Em 10 meses, intervenção no Rio pode "estancar descontrole"

Opinião não é unânime, há quem acredite que medida não será eficaz em nenhum aspecto

Intervenção militar no Rio divide opinião de especialistas | Foto: Carl de Souza / AFP / CP

Intervenção militar no Rio divide opinião de especialistas | Foto: Carl de Souza / AFP / CP

Em pouco mais de dez meses, o interventor federal na segurança do Rio, general Walter Braga Netto, poderá "estancar o descontrole" no setor e lançar bases para uma reestruturação mais significativa a médio e longo prazo, dizem especialistas . Mas a opinião não é unânime. Há quem acredite que a decisão de intervir no Rio não será eficaz em nenhum aspecto nem deixará legado.

Na lista do que especialistas acreditam ser exequível até o fim do ano, quando a intervenção chegará ao fim, está recuperar a capacidade operacional das polícias, com manutenção de viaturas e armas. Outras tarefas possíveis são melhorar a gestão das corporações, para reduzir a influência política; e estruturar um plano de segurança que possa ser abraçado pelo futuro governador.

Ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e professor da Universidade de Brasília (UnB), Arthur Trindade diz que, em termos de implementação de políticas públicas, dez meses é pouco tempo. É possível, porém, caminhar para resolver problemas emergenciais. "A curto prazo, há de se recuperar o poder operacional das polícias, coisa que o general está fazendo. A PM tem metade das suas viaturas encostadas. A intervenção poderá permitir que se use recursos federais para colocar essa frota para rodar novamente, além de retomar contratos de manutenção." Segundo Trindade, apesar das tentativas anteriores de usar dinheiro federal para esse tipo de custeio, a legislação barrava. Isso acabou alterado com o novo decreto de intervenção.

Na reserva da PM fluminense e presidente da Associação de Oficiais, o coronel Carlos Fernando Ferreira Belo pede foco para os problemas estruturais da corporação. "O efetivo está bastante defasado e necessitado de armamento, munição e colete balístico." Belo cita ainda a necessidade de se pagar o 13.º salário da tropa, que está pendente. "Ainda que tenha vindo de forma tardia, esperamos e confiamos que a intervenção terá o pensamento positivo voltado para atender a essas demandas."

Outro que demonstra entusiasmo com a possibilidade de mudança é o fundador da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes. Para ele, o mérito da iniciativa é "reverter a tendência negativa". "A intervenção tem o potencial de ser catalisadora de recursos, forças e opiniões positivas. Mas ela só será bem sucedida se conseguir criar um ambiente que levante nossos olhos mais para frente, pensando também nos próximos cinco e dez anos." Para Fernandes, é fundamental que até dezembro as autoridades das Forças Armadas abram caminho para uma política de segurança "distante de um ambiente de descontrole." "É muito importante que a intervenção passe a noção de que é possível fazer segurança respeitando os direitos coletivos e individuais das pessoas. Estávamos na regra do descalabro, com violência para todo lado."

Para Trindade, no entanto, não basta que a gestão atue focada no "planejamento operacional de emprego de policiamento", ou seja, se preocupe apenas com a região em que os policiais vão atuar e o tipo de operações vão desempenhar. O professor destaca a importância de haver um plano de atuação mais amplo, com definição de responsabilidades de cada ente da área. "O interventor poderia puxar para si essa responsabilidade, constituindo um grupo de trabalho suprapartidário e elaborar um plano", diz. "No Rio, já se tentou de tudo: acordos tácitos com o crime organizado, UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), operações, Exército. Mas não se tentou um plano que não seja um Power Point."

Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entidade que reúne pesquisadores da área e policiais, diz que o primeiro feito é afetar positivamente a sensação de segurança. Para ser eficaz, além de colocar viaturas nas ruas, diz, os interventores deverão definir regras claras de gestão para as duas polícias, "terminando com as indicações políticas e o desvio de efetivo para tribunais". "Se isso for feito, com a definição de indicadores de desempenho e regras claras para concurso interno, mudaria a forma como a segurança pública é feita no Estado", diz ele.

Lima acredita que o interventor Braga Netto tem a força necessária para dizer "não" a políticos. Mas, de acordo com ele, isso não basta. O especialista destaca a necessidade de definir critérios de escolha dos comandantes. Discordância - Nem todos acreditam em melhorias.

O pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Trajano Sento-Sé classifica a intervenção como "um desastre". "Ações como essas consomem muitos recursos sem promover nenhum impacto na segurança do Estado. A curto prazo, talvez haja melhoria na sensação de segurança, mas isso é curto e por si só não justifica a medida. Do ponto de vista das populações mais vulneráveis, a intervenção é desastrosa." Para ele, em dez meses dá para lançar eventuais bases de um programa de cooperação entre as polícias federais e estaduais. "Isso nunca foi tentado, sempre foi negligenciado. Somos reféns da repetição do mesmo."


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Park Offices Menino Deus - Competence Incorporações

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Área
Tipo
Vagas
Entrega
Valor
Planta

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Sala
1
31/03/2019
R$ 472.796

46,24m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 538.872

44,52m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 518.828

44,16m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 425.316

44,02m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 423.968

42,82m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 437.155

38,44m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 447.973

37,9m²
Sala
1
31/03/2019
R$ 441.679

CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO | PARK OFFICES MENINO DEUS

  • Elevador
  • Interfone


Mais informações:
Luis Borges
e-mail:
luisaugustoborges@gmail.com
Fone: (51) 9 8039-0049

Refugiados ganham bolsas para cursar universidade no Brasil

Iniciativa conta com apoio do Congo, Gâmbia e Venezuela

Refugiados ganham bolsas para cursar universidade no Brasil | Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil / CP

Refugiados ganham bolsas para cursar universidade no Brasil | Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil / CP

A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (Cáritas Rio), que atua há 40 anos na busca pela proteção e promoção social dos direitos de refugiados e solicitantes de refúgio, assinou convênio com a Universidade Veiga de Almeida (UVA) para concessão de cinco bolsas integrais a refugiados que poderão cursar graduação naquela instituição de ensino. A iniciativa permite que esses refugiados possam reconstruir suas vidas profissionais.

Os primeiros alunos que ingressarão na universidade, que fica no bairro do Maracanã, por meio da parceria são da República Democrática do Congo, Gâmbia e Venezuela, e estão na faixa etária de 23 a 50 anos. Vão cursar Relações Internacionais, Fisioterapia e Ciências da Computação.

O processo seletivo é feito pela Cáritas e inclui verificação de documentação exigida pelo Ministério da Educação (MEC) para matrícula no ensino superior, que é a conclusão do ensino médio, com documento comprobatório, traduzido ou não, declaração sobre a escolha da graduação e entrevista pessoal com a equipe acadêmica da UVA.

No caso das primeiras bolsas concedidas, foi feito contato com os refugiados que foram pré-selecionados e que corresponderiam ao perfil estabelecido. “Nós fizemos uma seleção entre eles para ver quem estava mais apto a entrar”, disse à Agência Brasil a coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio (Pare) da Cáritas Rio, Aline Thuller.

Importância do intercâmbio

O pró-reitor de graduação da UVA, Carlos Eduardo Nunes-Ferreira, afirmou que é função da universidade se manter aberta a demandas da sociedade e do mundo. “O ingresso dos cinco novos alunos não é somente motivo de orgulho para a UVA; é também a possibilidade de um rico intercâmbio de culturas para nossos alunos e professores”, disse. A ideia é realizar a cada ano, em todo o primeiro semestre, novas seleções para bolsas integrais.

“A gente fica muito animado com isso, porque a notícia já se espalhou e outras pessoas que a gente não tinha selecionado estão demonstrando interesse. A gente fica feliz porque entende que essa possibilidade que a Veiga de Almeida abre é, na verdade, um passo muito importante na vida dessas pessoas. A gente fala em integração local e pensa na inserção no mercado de trabalho. Mas o que a universidade está fazendo é abrindo a possibilidade para que eles se integrem com ainda mais dignidade no país; que eles possam realizar sonhos, mas também possibilitar que eles se insiram na sociedade brasileira com qualificação”, destacou Aline Thuller.

Por isso, a Cáritas Rio vê com grande alegria a parceria com a UVA e seu futuro desdobramento. “É uma parceria muito importante para a gente”, completou a coordenadora. Ela acredita que essa primeira prática com a universidade poderá ser replicada por outras instituições privadas e públicas, para que abram oportunidades para que refugiados estudem.

Segundo Aline, já há conversas avançadas com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e com a Universidade Federal Fluminense (UFF) visando a elaboração de vestibulares diferenciados para refugiados.

O perfil dos bolsistas

Mariama Bah veio de um país (Gâmbia) onde o destino das mulheres é bem definido na sociedade: casar, ter filhos e cuidar da casa. Ela casou cedo, aos 13 anos, e teve uma filha, aos 14 anos, mas conseguiu fugir e chegou em 2013 ao Brasil, onde cursou o ensino médio, concluído no ano passado, graças à intervenção da Cáritas Rio.

Mariama disse à Agência Brasil que escolheu cursar relações internacionais no campus Tijuca “porque tem muito a ver comigo, com os sonhos, com o que eu quero fazer na minha vida”.

Lembrou que teve a filha, hoje com 15 anos, muito jovem ainda, ao sair da escola. Sonhava, porém, em ter educação superior. “Dentro da minha família, nenhuma mulher tem educação superior. Não tem ensino médio, muito menos faculdade. Era um sonho fazer isso (estudar)”, confessou.

Desde criança, Mariama fez trabalhos voluntários junto a entidades como a Cruz Vermelha, mas nunca imaginou que um dia seria refugiada e que precisaria que outras pessoas fizessem algo por ela. Atualmente com 29 anos, ela acredita que a bolsa concedida pela universidade vai proporcionar lutar para levar educação às mulheres e jovens.

“A gente pode passar muitas coisas na vida, mas pode vencer com educação. Eu me sinto bem fazendo isso, falando para as meninas que nosso lugar não é na cozinha ou só cuidando dos filhos. Eu não sou contra isso, mas acho que você não precisa deixar de ser o que quer ser para se dedicar só ao casamento”, salientou.

Na última quinta-feira, ela teve sua primeira aula na universidade e está confiante que vai ser a primeira mulher universitária de seu país. Mariama mora em Cabuçu, bairro do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Os quatro demais primeiros bolsistas do convênio com a UVA são Kabagambe Magbo Sammy, da República Democrática do Congo, que vai estudar Ciências da Computação no campu' Tijuca; Oscar Orlando Santander Rodriguez, da Venezuela, advogado e ex-funcionário de uma empresa estatal venezuelana, vai fazer Relações Internacionais no campus Barra; Isamar Andreína Suárez Suárez, da Venezuela, ex-atleta de alto rendimento de Rugby, vai cursar Fisioterapia, no campus Tijuca; e Ana Maria Guerra Herrera, também da Venezuela, escolheu a graduação em Fisioterapia.



Agência Brasil e Correio do Povo

Justiça impede investigados da BRF de frequentar frigoríficos

3ª fase da Operação Carne Fraca investiga crimes supostamente praticados por laboratórios para burlar a fiscalização do Ministério da Agricultura

Matadouro em Promissão, no Estado de São Paulo ; frigorífico ; carne ; agronegócio ;  (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)CINCO INVESTIGADOS DA OPERAÇÃO TRAPAÇA NÃO PODERÃO EXERCER SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS NA BRF (FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS)

Após o fim da prisão temporária de executivos da BRF Brasil, o juiz federal André Wasilewski Duszczak, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, no Paraná, determinou o afastamento de cinco investigados da Operação Trapaça de suas atividades profissionais na empresa. De acordo com a decisão, os funcionários e um ex-vice-presidente da BRF não podem frequentar as unidades frigoríficas nem laboratoriais para que não cometam novas infrações penais.

SAIBA MAIS

Deflagrada na última segunda-feira (05/03), a 3ª fase da Operação Carne Fraca, que tinha como alvo a BRF, investiga crimes supostamente praticados por laboratórios que tinham como objetivo burlar a fiscalização do Ministério da Agricultura.

A Justiça Federal determinou as medidas cautelares aos investigados após solicitação do Ministério Público Federal em Ponta Grossa (PR).

A preocupação dos procuradores é que os investigados, uma vez soltos, possam atrapalhar o andamento das investigações e continuar promovendo as “graves fraudes que, em tese, vinham cometendo”. Caso não cumpram as medidas, o magistrado poderá decretar a prisão preventiva dos investigados.

A BRF é uma das maiores empresas de alimentos do mundo, dona das marcas Sadia, Perdigão e Qualy. Ontem, o ex-presidente global do grupo, Pedro de Andrade Faria, foi solto pela Polícia Federal.

A empresa é investigada por fraudar resultados de análises laboratoriais relacionados à contaminação pela bactéria Salmonella pullorum. As fraudes foram constatadas entre 2012 e 2015. Onze pessoas tiveram mandado de prisão decretado, entre elas, ex-executivos do grupo.

Após a operação, a BRF informou que “a companhia segue as normas e regulamentos brasileiros e internacionais referentes à produção e comercialização de seus produtos”.

Nomes dos funcionários atingidos pela decisão

De acordo com o MPF no Paraná, deverão ser suspensos os seguintes funcionários: Fabiana Rassweiller de Souza, responsável pelo Setor de Assuntos Regulatórios do Corporativo do Grupo BRF; Décio Luiz Goldoni, gerente agropecuário da planta da BRF de Carambeí; Andre Luis Baldissera, teoricamente afastado da BRF desde a primeira fase da Operação, mas, recebendo salários; Harissa Silverio El Ghoz Frausto, atuante perante os laboratórios de análises que atendiam a BRF; e Helio Rubens Mendes dos Santos, vice-presidente da BRF até 26 de fevereiro de 2018.

Quanto a Helio, embora alegue ter deixado a vice-presidência, o juiz André Wasilewski afirmou que deve ser aplicada a ele a mesma sanção para que não participe do comando da empresa, direta ou indiretamente.

Já a funcionária Natacha Camilotti Mascarello, analista de qualidade da fábrica de rações em Chapecó, teve a medida cautelar determinada em decisão anterior.


Época Negócios

Trump diz a UE que EUA baixariam tarifas se bloco fizer o mesmo

Índices de 25% sobre a importação de aço e 10% sobre a de alumínio incomodaram países europeus

Trump diz a UE que EUA baixariam tarifas se bloco fizer o mesmo | Foto: Olivier Douliery / AFP / CP

Trump diz a UE que EUA baixariam tarifas se bloco fizer o mesmo | Foto: Olivier Douliery / AFP / CP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que está disposto a baixar as tarifas sobre o aço e o alumínio para a União Europeia (UE) se o bloco fizer o mesmo com as barreiras comerciais impostas a produtos americanos. A tarifas de 25% sobre a importação de aço e 10% sobre a de alumínio impostas pelos EUA incomodaram a UE e outros sócios importantes como o Japão, e a comissária europeia de comércio, Cecilia Malmström, disse mais cedo que Washington não deixou claro como seus aliados poderão obter isenções.

"A União Europeia, países maravilhosos que tratam muito mal os Estados Unidos em termos de comércio, está se queixando das tarifas sobre o aço e o alumínio", tuitou Trump. "Se eles baixarem suas horríveis barreiras e tarifas sobre os produtos americanos que entram (no bloco), nós também baixaremos as nossas. Grande déficit. Se não, imporemos taxas a carros, etc. É justo!", acrescentou.

Cecilia disse que as negociações continuariam na semana que vem, depois de que diálogos com o representante americano do Comércio, Robert Lighthizer, não indicaram uma saída clara para a situação, que muitos temem que leve a uma guerra comercial.

A UE prepara represálias caso Trump mantenha sua intenção de sancionar seus produtos siderúrgicos. A mais imediata, que seria aplicável em três meses, consistiria em impor fortes tarifas a alguns produtos muito representativos dos Estados Unidos, como as calças jeans, as motos de grande cilindrada e a manteiga de amendoim.

Trump disse que as tarifas, que estarão vigentes 15 dias depois de seu anúncio formal na quinta-feira passada, não serão aplicadas inicialmente a Canadá e México. Também incluiu a Austrália na lista dos possíveis países isentos.


AFP e Correio do Povo


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Domingo de Gre-Nal será de tempo bom e calor intenso no RS

Instabilidade pode chegar ao Estado da tarde para a noite

Domingo de Gre-Nal será de tempo bom e calor intenso no RS | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

Domingo de Gre-Nal será de tempo bom e calor intenso no RS | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

O domingo no Rio Grande do Sul será de sol e nuvens graças à entrada de uma massa de ar muito quente, responsável por trazer uma jornada de calor intenso. Em Porto Alegre, o tempo bom e a alta temperatura devem prevalecer para o horário do Gre-Nal, marcado para as 17h. 

De acordo com a MetSul Meteorologia, uma frente fria ainda alcança o Extremo Sul do Estado com chuva e vento ainda pela manhã. Entre a tarde e a noite, o sistema estimula instabilidade em diversas regiões com risco de chuva forte localizada e temporais que podem ter granizo e vendavais. No período entre o final do dia e o começo da segunda não se afasta chuva e o risco de temporal com vento forte.


Correio do Povo

Lacoste substitui, temporariamente, o logo do crocodilo de suas camisas

Em edição limitada, animal dá lugar
a dez outros animais em extinção

Novos logos da Lacoste. A edição limitada foi lançada durante a Semana da Moda de Paris (Foto: Reprodução)NOVOS LOGOS DA LACOSTE. A EDIÇÃO LIMITADA FOI LANÇADA DURANTE A SEMANA DA MODA DE PARIS (FOTO: REPRODUÇÃO)

ALacoste substituiu temporariamente o logotipo do crocodilo de suas camisas pólo por imagens de dez espécies ameaçadas de extinção. A edição limitada foi lançada durante a Semana da Moda de Paris, no início de março, e já está esgotada.

Os animais que substituirão o crocodilo são a marsopa do Golfo da California, a tartaruga de Miyammar, o tigre de Sumatra, a iguana terrestre, o primata lêmure esportivo do norte, o rinoceronte de Java, o gibão negro cristado oriental, o papagaio kakapo, o condor da Califórnia e o herbívoro saola.

SAIBA MAIS

A empresa francesa de roupas produziu um número de camisas de cada série de acordo com a população desses animais restante na natureza. Das 1.775 camisas disponíveis, a marsopa do Golfo da Califórnia teve a menor impressão, com apenas 30 unidades disponíveis. Já a Iguana do Anegada ganhou 450 edições.

A receita será revertida para a União Internacional para Conservação da Natureza - organização internacional que trabalha para a proteção da natureza (UICN na sigla em inglês), que patrocinou a campanha "Salvem nossas espécies".

"Juntos, esses répteis raros, aves e mamíferos defendem a situação de todas as espécies ameaçadas conhecidas", disse a UICN em comunicado.

O logo com o crocodilo da Lacoste foi lançado em 1936 e é a primeira vez que a empresa vende camisas estampando outros animais.


Época Negócios

Bolsonaro encara ambiente hostil no PSL

Falta de articulação fez com que o pré-candidato tivesse eventos esvaziados

Disputa entre bolsonaristas e ex-dirigentes do PSL impede a organização das direções locais | Foto: Fabio Rodrigues Pozzobom / Agência Brasil / CP

Disputa entre bolsonaristas e ex-dirigentes do PSL impede a organização das direções locais | Foto: Fabio Rodrigues Pozzobom / Agência Brasil / CP

A exemplo do que aconteceu quando tentou se filiar ao PEN/Patriota, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) tem enfrentado resistências internas depois de ingressar no PSL, sigla nanica agora alçada à categoria de aspirante ao Palácio do Planalto. As desavenças entre integrantes do PSL e o grupo do deputado ficaram evidentes durante o giro de Bolsonaro por quatro cidades do sul de Minas na quinta-feira passada, apenas um dia depois de o pré-candidato formalizar sua filiação ao partido.

Nem a saída do grupo Livres, que debandou por discordar da chegada de Bolsonaro, foi capaz de pacificar o PSL. Em pelo menos dez Estados a disputa entre bolsonaristas e ex-dirigentes impede a organização das direções locais. Os ex-dirigentes ameaçam ir à Justiça alegando que a entrega da legenda a Bolsonaro fere o estatuto partidário.

A falta de articulação fez com que o pré-candidato tivesse eventos esvaziados, com público muito aquém do esperado, nos primeiros eventos depois da filiação. Ameaças de novas debandadas, disputas territoriais entre candidatos e até crises de ciúmes entre católicos e evangélicos que apoiam o deputado vieram à tona na primeira semana de Bolsonaro na casa nova.

"Eu estava apoiando a candidatura dele, fazendo um trabalho no Estado, mas ele veio atropelando todos nós. Estamos avaliando a questão do ponto de vista jurídico", afirmou o ex-presidente do PSL em Minas Carlos Alberto Pereira, que integra a executiva nacional do partido. Ele disse que todos os dirigentes da legenda foram surpreendidos no dia 1.º de fevereiro com a notícia de que deveriam renunciar para que o grupo de Bolsonaro assumisse a legenda sem que a decisão tivesse sido discutida nas instâncias partidárias. "Não fizeram reunião. Não conversaram com ninguém. Já chegaram com a chapa pronta e tentando colocar os filhos a qualquer custo. É um projeto aberto à população ou de família? É para o País ou pessoal?", questionou Pereira.

O dirigente é casado com a deputada Dâmina Pereira, única parlamentar do PSL em Minas, que deve disputar votos com o deputado Marcelo Álvaro Antônio, recém filiado, do grupo de Bolsonaro. Cenário parecido se repete no Paraná, onde o deputado Alfredo Kaefer disputa espaço com Delegado Francischini, ligado ao pré-candidato. 'Acomodações'. O presidente do PSL, Luciano Bivar, admitiu que existem "algumas questões" para serem resolvidas em Minas. "Existem acomodações locais que precisam ser feitas, mas isso é normal. Todo partido passa por isso. Tenho certeza de que tudo será resolvido da melhor forma", afirmou Bivar.

No entanto, o próprio Bolsonaro, em mensagem de áudio enviada a uma apoiadora católica descontente com o protagonismo de pastores evangélicos no giro por Minas, disse que o PSL está com dificuldades para formar as direções em dez Estados e em "centenas de cidades". A história parece se repetir. Quando "namorava" o PEN/Patriota, Bolsonaro sofreu resistência parecida. Em novembro, dois deputados da sigla pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação das alterações feitas a pedido do presidenciável no estatuto do partido.

Dois pontos incomodavam os parlamentares do PEN/Patriota: os poderes concedidos ao pré-candidato e a impossibilidade, segundo o novo estatuto, de coligações com partidos considerados de "extrema-esquerda", como PT e PCdoB. Além disso, com a entrada da família Bolsonaro no partido, o deputado Walney Rocha teria de dividir espaço (e votos) com eles no Rio. Já o deputado Junior Marreca reclamava da norma que proibia coligações com partidos de esquerda. Isso porque, no Maranhão, ele é aliado do governador Flávio Dino, do PCdoB.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Temer e Cármen Lúcia discutem intervenção no Rio

Situação dos presídios brasileiros também foi discutida no encontro

Situação dos presídios brasileiros também foi discutida no encontro | Foto: Beto Barata / PR / CP

Situação dos presídios brasileiros também foi discutida no encontro | Foto: Beto Barata / PR / CP

O presidente Michel Temer fez uma visita à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia nesse sábado. Durante o encontro, eles conversaram sobre segurança pública e a intervenção federal decretada no estado do Rio de Janeiro há algumas semanas. O encontro ocorreu no início da tarde deste sábado na residência da presidente do STF e não constava na agenda oficial do presidente.

Ao sair da casa de Cármen Lúcia, Temer disse que ela se comprometeu em colaborar nos assuntos de segurança, tanto no Rio como em outros estados. A situação dos presídios brasileiros também foi discutida entre os dois, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. Após a reunião, o presidente recebeu no Palácio do Jaburu os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e da Fazenda, Henrique Meirelles. A pauta do encontro, no entanto, ainda não foi divulgada.


Agência Brasil e Correio do Povo

Quadrilha arromba agência bancária de Palmares do Sul, no Litoral Norte

Um dos suspeitos foi preso após o ataque

Ao menos quatro criminosos arrombaram, na manhã deste sábado, a agência do Banco do Brasil de Palmares do Sul, no Litoral Norte. De acordo com a Polícia Civil, eles invadiram o banco da avenida São José, no Centro da cidade, por volta das 8h.

A quadrilha teria utilizado maçaricos para arrombar um dos caixas eletrônicos, mas não conseguiu. Eles teriam fugido em um Pegeout, cujo modelo não foi divulgado. Ao avistarem a viatura da Brigada Militar, o grupo teria abandonado o veículo e fugido a pé. Um dos suspeitos acabou preso. Ele foi detido em Quintão, a cerca de 40 quilômetros de Palmares do Sul.

A Polícia ainda procura os três suspeitos que estão foragidos. Eles já foram identificados pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), segundo a Polícia Civil de Tramandaí, onde a ocorrência foi registrada.


Correio do Povo