AMBIENTALISTAS: OS NEONAZISTAS DO SEC. XXI. | Clic Noticias




Causa espécie o fato de que o Governo do Presidente Jair Bolsonaro manteve o tal Ministério do Meio Ambiente. E mais ainda: colocou como titular dessa Pasta um ecochato tucano. No meu entender o problema ambiental (argh! termo dos ecochatos) do Brasil vai muito mais além do que proibir canudinhos de plástico e impor regras para a pesca de tainha. O problema ambiental do Brasil é o tratamento dos dejetos humanos expelidos diariamente por mais de 200 milhões de brasileiros. Calcula-se que a população brasileira já tenha alcançado 210 milhões de habitantes, ou mais. Há muito tempo que não é realizado qualquer censo demográfico.
Mas o objetivo desta postagem vai muito mais além dessas questões burocráticas. O foco é o âmbito político-ideológico que envolve o ambientalismo e seus epígonos e que é descurado por parte do Governo Bolsonaro. Se as promessas de campanha de Bolsonaro foram calcadas sobre valores conservadores conceder o estatuto de Ministério ao dito “meio ambiente” é como criar serpentes dentro de casa.
A propósito o blog “Verde: a nova cor do comunismo“, do jornalista Luiz Dufaur, iniciou uma série de postagens sob o título “As raízes anti-humanas do movimento ambientalista”. Trata-se de um texto de Lew Rockwell, Presidente do Ludwig von Mises Instituto, sediado em Auburn, no Alabama (EUA). Lew Rockwell pode ser um ilustre desconhecido em terras botocudas mas é intelectual de destaque nos Estados Unidos. Basta colocar seu nome no Google e dar um clique para ver o tamanho do seu trabalho.
Sob o título “As raízes anti-humanas do movimento ambientalista”, Lew Rockwell faz um verdadeiro inventário do movimento dito ambiental. O texto em tradução para o português foi feito e postado pelo Instituto Mises Brasil.
E para dar um aperitivo da excelente análise do dito movimento verde formulada por Rockwell, transcrevo como segue um excerto. Trata-se de parte do escrito que traz à tona o fato de que o movimento ambientalista é, acima de tudo, um projeto de poder totalitário que tem por vertente o nazismo que, rigorosamente, não difere em nada do comunismo e do fascismo.
Antes de entrar neste texto do nazistas, Lew Rockwell desmonta a tese dos ecochatos e suas apocalípticas previsões de catástrofes. Se prevalecesse o que desejam esses vagabundos do meio ambiente a humanidade já teria sido dizimada. Eventuais sobreviventes teriam voltado ao tempo das cavernas disputando espaço e alimentos com os animais. Leiam:
A NATUREZA SEM ILUSÕES
Ron James, um líder verde inglês, disse que o nível adequado de desenvolvimento econômico é aquele que ocorreu “entre a queda do Império Romano e a ascensão de Carlos Magno”.
“A única maneira de vivermos em harmonia com a Natureza é vivendo em um nível de subsistência”, como fazem os animais.
Durante a maior parte da história, a atitude normal dos humanos em relação à natureza foi bem expressa pelos peregrinos, que temiam a “horrenda, desoladora e imensa vastidão da natureza, repleta de bestas e homens selvagens”.  Apenas uma sociedade livre, que conseguiu domar a natureza ao longo de várias gerações, nos permite ter uma visão diferente da dos peregrinos.
“Para nós que vivemos sob um céu temperado e na era de Henry Ford”, escreveu Aldous Huxley, “a adoração da Natureza vem de maneira absolutamente natural”.  Porém, a natureza é “um inimigo contra quem sempre se está em guerra, um inimigo invencível, indomado, indomável, inconquistável e incessantemente ativo” — “há que se respeitá-lo, talvez; deve-se ter um temor salutar em relação a ele; e deve-se sempre dar continuidade à luta interminável”.
Acrescentou Albert J. Nock: “Vejo a natureza apenas como um inimigo: um inimigo altamente respeitável, mas um inimigo”.
Poucos de nós poderíamos sobreviver na vasta imensidão selvagem e desconhecida de uma floresta por muito tempo.  A natureza não é amigável ao homem.  Nunca foi.  Por isso ela deve ser domada.
No início da década de 1990, visitei uma área de exploração e corte de madeira na região norte de Califórnia.  Não encontrei ambientalistas por lá.  Como comprovam os estudos do próprio Sierra Club, ambientalistas são tipos de classe alta, gente chique que mora em regiões como Manhattan e Malibu, rodeadas de todos os confortos que apenas o capitalismo pode dar.  Ambientalistas não moram no meio de árvores e madeiras.  Quem mora, não tem nenhuma ilusão quanto à bondade da deusa Gaia.
Madeireiros bem sabem que a própria existência da humanidade depende da subjugação da natureza, a qual deve ser constantemente domesticada e adaptada aos nossos conformes.  Se algum dia pararmos de fazer isso, as selvas irão reivindicar e retomar nossas cidades.
Esses madeireiros, que formavam um conjunto de 30.000 famílias trabalhadoras, foram dizimados pelas regulamentações governamentais implantadas naquela época, regulamentações essas que proibiam a exploração e o corte de madeiras em milhões de acres apenas para que 1.500 corujas-pintadas não fossem perturbadas, para que elas pudessem continuar vivendo o mesmo estilo de vida com o qual haviam se acostumado.
E se você acha que acabar com a vida de 30.000 famílias em troca da tranquilidade de 1.500 corujas (uma razão de 20 famílias humanas por coruja) é algo um tanto excessivo, isso apenas mostra o quão inculto e não ambientalmente esclarecido você é.
(Nota: se as corujas-pintadas de fato estivessem “em perigo” e os ambientalistas realmente quisessem salvá-las, então eles poderiam simplesmente comprar algumas terras para criar seus próprios santuários.  Porém, utilizar dinheiro próprio é algo que, de alguma forma, nunca teve apelo entre essa gente.)
NAZISTAS FORAM PIONEIROS
Sempre soubemos que, em termos econômicos, os nazistas eram esquerdistas (Nazi vem de Nationalsozialismus ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), mas hoje — graças aos estudos de Robert N. Proctor, que os compilou em seu livro Racial Hygiene: Medicine Under the Nazis (Higiene Racial: a Medicina dos Nazistas) — sabemos que eles eram fanáticos por saúde, maníacos por exercícios físicos, ecologistas radicais, entusiastas de comidas orgânicas e defensores ferrenhos dos direitos dos animais, além de nutrirem profundo menosprezo por álcool e tabaco.
Como os ambientalistas de hoje, que colocam qualquer percevejo ou erva daninha acima dos seres humanos, os nazistas eram ardorosos conservacionistas.  Eles implantaram uma série de leis com o objetivo de proteger “a natureza e seus animais”, especialmente as plantas e os animais “ameaçados”.
Os nazistas proibiram pesquisas médicas com animais, e o simpático Hermann Göring ameaçou “deportar para um campo de concentração” qualquer um que se atrevesse a desobedecer à lei.  Ele encarcerou um pescador por seis meses apenas porque este cortou a cabeça de um sapo — que seria utilizado como isca — quando o batráquio ainda estava vivo.  A revista alemã de humor Simplissimuspublicou um desenho no qual um pelotão de sapos fazia a saudação nazista para Göring.
Como crentes da “medicina orgânica”, os nazistas conclamaram o povo alemão a comer apenas frutas e vegetais crus, uma vez que a conservação, esterilização e pasteurização dos alimentos significavam sua “alienação da natureza”.
Eles odiavam até mesmo o pão branco.  “Em 1935, o Führer da Saúde, Gerhard Wagner, empreendeu uma luta contra a recente mudança de hábito, que havia abandonado o pão integral natural em prol do pão branco altamente refinado”, diz Proctor.  Denunciando o pão branco como sendo um “produto químico”, Wagner relacionou a “questão do pão” a uma “ampla necessidade de retornarmos a uma dieta com menos carne e gordura, mais frutas e vegetais, e mais pão integral”.
Em 1935, Wagner criou o Comitê do Pão Integral do Reich, cujo objetivo era pressionar as padarias a não mais produzirem pão branco; e Goebbels criou cartazes propagandísticos relacionando o arianismo ao pão integral.  Em 1935, apenas 1% das padarias alemãs vendia alimentos naturais.  Já em 1943, esse percentual era de 23%.
Os nazistas também eram rigorosamente anti-pesticidas, sendo que o médico pessoal de Hitler, Theodore Morell, declarou que o DDT (DicloroDifenilTricloroetano) era “inútil e perigoso”.  Ele proibiu sua comercialização.
Os nazistas financiaram várias pesquisas sobre os perigos ambientais da radiação de fundo (radiação fraca existente em todo planeta terra), do chumbo, do asbesto e do mercúrio.  Fizeram campanha contra os corantes alimentares e os conservantes, e exigiram mais uso de “farmacêuticos orgânicos, cosméticos orgânicos, fertilizantes orgânicos e alimentos orgânicos”.  Os jornais do governo apontavam a carne vermelha e os conservantes químicos como os culpados pelo câncer.
Bebidas alcoólicas eram diligentemente desestimuladas, e havia severas penalidades para quem fosse pego dirigindo embriagado.  A polícia, pela primeira vez, ganhou poderes para fazer testes sanguíneos obrigatórios para conferir o nível de álcool no sangue das pessoas.
Hitler, um vegetariano fanático e entusiasta dos alimentos naturais, era também um abstêmio. Heinrich Himmler compartilhava do ódio de Hitler por álcool, e ordenou que a SS promovesse a produção de sucos de frutas e água mineral como substitutos.
Entretanto, o principal ódio de Hitler era dirigido ao cigarro, e ele não tolerava que absolutamente ninguém fumasse em sua presença.  Quando o estado da Saxônia criou o Instituto para a Luta contra o Tabaco na Universidade de Jena em 1942, ele doou 100.000 RM (Reichsmark) de seu próprio dinheiro.  Ele também proibiu o fumo nos trens e ônibus das cidades.
Os nazistas acreditavam apenas em parto natural, obstetrícia e amamentação, e as mulheres que amamentassem seus filhos, ao invés de utilizarem “fórmulas artificiais”, recebiam subsídios do estado.  Já em meados da década de 1930, os nazistas haviam proibido partos assistidos por médicos.  Apenas parteiras podiam realizar o serviço.
Os nazistas também promoviam a fitoterapia, e as fazendas da SS em Dachau foram rotuladas como “o maior instituto de pesquisa de plantas medicinais da Europa”.
Não é de se estranhar que nossos eco-esquerdistas possuam aquele brilho faiscante em seus olhos.  De agora em diante, vou checar se eles usam braçadeiras também. Do site Mises Brasil
Blog do Aluízio Amorim

CABRAL E PRETO, FALEM! | Clic Noticias

por Antônio Augusto Mayer dos Santos. Artigo publicado em 09.03.2019
  O ex-governador Sérgio Cabral e o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, estão presos. E condenados. O primeiro delinquente conquistou 197 anos de prisão decorrentes de oito sentenças criminais. O segundo, não menos desprezível, alcançou uma proeza: em uma semana, foi duas vezes condenado a penas que, somadas, totalizam 172 anos. É um bocado de cadeia.
  Cabral, com 56 anos, boa parte deles surrupiando o erário e aniquilando a dignidade e o orçamento dos cariocas, estaria negociando delações premiadas e fazendo confissões. Semana passada, na presença do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, pedindo desculpas por ter mentido nos seus depoimentos anteriores e se dizendo “aliviado”, admitiu amealhar propinas por apego ao poder e ao dinheiro. Definindo este comportamento como “um vício”, o criminoso contumaz aproveitou a audiência para incriminar antigos auxiliares, empresários e parlamentares. Entregou todos, sem gaguejar, sem piedade e com os percentuais que levavam.
  Preto, que se tornou septuagenário no dia seguinte à sua segunda condenação fixada em exemplares 145 anos de reclusão, estaria sendo pressionado por familiares para delatar o esquema de corrupção que envolveria figuras nacionais do PSDB, sobretudo porque uma de suas filhas foi condenada na mesma ação penal a mais de 24 anos de prisão.
  Certamente esses dois criminosos, mesmo das cadeias onde estão e de onde custarão a sair (se é que sairão), podem acrescentar novos capítulos na história desta República dizimada por cretinos que, em sua maioria, mal sabem conjugar um período verbal completo. Suas confissões ou delações seriam de extrema valia para fomentar novas investigações em torno daqueles que se apossaram dos poderes públicos. Tais narrativas, certamente repugnantes e letais, conduziriam à revelação de outros personagens envolvidos em esquemas de corrupção, tráfico de influência e formação de quadrilha.
Aliás, o ex-governador viciado em propinas aproveitou a sua audiência e mencionou um integrante do Superior Tribunal de Justiça por ele indicado a pedido de outro presidiário (nascido em Porto Alegre), cunhado deste ministro e que por pouco não foi senador.
De outra parte, uma soltura anterior de Preto, após ser rastreada a partir de extratos de ligações e mensagens eletrônicas, ensejou um pedido de suspeição ou impedimento firmado por 14 abnegados integrantes do Ministério Público Federal (Ofício nº 1691/2019 – PRPR) à Procuradora Geral da República relativamente a um douto togado do Supremo Tribunal Federal, o único pretório do país que não dispõe de uma Corregedoria.
Portanto, não nos resta outra coisa senão pedir:
– Cabral e Preto, falem!
*O autor é advogado e professor de Direito Eleitoral
Puggina.org

Como era a vida na Venezuela sob chuva de petrodólares | Clic Noticias



Publicado em 6 de mar de 2019
Um dos maiores poderes de compra da América Latina, a menor inflação, os maiores consumidores de uísque do mundo e obras de infraestrutura de fazer inveja aos vizinhos. Quem vê a Venezuela mergulhada em sua pior recessão econômica e em meio a uma grave tensão política, pode não imaginar o passado de glória que o país já teve, como um dos países mais ricos dos anos 50 e 80 – quando chegou a ser chamado de ‘Venezuela saudita’, em referência a sua riqueza do petróleo, ou ainda de “a milionária da América”. É essa a história que a repórter da BBC News Brasil em Londres, Renata Moura, conta neste vídeo.

Olga Ladyzhenskaya: A matemática soviética rebelde que foi impedida de estudar | Clic Noticias



Olga Ladyzhenskaya em três momentos da vidaDireito de imagemSOCIEDADE MATEMÁTICA DE SÃO PETERSBURGOImage captionOs trabalhos de Olga Ladyzhenskaya focavam equações diferenciais
Ela publicou mais de 250 pesquisas, sete monografias e um livro, nos quais deixou conceitos matemáticos de enorme influência em áreas tão díspares quanto a probabilidade, a meteorologia e a medicina cardiovascular.
Mas muito antes disso Olga Ladyzhenskaya era uma jovem que, apesar de ter se formado no ensino médio com excelentes notas, foi recusada na Universidade Estadual de Leningrado.
A razão? Seu pai, Aleksandr Ivanovich, era considerado um “inimigo do Estado” soviético.
Ladyzhenskaya nasceu há apenas 96 anos, em 7 de março de 1922, em Kologriv, uma cidade rural localizada no oeste da atual Rússia.
Desde pequena, Olga demonstrava interesse e talento para o cálculo, sob influência do pai, professor de matemática.
Mas quando ela tinha apenas 15 anos de idade, seu pai foi preso e depois executado pelas autoridades soviéticas sob acusação de traição.
Olga LadyzhenskayaDireito de imagemSOCIEDADE MATEMÁTICA DE SÃO PETERSBURGOImage captionOlga se tornou uma das pensadoras mais influentes de sua época
Essa sombra se espalharia mais tarde com a rejeição dela pela Universidade Estadual de Leningrado em 1939 e, paradoxalmente, a levaria a seguir os passos do pai e estudar matemática.
Após quatro anos como professora, ela finalmente conseguiu ser aceita na Universidade Estadual de Moscou e fez inclusive um curso de pós-graduação no instituto que a rejeitou, onde ela mais tarde trabalharia como pesquisadora.
Desde então, Ladyzhenskaya ascendeu no meio científico nacional até se tornar presidente da Sociedade Matemática de São Petersburgo e uma das pensadoras mais influentes de sua época.
Em agosto de 1991, durante um comício da Praça do Palácio, em São PetersburgoDireito de imagemSOCIEDADE MATEMÁTICA DE SÃO PETERSBURGOImage captionEm agosto de 1991, durante um comício da Praça do Palácio, em São Petersburgo
E, ainda assim, “sempre foi vista como uma rebelde e tratada como tal pelo governo soviético”, disse Peter D. Lax do Instituto Courant de Ciências Matemáticas da Universidade de Nova York disse ao The New York Times, após a morte do pesquisador em 2004, aos 81 anos de idade.

As ideias dela

Os trabalhos de Olga Ladyzhenskaya focavam equações diferenciais, a mesma área na qual se especializou o matemático americano John Nash, vencedor do Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel de 1994, interpretado por Russell Crowe em Uma Mente Brilhante (2002). Por esse motivo, os dois são comparados muitas vezes.
Embora a pesquisa de Ladyzhenskaya tenha vastas aplicações, é provável que sua maior contribuição para os mortais comuns seja no campo da meteorologia.
Olga LadyzhenskayaDireito de imagemGOOGLE DOODLEImage captionO doodle do Google em homenagem a Olga Ladyzhenskaya
Graças aos seus cálculos, foi possível prever com maior precisão o movimento das nuvens nas tempestades e, portanto, ter melhores previsões do tempo.
Mas, além de seu trabalho nas equações conhecidas como equações de Navier-Stokes, seus artigos impulsionaram avanços no estudo da dinâmica dos fluidos.
De acordo com um extenso texto publicado em 2004 pela American Mathematical Society em homenagem a Ladyzhenskaya, sua carreira “mostra que, mesmo nos dias mais sombrios do totalitarismo soviético, havia estudiosos corajosos”.
BBC Brasil

Junto com Previdência, Guedes enviará projeto que dá ao Congresso controle do Orçamento | Clic Noticias



Medida que já foi considerada plano B do Ministério da Economia foi antecipada em razão da crise fiscal nos estados
Eliane Oliveira
 Medida, chamada informalmente de PEC do pacto federativo, desvincula e desindexa as despesas do Orçamento Foto: Agência O GloboMedida, chamada informalmente de PEC do pacto federativo, desvincula e desindexa as despesas do Orçamento Foto: Agência O Globo
BRASÍLIA – Prestes a iniciar a tramitação da reforma da Previdência , considerada o projeto prioritário para equilibrar as contas públicas, o governo decidiu apresentar uma segunda proposta de emenda constitucional (PEC), que deixa nas mãos do Congresso o controle total do Orçamento. A medida, chamada informalmente de PEC do pacto federativo, desvincula e desindexa as despesas do Orçamento. A proposta de mudança começaria a tramitar no Senado, como informou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao “Estado de S. Paulo”. A decisão dobra as apostas na articulação política, pois significa colocar em tramitação os dois projetos mais relevantes da agenda econômica do governo simultaneamente no Congresso no primeiro semestre. A medida foi antecipada diante do pleito de governadores e prefeitos com finanças em frangalhos.
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Atualmente, a imensa maioria dos gastos públicos é engessada, em despesas obrigatórias como pagamento de benefícios previdenciários, gastos com pessoal, abono, além dos limites mínimos constitucionais para saúde e educação. Sem esses limites, ou seja, com o fim das despesas obrigatórias e as vinculações do Orçamento, o Congresso poderia negociar livremente as prioridades de gastos, observando o limite imposto pelo teto, a regra que prevê que as despesas públicas não podem subir mais do que a inflação do ano anterior.

SAIBA MAIS

Reforma da Previdência: um guia para entender as mudanças previstas na proposta do presidente Bolsonaro

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Previdência: governo precisará de mais que reforma para zerar déficit fiscal

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Mercado financeiro acredita que reforma da Previdência será mais ‘magra’ que previsto

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Ao tomar posse no cargo, Guedes se referiu à desvinculação do Orçamento como um plano B à reforma da Previdência. Desde o mês passado, porém, diante da pressão de governadores e prefeitos, o governo começou a trabalhar numa proposta para desvincular despesas do Orçamento da União, de estados e municípios. Com a mudança, os entes da União em crise fiscal poderiam ter mais fôlego para honrar compromissos.

Socorro aos estados

De acordo com a legislação, qualquer proposta de emenda à Constituição cuja origem é o Executivo deve começar a tramitar no Congresso pela Câmara dos Deputados. Nos casos em que a PEC é apresentada por um senador, porém, o processo de votação pode ser iniciado no Senado. Perguntado pelo GLOBO, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse não ver problemas na tramitação das duas propostas simultaneamente.
— Precisamos resolver logo isso, pois há muita pressão de governadores e prefeitos, que estão enfrentando séria crise financeira — disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).
Segundo o senador, o martelo deve ser batido até o início da semana que vem, quando Guedes participará de uma sessão em plenário para explicar a agenda de reformas da equipe econômica. Na ocasião, será definida uma data para que o ministro visite os gabinetes de senadores.
— Depois de iniciado o debate, o governo vai decidir qual o caminho a tomar: apresentar uma PEC ou identificar um senador para apresentar a proposta — disse Bezerra, que é cotado para propor o pacto federativo no Senado.
O governo pretende encaminhar o texto o mais rápido possível. Em paralelo, trabalha nos termos de um programa de socorro aos estados para alívio no curto prazo. Os governadores têm recorrido à União em busca de recursos, mas apesar da deterioração das finanças, não se enquadram nas regras do regime de recuperação fiscal, ao qual o Rio aderiu. A saída encontrada agora é oferecer financiamento com garantia da União em troca de medidas de ajuste fiscal. Nestes casos, a lógica do socorro muda: primeiro o estado precisa aprovar em assembleias medidas de correção para equilibrar as contas. Com base nos ganhos estimados para estas ações, o governo calcula quanto o ente poderá receber em empréstimos.
Analistas consideram que a estratégia de ataque duplo, com a tramitação simultânea de duas PECs, ajudará na aprovação da reforma da Previdência num momento em que o governo tem dificuldades em formar uma base que garanta maioria no Congresso para votação de projetos prioritários. Ao mesmo tempo, a proposta inclui riscos, pois emendas à Constituição requerem um mínimo de 308 votos para aprovação.
— O governo não tem outra saída. Como não tem maioria sólida estável no Congresso, tem de ser superativo e dominar a agenda legislativa. É uma estratégia lotar o Congresso com uma série de eventos — diz Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o cientista político Lucas Aragão, da Arko Advice, como a medida agrada a estados e municípios, poderá criar um ambiente de boa vontade política:
— Tem uma demanda imensa dos parlamentares, que não têm controle algum sobre o Orçamento. Eles conseguem mixaria em cima das emendas. E essa é uma agenda positiva que pode criar um clima de boa vontade para a votação da Previdência.

Negociação no BPC

Somente nos últimos quatro anos, segundo dados do Banco Central referentes ao fim de 2018, a dívida dos estados e dos principais municípios do país cresceu 28% e chegou a R$ 826,9 bilhões, maior valor da História.
Segundo a líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-PE), a estratégia de propor a nova PEC tem a anuência não só do Executivo, mas das presidências das duas casas.
— A apresentação da PEC [do pacto federativo] foi discutida com os presidentes do Senado e da Câmara. Falamos sobre a possibilidade de o texto ser apresentado por algum senador. São duas pautas importantes, que envolvem a economia do país como um todo. É como se fizéssemos dois gols — afirmou a líder governista.
Outro senador da base, Major Olímpio (PSL-SP), disse estar seguro de que, ao contrário da reforma da Previdência, que envolve pontos polêmicos, não há haverá dificuldade para a aprovação da desvinculação das despesas do Orçamento. Isso porque a matéria interessa a governadores e prefeitos.
A oposição, contudo, indica que haverá obstáculos. O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que a estratégia do governo pode atrasar a votação da reforma da Previdência por não haver tempo hábil para a discussão dos dois temas com a sociedade:
— Não é uma medida simples e muito menos que facilite o debate sobre a Previdência. Se o governo imagina que a PEC funcionará como um toma lá, dá cá, trocando votos para a reforma da Previdência por liberação de recursos orçamentários de estados e municípios, não vai dar certo.
Na entrevista ao “Estado de S. Paulo”, o ministro da Economia reiterou que não abre mão da economia de R$ 1 trilhão com a reforma da Previdência. Mas disse que é possível negociar o valor do BPC, benefício pago a idosos pobres. A proposta prevê que o governo antecipe o pagamento do benefício dos 65 anos para 60 anos, mas com valor de R$ 400. O idoso só passaria a receber o salário mínimo aos 70 anos. Guedes disse que o valor poderia subir para R$ 500 ou R$ 600.
O Globo
Lembram?
É até engraçado ler os principais veículos de disseminação de Fake News acusar alguém de ter “mentido”. #EstadaonaoMentiu #EstadaoFakeNews

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