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Gastão de Orléans: O Conde d'Eu e seu Legado na História do Brasil

Gastão de Orléans, Conde d'Eu, foi um nobre francês que desempenhou um papel significativo na história do Brasil. Ele se casou com a Princesa Isabel, filha do Imperador Dom Pedro II, e juntos tiveram um papel importante na abolição da escravidão no Brasil.

Vida e Origens:

Nascido em Neuilly-sur-Seine, França, em 28 de abril de 1842, Gastão era neto do rei Luís Filipe I da França.
Sua linhagem nobre o preparou para um papel de destaque na sociedade europeia, mas foi no Brasil que ele encontraria seu destino.

Casamento e Vida no Brasil:

Em 1864, casou-se com a Princesa Isabel, unindo-se à família imperial brasileira.
O casamento foi parte de uma estratégia política para fortalecer os laços entre a família imperial brasileira e a realeza europeia.

Guerra do Paraguai:

Gastão de Orléans teve um papel militar importante durante a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Ele assumiu o comando das forças brasileiras em 1869, substituindo o Duque de Caxias, e liderou o exército na fase final do conflito.
Sua liderança foi controversa, mas ele é reconhecido por ter comandado o exercito na fase final da guerra.

Abolição da Escravidão:

Embora a Princesa Isabel seja mais conhecida por sua assinatura da Lei Áurea em 1888, o Conde d'Eu também desempenhou um papel de apoio nesse processo histórico.
Ele era um defensor da abolição e influenciou a princesa em suas decisões.

Exílio e Últimos Anos:

Com a Proclamação da República em 1889, a família imperial foi exilada do Brasil.
Gastão de Orléans passou o resto de sua vida na Europa, onde faleceu em 1922.

Importância Histórica:

A importância histórica do Conde d'Eu reside em seu papel na Guerra do Paraguai e em seu apoio à abolição da escravidão no Brasil.
Seu casamento com a Princesa Isabel o colocou no centro dos eventos históricos do Brasil no final do século XIX.
Apesar de ser uma figura controversa, teve um papel importante no fim da Guerra do Paraguai.

Glauto Lisboa Melo Junior toma posse como novo superintendente da Conab no RS

Ele volta ao cargo que ocupou entre 2011 e 2016 e destaca compromisso de garantir abastecimento e segurança alimentar para a população

Cerimônia de posse contou com a participação do diretor-presidente da Conab, João Edgar Pretto | Foto: Mauro Schaefer

Depois de comandar a Superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Rio Grande do Sul entre 2011 e 2016, Glauto Lisboa Melo Junior foi oficialmente empossado para um novo mandato nesta sexta-feira. A cerimônia solene foi realizada no auditório do prédio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em Porto Alegre e contou com a participação do diretor-presidente da Conab, João Edgar Pretto.

Em seu discurso de posse, o novo superintendente destacou os avanços feitos pela companhia desde que foi criada, em 1990, garantindo o abastecimento e a segurança alimentar para os brasileiros. Glauto Lisboa Melo Junior é empregado de carreira da Conab e atua desde 2008 na companhia, começando como procurador. Nos últimos anos, ele estava se dedicando à especializações em instituições internacionais.

“Este é um momento muito especial pois, no próximo mês, a Conab completa 35 anos. Tenho a honra de assumir a superintendência nesta ocasião tão significativa. Nosso caminho nem sempre foi fácil. Enfrentamos diversas tentativas desenfreadas de desmonte. Mas, ainda assim, resistimos. A Conab não pertence a governos, mas ao Brasil. Tenho a pela convicção de que a companhia continuará sendo essencial como um pilar para o desenvolvimento do país”, afirmou.

Já o diretor-presidente da Conab, João Edgar Pretto, salientou que a capacidade de trabalho e experiência jurídica de Melo Júnior será fundamental para os desafios que a companhia terá pela frente. “Nós tomamos essa decisão por conta da segurança que o Glauto nos traz, de fazer acontecer dentro das muitas normas que temos de cumprir. Ele saiu em 2016 e, depois disso, a Conab passou por um processo de desmonte e desvalorização. Eram mais de 5 mil funcionários e agora são 3,4 mil. Agora, a companhia está voltando a cumprir com a sua missão, que é garantir o abastecimento e que ninguém passe fome nesse país”, finalizou.

Correio do Povo

Bolsa avança 2,64% e dólar recua a R$ 5,74

Estímulo ao consumo na China e receio com tarifas de Trump são fatores da queda do dólar

Moeda encerra a semana com perdas de 0,81%. | Foto: Colin Watts / Unsplash

Os estímulos ao consumo na China e o acordo alcançado na Alemanha para o aumento do endividamento do país pesaram ontem mais que os receios com as tarifas de Donald Trump e as incertezas sobre o fim da guerra na Ucrânia, e as Bolsas encerraram a semana em alta ao redor do mundo, enquanto o dólar se enfraqueceu em relação às demais moedas. Aqui, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações da B3, fechou com alta de 2,64%, aos 128.957 pontos, na máxima do ano.

Foi a terceira alta seguida da Bolsa brasileira, com destaque para as ações da Vale ON, que subiram 3,28%; Petrobras ON, com 3,90%, e PN, com 3,08%; e Itaú PN, que avançaram 3,25%. "O dia foi de propensão a risco desde a sessão asiática, com a expectativa por novos estímulos na China, e possibilidade de anúncio na semana que vem, o que contribui para o desempenho das commodities e de emergentes como o Brasil", avaliou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

As Bolsas americanas também subiram: o S&P 500 avançou 2,13%; Dow Jones, 1,65%; e Nasdaq, 2,61%.

Dólar

O dólar registrou uma queda firme ontem e voltou a fechar abaixo da linha de R$ 5,75, em um dia marcado pela forte valorização de divisas emergentes e de países exportadores de commodities. O real, aliás, teve o melhor desempenho entre as principais moedas globais. No mercado de câmbio brasileiro, a moeda americana encerrou o dia em baixa de 0,98% ante o real, cotada a R$ 5,74. Assim, o dólar termina a semana com perdas de 0,81%.

A desvalorização chega a 2,92% nos seis primeiros pregões de março. "A promessa de novos estímulos pela China, a serem anunciados na semana que vem, levantou o mercado de commodities e deu força para divisas emergentes", afirmou o gerente da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, acrescentando que o superávit do setor público consolidado em janeiro, acima das expectativas, também ajudou o real.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Com tempo firme e temperaturas amenas, RS terá sábado típico de outono

Sol aparece entre nuvens em todo o estado e mínimas ficam abaixo dos 10ºC em algumas regiões

Em Porto Alegre, o sol aparece entre nuvens e a temperaturas variam entre os 17ºC e os 26ºC | Foto: Joel Vargas / PMPA / CP

O ar frio se espalha pelo território gaúcho neste sábado. As temperaturas caem um pouco e as mínimas chegam a ficar abaixo dos 10°C em algumas áreas. Nos campos de Cima da serra a mínima poderá oscilar ao redor de 5°C.

Na grande maioria das áreas o vento predomina do quadrante sul com ar seco garantindo tempo aberto e proveitoso. Na faixa leste, o vento associado ao ciclone no mar leva umidade e gera nuvens com possibilidade de chuva esparsa, sobretudo, em cidades do litoral e no entorno da lagoa dos Patos.

O mar fica agitado por conta do ciclone em alto mar. Amanhã as nuvens predominam na faixa Leste com tempo firme e ensolarado no interior. Durante a tarde, a temperatura sobe, principalmente no Oeste.

Em Porto Alegre, o sol aparece entre nuvens e a temperaturas variam entre os 17ºC e os 26ºC.

Mínimas e máximas pelo RS:

São José dos Ausentes 6ºC / 19ºC

Caxias do Sul 13ºC / 21ºC

Santa Cruz 14ºC / 28ºC

Bagé 11ºC / 26ºC

Torres 20ºC / 25ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

PGR arquiva denúncias contra Janja por gastos em viagens

Procuradoria salientou papel social desempenhado pelas primeiras-damas em missões internacionais

Primeira-dama evitou algumas viagens após críticas | Foto: Fernando Frazão / ABr / Divulgação CP

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, arquivou todas as denúncias feitas pela oposição contra Rosângela da Silva, a Janja, que questionavam e pediam investigações sobre os gastos da primeira-dama em viagens internacionais. “As representações oferecidas não expõem elementos de desvio de recursos públicos, mas juízos de inconformismo com custos de atividades, ao que se nota, tornados públicos, como devido. Não se tem aqui tema de legalidade apurável no âmbito da competência do Ministério Público”, diz trecho da decisão.

Gonet afirmou ainda que a participação de Janja nos eventos oficiais é prevista e que o presidente da República pode delegar ao cônjuge esse tipo de ato protocolar, quando propiciarem 'melhores resultados diplomáticos'. O procurador-geral da República citou como exemplo a mulher do ex-presidente Getúlio Vargas, afirmando que não há novidade na atuação de Janja. 'É inegável, além disso, a consolidação da tradição no Brasil e em outros tantos países do papel social desempenhado pelas suas assim chamadas primeiras-damas. Entre nós, lembre-se, a mero título exemplificativo, de Darcy Vargas, mulher do presidente Getúlio Vargas, a quem se liga a criação e a direção da Legião Brasileira de Assistência (LBA), de fins assistenciais', escreveu.

Parlamentares de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionaram tanto a Controladoria-Geral da União (CGU) quanto o Tribunal de Contas da União (TCU) para que investigassem as viagens internacionais de Janja, com passagens na classe executiva. Em fevereiro, a primeira-dama esteve em Roma, na Itália, onde participou de eventos do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e se encontrou com o Papa Francisco. As passagens de ida e volta da primeira-dama custaram R$ 34,1 mil.

Janja costuma ser alvo de críticas tanto pelas viagens internacionais representando o Brasil, como por não ter um cargo formal no governo, mas utilizar estrutura e verbas públicas. O ‘gabinete informal' gerido pela primeira-dama tem pelo menos 12 integrantes, e já gastou ao menos R$ 1,2 milhão em viagens desde o começo do terceiro mandato de Lula.

As críticas provocaram mudanças no comportamento da primeira-dama, como, por exemplo, passar a divulgar seus compromissos nas redes sociais. Janja também desistiu de viajar a Nova York, nesta semana, para chefiar a delegação brasileira e discursar representando o Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).

Estadão Conteúdo e Correio do Povo