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Ponto Crítico

Ponto Crítico

A POSTURA DA MÍDIA -SOCIALISTA-

XIX - 058/19 - 03/ 01/ 2020

POSTURA DA MÍDIA -EM GERAL-

Mais do que sabido,  uma das grandes queixas que a maioria, senão totalidade, dos eleitores de Jair Bolsonaro manifestou, ao longo do primeiro ano de mandato do presidente, diz respeito à postura notoriamente sempre mal-intencionada da MÍDIA - EM GERAL -.

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TÓRRIDA PAIXÃO PELO SOCIALISMO

Pois, mesmo que muita gente entenda que esta queixa dos eleitores é carregada de grande exagero, uma coisa que ninguém, de sã consciência e razoável capacidade de discernimento, pode deixar de reconhecer é que a mídia -em geral- nutre, desde sempre, uma tórrida e escancarada paixão pelo SOCIALISMO.

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FORMAS UTILIZADAS PARA COMBATER AS BOAS MEDIDAS

Como o governo Bolsonaro, pelas boas mãos e mentes das equipes técnicas que estão a frente, principalmente, dos ministérios da Economia e da Infraestrutura, vem propondo corretas medidas e/ou decisões de cunho -LIBERAL-, a mídia -em geral-, por ser SOCIALISTA de corpo e alma, desde a posse do presidente adotou duas  formas principais para combater as pretensões LIBERAIS do governo:

1- demonizar as propostas; e/ou

2- esconder dos leitores, ouvintes e telespectadores tudo que for possível. 

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ALEXANDRE GARCIA

A propósito, o jornalista Alexandre Garcia, em artigo recentemente publicado na Gazeta do Povo, descreve esta má postura da mídia -em geral- de maneira singular ao se referir à maior ponte ferroviária da América Latina, de quase 3 quilômetros de extensão, atravessando o Rio São Francisco, para a ferrovia Leste-Oeste, que vai ligar a Norte-Sul com o porto baiano de Ilhéus.

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O BOM A GENTE ESCONDE; O RUIM A GENTE MOSTRA

Diz Garcia: - Se antes éramos destinatários de -O QUE É RUIM, A GENTE ESCONDE; O QUE É BOM A GENTE MOSTRA- (lembrando a frase do ministro Ricúpero, da Fazenda, em 1994), neste ano parece que fomos vítimas de um - O QUE É BOM, A GENTE ESCONDE; O QUE É RUIM, A GENTE MOSTRA. Mais: o SE NÃO HOUVER RUIM, A GENTE INVENTA. 

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VELHA IDEOLOGIA FRACASSADA

O jornalista Alexandre Garcia completa com uma observação inegável que, a rigor, só a mídia SOCIALISTA releva:

- O otimismo voltou à economia e é o fator que impulsiona o investimento e o emprego. A propósito, até o desemprego serviu para estimular o brasileiro empreendedor, sem carteira assinada, com iniciativa própria, fornecedor de empresas, sem horário, dono do próprio nariz e de seu próprio faturamento. Fico pensando o quanto devem estar sofrendo os que apostam contra o giro da riqueza, que distribui bem-estar. Em geral são os mesmos sabichões, especialistas, que garantiam que o atual presidente não teria a menor chance nas eleições.
Imaginem quando todas as escolas deixarem de lado a VELHA IDEOLOGIA FRACASSADA e se empenharem no Português, na Matemática, nas Ciências – e não fizermos mais vexame no Pisa.  Pense nisso, olhando para trás para entrar mais imunizado neste 2020.

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MARKET PLACE

TEXTO DO JORNALISTA J. R. GUZZO -

Eis o texto do jornalista J.R. Guzzo, publicado na Gazeta do Povo, - SE 2020 FOR COMO 2019, JÁ SERÁ MUITO BOM

Avanços obtidos na economia são o principal legado de 2019, feito digno de ser festado com fogos de artifício.

Quer ter um bom 2020? Então peça um 2019, sem tirar nem pôr – ou melhor, sempre pode pôr alguma coisinha boa a mais, é claro, mas realmente não é preciso tirar nada do que se teve neste ano que acaba de se ir embora. O assunto, aqui, é o mundo das coisas públicas e capazes de influir na vida cotidiana do Brasil.

Em outros temas, cada um teve seus próprios momentos em 2019, e só cada um, naturalmente, pode dizer como foram – e se está no direito de desejar mais, ou muito mais, em 2020. Mas em termos daquilo que pode afetar a você como cidadão, e que depende em boa parte do que acontece no governo, na política e na sociedade em geral, dá perfeitamente para dizer que uma repetição deste ano vai estar de muito bom tamanho.

Chegamos ao fim de 2019 com índices mínimos de inflação, para padrões brasileiros – menos de 3,5% no ano, e sem nenhum sinal de que possa sair do controle no futuro visível. A taxa de juros está em 4,5% anuais, os mais baixos em mais de 30 anos, ou desde que se passou a manter um registro regular e oficial de sua evolução. É uma enormidade, em termos de avanço da economia do Brasil como um todo. A continuar assim – e um dos objetivos estratégicos mais vitais da política econômica do governo é continuar exatamente assim – começam a aparecer no horizonte coisas inéditas na vida de qualquer brasileiro. Se os juros continuarem a baixar, forçosamente eles estarão caminhando para se alinhar com a taxa de juros internacional – de 1% a 2% ao ano.

Isso quer dizer que vai acabar, simplesmente, o “dinheiro barato” dos BNDES e Bancos do Brasil da vida. Haverá um dinheiro só no sistema de crédito, disponível para todos que tiverem condições materiais de garantir os empréstimos que levantaram. As empresas brasileiras poderão se financiar com os mesmos custos de crédito que têm as suas concorrentes internacionais, e ganhar um elemento de competitividade que nunca tiveram – a não ser, é claro, que arrumassem o “dinheiro barato” ou levantassem empréstimos no exterior, correndo todo os riscos do câmbio. O governo deixará de tirar R$ 500 bilhões dos impostos, a cada ano, para pagar os juros da dívida pública – com juros cada vez mais baixos, os pagamentos também serão cada vez menores.

Se o mercado de trabalho repetir 2019, haverá 1 milhão a mais de novos empregos com carteira assinada em 2020. Se a safra deste ano for igual à do ano passado, a produção agrícola do Brasil vai bater um novo recorde. Se forem aprovadas reformas como a da Previdência, a economia salta dez casas para frente. Tudo isso é muito bom para o brasileiro comum – só é ruim para quem precisa que o governo dê errado. Esses sim; não querem nem ouvir falar de um outro 2019."

ESPAÇO PENSAR+ -

Eis o texto do pensador Roberto Rachewsky , - DIPLOMACIA É ISSO: QUEREM PAZ? TERÃO PAZ! ; QUEREM GUERRA? TERÃO GUERRA! -

Não existe governo mais inescrupuloso do que o iraniano. Governam baseados no terror contra judeus, contra americanos e também contra o seu próprio povo.

O governo iraniano esteve por trás da maioria das ações terroristas e belicosas ocorridas no mundo nas últimas décadas.

Os teocratas iranianos e seus cães-de-guarda levam sua ferocidade até onde a ira alcança. Foi assim em Buenos Aires na Argentina no ataque terrorista a AMIA.

Tem sido assim nos ataques contra Israel com o Hesbollah, o Hamas e a Jihad Islâmica.

Tem sido assim na destruição de sinagogas pelo mundo, de embaixadas americanas na África e na Ásia, como agora em Bagdá, e de poços de petróleo nas terras sauditas.

O QG do mal naquela região do sudoeste asiático tem endereço certo, a sede do governo iraniano em Teerã.

Desde os ataques de 11/09/2001, com George W. Bush e principalmente depois com Barack Obama, o governo americano resolveu retaliar contra inimigos da liberdade de menor importância, Afeganistão e Iraque.

Acusações nunca comprovadas da existência de armas de destruição em massa no arsenal de Sadam Hussein, a luta contra o Talibã e a cruzada contra o saudita Osama Bin Laden, serviram apenas para exercitar a máquina de guerra americana.

O grande inimigo de Israel e dos Estados Unidos no Oriente Médio era outro, muito mais importante, o Irã, cujo governo antes, durante e depois de Mahmoud Ahmadinejad tem como metas empurrar Israel para o mar e desenvolver armamento nuclear.

Donald Trump resolveu fazer o que era preciso para levar justiça onde ela não é bem-vinda.

Fez o que já deveria ter sido feito há muito tempo, aniquilou o cabeça da estrutura terrorista mantida pelo regime dos aiatolás.

Nenhum ser humano de bem na Terra sentirá saudades, ninguém com valores morais sólidos deve sentir pena.

FRASE DO DIA

O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.

Albert Einstein


A supremacia quântica

Um experimento do Google inaugurou uma nova era na computação. Entenda o tamanho da façanha – e até onde os computadores quânticos podem chegar.

Texto: Guilherme Eler | Design: Carlos Eduardo Hara | Edição: Bruno Vaiano | Ilustrações: Otávio Silveira

Em setembro de 2019, o Google alcançou a supremacia quântica. Você provavelmente ficou sabendo: o próprio Google dá uma lista de 15 mil jornais e sites que publicaram a notícia. O problema é que era segredo.

O anúncio aconteceu por acidente, sem a pompa que a gigante do Vale do Silício planejava. Um manuscrito preliminar descrevendo a façanha saiu sem querer no site da Nasa – provavelmente graças a algum funcionário desavisado da agência espacial americana.

Eles tiraram o documento do ar o mais rápido possível. Mas não rápido o suficiente para evitar a vigília do jornal britânico Financial Times, que monitorava em tempo real qualquer menção feita na web à expressão “supremacia quântica”.

Criada em 2011 pelo físico americano John Preskill, ela se refere ao momento em que um computador quântico executa uma tarefa que, de tão complexa, não poderia ser feita por uma máquina comum em tempo hábil. O computador quântico do Google se chama Sycamore.

Para testá-lo, a empresa bolou um exercício matemático que um supercomputador não quântico – como o Summit da IBM, o mais potente do planeta – demoraria 10 mil anos para cumprir. E aí foi ver quanto tempo o Sycamore leva para fazer a mesma coisa. Resultado? 3 minutos e 20 segundos.

Não pense que humilhar o Summit é pouca coisa. Inaugurado em 2018 no laboratório Nacional de Oak Ridge, ele tem o tamanho de duas quadras de basquete e 250 petabytes de HD. Essa engenhoca realiza até 200 trilhões de operações por segundo. Como é possível vencê-la?

O mundo quântico

A computação quântica é tão poderosa porque se aproveita da maneira estranha como a natureza opera na escala das menores coisas que existem: as partículas subatômicas – como os elétrons. Mas, antes de explicar o segredo por trás dessa nova tecnologia, é preciso entender como a computação clássica funciona.

Dá para pensar um computador tradicional como uma cidade cheia de ruas microscópicas, por onde circulam elétrons. Pela ação dos transistores, componentes eletrônicos que funcionam como guardas de trânsito, liberando e interrompendo a corrente elétrica, os elétrons vagam por esses microcircuitos.

Quando um usuário dá um comando qualquer ao computador, ele é interpretado pela máquina como uma sequência de zeros e uns – que correspondem a ligado ou desligado. Quando o comando recebido é um, é sinal de que deve haver fluxo de elétrons. Se é zero, nenhum elétron deve passar por ali. Essas unidades fundamentais de informação levam o nome de bits.

Pois bem. Enquanto a computação convencional obedece à lógica binária, a computação quântica funciona de outra forma. Bits quânticos, ou qubits,  podem ser tanto 0 zero quanto o um – e podem existir nos dois estados ao mesmo tempo. Essa propriedade é chamada de superposição – e é uma das coisas que tornam o mundo quântico tão estranho.

Para entender esse fenômeno, você pode imaginar um qubit como se fosse uma moeda. Se cara é um e coroa é zero, um estado entre esses dois seria como se a moeda estivesse girando de pé. Até que alguém encostasse nela, a tal moeda pode ser cara ou coroa ao mesmo tempo. Notou algo de familiar?

É a mesma história contada pelo gato de Schrödinger: até que alguém abra a caixa para observar o felino, ele pode estar vivo ou ter sido morto por um veneno. Tudo depende de um único átomo radioativo – que pode ou não ter decaído, abrindo um pote que libera a substância tóxica. Como, olhando de fora, não temos como saber o estado do átomo, em teoria o bichano se mantém vivo e morto ao mesmo tempo.

Hacker de Schrödinger

Entenda a mágica de um computador quântico com um exemplo banal: o que ele faz para descobrir a senha abaixo instantaneamente.

1. Como funciona o código binário
Cada letra, número e símbolo da senha é representado por uma sequência diferente de oito dígitos, que podem ser 0 ou 1. Ou seja: uma senha de seis caracteres tem 48 no código binário. Para descobri-la, o computador precisa testar todos os jeitos possíveis de combinar 48 zeros e uns.

2. O jeito clássico
Um computador tradicional testaria as possibilidades uma a uma, até chegar à correta – o que pode arrastar bastante o processo. São 1,06 trilhão de combinações possíveis.

3. O jeito quântico
Os computadores quânticos driblam a lógica. Como os qubits são 0 e 1 ao mesmo tempo, é possível testar todas as possibilidades de uma só vez. O problema é que é difícil construir uma máquina com muitos qubits.

O senhor dos anéis

Então beleza: um qubit é zero e um ao mesmo tempo. Assim, ele faz simultaneamente operações que os computadores comuns precisam fazer uma de cada vez [veja o gráfico abaixo]. Resta a questão: como isso é fisicamente possível? Como é o hardware que roda os qubits?

Ele é bem diferente de um amontoado de transistores colado em uma pastilha de silício – que é o que encontramos no recheio de uma máquina convencional. Para uma coisa assumir o papel de qubit, ela precisa ser capaz de se manter por algum tempo (mesmo que seja apenas uma fração de segundo) naquele estado de incerteza do gato de Schrödinger.

Os qubits do Google e da IBM (pois é, a IBM também investe pesado na tecnologia) são anéis microscópicos fabricados com materiais supercondutores. Os supercondutores são metais que, resfriados a uma temperatura baixíssima, conduzem corrente elétrica sem oferecer nenhuma resistência – daí o nome.

A corrente elétrica, por sua vez, é uma fila indiana de elétrons – que são partículas fundamentais minúsculas. A ideia, então, é que se você fizer um anel com um fio supercondutor e soltar elétrons para rodar nesse fio, eles vão rodar para sempre, sem parar. Lembre-se: resistência zero.

Os elétrons podem rodar tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário. Para onde eles vão? Você pode decidir. Basta atingi-los com um pulso de ondas eletromagnéticas. Se elas forem de uma certa frequência, os elétrons rodam no sentido horário. Se forem de outra frequência, no sentido anti-horário.

Aqui entra o pulo do gato (de Schrödinger): existem frequências intermediárias que deixam o anel confuso. Ele acaba entrando no tal estado de superposição quântica, em que os elétrons rodam nos dois sentidos ao mesmo tempo. Assim, o qubit pode ser lido como zero ou como um – o que for mais conveniente.

Os anéis não são a única solução. “Várias plataformas estão em desenvolvimento em empresas e universidades pelo mundo. Qual vai ganhar, ninguém sabe. Talvez o que seja equivalente aos nossos transistores atuais ainda esteja alguns anos à frente”, diz Udson Cabral Mendes, professor do Instituto de Física da UFG (Universidade Federal de Goiás). Certos computadores funcionam usando íons aprisionados, por exemplo. Mas a explicação desses métodos é ainda mais cabeluda que a dos anéis.

Um chip quântico com 53 qubits, como o do Google – eram 54 inicialmente, mas um dos anéis deu problema –tem capacidade de processar 253 (um número com 53 zeros) combinações ao mesmo tempo. Já é muito. Mas então, para ter computadores cada vez mais potentes, basta empilhar o maior número de qubits possível, certo?

Sim. Mas boa sorte fazendo isso. O fenômeno de superposição quântica é muito sensível. Dura apenas uma pequena fração de segundo. Depois disso, os qubits decidem para que lado vão rodar, e é preciso calibrar todo o sistema novamente.

Além disso, quanto mais perturbado pelo ambiente exterior uma máquina quântica é, mais suscetíveis a erros estão os resultados de um cálculo. Qualquer coisa que tente interagir com esse sistema – como luz, calor ou qualquer vibração – pode fazer com que qubits assumam uma das faces da moeda.

Para evitar interferências ao máximo, os computadores quânticos são mantidos em um ambiente extremamente controlado. A começar pela temperatura. Um chip quântico precisa operar próximo ao zero absoluto: -273 ºC. Só nessa friaca que os anéis se tornam supercondutores de elétrons. É preciso, também, que as partes mais sensíveis estejam isoladas em uma câmara selada, sem uma molécula de ar. Vácuo, mais vazio que o vácuo do espaço.

“O difícil não é fazer novos qubits em laboratório, mas sim controlá-los”, explica Francisco Rouxinol, coordenador do Laboratório de Física em Circuitos Supercondutores para Dispositivos Quânticos da Unicamp.

O pesquisador lidera o projeto que, até o início de 2021, pretende fazer funcionar o primeiro dispositivo com qubits supercondutores do país. No começo, o modelo vai operar com até 3 qubits. “Precisamos, primeiro, demonstrar que temos controle sobre essa tecnologia. Só depois começar a montar um número maior de qubits.”

Só o começo

Após o vazamento do Financial Times, o Google não se pronunciou sobre o caso por semanas. Foi só em outubro de 2019 que a empresa publicou um artigo no periódico Nature detalhando o feito.

Antes mesmo de ouvir a versão oficial, porém, a IBM se apressou em jogar areia na farofa quântica do concorrente. Eles afirmam que, com alguns ajustes, conseguiriam fazer o supercomputador convencional Summit dar conta do recado em não mais que dois dias e meio. Nada de 10 mil anos. A vantagem do computador quântico não seria tão grande.

Não é a primeira vez que a IBM coloca em xeque um anúncio sobre computação quântica do Google. Em 2017, cientistas da empresa anunciaram que um processador de 49 qubits poderia garantir a sonhada supremacia ao final daquele ano – a IBM questionou, publicando por conta própria novos resultados, que obrigaram os pesquisadores do Google a rever suas metas.

Esse debate, porém, não diminui o feito. Mesmo que o Summit da IBM realize a tal operação matemática em dois dias e meio, ainda estamos falando em 200 segundos da computação quântica contra 216 mil segundos da computação clássica.

Não à toa, o movimento pioneiro do Google foi comparado ao voo dos irmãos Wright em 1903. “O que esse evento representou, mais do que de fato executou na prática, foi primordial”, disse William Oliver, pesquisador do MIT, em um comentário que acompanha o estudo na Nature.

O importante é que agora sabemos ser possível tirar a supremacia quântica do campo da teoria. “Atualmente o debate se concentra em quando teremos um computador quântico e não mais em se teremos um”, diz Bruno G. Taketani, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Google e IBM não estão sozinhos nessa corrida. Outras empresas estão desenvolvendo seus próprios projetos. A Amazon, por exemplo, oferece um serviço chamado Bracket – no qual desenvolvedores que montam programas feitos para rodar em computadores quânticos têm a oportunidade de testá-los em máquinas de verdade. A Microsoft mantém algo parecido com o Azure Quantum. Na Ásia, Toshiba e Alibaba disputam espaço.

A computação quântica não vai substituir a convencional – você não vai jogar Fifa em seu computador quântico pessoal tão cedo. Mas ela pode se tornar vital em muitas áreas, como na indústria farmacêutica, no mercado financeiro e na inteligência artificial [veja o esquema abaixo]. Um artigo sobre computação quântica publicado pelo Boston Consulting Group, que entrevistou mais de 100 especialistas, afirma que as primeiras aplicações práticas devem surgir em no máximo dez anos.

Algumas aplicações

1. Criptografia
Um computador tão potente pode gerar sistemas de criptografia mais seguros – e, por outro lado, ameaçar protocolos de segurança aparentemente “invioláveis”. Segundo um estudo de 2018, o avanço na computação quântica pode quebrar o sistema de proteção do Bitcoin já na próxima década.

2. Inteligência artificial
A área de machine learning – em que um computador melhora em uma tarefa por tentativa e erro, conforme a realiza – pode se beneficiar dos computadores quânticos. Afinal, quanto mais feedback ele recebe, mais rápido ele aprende.

3. Remédios
Certos remédios têm como princípio ativo proteínas, que são moléculas complexas. O computador quântico será capaz de prever o que a proteína vai fazer só com base em sua fórmula, sem que seja preciso sintetizá-la no laboratório. Isso economiza tempo (que é dinheiro).

4. Mercado financeiro
É possível usar computação quântica para descobrir padrões de comportamento dos investidores na bolsa – e ganhar dinheiro prevendo momentos de alta e de baixa.

Em 1965, a infância dos computadores, um dos fundadores da Intel, Gordon Earl Moore, postulou a chamada Lei de Moore. Segundo ele, a indústria poderia dobrar o poder de processamento de seus chips a cada 18 meses – adicionando transistores conforme eles se tornassem cada vez mais baratos e acessíveis. Com a computação quântica embalando de vez, a previsão de Moore pode ser superada em uma escala inimaginável.

Adicionar com sucesso um único qubit já pode dobrar a capacidade de processamento. Resta saber como vamos domar milhares desses monstrinhos na prática, com todas as suas exigências exóticas: frio extremo, pouquíssima interferência externa etc. A recompensa é um mundo diferente. Um futuro com máquinas capazes de resolver problemas que nós não conseguimos sequer formular.

Superinteressante

A matemática foi descoberta ou inventada?

Por Bruno Vaiano

(Augusto Zambonato/Superinteressante)

Será que a matemática consiste em uma série de padrões intrínsecos à natureza – e nós deciframos esse código pré-existente em que o Universo está escrito? Ou será que a matemática é um sistema de manipulação de símbolos artifical, criado pelo ser humano para explicar o mundo?

Não há resposta definitiva. Galileu acreditava que o cosmos operava de acordo com equações, e que sua missão como cientista era descobri-las. De fato, aconteceu com frequência, na história da ciência, de um matemático bolar algo e só depois o tal algo ser encontrado no mundo real.

A sequência de Fibonacci, por exemplo, surgiu no papel e só depois foi verificada na prática em pétalas de flores, abacaxis e na ramificação dos brônquios no interior dos pulmões.

Einstein baseou a Relatividade em uma nova geometria não euclidiana desenvolvida pelo alemão Bernhard Riemann 50 anos antes, em 1850 – e calhou que ela prevê com várias casas decimais de precisão as propriedades de um buraco negro, objeto que só foi fotografado em 2019.

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Para os que adotam a posição realista, ou platônica, isso é sinal de que a matemática já está lá.

Por outro lado, para os antirrealistas, a matemática é como xadrez: nós jogamos dentro de regras que inventamos para nós mesmos. Você pode até descobrir uma jogada nova, mas ela só existe como consequência de princípios pré-existentes. Ela descreve bem a natureza – mas só porque nós a fizemos assim.

Além dessas duas posições básicas, há muitas outras. Matemáticos mais práticos defendem que na verdade a matemática não é uma descrição tão eficaz assim dos fenômenos físicos, e que nós temos uma tendência a notar apenas suas qualidades, e não suas falhas.


Superinteressante

Assassinatos de imperadores romanos seguiam um padrão matemático


Estudo viu paralelo entre mortes dos líderes e modelos matemáticos usados por engenheiros para calcular tempo que peças de uma máquina levam para falhar.

Por A. J. Oliveira

(Bettmann/Getty Images)

Em quatro séculos de história, o Império Romano do Ocidente teve 69 governantes. Destes, 43 (ou 62%) morreram de forma violenta — por assassinato, suicídio ou em batalha. Não há dúvida de que o cargo máximo da maior estrutura sociopolítica que já existiu na civilização ocidental era uma das posições mais perigosas que alguém podia ocupar. Uma nova pesquisa mostra que essas mortes não foram tão aleatórias quanto parecem.

O estudo revelou que os imperadores romanos tinham chance altíssima de sofrer algum fim trágico logo no seu primeiro ano no poder. Esse risco ia caindo aos poucos durante os sete anos seguintes, se estabilizava entre o oitavo e o décimo segundo ano, e depois tornava a subir. Quem chegou a essas conclusões foi Joseph Saleh, engenheiro aeroespacial do Georgia Tech, nos EUA. Por algum motivo, ele resolveu misturar história com engenharia.

Ambas parecem ter bem mais em comum do que podíamos imaginar. Saleh usou modelos estatísticos tradicionalmente usados para calcular a confiabilidade dos componentes de um sistema — o tempo que as peças de uma máquina levam para quebrar. Essa ideia inusitada rendeu resultados interessantes, já que o padrão entre o tempo-até-a-falha das partes e o tempo-até-a-morte dos imperadores seguem um padrão surpreendentemente parecido.

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Mas, afinal, qual é a semelhança entre o Nero e a engrenagem de uma linha de produção? É que, tanto para um quanto para outro, o primeiro ano é crucial e com grande risco de falha pois podem operar de forma indesejada. Ou, no caso do imperador, ele podia se mostrar uma pessoa incapacitada para exercer as imensas responsabilidades do cargo. Posteriores altas no risco de falha também ocorrem nos componentes, devido ao desgaste das peças.

Esse desgaste ocorria no nível político para o líder do Império. “É interessante que um processo não-convencional e perigoso, que parece randômico, como a morte violenta de um imperador romano — ao longo de um período de quatro séculos em um mundo vastamente mudado — aparente ter uma estrutura sistemática incrivelmente bem descrita por um modelo estatístico usado de forma ampla na engenharia”, disse Saleh em comunicado.

“Mesmo que pareçam eventos aleatórios quando avaliados separadamente, esses resultados indicam que deve ter havido processos subjacentes regendo a duração de cada governo até a morte.” É claro que o método tem limitações, já que não foi baseado em experimentos, e sim em relatos históricos, que podem ser divergentes e inconsistentes. Mas é uma técnica que sem dúvida merece ser explorada mais a fundo em estudos futuros.

Se você curte saber mais sobre o Império Romano, vai adorar dar uma olhada na fonte que Saleh usou para extrair seus dados. Ele obteve as informações do site De Imperatoribus Romanis, uma enciclopédia online com conteúdo revisado por pares que reúne um vasto material sobre os imperadores romanos e suas famílias. Só não repare muito na estética digital arcaica, típica lá dos idos da internet do milênio passado.


Superinteressante

O que foi (e ainda é) o integralismo brasileiro?

O grupo que reivindicou o ataque ao Porta dos Fundos se diz integralista. Mas o que isso significa?

Por Maria Clara Rossini

(Domínio Público/Wikimedia Commons)

Na noite do último dia 24 – véspera de Natal – um grupo de pessoas jogou dois coquetéis molotov na sede da produtora do canal de humor Porta dos Fundos. No dia seguinte, um grupo que se denomina “Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Família Integralista Brasileira” assumiu responsabilidade pelos ataques em um vídeo publicado nas redes sociais.

Por outro lado, a Frente Integralista Brasileira publicou uma nota afirmando que não possui nenhuma ligação com o incidente ou com o outro grupo que se diz integralista. Segundo eles, um dos princípios do Integralismo é a transparência, o que não combina com as máscaras usadas pelos autores do ataque.

No meio da confusão, fica a dúvida: o que é integralismo? O movimento foi fundado em outubro de 1932. Teve grande força em toda a década de 1930, mas foi perdendo relevância a partir dos anos 1940.

(Domínio Público/Wikimedia Commons)

A ascensão…

O integralismo não é exatamente um grupo único de pessoas, mas sim uma ideologia. Em linhas gerais, ela é uma doutrina de extrema direita que prega o ultranacionalismo, conservadorismo, defesa dos valores cristãos e união do povo brasileiro. No dia 7 de outubro de 1932, o escritor e político Plínio Salgado lançou o Manifesto de Outubro, que reúne todos os princípios do integralismo.

Qualquer semelhança com o fascismo não é mera coincidência. O contexto internacional do nazifascismo inspirou o integralismo não só nos ideais, mas também na simbologia do movimento. A saudação entre os integralistas era feita com a mão direita ao alto, bem no estilo Heil Hitler. A diferença é que os brasileiros gritavam Anauê, uma palavra em tupi que significa “você é meu irmão”.

Não para por aí. O principal símbolo usado até hoje pelos integralistas é o sigma, uma letra grega que representa somatória, fazendo jus à ideia de união do povo brasileiro. Já o fascismo italiano usava um feixe (daí o nome) de varas para representar a mesma ideia – unidade e fraternidade.

(Reprodução/Montagem sobre reprodução)

Mesmo com o crescimento da ideologia, o integralismo ainda não tinha influência direta no governo. Foi aí que surgiu a figura de Getúlio Vargas. Apesar de não ser integralista, Vargas fazia acenos ao autoritarismo e conservadorismo, criando proximidade com os valores do movimento.

Em 1937, os integralistas apoiaram o golpe do Estado Novo, que decretou a ditadura de Getúlio Vargas. Segundo Odilon Caldeira Neto, professor de História Contemporânea da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), as lideranças do movimento viram a oportunidade de conseguir cargos no governo e até mesmo transformar o regime em integralista.

Mas o tiro acabou saindo pela culatra. Quando assumiu o governo, Vargas neutralizou os integralistas e extinguiu todos os partidos políticos. Em 1938, o movimento tentou dar um golpe de governo, que ficou conhecido como Levante Integralista. Sem sucesso.

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… E decadência

Foi a partir desse momento que o movimento começou a perder força. A partir de 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a ideologia fascista passa a ser (muito) mal vista. Para os integralistas, não era mais interessante ser associado a um regime antissemita e fracassado.

Mesmo assim, o movimento ainda era coeso. Naquela época, todo o integralismo estava centrado na figura de Plínio Salgado, seu fundador. Foi só em 1975, com a morte do líder, que o movimento começou a se fragmentar.

Os integralistas tiveram que se reorganizar e pensar em estratégias para continuar existindo sem sua figura principal. Foi aí que eles começaram a se dividir em grupos menores, com divergências de ideias e valores. Alguns se mantiveram mais conservadores ao integralismo tradicional, enquanto outros agregaram novos conceitos ao movimento, mas essa pulverização levou a um quase desaparecimento do integralismo

E mesmo depois de tanto tempo, ainda existem integralistas no Brasil?

Hoje

O movimento nunca “morreu” totalmente. Ele ainda existe por meio de grupos menores, mas sem grande força política. Em 2004, surge a Frente Integralista Brasileira, o grupo de maior destaque atualmente.

Mas ele não é o único. O vídeo em resposta ao atentado do Porta dos Fundos mostra que ainda existem outros integralistas espalhados pelo Brasil. No passado, alguns chegaram a se aproximar de grupos violentos, como os skinheads.

No entanto, os grupos atuais ainda precisam colocar algumas questões na balança. Enquanto procuram manter os valores do movimento original, é importante manter certa distância de alguns discursos fascistas, já que a apologia ao nazifascismo é crime no Brasil.

Apesar de não terem força política para formar um partido atualmente, o professor Caldeira Neto ressalta que o integralismo está inserido em um contexto de insurgência do neofascismo pelo mundo e contribui para o aumento do radicalismo político.


Superinteressante

Alessandra Marques, atriz pornô brasileira

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NÃO FARIAM COM MOURÃO O QUE FAZEM COM BOLSONARO

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Com absoluta certeza, a esquerda ainda não providenciou o impeachment de Jair Bolsonaro porque está conseguindo governar e impor os seus valores , através dos outros Dois Poderes que controla, o Legislativo (Congresso Nacional) ,e o Judiciário (Supremo Tribunal Federal),que “trabalham” em conluio, contra o Presidente.

A existência, ou não, de “crime de responsabilidade”, do Presidente da República,ensejadora de eventual impeachment,do ponto de vista “jurídico”, seria absolutamente irrelevante,uma vez que o julgamento do “impedimento” ,pelo Congresso, é de ordem puramente “política”. Nesse caso, o fundamento “jurídico” se confunde com a vontade “política” dos parlamentares. Seria o Poder Legislativo Federal que “inventaria” um fato qualquer ,motivo do impedimento, e aplicaria o (seu)“direito” e a (sua) “lei”, sobre ele.

Mas apesar de não haver a necessidade de impichar Bolsonaro, porque a esquerda governa livremente sem ele, fazendo as leis conforme melhor lhe aprouver, sempre com o “aval” do Supremo Tribunal Federal (veja-se o exemplo do tal “Juiz de Garantias”), certamente essa esquerda se “borra” de medo em vista do personagem que teria que assumir no lugar de Bolsonaro, se impichado ele fosse, exatamente como antes já aconteceu , nos impedimentos de Collor de Mello,em 1990,e Dilma Rousseff,em 2016,onde os respectivos Vice-Presidentes assumiram (Itamar Franco e Michel Temer),ou seja, o Vice-Presidente atual, Hamilton Mourão,que não se trata de nenhum militar “faz-de-conta”,ou “fake news”,como Bolsonaro, que viveu a maior parte da sua vida, não como “militar”, mas como “político”, com inúmeros mandatos de Deputado ,na Câmara Federal, com certeza adquirindo aí inúmeros vícios dessa nefasta “convivência”, dentre os quais a prática do “bate-boca”,tão comum entre políticos,mas raro entre militares.

Portanto, na ótica da esquerda, assim como está fica muito bom. Ela “governa”, cômodamente, pensando não correr qualquer risco de ser impichada do “mapa” , e ao mesmo tempo implementando todas as condições requeridas para frustrar o Governo Bolsonaro e retornar ao poder nas eleições de 2022. É só por isso que não provocará o impeachment do Presidente. Assim é muito mais garantido e seguro.

Resumidamente: Mourão saiu da “tropa”,da “caserna”,recentemente ; Bolsonaro da política, deixando para trás a vida militar, da caserna , há muito tempo.

Em polêmicas declarações antes das eleições de outubro de 2018, o General Hamilton Mourão deixou muito claro que se dependesse dele não toleraria nem a metade das “sacanagens” que hoje estão fazendo com o Presidente Bolsonaro, que não está conseguindo governar ,nem se “impor” perante a oposição.

Portanto, as únicas alternativas que restariam para impedir o retorno da esquerda ao poder nas eleições de 2022,independentemente do resultado das eleições municipais de 2020,seria exatamente o “impeachment”,tanto o “formal”, conforme a Constituição, contra Bolsonaro, quanto o (impeachment) “informal”, autorizado pelo artigo 142 da Constituição,contra os que procedem de forma a boicotar e inviabilizar totalmente um dos Poderes Constitucionais ,o Poder Executivo, uma das hipóteses previstas da chamada (errôneamente) ”intervenção militar/constitucional”.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

BOLSONARO DEVE SER PATRIOTA ABDICANDO DA CANDIDATURA À REELEIÇÃO?

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O retorno,ou não, do PT ,ao “trono político”- formando quadrilha com todo o seu “staff” de apoiadores de esquerda - a partir de 2022,irá depender , em grande parte ,de Bolsonaro: se vence a sua “vaidade”, ou a “inteligência/patriotismo”.

Mas antes de tomar essa decisão, se concorre, ou não, à reeleição presidencial em 2022,o “capitão” Jair Bolsonaro deveria refletir um pouco sobre a seguinte questão: é evidente que a “vaidade”, que a todos assola, em relação a quem jamais ocupou a cadeira presidencial ,e se elege para tanto ,será grande ,mas praticamente do mesmo tamanho da “vaidade” referente à um candidato que foi eleito ,e depois reeleito.A diferença é muito pequena.

Um ou dois mandatos presidenciais não farão grande diferença ,tanto na “vaidade” pessoal ,quanto no “prestígio”(ou “desprestígio”) histórico ,do referido “ex”-Presidente.

Bolsonaro já obteve a honra de ocupar a cadeira presidencial durante um mandato de 4 anos,a partir de 1º de janeiro de 2019. A “história” se lembrará dele igualmente ,tanto por um, quanto por dois mandatos, se porventura reeleito ele fosse.

Mas apesar de ter trabalhado e votado em Bolsonaro, mais por ser anti-PT, e contra a corrupção - como acredito que teria sido o caso da maioria dos que o elegeram- não vejo perspectivas objetivas do mesmo ser reconduzido à Presidência , na eleição de 2022.

Se ele “tentar”, será vencido pelo PT . E seria o maior culpado por essa “tragédia”.

Essa tendência vem da “vizinha” Argentina, que politicamente sempre se antecipa ao que se passará no Brasil político do “amanhã” ,e que cometeu agora o “suicídio” político de escolher um pilantra de esquerda ,para terminar de destruí-la.

“Lá” o peronismo e a esquerda se encarregaram de destruir Macri,elegendo Fernández ; “aqui”, o PT faz o mesmo em relação à Bolsonaro, a partir dos interesses do seu “patrão” ,o “Mecanismo”, filial da “Nova Ordem Mundial, boicotando o Governo ,principalmente através dos seus “serviçais”, o Congresso Nacional, e o Supremo Tribunal Federal, para eleger outro “Fernández”, por aqui também, fazendo enormes esforços para que seja o “larápio” Lula da Silva, que lamentavelmente sempre contou com um rebanho de ovelhas idiotas para apoiá-lo, aplaudi-lo, e cair na sua “lábia” tosca.

A verdade é que o povo tem memória muitocurta. E os “canalhas” da política sabem e se valem dessa carência. Sabem que o povo não vai “lembrar” que o maior estrago político feito no Brasil começou em 1985,se “agigantando” de 2003 até 2018, com as eleições de Lula da Silva e Dilma Rousseff/Michel Temer, período onde a corrupção tomou contornos dramáticos, com a “roubalheira”que fizeram no erário, estimada em cerca dez trilhões de reais, quase o dobro do PIB (produto interno bruto) brasileiro.

Talvez o Governo Bolsonaro tivesse condições de melhorar um pouco esse caótico quadro deixado pelo PT “et caterva”, ao afinal do seu mandato. Mas ele não está conseguindo, apesar dos esforços, e apesar de não haver notícias de “novas” corrupções no seu Governo. Mas isso ainda seria muito pouco em relação ao que seria preciso fazer, ainda mais que a roubalheira “passada” não está sendo atacada mediante o ressarcimento devido. Recuperam “migalhas”. De um total gigantesco. Não adianta condenar e prender criminalmente o ladrão e não recuperar o dinheiro que ele roubou. E é exatamente isso o que está acontecendo.

Mas a essa altura dos acontecimentos, a “camarilha” do PT ainda tem a cara de pau de atribuir ao Governo Bolsonaro ,”boicotado” por eles, em todos os sentidos, toda essa desgraça que eles próprios construíram, durante o longo tempo em que estiveram no poder, com total apoio do Congresso Nacional, e dos Tribunais Superiores, especialmente do STF.

E a essa altura dos acontecimentos, o preço da corrupção desse período, na prática do “toma-lá-dá-cá”, entre os Três Poderes, deixou um rombo tal nas finanças públicas que muitas gerações de brasileiros serão sacrificadas para pagá-lo.

E os “cretinos” ainda têm a ousadia de culpar Bolsonaro pelo que eles próprios fizeram, e se apresentam agora como “oposição”(ao que fizeram). É muita cara de pau.

Mas a verdade nem sempre é percebida pelo povo. Esse é o perigo. Se a maioria acreditar nas mentiras da esquerda , invertendo a culpa pela caótica situação existente, volta o PT em 2022. É a “matemática” das urnas.

Quem tiver a cabeça bem no lugar, que infelizmente talvez não seja a maioria, não vai entrar nessa armadilha de mentiras preparada pelo PT. Mas quem decidirá serão os “outros”.

E como não há haverá maneira de escapar dessa democracia de “mentirinha” a curto prazo,a única chance de derrotar o PT e sua “quadrilha” de mentirosos nas próximas eleições , seria a sua oposição agir com muita inteligência, desprendimento a “nomes” e ,fundamentalmente, patriotismo, colocando na cabeça de chapa presidencial para 2022 ,o nome de um candidato que poderia ser melhor aceito que Bolsonaro,sem tanto “desgaste”, e que poderia ser apontado em pesquisas de tendências idôneas (nada de Ipope,Datafolha,etc.).

E a eventual vitória desse “outro” candidato presidencial seria também a vitória da inteligência de Bolsonaro sobre a sua vaidade, e sobretudo a demonstração do seu patriotismo. Seria, portanto, a plena vitória de Bolsonaro.

Não se pode ignorar a força da mídia numa eleição presidencial. A Grande Mídia “detesta” Bolsonaro. E apoia o PT, que sempre lhe serviu ,tanto quanto aos interesses dos grandes banqueiros. Resta-lhe a força da Pequena Mídia, inclusive a de “fundo-de-quintal”, e as Redes Sociais. Esses “detalhes” devem ser levados em conta na decisão a ser tomada em relação à candidatura de Bolsonaro à reeleição.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo