. “Vamos mesclar todas as fontes em todos os painéis, o que vai trazer também essa transversalidade que vem sendo tão solicitada. Vamos mostrar o impacto positivo em diversos setores, não só ficar fechado aqui nos setores de energia”, adiantou Daniela.

As inscrições para assistir ao 5º Fórum de Energias Renováveis são gratuitas e estão disponíveis na plataforma Sympla. Os interessados devem garantir a presença pois as vagas são limitadas.

Local: Teatro CIEE-RS Banrisul, Rua Dom Pedro II, 861, em Porto Alegre - RS

O evento também terá transmissão ao vivo no Youtube do Correio do Povo.

Ampliação da capacidade instalada no RS

Segundo o Sindienergia-RS, o estado tem necessidade de crescer em capacidade instalada de energias renováveis em pelo menos 30% no menor prazo possível. Com esse aumento, o estado alcançaria a autosficiencia energética.

“Precisamos parar de importar energia. Não tem sentido o estado que tem o maior nível de industrialização do país importar 30% da sua demanda. É ⅓ da necessidade de energia que a gente importa, se a gente produzir aqui a gente está incentivando indústria local, educação local, arrecadação de impostos”, defendeu a presidente do Sindienergia-RS.

Ainda de acordo com a presidente do sindicato, a capacidade instalada do RS precisa crescer ainda mais a longo prazo, tendo em vista o desenvolvimento de alguns setores industriais eletrointensivos previstos para o estado.

“Quando a gente pensa em Data Centers que estão vindo para cá, que também não vão vir tudo de uma vez, não é 15GW de uma vez, isso vai escalonar. E o crescimento energético do RS precisa continuar sendo escalonado”, destacou.

Para Daniela, o crescimento contínuo da capacidade energética instalada é importante para garantir a segurança de fornecimento elétrico no estado e promove o barateamento de custos de transmissão a longo prazo. “Estamos mais próximos aqui do nosso consumo e do consumo do maior centro de carga do Brasil, que é a região Sudeste”, explicou.

“A gente não vai se limitar a Data Centers. Data Center realmente é um gigante de consumo, a escala de necessidade final dele é de 15 GW, é maior que o consumo do estado hoje. Mas a gente está vendo vários outros setores que estão crescendo”, contextualizou Daniela.

Correio do Povo

Lee Jae Myung é declarado presidente na Coreia do Sul

 Candidato de centro-esquerda venceu eleições antecipadas, após impeachment do conservador Yoon Suk Yeol

Lee Jae Myung projetou buscar união do país | Foto: Anthony Wallace / AFP / CP


O candidato de centro-esquerda Lee Jae Myung foi declarado nesta quarta-feira presidente da Coreia do Sul, após vencer uma eleição antecipada, e vai assumir imediatamente o comando do país. "A Comissão Nacional Eleitoral declara Lee Jae-myung, do Partido Democrático, presidente eleito", anunciou o presidente do órgão eleitoral, Roh Tae-ak. Lee venceu com folga o candidato conservador Kim Moon-soo, do partido do líder deposto Yoon Suk Yeol.

Por ter se tratado de uma votação antecipada, o início do governo Lee será imediato. "Aceito humildemente a escolha do povo. Parabéns ao candidato eleito", disse Kim em Seul. O novo presidente da Coreia do Sul prometeu "não frustrar as expectativas do povo" e pediu a união do país, extremamente polarizado. "Pode ser que tenhamos pontos de vista diferentes, posições diferentes e usemos cores diferentes durante um tempo. Mas, hoje, somos o mesmo povo orgulhoso desta grande nação. Caminhemos juntos", disse o político de 61 anos a seus apoiadores.

Lee também prometeu "continuar o diálogo, a comunicação e a cooperação" com a Coreia do Norte, "para buscar um caminho rumo à coexistência pacífica e à prosperidade compartilhada". As relações entre as duas Coreias, que permanecem tecnicamente em guerra, deterioraram-se nos últimos anos, em meio ao armamentismo crescente de Pyongyang.

Lee, que quase morreu no ano passado, após ser esfaqueado na rua por um de seus detratores, discursou protegido por um vidro à prova de balas e um forte contingente policial. Ele deve começar seu primeiro dia no cargo com o tradicional informe do alto comando militar que confirma formalmente a transferência do controle operacional do país.

O premier do Japão, Shigeru Ishiba, disse que deseja "energizar" a cooperação do seu país com a Coreia do Sul, bem como entre os dois países asiáticos e os Estados Unidos. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, parabenizou Lee e disse que os dois países "compartilham um compromisso sólido" com a sua aliança, baseada no Tratado de Defesa Mútua, em "valores compartilhados e em laços econômicos profundos".

Os sul-coreanos compareceram em massa às urnas para eleger o novo chefe de Estado e pôr fim a seis meses de caos político. Lee enfrentará vários problemas, entre eles a desordem causada pelas tarifas americanas sobre o comércio internacional, que atingiram a economia exportadora da Coreia do Sul. Também terá que lidar com uma das menores taxas de natalidade do mundo e a beligerância crescente da Coreia do Norte.

AFP e Correio do Povo