Geddel: lágrimas do Jacaré

Publicado em 7 de jul de 2017

O colunista Augusto Nunes e o editor Silvio Navarro comentam as lágrimas do ex-ministro Geddel Vieira Lima ao ouvir, nesta quinta-feira, que deve permanecer preso. Em tempo: um dos apelidos de Geddel na lista da propina da Lava Jato era "boca de Jacaré", por seu apetite por cargos e recursos públicos.

DEM continua a dar apoio à governabilidade, afirma José Agripino

Senador disse que legenda não irá "empurrar nenhuma solução para saída de Temer"

DEM continua a dar apoio à governabilidade, afirma José Agripino | Foto: Waldemir Barreto / Senado / CP Memória

DEM continua a dar apoio à governabilidade, afirma José Agripino | Foto: Waldemir Barreto / Senado / CP Memória

O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou nesta sexta-feira que o partido mantém o apoio ao governo e não vai "precipitar" um eventual afastamento do presidente Michel Temer. Segundo ele, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é o primeiro na linha sucessória da Presidência da República, a legenda não vai "empurrar nenhuma solução" para a saída de Temer.

Agripino diz que, caso a denúncia seja aceita pela Câmara e Temer seja afastado, o DEM vai apenas seguir o que determina a Constituição e "manter seu compromisso com o País". Neste caso, Maia assumiria o cargo por até 180 dias até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o caso. Se Temer for condenado, o democrata também é considerado o candidato o favorito em caso de eleição indireta.

Ontem, o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), fez um aceno a Maia, dizendo que ele tem condições para garantir estabilidade ao Brasil até a eleição de 2018. O tucano também avalia que o governo

Temer caminha para a ingovernabilidade e defende o desembarque da legenda.

"O PSDB tem divergências internas. Isso é um cataclismo? Eu não creio que seja. A posição do Tasso é do PSDB", disse Agripino sobre as declarações do tucano. Tasso afirmou ainda que está conversando com todos os partidos para discutir o cenário político e uma solução para a crise.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


EUA e Rússia chegam a acordo de cessar-fogo no sudoeste da Síria

Trump expressou para Putin suas preocupações sobre a interferência russa nas eleições americanas

Acordo foi feito durante encontro entre Putin e Trump, na Alemanha  | Foto: Saul Leob / AFP / CP

Acordo foi feito durante encontro entre Putin e Trump, na Alemanha | Foto: Saul Leob / AFP / CP

Os Estados Unidos e a Rússia chegaram a um acordo de cessar-fogo no sudoeste da Síria, de acordo uma autoridade americana. O acordo ocorre no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontraram pela primeira vez na Alemanha, em uma reunião bilateral durante a cúpula do G-20.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, se encontrou com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, após a reunião de Putin e Trump. Tillerson afirmou que o acordo é a "primeira indicação" de que os EUA e a Rússia "são capazes de trabalhar juntos".


O secretário de Estado dos EUA ainda disse que, na reunião, Trump expressou para Putin suas preocupações sobre a interferência russa nas eleições americanas. Ao mesmo tempo, Putin negou qualquer envolvimento do governo na questão, segundo Tillerson.

Ainda, Tillerson declarou à imprensa que Trump quer que a Rússia se comprometa a não interferir nas questões dos EUA, nem de outros países e que ambos os líderes discutiram como "seguir em frente" após os acontecimentos.

Em relação ao acordo de cessar-fogo, os países estavam realizando reuniões secretas nos últimos meses para discutir o que as autoridades chamaram de apaziguamento da violência em uma zona no sudoeste da Síria, na qual forças do governo sírio e rebeldes serão separados na tentativa de acabar com as hostilidades na região.

As autoridades esperam que essa nova zona ajuda a reduzir a violência e que os dois países possam trabalhar para criar outras zonas desse tipo na Síria.O cessar-fogo passar a ter efeito no domingo, ao meio dia (hora local).


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Igreja católica da Venezuela diz que governo Maduro é uma ditadura

Diego Padrón autorizou que locais pertencentes à igreja sejam usados para referendo simbólico de oposição

Igreja católica da Venezuela diz que governo Maduro é uma ditadura | Foto: Juan Barreto / AFP / CP

Igreja católica da Venezuela diz que governo Maduro é uma ditadura | Foto: Juan Barreto / AFP / CP

A Igreja católica da Venezuela afirmou nesta sexta-feira que o governo de Nicolás Maduro é uma ditadura que será consolidada com a eleição, em 30 de julho, de uma Assembleia Nacional Constituinte.

"Esta Assembleia prevista para o final de julho será imposta à força e o resultado serão a constitucionalização de uma ditadura militar, socialista, marxista e comunista", assegurou o monsenhor Diego Padrón, presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, ao ler um pronunciamento ante a imprensa. "Já não há conflito ideológico entre direitas e esquerdas, e sim uma luta entre um governo convertido em ditadura e todo um povo que clama por liberdade", afirmou ainda.

O prelado advertiu que a Constituinte permitirá "a permanência ilimitada do atual governo no poder" e a "anulação dos poderes públicos", como o Parlamento, de ampla maioria opositora. Monseñor Padrón autorizou, além disso, que locais pertencentes à Igreja, com exceção dos templos, sejam usados para um referendo simbólico da oposição no dia 16 de julho para rejeitar a Constituinte.

Padrón insistiu na abertura de um canal humanitário para que chegue ao país remédios e alimentos devido à grave escassez.


AFP e Correio do Povo

Mais um crime de Joesley… Gravíssimo!

A delação premiada de Joesley Batista está melada, praticamente imprestável, porque feita pelo empresário com o claro objetivo de obter vantagem e se livrar de punição pelos crimes cometidos, sem nenhum interesse de efetivamente colaborar com a Justiça.

A cada dia uma nova revelação surge, demonstrando que os irmãos Batista são criminosos irresponsáveis, inconsequentes e ardilosos, sem qualquer espirito patriótico, sem noção de decência e de altíssima periculosidade.

A JBS adquiriu uma empresa nos Estados Unidos, a Pilgrim’s, Pride Corporation, utilizando recursos bilionários do BNDES.

Investiu dinheiro do povo brasileiro nos Estados Unidos e, para tanto, repassou propina para Antonio Palocci no valor de R$ 2,1 milhões.

Na delação, a JBS criminosamente omitiu a negociação bilionária, que agora vem à tona e ainda sustentou que Palocci não facilitou nenhuma transação da JBS no BNDES.

Mentiu escandalosamente e com extrema desfaçatez.

Dos US$ 2,8 bilhões de dólares utilizados na compra da empresa americana, US$ 2 bilhões saíram dos cofres do BNDES.

Um esquema fortíssimo, engendrado em detrimento do povo brasileiro, investimento no exterior, com enriquecimento absurdo e absolutamente ilícito.

Veja a Mais em http://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/6332/mais-um-crime-de-joesley-gravissimo


News Atual

A cara do dono enfeita o sítio em Atibaia


Publicado em 7 de jul de 2017

Imagens do ex-presidente e da ex-primeira-dama enfeitavam a suíte ocupada pelo casal, fotos dos filhos e netos decoravam os demais os aposentos da residência. É o que fazem os donos do lugar, certo? Mas o ex-presidente continua recitando que o proprietário é Fernando Bittar, cujo rosto não aparece sequer numa fotografia em 3 por 4. 

Cármen Lúcia diz que falta de comunicação do Judiciário potencializa conflitos

Presidente do STF declarou que a justiça precisa se fazer entender claramente para cidadão

Cármen Lúcia diz que falta de comunicação do Judiciário potencializa conflitos  | Foto: Carlos Moura / SCO / STF /CP

Cármen Lúcia diz que falta de comunicação do Judiciário potencializa conflitos | Foto: Carlos Moura / SCO / STF /CP

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse nesta sexta-feira que a Justiça precisa se fazer entender, de forma que o cidadão possa compreender o que dizem as decisões. Para ela, a falta de comunicação potencializa conflitos e desentendimentos. As declarações foram dadas durante o 3º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, que ocorre em Belo Horizonte. Cármen Lúcia ministrou a palestra Poder Judiciário e Sociedade

Democrática: o Papel das Ouvidorias Judiciais.

O evento teve a finalidade de difundir o instituto das ouvidorias como instrumento de promoção da cidadania e de aprimoramento democrático da gestão. Os ouvidores judiciais atuam nos órgãos do Poder Judiciário no contato com os cidadãos. Eles são responsáveis, por exemplo, por receber e buscar responder reclamações, sugestões, consultas e denúncias.

Em sua apresentação, Cármen Lúcia disse ainda que as críticas ao Poder Judiciário fazem parte de um contexto onde o cidadão acompanha as decisões, o que é positivo. "Todo mundo fala o tempo todo. Denuncia e critica, como tem de ser mesmo". Ela afirmou que, até pouco tempo atrás, o STF era desconhecido da maioria das pessoas.

A ministra também falou sobre a legitimidade do Poder Judiciário. Ela ressaltou que a Justiça está a serviço da sociedade e que é importante que os cidadãos contribuam para o aperfeiçoamento das instituições, mas avaliou que as decisões devem ser tomadas baseadas na razão e não de acordo com o desejo do povo.

"Nós temos que aplicar o direito sabendo que precisamos nos legitimar. A legitimidade no caso das instituições do Poder Judiciário é uma legitimidade racional. A razão de ser de nós julgarmos está posta na Constituição. E todos nós estamos exercendo um cargo nos termos da Constituição e, portanto, aplicando as leis nos termos fixados por outro poder. Isso é importante para marcar a legitimidade democrática do nosso papel e para que a sociedade saiba que não é a força que está prevalecendo, é o direito que está se impondo", disse.


Agência Brasil e Correio do Povo

Governo gaúcho deposita mais R$ 750 e complementa salários de junho do funcionalismo

Foram pagos até R$ 3 mil por matrícula

Governo deposita mais R$ 750 e complementa salários de junho do funcionalismo | Foto: Leandro Osório / Palácio Piratini / CP

Governo deposita mais R$ 750 e complementa salários de junho do funcionalismo | Foto: Leandro Osório / Palácio Piratini / CP

Com um depósito de mais R$ 750 por matrícula, o Palácio Piratini vai integralizar, na próxima segunda-feira, os salários de junho para 65% dos servidores vinculados ao Poder Executivo. O montante representa, ainda, a quitação dos salários para 78% do Magistério. O valor se soma aos R$ 2.250 líquidos já repassados pela Secretaria da Fazenda desde a virada do mês. Os valores devem estar visíveis nos extratos bancários já no fim de semana.

Segue a previsão de concluir o pagamento da folha até o próximo dia 13. Para alcançar R$ 3 mil líquidos por matrícula (ativos, inativos e pensionistas), a Fazenda precisou reunir até o momento cerca de R$ 740 milhões de uma folha que fechou o mês de junho em R$ 1,120 bilhão.

Também foi paga no último dia útil do mês a sétima parcela do 13º salário de 2016, o que representou outros R$ 102 milhões.

Relembre

Passados dois anos e meio de mandato à frente do Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori (PMDB) parcelou salários pela 19ª vez em junho. Nesse período, a gestão atual só conseguiu quitar 11 folhas em dia. O primeiro parcelamento ocorreu ainda em julho de 2015, quando foram depositados R$ 2.150 para cada matrícula.

Em janeiro de 2017, a Sefaz garantiu faixa inicial de R$ 5 mil, a maior já paga pelo Executivo, já que o primeiro mês do ano registra a maior receita, em função do IPVA. A menor parcela inicial repassada pelo Piratini se registrou em outubro de 2015, quando a Fazenda depositou R$ 450 na conta dos servidores.


Correio do Povo e Rádio Guaíba

Sol permanece e RS terá grande amplitude térmica neste sábado

Frio pela manhã antecede tarde de marcas elevadas para esta época do ano

Sol permanece e Rio Grande do Sul terá grande amplitude térmica neste sábado | Foto: Bernardo Bercht / Especial CP

Sol permanece e Rio Grande do Sul terá grande amplitude térmica neste sábado | Foto: Bernardo Bercht / Especial CP

O sol mais uma vez predomina no Rio Grande do Sul ao longo deste sábado, apesar de nuvens médias e altas formadas por cristais de gelo do tipo Cirrus. O Sul e o Oeste seguem com maior presença de nebulosidade. O tempo aberto com resfriamento noturno volta a trazer a formação de bancos localizados de nevoeiro e neblina em horas da madrugada e do começo da manhã. Novamente haverá uma grande amplitude térmica com frio cedo da manhã e marcas elevadas e acima do normal para esta época do ano durante a tarde que será muito aproveitável ao ar livre pelo conforto térmico.

Em Porto Alegre, o dia começará com temperatura em torno de 12ºC e a máxima pode chegar a 27ºC. No Litoral Norte, em Torres, os termômetros devem marcar mínima de 13ºC, enquanto a maior marca ficará nos 22ºC. Na mesma região, em Capão da Canoa, a menor temperatura ficará em 14ºC para no período da tarde chegar aos 21ºC.

Já em Santa Rosa, no Noroeste do Estado, as temperaturas oscilarão entre 8ºC e 27ºC. Em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, os termômetros devem marcar entre 9ºC e 23ºC. Santa Maria começará o dia com 12ºC e a máxima pode atingir 26ºC. Na Fronteira Oeste, Santana do Livramento terá 12ºC pela manhã e 24ºC no período da tarde.


Correio do Povo

Oposicionista venezuelano preso desde 2014 é transferido para regime domiciliar

Télam, Caracas-Venezuela 18/02/2014: El dirigente opositor venezolano Leopoldo López (c) se entregó hoy a la Guardia Nacional, ante sus seguidores que cantaron consignas en su apoyo al momento de la detención ocurri

O líder da oposição venezuelana Leopoldo López no momento de sua prisão, em 2014 Arquivo/Juan Barreto

Um dos principais nomes da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o economista e ex-prefeito de Chacao, Leopoldo López, que estava preso desde 2014, foi transferido para o regime de prisão domiciliar na madrugada de hoje (8).

Segundo o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, a medida humanitária foi concedida em virtude do estado de saúde de López. Em 2015, o dirigente do partido Vontade Popular (VP) foi condenado a quase 14 anos de prisão por, segundo a Justiça venezuelana, ter incitado a violência durante manifestações populares contra o governo Maduro. Quarenta e três pessoas morreram e centenas ficaram feridas durante os protestos.

A transferência foi autorizada ontem (7), mas López só chegou a sua casa na madrugada deste sábado. O político fez uma aparição na varanda de sua casa para jornalistas e apoiadores que estavam reunidos no local. Segundo o líder do Parlamento, Freddy Guevara, do mesmo partido, López opositor retorna “mais comprometido com a luta pela liberdade” e a oposição continuará nas ruas com mais força e determinação.


Agência Brasil