Senado teve só um dia de trabalho este ano

 O pagador de impostos já bancou mais de R$733 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais este ano, de acordo com o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, mas, enquanto isso, no Senado, houve apenas um dia de trabalho. E não inclui a eleição para os novos presidentes e integrantes das mesas diretoras das casas do Congresso, realizada no sábado 1º de fevereiro, como determina a Constituição.


São uns folgados


O plenário do Senado realizou só uma sessão deliberativa, dia 19. No dia 20, fez sessão para comemorar aniversário de uma consultoria.


Pouco melhor


A Câmara realizou em fevereiro seis sessões deliberativas presenciais, para votação de projetos pouco relevantes, e cinco “semipresenciais”.


Interesse único


O destaque do mês foi o rateio de cargos no Senado e na Câmara, onde o ano só irá começar na próxima terça (11), após o feriadão do Carnaval.


Diário do Poder

Correios repetem prejuízo em fevereiro e acumulam rombo de R$1 bilhão em dois meses

 

Correios do Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Cláudio Humberto

Aos trancos e barrancos, a atual gestão da estatal Correios fechou mais um mês sob impressionante resultado negativo em suas contas. De acordo com indicadores e levantamento internos, aos quais esta coluna teve acesso, a empresa registrou outra vez prejuízo de cerca de meio bilhão de reais em fevereiro, resultado semelhante ao rombo verificado no primeiro mês do ano. Para piorar, a receita estimada em fevereiro, de R$1,2 bilhão, é bem inferior à receita de R$1,4 bilhão em janeiro. Veja:


Rombo de R$5 bi


Estimativa otimista dos técnicos aponta para prejuízo de mais de R$5 bilhões ao final de 2025, quase 40% maior que o rombo do ano passado.


Malddad custou caro


A diretoria dos Correios atribuiu o prejuízo de R$3,2 bilhões em 2024 à “taxação das blusinhas” pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda).


Tabuada neles


Ministro sabe fazer Malddad, mas não sabe fazer contas: taxar pobre que compra blusinhas rendeu R$1,4 bilhão. E gerou rombo de R$3,2 bilhões.


O fim do caminho


Além do rombo de R$500 milhões de janeiro, a coluna revelou também em primeira mão que os Correios negocia contrair dívidas de R$4,7 bi.

Diário do Poder

China suspende compras de três frigoríficos brasileiros

 Medida abrange empresas localizadas em Goiás, Minas Gerais e São Paulo

As empresas envolvidas já foram notificadas e estão adotando medidas corretivas para atender às exigências das autoridades chinesas, informou a Abiec | Foto: Jaelson Lucas /AEN / CP


A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) confirmou à Agência Estado a suspensão temporária de importação de carne bovina de três empresas brasileiras pela China. A medida, que passou a vigorar nesta segunda-feira, dia 3, abrange uma unidade da JBS em Mozarlândia (Goiás), uma da Frisa em Nanuque (Minas Gerais) e uma da Bon Mart em Presidente Prudente (São Paulo).

Em nota, a associação informou que a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) realizou auditorias remotas em três estabelecimentos exportadores de carne bovina do Brasil, dois da Argentina, um do Uruguai e um da Mongólia. “Em todos os casos, foram identificadas não conformidades em relação aos requisitos chineses para o registro de estabelecimentos estrangeiros”, diz a entidade que representa os frigoríficos.

As empresas envolvidas já foram notificadas e estão adotando medidas corretivas para atender às exigências das autoridades chinesas, informou a Abiec. A associação destacou, ainda, que os demais estabelecimentos habilitados seguem operando normalmente e que, juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa), segue em diálogo com as autoridades competentes “para garantir a rápida resolução da questão”.

Procurada, a JBS afirmou que, por ser um tema setorial, o assunto está sendo tratado diretamente pela Abiec.

Correio do Povo

Grêmio: Quinteros pode ser denunciado no TJD-RS por conceder entrevista coletiva após expulsão; entenda o caso

 Treinador tricolor descumpriu o artigo 34 do Campeonato Gaúcho

Quinteros pode se complicar no TJD-RS | Foto: Fabiano do Amaral


Além de ser denunciado pela agressão ao atacante Ênio, do Juventude, no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS), Gustavo Quinteros pode responder também pela entrevista coletiva concedida no Alfredo Jaconi após a classificação do Grêmio sobre o Juventude, pela semifinal do Estadual. O treinador descumpriu o artigo 34 do Campeonato Gaúcho, que fala em “atleta ou membro da comissão técnica que for expulso não pode comparecer à coletiva de imprensa”.

“O atleta ou membro de comissão técnica que for advertido com 1 (um) cartão amarelo e, posteriormente, foi expulsão com a exibição do 2° (segundo) cartão amarelo na mesma partida ou se for advertido com o recebimento do cartão vermelho direto na mesma partida deverá se retirar em direção ao vestiário, não podendo acessar nenhuma outra parte do vestiário, nem se comunicar, por qualquer meio, com qualquer pessoa envolvida na partida, nem comparecer à coletiva de imprensa ou qualquer outra atividade de mídia realizada no interior do estádio, sob pena do clube infrator sujeitar-se às penalidades aplicadas pelo TJD/RS e previstas na legislação despertiva”, diz o artigo.

De acordo com a assessoria do Grêmio, a liberação para Quinteros falar com os jornalistas teria vindo do delegado da partida, Marcos Caduri. Porém, em contato com os repórteres Paulo Nunes e Cristiano Silva, da Rádio Guaíba, Caduri negou que tenha autorizado. Segundo ele, o responsável seria o supervisor de imprensa Álvaro Nunes, que, por sua vez, explicou que não foi procurado pelo Tricolor e que, após a partida, já havia deixado o Alfredo Jaconi.

Procurado pela Rádio Guaíba, o presidente da FGF, Luciano Hocsman, informou que não sabe o que aconteceu e que o caso será analisado internamente. O TJD-RS vai analisar as ocorrências a partir desta quarta-feira, quando volta do recesso de Carnaval.

Correio do Povo

Pedro Pablo Ramírez: O General que Preparou o Caminho para o Peronismo na Argentina

 


Pedro Pablo Ramírez (1884-1962) foi um militar e político argentino que serviu como Presidente da Argentina de 1943 a 1944. Ele assumiu o poder após o Golpe de Estado de 1943, que derrubou o presidente Ramón Castillo, encerrando a chamada "Década Infame", um período marcado por corrupção eleitoral e forte influência britânica na economia argentina.

🔹 Importância Histórica

  1. Golpe de 1943 e o fim da Década Infame

    • O golpe que levou Ramírez ao poder foi realizado por um grupo militar conhecido como GOU (Grupo de Oficiales Unidos), do qual participava Juan Domingo Perón.
    • Esse evento marcou o início de profundas mudanças políticas na Argentina, que culminariam no peronismo anos depois.
  2. Neutralidade na Segunda Guerra Mundial

    • Durante sua presidência, Ramírez enfrentou pressões internas e externas sobre a posição da Argentina na Segunda Guerra Mundial.
    • Inicialmente, manteve uma posição neutra, mas acabou rompendo relações diplomáticas com o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) em janeiro de 1944, devido à pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido.
  3. Ascensão de Juan Domingo Perón

    • Seu governo abriu espaço para o crescimento da influência de Perón, que na época era Secretário do Trabalho e Previdência.
    • Perón começou a implementar políticas voltadas para os trabalhadores, ganhando grande apoio popular.
  4. Queda e sucessão

    • Em 1944, Ramírez foi afastado por seus próprios aliados militares devido à sua postura hesitante em relação à guerra e foi substituído pelo general Edelmiro Julián Farrel.
    • Esse evento fortaleceu ainda mais Perón, que eventualmente se tornaria presidente em 1946.

🔹 Legado

Embora tenha sido um presidente de curta duração, Pedro Pablo Ramírez desempenhou um papel crucial na transição política da Argentina. Seu governo marcou o início do fim do sistema oligárquico e abriu caminho para as reformas trabalhistas e sociais que seriam aprofundadas pelo peronismo.

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Veja como funciona o processo de descarte de urnas eletrônicas desatualizadas

 TSE iniciou descarte de mais de 195 mil urnas do modelo UE 2009



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o descarte de 195.227 urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil - estimada em cerca de dez anos ou seis eleições.

O processo, que integra o Plano de Logística Sustentável (PLS), teve início em agosto do ano passado, com a retirada dos primeiros equipamentos. A desmontagem das urnas envolve a separação de materiais como metais, plásticos e placas eletrônicas. Em seguida, os componentes são triturados para descaracterização.

De acordo com o TSE, 98% dos materiais são reaproveitados, enquanto o restante é destinado a aterros sanitários certificados, seguindo as normas ambientais. O descarte está sendo realizado pela empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, em Guarulhos (SP), sob auditoria de servidores do TSE para garantir segurança e transparência.

Até o momento, aproximadamente 52% das urnas já foram processadas. A empresa tem até junho de 2025 para concluir o trabalho. Ao todo, as urnas descartadas somam 1.873.940 quilos, incluindo baterias e outros componentes.

'Esses procedimentos exigidos garantem uma destinação ambientalmente adequada. Também aprimoram os objetivos estratégicos de políticas e práticas de sustentabilidade da Justiça Eleitoral, que prima pela promoção da coleta seletiva, com estímulo à redução do consumo e da produção de resíduos, bem como ao reuso e à reciclagem de materiais', destaca a Justiça Eleitoral.

A urna eletrônica está em uso no Brasil desde 1996. Os equipamentos são armazenadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada uma das 27 unidades da federação.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

STF confirma, por unanimidade, decisão de Dino que liberou emendas parlamentares

 Ministros aprovaram plano de trabalho apresentado por Executivo e Legislativo para dar mais transparência e rastreabilidade às emendas



O Supremo Tribunal Federal confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Flávio Dino que destravou as emendas parlamentares. Todos os dez ministros concordaram com Dino na decisão que aprovou o plano de trabalho apresentado pelo Executivo e Legislativo para dar mais transparência e rastreabilidade às emendas.

O julgamento acontece pelo plenário virtual do STF (modalidade de julgamento em que os ministros protocolam seus votos no sistema do Supremo, sem que haja uma sessão para a leitura individual do posicionamento de cada ministro). Apesar de o julgamento só se encerrar em 5 de março, todos os 11 ministros já se posicionaram no caso.

Nos julgamentos no plenário virtual, os ministros podem apenas concordar com o relator ou divulgar um voto próprio. O ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, foi um dos que publicou o voto escrito. Ele afirmou que o plano de trabalho apresentado pelo Executivo e Legislativo indica uma "aprendizagem institucional" de conciliar a realidade política e administrativa do orçamento público com o cumprimento da Constituição.

Ele também avaliou que, na relatoria de Dino, o processo sobre emendas "assumiu, de modo adequado, feições dialógicas e colaborativas, chamando-se todos os órgãos envolvidos a apresentarem explicações sobre a realidade das execuções de emendas parlamentares".

Para Moraes, os esforços de conciliação resultaram no "amadurecimento" de critérios e procedimentos para a execução das emendas que, em geral, "atentam para os vetores principiológicos afirmados pela Corte".

O ministro ainda ressaltou que a homologação do plano de trabalho não interfere em "providências relacionadas a fatos concretos, em apuração nessa Corte". O Supremo tem cerca de 80 inquéritos que apuram suspeitas de irregularidades na destinação das emendas parlamentares.

O ministro André Mendonça, o último a acompanhar o voto de Flávio Dino, também fez ponderações. Em seu voto, o ministro reiterou as observações feitas no julgamento realizado em dezembro do ano passado pelo STF. Na oportunidade, Mendonça ressaltou a "elevada relevância" do princípio da transparência e o "caráter imprescindível" da rastreabilidade das emendas parlamentares.

A decisão de Dino foi proferida na última quarta-feira, 26, após o Executivo e Legislativo apresentarem um plano de trabalho conjunto para dar mais transparência e rastreabilidade aos repasses. As emendas seguem bloqueadas em algumas situações, como recursos destinados à saúde que não estejam em contas específicas, "emendas Pix" sem plano de trabalho aprovado e emendas de comissão e de bancada aprovadas sem identificação da autoria.

O plano de trabalho encerra um impasse entre os Poderes que se arrastava desde agosto do ano passado, quando o Supremo bloqueou a execução de todas as emendas impositivas. Em dezembro, Dino chegou a autorizar o pagamento de parte dos recursos, mas com exigências que desagradaram os parlamentares. Agora, o Congresso cedeu em um dos pontos mais sensíveis: a identificação dos autores das emendas de comissão e de relator.

"Ao observar o caminho percorrido, constato avanços relevantes no que se refere à promoção da transparência e da rastreabilidade na execução de emendas parlamentares", disse Dino na decisão. Entre os principais resultados já alcançados, ele elencou a reformulação do Portal da Transparência, a abertura de contas específicas para transferências fundo a fundo de recursos para a saúde e a realização de auditorias pela CGU e pelo TCU.

Como mostrou o Estadão, o governo Lula e o Congresso apresentaram um plano para destravar as emendas. O documento apresenta algumas falhas admitidas pelos próprios autores que ainda não foram solucionadas. Dois pontos se destacam: o Executivo e o Legislativo prometem dizer no que será gasto o dinheiro das emendas Pix e revelar o nome dos parlamentares beneficiados pelo orçamento secreto e pelas emendas de comissão, que herdaram parte do esquema - e só depois o dinheiro cairia na conta dos Estados e municípios beneficiados.

No caso da emenda Pix, de seis em cada dez avaliações feitas pelos ministérios nessas transferências, as informações apresentadas pelos municípios não dão conta de informar o básico: no que o dinheiro foi ou será gasto, segundo relatório do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos enviado junto com o plano para o STF.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Capivaras chamam atenção de veranistas em Torres

 Animais cruzam avenida como se ignorassem a presença de veículos e pedestres

Presença dos animais na beira do Rio Mampituba atraiu a atenção de veranistas | Foto: Mauro Schaefer


Algumas são grandes, outras ainda filhotes, mas por onde passam despertam a curiosidade de moradores e turistas em Torres, no Litoral Norte. Uma placa, bem às margens do Rio Mampituba, indica a presença das capivaras. No entanto, nem sempre quem circula pelo local tem a sorte de vê-las. Quando aparecem, tornam-se uma atração à parte, interrompendo até mesmo o fluxo de pedestres e veículos que param para observá-las.

Destemidas, as capivaras cruzam a avenida Cristóvão Colombo como se ignorassem o movimento de veículos e de pessoas. Recentemente, um grupo foi flagrado enquanto seguia sua rotina perto do rio. Com filhotes e adultos misturados, o bando despertou a atenção de quem passava. Pessoas pararam para fotografar, algumas chegaram perto, e teve até quem aproveitasse para passar a mão nos menores.

A secretária Gislaine Lorenzoni, de 54 anos, estava entre os que se surpreenderam com o encontro. “De perto, nunca tinha visto capivaras. Mas como vemos muitas notícias que falam da presença delas, sabia que era verdade. Quando dobramos a esquina, eu disse que queria chegar perto. Só não passei a mão porque acho que não pode”, comentou.

Já Itamar Matias, de 43 anos, que estava a caminho da praia, resolveu parar para registrar o momento. “Nunca tinha visto uma capivara de perto. Fiquei cabreiro de passar a mão, mas tomei coragem e resolvi filmar pra mostrar pra minha filha”, relatou. Ele ainda admitiu que sentiu certo receio, mas que, por serem filhotes, resolveu se aproximar um pouco mais.

A presença das capivaras é comum em áreas próximas a lagoas e rios do Litoral Norte. Apesar da aparência dócil, especialistas e as próprias placas de sinalização presentes no local alertam para a importância de manter distância, já que os animais podem reagir ao contato humano. Além disso, elas podem transmitir doenças contagiosas aos humanos.

No Litoral, os flagrantes das capivaras não se limitam apenas às margens do Mampituba. Neste veraneio, uma delas foi vista tomando banho no mar de Imbé, surpreendendo banhistas. Embora seja raro encontrá-las na água salgada, a cena também chamou a atenção dos veranistas, na ocasião, que se aglomeraram para fotografá-las.

FAMILIA DE CAPIVARA CHAMA ATENÇÃO DE VERANISTAS EM TORRES Mauro Schaefer


Correio do Povo

Mandato de Dilma no banco do Brics tem metas atrasadas, relatos de assédio moral e alta rotatividade

 

RS repete calor acima dos 40ºC nesta terça-feira

 Porto Alegre deve ter sol forte e temperaturas entre 23ºC e 38ºC

Pontos do Centro, Noroeste e Oeste do estado podem atingir marcas de 40ºC a 41ºC à tarde | Foto: Maria Eduarda Fortes


Rio Grande do Sul terá nesta terça-feira, 4, mais um dia de calor extremo. Grande parte do estado volta a superar os 35ºC à tarde com a manutenção da massa de ar quente sobre o território gaúcho. O calor, inclusive, aumenta em pontos do Centro para o Noroeste e o Oeste do estado com marcas à tarde de 40ºC a 41ºC.

sol predomina mais uma vez com amplos períodos de céu claro na maioria das localidades e nuvens esparsas em parte do estado. Os índices ultravioleta vão estar extremos, assim se recomenda expressamente o uso de protetor solar durante a manhã e a tarde.

Confira as temperaturas em cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina



MetSul Meteorologia e Correio do Povo